Polícia Militar do Alto Tietê tem a primeira comandante - Mônica Puliti Dias Ferreira

Mônica Puliti Dias Ferreira assumiu ontem o posto deixado por Mauro Lopes e será 11º coronel no CPAM-12

http://www.portalnews.com.br/

O Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPAM)-12 tem a primeira comandante da história. 

A coronel Mônica Puliti Dias Ferreira, de 45 anos, assumiu o posto deixado pelo coronel Mauro Lopes, que se tornará coordenador operacional do Corpo de Bombeiros, instituição em que iniciou sua carreira.

Esse é o 11º coronel que assume o comando da CPAM-12 desde que foi criado em 2005. De acordo com a nova comandante, ela dará continuidade ao trabalho desempenhado por Lopes e terá como meta a redução  dos índices de criminalidade no Alto Tietê.

A nova coronel foi apresentada na manhã de ontem pelo subcomandante-geral da Polícia Militar, Francisco Alberto Aires Mesquita, e pelo comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), coronel Nelson Celegatto. 

Ambos já chefiaram o CPAM-12, que abrange Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Salesópolis, Guararema, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Itaquaquecetuba.

Os índices do Alto Tietê serão atacados com trabalho de inteligência, segundo a nova comandante. "Vamos usar tecnologia, trabalho de planejamento, emprego de recursos humanos e materiais eficientes, além de sentar com os comandantes dos batalhões e alocar de forma adequada os meios para que possamos obter os resultados", ressaltou. 

De acordo com Mônica, os índices de furto, roubo e homicídio serão os mais atacados. 

Ela destacou que continuará o trabalho integrado com a Polícia Civil. "O desafio é reduzir os índices criminais cada vez mais e corresponder as expectativas da comunidade para que ela seja próxima da polícia", acrescentou.

Antes de ser promovida a coronel, a comandante foi responsável pelo 1° Batalhão de Policiamento de Trânsito em São Paulo.

Ela também já passou por setores administrativos da Polícia Militar, além da Defesa Civil. Ingressou na corporação aos 18 anos e possui 27 anos de carreira.

"Comandar uma unidade operacional é uma grande oportunidade, principalmente para uma mulher, assim posso exercer com competência e liderança tudo que aprendi ao longo da carreira", destacou.

Movimentação

Sobre a troca constante de comandantes do CPAM-12, Mesquita afirmou que as mudanças são movimentações comuns dentro da corporação. Lopes foi, até agora, o coronel que por mais tempo ficou no cargo (um ano e nove meses). 

O subcomandante confirmou que, no fim de fevereiro, a região receberá novos policiais, mas ainda não foi estabelecido quantos serão. "A região é importante na economia do Estado e é um polo industrial. A mudança no comando decorre da necessidade de ocupar cargos", disse.

Celegatto avaliou que, mesmo com os menores índices criminais do Estado, a questão dos roubos será o principal desafio de Mônica, que deve dar continuidade ao trabalho já realizado.