Telescópio Webb será nova maravilha tecnológica
Por Ethevaldo Siqueira
Esta foto mostra o espelho primário do
futuro Telescópio Espacial James Webb, uma nova maravilha tecnológica
que deverá substituir o Hubble.
Para realizar a montagem do conjunto de
18 sub-espelhos, a equipe usou um braço robótico que é operado à
distância, fora das instalações especiais da sala limpa (praticamente
sem poeira e sem a presença humana).
O espelho foi concluído na
quarta-feira (03), no Centro de Voo Espacial Goddard Space, da Nasa, em
Greenbelt, Maryland.
O James Webb é hoje um dos grandes
projetos da Nasa, pois ele deverá ser o sucessor do Telescópio Espacial
Hubble, por volta de 2019.
Com um espelho primário de 6,5 metros de
diâmetro, formado de 18 segmentos hexagonais menores, ele terá o tamanho
de uma quadra de tênis e será muito diferente de seu antecessor tanto
em sua concepção como na localização a uma distância quase quatro vezes
maior do que a da Lua, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Conhecido também por JWST (sigla em
inglês de James Webb Space Telescope), ele será lançado em outubro de
2018 a partir da Guiana Francesa, com o foguete europeu Ariane 5. Uma
das grandes diferenças de concepção entre o Hubble e o Webb será quanto
ao seu funcionamento.
O novo telescópio utilizará, acima de tudo,
radiações infravermelhas, que são, aliás, vitais para a compreensão do
universo.
O novo telescópio espacial deverá trazer
milhares de informações sobre supernovas, buracos negros, galáxias
jovens e planetas que possam potencialmente abrigar alguma forma de
vida.
O que os cientistas esperam, assim, é um conjunto de respostas
sobre os maiores mistérios da astronomia.
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