Igreja Católica lança 'Pastoral da Ecologia e Meio Ambiente ' Objetivo é melhorar a conscientização ambiental da população. Representantes da Prefeitura de Toyama, no Japão, também participaram.


Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
A Igreja Católica lançou neste sábado (9), no auditório do Centro Diocesano, em Mogi das Cruzes, a "Pastoral da Ecologia e Meio Ambiente". O objetivo da ação é melhorar a conscientização ambiental da população.
Representantes da Prefeitura de Toyama, no Japão, também participaram do evento que durou cerca de duas horas. No final, mudas de árvores foram distribuídas para o público.
De acordo com o bispo diocesano, Dom Pedro Luiz Stringhini, é preciso aumentar as ações sustentáveis na cidade. "Nós temos que aprender a plantar e cuidar da água e sobretudo reciclar o que é possivel."
A nova pastoral também contará com ações da prefeitura, como ressaltou o Secretário do Verde e do Meio Ambiente, Romildo Campello. "Conversamos com o bispo para que a Igreja e a prefeitura sejam parceiras nos projetos de reciclagem e de arborização. Precisamos trabalhar juntos para que os programas possam chegar a todos os mogianos".
Para receber o lançamento, o auditório da pastoral foi todo decorado com obras de artistas plásticos da região. Todas as peças foram feitas com materiais recicláveis. A cabeleireira Arlete Pacheco esteve no evento e aprovou a iniciativa. "Acho essa ação importante para o momento que o mundo está vivendo hoje. É uma forma de despertar mais a preocupação do meio ambiente nas pessoas, que não têm muita consciência".
Realidade
Em um condomínio no distrito de César de Souza, em Mogi das Cruzes, há um lugar exclusivo para a coleta seletiva. O espaço bem sinalizado tem divisão para cada tipo de matetial reciclável: vidro, metal, plástico, papel e orgânico.
O problema, segundo o síndico Raul Leite Pinto, é que os cerca de 1,5 mil moradores não colaboram muito apesar das reuniões de condomínio e informativos publicados. "Muitos jogam o que não presta no chão mesmo. Infelizmente temos essas situações que acabam até fugindo do lixo reciclável e acarretam problemas para o prédio", afirma Pinto.



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