Pesquisar este blog

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Mogi das Cruzes - Nova diretoria da Aeamc e Conselho Deliberativo são empossados

 
A nova diretoria e Conselho Deliberativo da AEAMC, Gestão 2018/2019, tomaram posse na noite do dia 13 de abril, na sede da Associação, durante cerimônia oficial de posse seguida de um coquetel, com a presença de familiares, amigos, associados e autoridades.

A solenidade foi aberta pelo presidente da entidade na gestão 2016/2017, Jolindo Rennó, que agradeceu a presença de todos e comentou sobre as conquistas da instituição e a nova gestão, efetivando, em seguida, a posse dos novos diretores e membros do Conselho. 

“Agradeço o carinho de todos os meus diretores que somaram esforços para que pudéssemos levar adiante a entidade e lembrar que vivemos muitas vitórias e fizemos algumas melhorias, procurando desenvolver também o crescimento físico da Aeamc

Agora, o Nelson Bettoi, que foi o vice-presidente e é um companheiro do dia a dia, já que há muito tempo se dedica à entidade, procurando congregar cada vez mais nossos profissionais, nos deixa contente por dar continuidade a traçar, com seu perfil, novas atividades para enriquecer a Associação”, disse.

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcos Melo, desejou muita sorte à nova administração e reafirmou o compromisso da Prefeitura com a Associação. “Sou muito grato à Aeamc por estar sempre presente e participante das discussões da cidade. O papel que têm em nos orientar e corrigir quando necessário é muito importante”, frisou.

Para o vice-prefeito, Juliano Abe, a Aeacm ruma, ao contrário do que enxergamos no dia a dia, ou seja, uma divisão de discurso: 

“Nós somos obrigados, muitas vezes, a ouvir que o Brasil é dividido entre pobres e ricos, em raças e, inclusive, em gêneros sexuais e crenças, e esse não é o discurso que a Aeamc faz aqui na cidade, assim como não é o discurso da Prefeitura. 
 Nós pregamos a união, pois é com compartilhamentos de ideias, com entendimentos diferentes, buscando uma solução conjunta, que vamos continuar desenvolvendo o País que amamos. Parabéns à diretoria composta”.

O presidente da Câmara Municipal, o vereador Pedro Komura, parabenizou a nova diretoria e desejou muito sucesso e trabalho em prol de Mogi. “Quero agradecer também a participação de todos no trabalho que tem sido feito pela nossa cidade, que vem crescendo muito rapidamente e precisamos da participação de vocês para que o município possa se desenvolver com qualidade de vida”, explanou.

De acordo com o engenheiro Joni Matos, conselheiro regional do Crea-SP, representando no ato o presidente do Conselho, Vinícius Marchese Marinelli, o Crea-SP luta incessantemente para que a sociedade tenha uma engenharia qualificada e, neste sentido, o Conselho conta muito com as associações, que são um braço importante do Crea.

“E o que é mais notável na Aeamc é o alto grau de qualificação dos membros que fazem pare desta entidade, que só tem profissional que executa sua atividade com maestria. Quero desejar uma gestão muito profícua e colocar o Crea-SP à disposição para o que for necessário”, falou.

Segundo o deputado estadual, Marcos Damásio, antes de se tornar deputado, contou que ocupou o cargo de Secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de Mogi das Cruzes, oportunidade que descobriu a importância da engenharia e arquitetura para o desenvolvimento da cidade, bem como da agronomia, já que Mogi faz parte do Cinturão Verde do Estado: 

“A nossa zona rural é extensa e a agricultura sempre teve uma participação muito expressiva na economia mogiana. Além disso, a alavanca para retomar o crescimento do País e a geração de empregos é a construção civil. Por isso, desejo sucesso a todos e espero que continuem contribuindo com o progresso da cidade. Para o Nelson Bettoi, desejo que tenha garra, saúde e que Deus sempre o projeta. Você é um sujeito que a gente admira, é um grande trabalhador, que ama a cidade. Quero que meu gabinete seja uma extensão da Associação”, completou.

O deputado federal, Junji Abe, disse que as associações classistas vêm dando o exemplo para as associações de bairros, que também estão ajudando o município. 

