Anvisa encerra processo que pedia uso emergencial da vacina da CanSino
Empresa chinesa revogou licença de farmacêutica brasileira para representá-la; carta de intenções da Saúde para adquirir 60 milhões de doses do imunizante está na mira da CPI da Covid.
A Anvisa anunciou na noite desta segunda-feira (28) o encerramento do processo que tratava da autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Convidecia, fabricada pela chinesa CanSino.
O pedido havia sido protocolado pela farmacêutica brasileira Belcher.
Em 17 de junho, porém, a agência de vigilância sanitária recebeu um comunicado em que a CanSino revogava a autorização concedida à Belcher e ao Instituto Vital Brazil para representar a empresa chinesa no país.
Segundo a relatora do caso na Anvisa, Meiruze Freitas, a empresa que obtém a autorização de uso emergencial no Brasil “deve se responsabilizar pela qualidade, eficácia e segurança do medicamento ou vacina”, o que não é mais possível em razão do “desalinhamento” entre a empresa da China e a brasileira.
Como já publicamos, a vacina da CanSino está na mira da CPI da Covid, que pretende analisar uma carta de intenção assinada pelo Ministério da Saúde para a aquisição de 60 milhões de doses do imunizante.
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