Hospital Arnaldo Pezzuti - Mogi Das Cruzes - Funcionários denunciam Arnaldo Pezutti

A situação da colônia de moradores do Centro Especializado em Reabilitação Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti (CERAPC) preocupa alguns colaboradores e pacientes do local. 
De acordo com um funcionário da unidade de saúde, que preferiu não se identificar, cerca de 60 pessoas ainda residem na vila ao lado do hospital e estão em péssimas condições.
"Uma situação de total abandono pelas autoridades. É uma indignação, porque têm pessoas que moram lá há anos e têm muitas dificuldades", contou. Ainda segundo o funcionário, as principais reivindicações dos moradores, além da falta de zeladoria apresentada no local, são iluminação, que é precária; abastecimento de água, que por diversas vezes deixa as pessoas sem água no local; e a segurança, visto que o monitoramento do espaço é feito por uma empresa contratada pelo Estado, mas que não cumpriria as funções básicas de proteção, de acordo com avaliação dos funcionários.
As casas que estão em situação crítica não possuem moradores, o que para o funcionário, elimina o risco de desabamento ou de outros problemas mais graves. 
Vídeos e fotos na internet comprovam a situação de abandono do lugar. 
Em postagens nas redes sociais, pessoas lembraram do cuidado que a unidade de saúde possuía, outros lamentaram a situação de abandono da vila de moradores.
Fundado em 1928, época em que o Brasil passava por uma epidemia de hanseníase, o Centro Especializado em Reabilitação Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti é um hospital localizado no distrito de Jundiapeba. 
No início, funcionava como um hospital-colônia para doentes de hanseníase, construído com a inspiração de um modelo arquitetônico americano para abrigar os pacientes de maneira compulsória. 
Desde então, pacientes moram no local, que já chegou a receber cerca de 3,5 mil moradores.
"Eu acho que as autoridades tinham de cuidar mais do patrimônio público, porque tem muita história, elas esqueceram o lugar", concluiu o funcionário.
Serviços
A Secretaria de Estado da Saúde informou, por meio de nota, que o hospital possui contrato de jardinagem e que efetua os serviços de corte e limpeza das áreas da unidade, essencialmente nos locais ativados, habitáveis e com trânsito de pessoas.
"Cabe considerar que as épocas de maiores estiagens contribuem para o crescimento rápido dos matos, mas que ainda assim o serviço é realizado constantemente", esclareceu a Pasta. A secretaria afirmou que vai reforçar com a equipe de jardinagem a orientação de manutenção e corte dos matos.

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