“E o poder público se sente extremamente confortável quando pode contar com uma Associação dessa envergadura, como a Aeamc, que é participativa e sempre disponibiliza seu corpo técnico para estudar as complexas questões urbanas e posicionar-se em defesa dos interesses da população. 

Quero render as minhas homenagens ao Nelson Bettoi e a todos os outros, que fazem parte da classe que, diria, mais ajuda no nosso dia a dia. 

Recebam aqui nosso respeito, reconhecimento e admiração. Obrigada e gratidão eterna”, pronunciou.

Para finalizar, o novo presidente da Aeamc, Nelson Bettoi Batalho Neto iniciou o seu discurso agradecendo à sua família – esposa e filha – e ao Grande Arquiteto do Universo, por mais esse grande desafio que tem com este novo mandato.

“Estive presente nesta entidade nas gestões 2008/2009 e 2010/2011, quando a meta foi a construção da nossa sede, onde estamos aqui hoje presentes. Cheguei a aceitar novamente a presidência da Aeamc e sabia que, apesar de ser uma grande honra, seria um grande desafio e responsabilidade comandar esta importante instituição novamente. 

Só pude aceitar por acreditar na capacidade e lealdade dos meus colegas, que são profissionais gabaritados que, por diversas vezes, demonstraram os seus valores e compromissos com o reconhecimento e valorização da área técnica e desenvolvimento de Mogi”, revelou.

Ele continuou enfatizando que a Aeamc tem experimentado nos últimos anos um avanço sem precedentes em sua história, além do crescimento do número de associados e na participação dos profissionais: 

“A Associação tem ocupado um lugar de destaque nas questões decisivas que envolvem o futuro da cidade, mantendo, com coragem e determinação, os compromissos firmados com a classe técnica. Ao lado da diretoria e dos associados, ouso estabelecer os anseios e aspirações de trabalhar para o crescimento profissional”, completou.

“Sei que os desafios são grandes, o tempo é escasso e os sacrifícios serão necessários, mas, ao longo de minha carreira, aprendi que os profissionais na área técnica são capazes de conquistar e construir coisas inimagináveis e transformar sonhos em realidade. Obrigado a todos”, concluiu Batalha Neto.


Algumas homenagens finalizaram a cerimônia, com a entrega de flores a Meire Barbosa Costa, esposa de Jolindo Rennó, a Vaneide Batalha, esposa do presidente da Aeamc, a Ana Maria Sandim, e a Dulci Fernandes, secretária da Associação.

Estiveram presente o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo, o vice-prefeito, Juliano Abe, o deputado federal, Junji Abe, o deputado estadual, Marcos Damásio, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Komura, o conselheiro regional do CREA-SP, Joni Matos, e o gerente regional do Sebrae, Sergio Gromik

 
 
 
 
 
 
 
 

Mogi Das Cruzes - COE é entregue à Câmara na sede da Aeamc


Após muitos anos de reuniões, discussões e preparação para estruturar o Código de Obras e Edificações (COE) de Mogi das Cruzes, chegou o grande dia de entregar o Projeto de Lei à Câmara Municipal.
O documento foi encaminhado dia 2 de abril pelo prefeito Marcus Melo ao presidente da Câmara, Pedro Komura, em evento realizado na sede da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aeamc), conduzido pelo presidente da entidade, Nelson Bettoi Batalha Neto.

Construído a partir de estudos técnicos e incorporando propostas da sociedade e de profissionais da área, o documento é uma reivindicação antiga da Associação. 

“Há aproximadamente 15 anos, participamos de vários encontros na Prefeitura para elaboração do projeto. Tendo como referência o Código Sanitário de São Paulo, começamos a adaptá-lo. 

E agora estamos aqui hoje participando deste ato, o que muito nos alegra”, frisou Batalha Neto.

Segundo o Secretário Geral do Conselho Deliberativo da Aeamc, Jolindo Rennó, foi um esforço macro do prefeito e do secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, Claudio de Faria Rodrigues. 

