Bolsonaro quer impulsionar inovação tecnológica

O presidente Bolsonaro divulgou em seu Twitter nesta segunda: 
“Para estimular a competitividade e inovação tecnológica, o governo estuda, via secretaria do Ministério da Economia, a possibilidade de reduzir de 16% para 4% os impostos sobre importação de produtos de tecnologia da informação, como computadores e celulares”.
Trata-se de ótima notícia! De quebra, ainda fez um afago na turma que gosta de jogos: “Avaliaremos também a possibilidade de reduzir impostos para jogos eletrônicos”. Claro que a parte mais importante é a dos produtos de tecnologia da informação. O Brasil tem um dos smartphones mais caros do planeta!
Em termos de horas trabalhadas para poder comprar um iPhone, o que leva em conta o salário médio da população, o Brasil fica ainda pior. 
Eis alguns exemplos: Chicago – 28.4 horas; Geneva – 21.6 horas; Hong Kong – 51.9 horas; Londres – 41.2 horas; Rio de Janeiro – 139.9 horas.
Há quem pense que isso é consumo para lazer, mas é claro engano. 
Hoje em dia esses produtos são insumos fundamentais para a produtividade do trabalhador. A mentalidade nacionalista estatizante de que é importante “fomentar a indústria doméstica” vai ficando para trás, felizmente.
Figuras como Luciano Coutinho, que na década de 1980 trabalhava para fechar o comércio tecnológico do país pela terrível “Lei da Informática”, que condenou o país ao atraso, estavam de volta durante os governos petistas, alimentando a mesma ideologia atrasada por meio da “seleção dos campeões nacionais” do BNDES.

Se os brasileiros puderem pagar a metade do preço para ter o mesmo computador, isso representa ganho de produtividade a mais. 

A grana economizada será gasta em outra área, talvez investida na empresa, gerando mais ganho de produtividade. 

Todos saem ganhando, à exceção dos burocratas e dos empresários “amigos do rei”, que se aproveitam desse protecionismo tosco.

O presidente acerta na intenção, portanto, e espera-se que siga adiante com essa ideia. 
O Brasil tem um comércio internacional muito reduzido em relação ao PIB, e muitos, imbuídos da noção mercantilista equivocada, acham que importar é ruim. 
Importar é o que permite exportar. 
É o que gera ganhos de produtividade. 
Poder comprar dos fabricantes mais eficientes é o básico para a competitividade num mundo global. 
Temos muito o que fazer ainda em termos de abertura comercial.

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