Telescópio Webb será nova maravilha tecnológica
Crédito: Nasa/Chris Gunn
Por Ethevaldo Siqueira
Esta foto mostra o espelho primário do 
futuro Telescópio Espacial James Webb, uma nova maravilha tecnológica 
que deverá substituir o Hubble.
 Para realizar a montagem do conjunto de 
18 sub-espelhos, a equipe usou um braço robótico que é operado à 
distância, fora das instalações especiais da sala limpa (praticamente 
sem poeira e sem a presença humana). 
O espelho foi concluído na 
quarta-feira (03), no Centro de Voo Espacial Goddard Space, da Nasa, em 
Greenbelt, Maryland. 
O James Webb é hoje um dos grandes 
projetos da Nasa, pois ele deverá ser o sucessor do Telescópio Espacial 
Hubble, por volta de 2019.
 Com um espelho primário de 6,5 metros de 
diâmetro, formado de 18 segmentos hexagonais menores, ele terá o tamanho
 de uma quadra de tênis e será muito diferente de seu antecessor tanto 
em sua concepção como na localização a uma distância quase quatro vezes 
maior do que a da Lua, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Conhecido também por JWST (sigla em 
inglês de James Webb Space Telescope), ele será lançado em outubro de 
2018 a partir da Guiana Francesa, com o foguete europeu Ariane 5. Uma 
das grandes diferenças de concepção entre o Hubble e o Webb será quanto 
ao seu funcionamento.
 O novo telescópio utilizará, acima de tudo, 
radiações infravermelhas, que são, aliás, vitais para a compreensão do 
universo.
O novo telescópio espacial deverá trazer
 milhares de informações sobre supernovas, buracos negros, galáxias 
jovens e planetas que possam potencialmente abrigar alguma forma de 
vida.
 O que os cientistas esperam, assim, é um conjunto de respostas 
sobre os maiores mistérios da astronomia.
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