“Conseguimos concluir esta etapa, que demandou diversas reuniões aqui na Associação e muito debate que culminaram num trabalho extremamente técnico. Podemos falar com orgulho, pois não são todos os municípios que têm uma lei como esta”, comentou.

Previsto na Lei Orgânica, o Código de Obras e Edificações vai permitir estabelecer as normas gerais para a elaboração de um projeto, a execução de uma obra, a manutenção de uma edificação, seja ela pública ou privada, em todo território da cidade. 

“Tivemos uma grande evolução com a elaboração do COE diante da defasagem do Código Sanitário que é muito antigo e estava sendo utilizado até então. “Para nós é muito simbólico entregarmos o documento aos vereadores nesta casa, pois foi junto com a Associação e demais profissionais da cidade que o COE foi criado. E hoje estamos aqui para iniciarmos uma nova fase de votação deste projeto de lei”, disse o secretário de Planejamento e Urbanismo.

O prefeito agradeceu por poder fazer a entrega de um documento tão importante na casa dos engenheiros e arquitetos e ressaltou que a lei foi construída com todas as sugestões colocadas. 

“Estamos hoje cumprindo uma promessa nossa de organizar e ordenar a cidade, sendo uma cobrança antiga da Associação. A nossa vida mudou muito e estava mais do que na hora de caminhar com essa legislação. São coisas simples para facilitar o dia a dia do engenheiro e dos contratantes da obra, mas precisamos avançar muito ainda. Quero agradecer aos profissionais que participaram e de estarmos todos juntos num bom diálogo”.

O vereador Antônio Lino também agradeceu a oportunidade e disse ter um carinho muito grande por esses profissionais. 

“Em nome do Legislativo e representando as Comissões de Obras e Urbanismo da Câmara, queria dizer que vamos avaliar com muita atenção o projeto e que queremos dar nossa opinião, pois é um momento importante de discussão. O importante é estarmos juntos”, finalizou.

Estiveram na reunião de apresentação do projeto de lei que institui o Código de Obras e Edificações de Mogi das Cruzes os vereadores Francisco Bezerra, Otto Rezende, Mauro Araújo, Francimário Vieira. 

Também participaram os secretários municipais de Obras, Dirceu Lorena de Meira, e de Governo, Marcos Soares, a secretária-adjunta de Planejamento e Urbanismo, Nidia Fatima Cristóforo, bem como o vice-prefeito Juliano Abe.

Junji Abe - A melhor homenagem a ser prestada às mães pelos filhos é colocar em prática ensinamentos aprendidos para viver em harmonia, com amor e solidariedade

Homenagem às Mães





O deputado federal Junji Abe (MDB-SP) usou a tribuna da Câmara para falar sobre o próximo domingo, 13 de maio. 
 
“Não só nesta data, mas em todos os dias, a melhor homenagem a ser prestada pelos filhos às mães é resgatar e pôr em prática valores morais, enfim, todos os ensinamentos aprendidos para viver melhor, com paz, amor e solidariedade”, prega o parlamentar.

Santo é uma pessoa sagrada “que vive segundo os preceitos religiosos, a lei divina; respeitável, venerável, veneranda; que tem bom coração, bondosa em extremo; que não pode ser violada ou profanada; respeitante às coisas divinas, à religião, ao culto; útil, proveitosa, profícua e eficaz”. 
 
Ao apresentar a definição, Junji questiona: “Quem mais preencheria tantos requisitos, em um único ser, senão, as nossas mães?”

As comemorações, contudo, não devem contemplar apenas as mães biológicas, como pondera Junji
 
Ele lembra de irmãs, tias, primas, sogras, mães adotivas e voluntárias “que abrem o coração para agasalhar filhos que adotam como seus”. 
 
São pessoas que, segundo o deputado, cumprem a missão de guiar, educar, ensinar e ajudar sempre, com amor, carinho e paciência. 
 
Em razão do pouco tempo disponível para o discurso – cerca de 3 minutos –, ele entregou o texto para registro na Casa.

De acordo com Junji, o próximo domingo precisa inspirar uma profunda reflexão sobre o modo de vida de cada um. 
 
Junji sugere que todos parem para repensar a forma de agir e avaliar se estão praticando os valores transmitidos pelas mães. 
 
