Greve dos Bancários - Greve tem adesão recorde de 60 mil bancários em dia de mobilização dos trabalhadores Categoria participa de ato contra retirada de direitos dos trabalhadores na Avenida Paulista
Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 796 locais de trabalho, sendo 16 centros administrativos e 780 agências fecharam nesta quinta-feira (22), décimo sétimo dia de greve dos bancários, na base do Sindicato (São Paulo, Osasco e Região). Estima-se que 60 mil trabalhadores participaram das paralisações.
“O setor mais rentável do país lucra mais de R$ 30 bilhões somente no primeiro semestre deste ano e mantém a categoria em greve há dezessete dias, prejudicando os trabalhadores e toda a população. Estamos à disposição para negociar e cabe aos bancos chamar para uma nova reunião, apresentar proposta digna aos trabalhadores e encerrar a greve”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região -
(11) 99610-5594
cecilia@spbancarios.com.br
Alto Tietê - Assembleia de bancários acontecerá na segunda
Sem um acordo entre os bancários e as instituições financeiras, a greve, que completa 19 dias neste sábado, será mantida e não há previsão de término
Segundo ele, tanto bancos privados como os públicos
(Caixa e Banco do Brasil) dos municípios da região devem continuar
fechados.
A abertura de agências, como ocorreu nos últimos dias, não
deve se repetir. "Uma Assembleia organizativa da Campanha Nacional 2016
está marcada para esta segunda-feira, dia 26, às 18 horas, na sede do
Sindicato, localizado na rua Engenheiro Eugênio Motta, 102, Jardim
Santista, em Mogi, para discutir sobre o assunto", afirmou.
A
entidade abrange os bancários de Mogi, Suzano, Poá, Biritiba Mirim e
Salesópolis.
A greve começou no dia 6 de setembro, em resposta
ao reajuste salarial de 7%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e
auxílios-refeição, alimentação e creche, além de abono de R$ 3 mil,
propostos pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Entre
as reivindicações da categoria estão a reposição da inflação mais 5% de
aumento real, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo
calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários, e
mais R$ 8.317,90, além de melhores condições de trabalho. (*Texto sob
supervisão de editores)