Dilma deu quatro tiros no pé na sessão do impeachment A tropa de choque da presidente não aceitou a colocação do julgamento em bloco. Ela quis e obteve do presidente do Supremo Ricardo Lewandowski quatro votações destacadas, uma votação para cada uma das imputações.





Dilma se deu muito mal. E já pode projetar, para cada crime imputado, o que pensam os senadores. 

Foram votadas questões preliminares, como a suspeição do relator Anastasia pela terceira vez e que já havia sido afastada no STF, e a atipicidade da conduta, dada como não enquadrável no artigo 85 da Constituição, que elenca os crimes de responsabilidade.

Os senadores, por 59 votos contra 21, rejeitaram todas as defesas preliminares, as defesas processuais.

Como segundo destaque  foram votadas as pedaladas fiscais, incluído o chamado Plano Safra.

E foram admitidas as pedalas por 58 votos contra 22.

Os terceiro e o quarto destaques versaram sobre decretos de suplementação de verbas sem autorização do Congresso. 

Na terceira e penúltima votação e sobre decreto de 27 de julho passado sem autorização do Congresso, o placar foi de 58 a 22.

No quarto e último destaque votado, a respeito de decreto ilegal de R$ 600,3 milhões, foi dado sinal verde de passagem para julgamento final por 59 votos contra 21.

Ao não votar em bloco e ao destacar cada um dos crimes, Dilma radiografou e já pode projetar o resultado final. 

Embora vá ocorrer uma nova instrução e julgamento agora sobre o mérito, os senadores já se manifestaram, em votação, sobre a existência de crimes e de indícios com suficiência sobre a autoria.

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