“Quantos foram os conselhos que desdenhamos? Quantos foram os caminhos de que nos desviamos? Temos de recuperar os ensinamentos que delas recebemos, desde o berço”. 
 
Afinal, justifica ele, “cada um de nós tem a melhor mãe do mundo” que mostra, feito bússola, como seguir adiante na difícil caminhada da vida.

Em nome das avós materna e paterna, Yano e Makie – imigrantes japonesas, da mãe Fumica, da esposa Elza, das filhas Daniela e Mariana, e da nora Renata, Junji homenageou todas as mães. 
 
Falando sobre suas expectativas para o próximo domingo, ele conclui:
 
 “Que todas as mães recebam o carinho e as orações que elas, sem exceção, merecem. Mas, que seja, também um dia de profunda reflexão. 
 
“Que possamos recuperar – em nosso dia a dia, no trabalho, no trânsito, em nossas relações pessoais – os valores e as referências que todas as mães nos ensinam”. 
 
 
______________________________________
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista - MTb 21.286
Fone: (11) 99266-7924
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com

A noção de educação mudou em tempos em que convivência é menos transparente - O escritor Mark Twain dizia que "as boas maneiras consistem em esconder o quanto pensamos bem de nós mesmos e o quanto pensamos mal dos outros".


Mogi das Cruzes - Prefeito busca em Brasília recursos para obras de mobilidade urbana e saneamento

 
O prefeito Marcus Melo e o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, Cláudio de Faria Rodrigues, estiveram reunidos nesta terça-feira (08/05), em Brasília, com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy. 

“Estamos buscando o apoio do Governo Federal para duas questões muito importantes, que a cidade precisa solucionar. Uma é a conclusão da Via Perimetral e a outra é a obra de canalização do Lavapés”, explica o prefeito. 

Segundo o prefeito, o ministro foi bem receptivo às reivindicações apresentadas por Mogi das Cruzes.

“Ele foi muito prestativo, pudemos apresentar um perfil da nossa cidade, como o atendimento destas duas demandas são importantes para o desenvolvimento do município e como elas melhorariam a qualidade de vida dos mogianos”, salienta Marcus Melo.

O encontro também contou com a participação do deputado federal José Rocha.

No caso da Perimetral, o projeto original, que é da década de 1980, está sendo atualizado pela Secretaria de Planejamento. 

“Esta atualização é necessária, porque hoje a realidade da cidade é muito diferente. As necessidades são diferentes e as normas técnicas também mudaram muito”, ressalta o secretário.

O prefeito lembra que hoje existem dois trechos pendentes para completar o anel viário: entre as rodovias Mogi-Bertioga (SP-98) e Mogi-Salesópolis (SP-88), com extensão de 4,65 quilômetros, e outro entre as rodovias Mogi-Salesópolis (SP-88) e Mogi-Guararema (SP-66), este com 7,35 quilômetros.

“A conclusão do projeto é vital para melhoria da mobilidade urbana de Mogi. Os veículos poderiam contornar toda a nossa cidade sem precisar acessar as principais avenidas da cidade, proporcionando um ganho imenso para os motoristas na economia de tempo e de combustível”.

Lavapés
A obra na Bacia dos Lavapés, além de colaborar para a drenagem da água de chuva e redução ou eliminação de alagamentos em áreas como no entorno da praça Francisca de Campos Mello Freire, conhecida como Praça dos Enfartados, na Vila Oliveira, e na região da avenida Manoel Bezerra Lima Filho, próximo ao Mogi Shopping, também é fundamental para melhoria do saneamento básico da cidade. 

A obra prevê a instalação de coletores que farão a captação do esgoto de bairros como Socorro e Vila Oliveira.

“Em relação à drenagem, são pelo menos três quilômetros de canalização, com tubulações fechadas e aduelas, desde a Vila Oliveira até a avenida Yoshiteru Onishi. Com isso, vamos praticamente conseguir eliminar os alagamentos que até hoje trazem inúmeros transtornos para a cidade”, observa o prefeito.

