Preço do feijão assusta consumidores do Alto Tietê Nos supermercados, o público reflete sobre a compra. Nutricionista ensina a substituir feijão por outros grãos.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário
Atualmente os moradores do Alto Tietê, assim como a maioria dos brasileiros, sentem no bolso a alta do feijão.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), o valor está alto desde janeiro.
A saca de 60 quilos aumentou 260% e chegou a R$ 550.
Em algumas regiões do Brasil, o quilo do feijão chega a R$ 20 no varejo.
Tudo isso deixou a situação dos consumidores finais complicada.
Parado em frente à prateleira no supermercado, cheia de pacotes de feijão, o aposentado José Carlos de Assis até ligou para a mulher:
A dona de casa Sueli Pereira integra o coro das pessoas que reclamam do
preço alto. "Fora do normal. A gente não consegue ter dinheiro para
comprar feijão.”
Quem chega ao Mercado Municipal de Mogi das Cruzes também se assusta com o valor de alguns tipos de feijão. Geralmente, os preferidos são o carioca que está com o quilo custando R$ 13 e o feijão preto a R$ 6,90, o quilo.
O bolinha também é muito procurado, segundo o dono da loja, Ronaldo Arlindo de Melo. Ele custa na banca R$ 12, o quilo. O comerciante diz que nos últimos dias, os clientes chegam e reclamam de duas situações.
“O dia inteiro é: está frio e o feijão está caro.”
Para convencer o consumidor a levar o produto para casa, o comerciante tem que ter muito "papo”.
“Exaltando a qualidade do feijão, mostrando que é novo, clarinho.” A dona de casa Vanir Rodrigues até acha graça quando o assunto é o preço. “A coisa está demais, o bicho está pegando.”
O aposentado Oscar Lopes torceu nariz para as sacas de feijão. “Só não aumenta o salário da gente. Olha o preço, R$ 13 o quilo e paguei R$ 4 na semana passada.”
A nutricionista Brenda Luciana dá dicas para ajudar todas as pessoas insatisfeitas com os preços.
Ela afirma que dá para trocar o feijão por outros grãos. “Soja, outros tipos de feijão.
O comum é o carioquinha, mas tem outros tipos, como o preto, rajado, fradinho, etc.
Em termos nutricionais, o grão de bico e a lentilha são iguais ao feijão e podem ser uma alternativa.”
A dona de casa Marlene Plácido tem suas estratégias para convencer o marido na hora da compra.
O capricho em algumas receitas é uma das armas. “Um dia uso feijão branco, no outro preto e acrescento linguinha, toucinho.
Dá um sabor e todo mundo come.”
Atualmente os moradores do Alto Tietê, assim como a maioria dos brasileiros, sentem no bolso a alta do feijão.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), o valor está alto desde janeiro.
A saca de 60 quilos aumentou 260% e chegou a R$ 550.
Em algumas regiões do Brasil, o quilo do feijão chega a R$ 20 no varejo.
As causas
da elevação do preço são variadas, entre elas estão a diminuição do
preço mínimo pelo governo federal, que fez com que o grande produtor
optasse pela soja e pelo milho e perdas na safra por causa da chuva.
Tudo isso deixou a situação dos consumidores finais complicada.
Parado em frente à prateleira no supermercado, cheia de pacotes de feijão, o aposentado José Carlos de Assis até ligou para a mulher:
“Tá
muito caro, desse jeito não dá para ficar comendo feijão. Bem que
disseram que no Dia dos Namorados o presente era feijão.”
Quem chega ao Mercado Municipal de Mogi das Cruzes também se assusta com o valor de alguns tipos de feijão. Geralmente, os preferidos são o carioca que está com o quilo custando R$ 13 e o feijão preto a R$ 6,90, o quilo.
O bolinha também é muito procurado, segundo o dono da loja, Ronaldo Arlindo de Melo. Ele custa na banca R$ 12, o quilo. O comerciante diz que nos últimos dias, os clientes chegam e reclamam de duas situações.
“O dia inteiro é: está frio e o feijão está caro.”
Para convencer o consumidor a levar o produto para casa, o comerciante tem que ter muito "papo”.
“Exaltando a qualidade do feijão, mostrando que é novo, clarinho.” A dona de casa Vanir Rodrigues até acha graça quando o assunto é o preço. “A coisa está demais, o bicho está pegando.”
O aposentado Oscar Lopes torceu nariz para as sacas de feijão. “Só não aumenta o salário da gente. Olha o preço, R$ 13 o quilo e paguei R$ 4 na semana passada.”
A nutricionista Brenda Luciana dá dicas para ajudar todas as pessoas insatisfeitas com os preços.
Ela afirma que dá para trocar o feijão por outros grãos. “Soja, outros tipos de feijão.
O comum é o carioquinha, mas tem outros tipos, como o preto, rajado, fradinho, etc.
Em termos nutricionais, o grão de bico e a lentilha são iguais ao feijão e podem ser uma alternativa.”
A dona de casa Marlene Plácido tem suas estratégias para convencer o marido na hora da compra.
O capricho em algumas receitas é uma das armas. “Um dia uso feijão branco, no outro preto e acrescento linguinha, toucinho.
Dá um sabor e todo mundo come.”