Junji Abe - Reunião FecomércioSP - Em defesa do Sistema S
Mais uma guerra em defesa do Sistema S. Depois de sepultarmos a ideia de incluir a arrecadação
de contribuições ao Sistema S num fundo geral da União para posterior
repasse às entidades, estamos às voltas com um projeto (10.372/2018)
que tem o nobre propósito de aperfeiçoar o combate a todo tipo de
crime, assim como agilizar e modernizar a investigação criminal e a
persecução penal.
Porém, embute dispositivo mortal para a série de
serviços prestados pelas instituições do Sistema S na educação básica,
esportes, cultura, lazer, formação e capacitação profissional, entre
outras: retira 25% da arrecadação do Sistema S para financiar a
segurança pública.
Se aprovada, a proposta implicaria, de cara, o
fechamento de escolas do Sesi e a redução de vagas no Senai, além de
inviabilizar ações desenvolvidas pelo Sesc, Senac, Sebrae, Senar etc.
Fomos indicados para compor a Comissão Especial da Câmara dos Deputados,
encarregada de analisar a matéria.
O assunto pautou nossa reunião com
Júlio Gushiken, Relações Governamentais da FecomércioSP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.
Amigo
de longa data, ele conhece bem nossa mobilização para barrar as graves
ameaças contra o Sistema S.
O vice-prefeito de Mogi das Cruzes, Juliano
Abe, também manifestou a preocupação com a continuidade de trabalhos
essenciais à população mogiana, prestados por entidades como Senai,
Sebrae-SP e Senar, além do fato de que a Cidade está prestes a contar
com arrojada escola do Sesi e a primeira unidade do Sesc.
Reforcei o
entendimento de que a transferência de recursos do Sistema S, vindos de
contribuições de empresas privadas, para um Fundo Nacional de Segurança
Pública seria como descobrir um santo para cobrir outro.
Tiraria da
sociedade um dinheiro que é aplicado nos principais instrumentos de
prevenção da violência: educação de qualidade e geração de empregos.
Mel Tominaga
Jornalista - MTb 21.286
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