Financiamentos
Marcus Melo lembra que, além de buscar os financiamentos junto ao Governo Federal, Mogi das Cruzes também já levou os projetos ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

“Tanto as obras do Lavapés quanto a da Perimetral são extremamente caras e a Prefeitura não possui hoje condições financeiras para executá-las, por isso precisamos ir em busca de financiamentos. Nosso índice de endividamento é extremamente baixo, nossas finanças, apesar das dificuldades, estão em dia e possuímos plenas condições para captar os recursos”.

O prefeito lembra ainda que hoje, a crise política e econômica do País diminuiu a disponibilização de financiamentos. 

“Sabemos que hoje, por conta desse período de crise, há pouco recurso disponível para estas obras, mas tenho esperança de que em breve esta situação vai mudar. Temos bons projetos e a nossa obrigação como gestor público é visitar as instituições e apresentar nossos projetos”. (Luiz Suzuki)

Alto Tietê - Devedores são mais de 500 mil na região - Serasa Experian aponta crescimento médio de 2,7% na comparação dos meses de janeiro e fevereiro de 2017 com os de 2018

Apesar da retomada gradual da economia, os índices de desemprego continuam alarmantes e o fato tem gerado reflexos também no nível de inadimplência no Alto Tietê. 
Conforme pesquisa feita pelo Serasa Experian na região, mais de 500 mil pessoas foram inadimplentes nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. 
Dados comparativos entre os períodos considerados pelo levantamento do instituto mostram um acréscimo de 2,7%, considerado pequeno pelas circunstâncias negativas da economia nacional.
De acordo com o estudo, em janeiro de 2017 havia 512.291 pessoas endividadas; em fevereiro do ano passado eram 514.147. 
Já no primeiro mês deste ano, 525.166 cidadãos estavam com pendências financeiras e 529.449 no segundo mês de 2018. 
O crescimento constatado segue uma tendência mês a mês e ano a ano.
O Serasa Experian revelou ainda, só que no cenário geral do país, que o percentual de devoluções de cheques pela segunda vez, por insuficiência de fundos, no mês no primeiro trimestre do ano, foi de 2% em relação ao total de cheques compensados, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. 
O percentual foi o menor já registrado para o período desde 2011, quando o número foi de 1,89% de devoluções.
Para o mês de março, o percentual de devoluções foi de 2,22%, queda em relação ao número registrado em março de 2017, que foi de 2,34%. 
Em relação ao mês anterior, fevereiro de 2018, quando o número foi de 1,80%, o percentual sofreu alta. Em março, foram 822.067 cheques devolvidos e 36.977.791 cheques compensados. 
O mesmo período do ano anterior totalizou 1.124.362 cheques devolvidos e 47.977.094 cheques compensados.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a consolidação da retomada do crescimento econômico com inflação baixa e sob controle, juros mais baixos e lenta recuperação do emprego favoreceram a redução dos níveis de inadimplência com cheques neste primeiro trimestre no país.
Nos Estados 
Em março de 2018, entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi da região Nordeste, com 3,74% de cheques devolvidos. 
O Sul apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,68%.
Já entre os Estados, o Amapá segue na liderança do ranking de cheques sem fundos em março de 2018: foram 15,19% de cheques devolvidos. 
Na outra ponta, Mato Grosso do Sul teve o menor percentual de devoluções: 2,12%.
Na região Sudeste, a devolução de cheques em março de 2018 foi de 1,93% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,56% registrada em fevereiro. 
Em março de 2017, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na região Sudeste havia sido de 1,99% do total de cheques compensados.
No Estado de São Paulo, que registra um dos maiores movimentos de cheques no país, a devolução em março de 2018 foi de 1,81% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,46% registrada em fevereiro. 
Em março de 2017, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 1,85% do total de cheques compensados.

