Temer diz que Brasil viveu "isolamento externo" nos últimos anos
O presidente Michel Temer disse hoje (28) que o Brasil precisa acabar
com o “relativo isolamento” da política exterior dos últimos anos e
criticou acordos comerciais classificados por ele de “insuficientes”.
Temer também comentou a situação do Mercosul, que, segundo ele, está retomando o “caminho da normalidade”, mas precisa ser revisado no que diz respeito à estrutura tarifária e celebração de acordos em novas áreas.
Ao abrir os trabalhos da 111ª reunião do Conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no Palácio do Planalto, o presidente pregou a melhora da situação do Brasil no comércio exterior como fator-chave para a retomada do crescimento e para a geração de empregos.
Segundo Temer, o país ocupa hoje o 25ª lugar no ranking de exportadores mundiais, posição que pode ser melhorada por meio de uma política “eficiente” que passe pela “redução do chamado custo Brasil” e superação de “gargalos em infra estrutura” e outros elementos que encarecem as exportações brasileiras.
“A Organização Mundial do Comércio é foro importante para o combate aos subsídios agrícolas, mas é preciso dedicar mais esforços a acordos com parceiros selecionados.
Precisamos romper o relativo isolamento externo dos últimos anos. Negociamos poucos acordos, insuficientes em número e em impacto efetivo sobre nosso intercâmbio com o resto do mundo”, disse.
Mercosul
Sobre o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, Temer disse que a negociação precisa ser acelerada, mas destacou que o bloco sul-americano também tem outras prioridades internas.
“No Mercosul, estamos retomando caminho da normalidade. Precisamos de um Mercosul ágil e moderno, que sirva de plataforma para que atuemos fortalecidos no cenário internacional.
Isso exige o enfrentamento de muitas questões, da própria revisão da estrutura tarifária desse bloco à celebração de acordos em novas áreas, da eliminação de barreiras ao comércio intrabloco à modernização dos procedimentos, muitas vezes lentos e excessivamente burocráticos”, ponderou.
Temer defendeu medidas urgentes para reverter a “relativa perda de participação dos produtos brasileiros” na América Latina nos últimos anos.
A Camex é um órgão ministerial que recebe consultas de representantes do setor privado e tem como objetivo a formulação de políticas relacionadas ao comércio exterior, turismo, investimentos e competitividade internacional do Brasil.
Em julho deste ano, ainda como presidente interino, Temer editou um decreto que o coloca na presidência do conselho fiscal da câmara e promove outras mudanças do órgão, que também atua punindo práticas como o dumping e alterando alíquotas de impostos de importação e exportação.
Hoje mais cedo, outro decreto assinado pelo presidente incluiu no conselho os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Planejamento, Dyogo Oliveira; e o secretário secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco.
Temer também comentou a situação do Mercosul, que, segundo ele, está retomando o “caminho da normalidade”, mas precisa ser revisado no que diz respeito à estrutura tarifária e celebração de acordos em novas áreas.
Ao abrir os trabalhos da 111ª reunião do Conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no Palácio do Planalto, o presidente pregou a melhora da situação do Brasil no comércio exterior como fator-chave para a retomada do crescimento e para a geração de empregos.
Segundo Temer, o país ocupa hoje o 25ª lugar no ranking de exportadores mundiais, posição que pode ser melhorada por meio de uma política “eficiente” que passe pela “redução do chamado custo Brasil” e superação de “gargalos em infra estrutura” e outros elementos que encarecem as exportações brasileiras.
“A Organização Mundial do Comércio é foro importante para o combate aos subsídios agrícolas, mas é preciso dedicar mais esforços a acordos com parceiros selecionados.
Precisamos romper o relativo isolamento externo dos últimos anos. Negociamos poucos acordos, insuficientes em número e em impacto efetivo sobre nosso intercâmbio com o resto do mundo”, disse.
Mercosul
Sobre o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, Temer disse que a negociação precisa ser acelerada, mas destacou que o bloco sul-americano também tem outras prioridades internas.
“No Mercosul, estamos retomando caminho da normalidade. Precisamos de um Mercosul ágil e moderno, que sirva de plataforma para que atuemos fortalecidos no cenário internacional.
Isso exige o enfrentamento de muitas questões, da própria revisão da estrutura tarifária desse bloco à celebração de acordos em novas áreas, da eliminação de barreiras ao comércio intrabloco à modernização dos procedimentos, muitas vezes lentos e excessivamente burocráticos”, ponderou.
Temer defendeu medidas urgentes para reverter a “relativa perda de participação dos produtos brasileiros” na América Latina nos últimos anos.
A Camex é um órgão ministerial que recebe consultas de representantes do setor privado e tem como objetivo a formulação de políticas relacionadas ao comércio exterior, turismo, investimentos e competitividade internacional do Brasil.
Em julho deste ano, ainda como presidente interino, Temer editou um decreto que o coloca na presidência do conselho fiscal da câmara e promove outras mudanças do órgão, que também atua punindo práticas como o dumping e alterando alíquotas de impostos de importação e exportação.
Hoje mais cedo, outro decreto assinado pelo presidente incluiu no conselho os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Planejamento, Dyogo Oliveira; e o secretário secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco.
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço