Parques públicos de Mogi conservam restrições e abrirão só de segunda a sexta

Os parques de Mogi das Cruzes deverão continuar funcionando somente de segunda a sexta-feira, pelo menos por enquanto. O Comitê Gestor de Retomada Gradativa de Atividades Econômicas do município esteve atento aos números de frequentadores durante o feriado de 7 de Setembro, que aumentaram consideravelmente em relação aos dias de semana. Coordenador do grupo, o vice-prefeito Juliano Abe (MDB) revelou que quase 2,5 mil pessoas, em momentos diferentes do dia, estiveram no Centenário e também no Leon Feffer.

Esses dois parques estão funcionando durante a semana das 7 às 15 horas, com uma limitação de 800 pessoas simultaneamente. Os parques foram reabertos ao público no dia 20 de julho e, inicialmente, estavam funcionando das 7 às 13 horas. Já o Parque da Cidade funciona em horários fracionados, das 7 às 11 horas e depois das 13 às 17 horas.

Neste último, a limitação é de 40% da capacidade total do parque, o que seria equivalente a 200 pessoas ao mesmo tempo. A frequência tem sido bem menor e o local está recebendo de 200 a 250 pessoas por dia (o dia inteiro), ou seja, está em 10% a 15% atualmente.

“Durante o feriado, quando o movimento foi mais intenso nos parques, nós conseguimos fazer com que as pessoas respeitassem essas limitações, mas os números chegaram muito próximos ao máximo permitido. Então, por enquanto nós entendemos que não é o melhor momento para voltar a abrir nos finais de semana, porque pode ficar difícil de fazer esse controle e nós não podemos correr o risco de ter o número de infectados crescendo sem o Hospital de Campanha”, comenta Abe.

Para que o horário de funcionamento seja ampliado, o coordenador explica que será necessário uma queda significativa nos dados da Covid – tanto de internações quanto de óbitos – e que essa taxa se mantenha, para dar maior segurança à população. O mesmo acontece com as atividades presenciais nas escolas, já que durante este mês se setembro a Prefeitura tem analisado os dados epidemiológicos para chegar a uma conclusão sobre a retomada ou não do setor em outubro.

Essa decisão acarreta ainda uma liberação para outras áreas, como é o caso do transporte escolar. Mesmo que as aulas voltem de maneira parcial – o governo do Estado orienta o limite de 35% da capacidade para educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, e 20% para anos finais do ensino fundamental e ensino médio –, esta categoria não teria todos seus usuários de volta, já que muitos alunos permaneceriam em casa.

“Outro segmento que provavelmente também continuaria prejudicado seria o das escolas privadas de ensino infantil, porque é uma idade em que as crianças não são obrigadas e frequentar as unidades de enino e muitos pais devem optar por manter os filhos em casa. O transporte público também vem sendo prejudicado, porque mesmo que a frota aumente nos próximos dias, o número de usuários diminuiu muito. Agora, nós precisamos pensar em como recuperar tudo isso”, conclui Abe.
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