Confira os números por município

Cidades    Janeiro 2017   Janeiro 2018   Fevereiro 2017   Fevereiro 2018
Mogi das Cruzes   130.149  133.431  130.667  134.456
Suzano                  97.373  103.008    97.908  103.796
Poá                       41.559    42.380    41.678    42.681
Ferraz de Vasconcelos  61.362  63.425  61.689   63.930
Itaquaquecetuba       119.697   118.873   119.832  120.247
Arujá            26.244    26.579    26.309   26.728 
Biritiba Mirim    7.564    7.902    7.588   7.991
Salesópolis       3.898     4.051    3.923   4.054
Santa Isabel     15.883   16.350   15.923  16.302
Guararema        8.562     9.167     8.630    9.264
Fonte: Serasa/Experian - http://www.portalnews.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Junji defende modernização da lei de defensivos agrícolas - Segundo deputado, é urgente sanear o colapso da política fitossanitária no Brasil, porque a fila existente no atual sistema regulatório para registro de defensivos agrícolas levaria mais de 100 anos para ser eliminada e faltará comida no planeta


 

O deputado federal Junji Abe (MDB-SP) classifica como emergencial a modernização da legislação sobre uso, pesquisa, registro e comercialização de defensivos agrícolas no Brasil. 
De acordo com ele, para ser autorizado junto aos Ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente, um produto leva, no mínimo, 8 anos, enquanto os produtores brasileiros sofrem perdas que poderiam ser evitadas com a aplicação de itens utilizados há décadas, com sucesso e sem danos colaterais, em dezenas de outros países. 
“No atual sistema regulatório, a fila de processos existentes levaria mais de 100 anos para ser eliminada”, dispara.

Integrante da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, Junji acompanha os trabalhos da comissão especial que analisa a regulação do setor de defensivos fitossanitários e ainda não votou o parecer do relator, deputado Luiz Nishimori (PR-PR). 
Um pedido de vista coletivo, nesta quarta-feira (09/05/2018), adiou para a próxima semana a discussão e a votação do relatório. Estão em análise o projeto de Lei 6299/2002 e outras 17 propostas apensadas.

A legislação atual, vigente há quase 30 anos com poucas atualizações, ignora a evolução das tecnologias empregadas no campo que, segundo Junji, tem se desdobrado para elevar a segurança do alimento produzido. 
Ele afirma que o novo marco regulatório, chamado de “Lei do Alimento Mais Seguro”, tem o condão de viabilizar inovações capazes de garantir tanto a saúde quanto a segurança do agricultor, do trabalhador rural, do consumidor e da biodiversidade.

Em 2050, o mundo terá quase 10 bilhões de habitantes, o que demanda um aumento de 70% na produção de alimentos, sendo que a produção de cereais terá de atingir 3 bilhões de toneladas por ano em relação aos 2,1 bilhões anuais produzidos atualmente. 
Ao citar os dados da FAO – Organização Mundial para Agricultura e Alimentação, Junji alertou que “o planeta passará fome, se o Brasil, principal produtor mundial, não sanear o colapso da política fitossanitária”, com a definição de medidas capazes de vencer a burocracia que retarda o registro de defensivos.

Presidente da comissão especial e também da FPA, a deputada Tereza Cristina (DEM-MS) chamou a atenção dos parlamentares para a mobilização contrária à aprovação do novo marco regulatório dos defensivos
Ela observou que a tecnologia fitossanitária dos defensivos combate as pragas e garante 40% dos alimentos levados ao consumidor, conforme estudos da FAO. Ao viabilizar maior oferta de produtos, os preços da cesta básica caíram 50% na última década, segundo levantamento do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Ocorre que existe uma campanha calcada em propaganda enganosa sobre a legislação proposta, como apontou Junji, atacando a boataria que ignora provas técnicas de órgãos de renome, como a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
A situação levou a FPA a produzir um folheto trazendo “Mitos e Verdades” sobre o tema.

“A Lei do Alimento Mais Seguro visa combater os efeitos dos principais gargalos da defesa fitossanitária nacional, diminuindo o tempo consumido em pesquisa e aprovação de novas formulações, em benefício da produção de alimentos, sem qualquer prejuízo à saúde e ao meio ambiente”, definiu Junji, criticando as agressões dirigidas aos produtores, comparados a criminosos por utilizar defensivos nas plantações.

Segundo o deputado paulista, “os boateiros se comportam como xiitas”, alardeando o entendimento equivocado de que defensivos agrícolas são venenos. 
“Até um comprimido para dor de cabeça, usado de forma incorreta, pode matar”, completou Junji, concordando com a ampla discussão do tema, desde que todos os pontos de vista sejam expostos com base na verdade dos fatos. “O que não pode é ficar espalhando mentiras”.

Menos burocracia

Em audiência pública da comissão especial, realizada no ano passado, entidades ligadas ao agronegócio cobraram procedimentos simplificados e menos burocracia para a legalização do uso de defensivos, já existentes no mercado, por produtores de frutas e hortaliças para as quais não existem pesticidas específicos.

Na ocasião, diretores de órgãos responsáveis pelo registro de pesticidas nos Estados Unidos, Canadá e Austrália revelaram que fazem parcerias para desenvolver os testes necessários à aprovação do uso de pesticidas, compartilham informações, adotam o resultado de testes feitos em outros países e trabalham a partir da demanda dos próprios produtores, o que faz com que os prazos de registro sejam reduzidos para, em média, 8 meses.

No Brasil, cultivares como abobrinha, berinjela, pimentão, dendê, beterraba, morango, melão, melancia e pimenta – conhecidas como pequenas culturas ou minor crops – sofrem com a baixa oferta de produtos para o manejo de pragas. 
Entretanto, os produtores são impedidos pela atual Lei de Agrotóxicos (Lei 7802/1989) de recorrer a defensivos destinados a outros fins, como a plantação de soja,

“Em outras palavras, ficam olhando as pragas consumirem suas lavouras, enquanto a legislação não é modernizada”, lamenta Junji. 
A lei vigente, lembra, estabelece que somente produtos registrados podem ser utilizados. 
Isto implica indicação obrigatória da cultura e da praga na bula. 
Ou seja, não é permitida a aplicação de um herbicida destinado à plantação de feijão em outra cultura.

Nos Estados Unidos, quando um pesticida já é registrado e alguém pede para usar em outra cultura, o prazo máximo de liberação é de 8 meses. A legislação brasileira atual prevê ainda que o registro só pode ser concedido com a autorização do fabricante. 
Tal exigência dificulta ainda mais o contexto, considerando que a maioria das indústrias do setor não tem interesse em investir em produtos considerados pouco lucrativos, além do fato de o processo de registro implicar altos custos com pesquisa.

A análise para registro de defensivos agrícolas no Brasil é feita por três órgãos: Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Anvisa e Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

Batalha

Ao longo do seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados (fev/2011 a jan/2015), Junji trabalhou com vigor para modernizar a legislação dos defensivos agrícolas. 
Ele presidia a Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, colegiado que idealizou e implantou na Casa, em defesa de políticas públicas voltadas aos segmentos de verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, champignon, mel e derivados, aves e ovos, pecuária de leite, flores e plantas ornamentais, entre outros itens destinados ao abastecimento do mercado interno.

Representando o colegiado e também a FPA, o deputado levou aos órgãos governamentais uma série de propostas para que o próprio governo apresentasse um projeto voltado à modernização da lei dos defensivos
“Infelizmente, os ministérios não chegaram a um consenso e ficaram só apagando incêndios”, relatou, ao rememorar o caso da Helicoverpa armigera, peste exótica ao País, extremamente agressiva que dizimou lavouras de soja, milho, algodão e feijão, começando pela Bahia, e se alastrou por todo o território nacional.

Não havia inseticidas eficientes registrados no Brasil para combater o problema. 

Uma das poucas alternativas de controle era um inseticida com o princípio ativo benzoato de emamectina
O composto era registrado em mais de 70 países, inclusive EUA, Japão, Austrália e nações da Europa. 
No Brasil, o fabricante teve o registro negado pela Anvisa
Resultado, de acordo com Junji: os produtores amargaram as perdas e o País continua falho para lidar com emergências fitossanitárias.   

______________________________________
Mais informações:




Mel Tominaga
Jornalista - MTb 21.286
Fone: (11) 99266-7924

Pesquisar este blog

CONFIRA!

CONFIRA!
Dicas de Compras para sua casa e muito mais.....

THANK YOU FOR VISITING THIS PAGE

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA
Voltar ao Início da Home - Return to Home Page