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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Anastasia apresenta voto pela continuidade do processo de impeachment - Dilma cometeu um “atentado à Constituição”

O relator da comissão do impeachment concluiu no seu parecer que a denúncia contra Dilma é procedente e que a petista deve ser levada a julgamento final pelo Senado. O relatório ainda não foi lido no colegiado, mas já foi disponibilizado pela Internet.

Anastasia vota pela continuidade do processo por causa da realização de operações de crédito com instituição financeira controlada pela União.

Ele afirma que se instaurou um vale tudo orçamentário fiscal no governo Dilma que trouxe sérias consequências negativas para o país

O relator critica a maquiagem fiscal da gestão petista. 

Para Anastasia, Dilma cometeu um “atentado à Constituição” ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” – atraso de pagamentos da União a bancos públicos para execução de despesas) e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.

 

Indicador de Confiança de pequenos empresários sobe de 37,06 para 44,72 pontos

O Indicador de Confiança (IC) dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços avançou 20,7% na comparação entre julho e o mesmo mês de 2015.
Da Agência Brasil

Calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o IC passou de 37,06 pontos para 44,72 pontos, atingindo o maior patamar em 15 meses de série histórica.

Na comparação com junho deste, quando o indicador estava em 42,93 pontos, o crescimento foi de 4,2%.
Segundo o SPC Brasil, apesar da melhora registrada nas variações anual e mensal, a maior parte dos entrevistados ainda avalia que as condições gerais da economia e de seus negócios pioraram no último semestre, uma vez que segue abaixo do nível neutro de 50 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100 – acima de 50 pontos mostra otimismo e abaixo mostra pessimismo.

O IC é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. O Indicador de Condições Gerais, que avalia a percepção do micro e pequeno empresariado sobre o desempenho de suas empresas e da economia brasileira nos últimos seis meses, avançou de 21,32 pontos para 25,53 na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior.

Percepção de empresários
O resultado, porém, segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, o que indica que, para a maior parte dos entrevistados, a economia piorou ao longo dos últimos seis meses. Esse indicador avalia a percepção do micro e pequeno empresário em duas dimensões: a dos negócios e da economia.

 A avaliação sobre os últimos meses da economia pontuou 22,82 pontos, enquanto a avaliação sobre os últimos meses dos negócios atingiu 28,24 pontos.

Os micro e pequenos empresários do varejo e serviços melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses. Em julho, o indicador marcou 59,11 pontos, alta de 20,9% com relação a julho de 2015, quando marcava 48,87. 

Na comparação mensal, as expectativas para a economia passaram de 54,78 pontos, em junho, para 56,07 pontos, em julho.

Com essa alta, o indicador manteve-se acima da marca neutra de 50 pontos, sinalizando que a maior parte desses empresários espera que a economia melhore nos próximos meses.

 O mesmo foi observado nas expectativas para os negócios, que atingiram 62,16 pontos, informou o SPC Brasil.
Edição: Kleber Sampaio

Material de construção - Vendas de material de construção crescem 8,5%; preços devem subir Setor registra terceiro mês consecutivo com desempenho positivo no ano. Estoques já estão baixos e, ao serem repostos, preços devem subir.

As vendas no varejo de material de construção cresceram 8,5% em julho ante junho e 4% em relação a mesmo mês de 2015. 
Do G1, em São Paulo 


Trata-se do terceiro mês consecutivo de crescimento do setor em 2016, segundo o Instituto de Pesquisas da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). O estudo ouviu 530 lojistas de todas as regiões do país entre os dias 26 e 30 de julho. A margem de erro é de 4,3%.

 “Com os bons resultados apresentados em julho, o setor, que acumula queda de 6% em 2016, deve praticamente zerar esse índice nos próximos dois meses graças ao elevado grau de otimismo demonstrado na pesquisa. Nos últimos 12 meses, estamos com queda acumulada de 4%”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

Segundo ele, a expectativa da entidade é que o varejo de material de construção encerre o ano com crescimento de 5% sobre 2015.


 “Continuamos firmes na nossa expectativa de fecharmos 2016 com crescimento, até porque, em mais de 30 anos de Anamaco, 2015 foi o primeiro ano que teve um segundo semestre com desempenho de vendas inferior ao primeiro.

 O frio também ajuda muito nas vendas e o tempo seco prolongado faz com que as obras tenham um bom andamento.”

As estimativas para agosto são positivas: 59% dos entrevistados esperam crescimento em relação a julho. O grau de otimismo sobre as ações do governo nos próximos 12 meses cresceu de 46% para 55%.

 Já a intenção de contratar novos funcionários subir de 13% para 15%. Cerca de 38% dos entrevistados também afirmaram que pretendem fazer novos investimentos nos próximos 12 meses.

O varejo de material de construção fechou 2015 com retração de 5,8%. Foi a primeira retração registrada pelo segmento nos últimos 12 anos.

Preços devem subir
 
O presidente da Anamaco também ressalta que este é o melhor momento para o consumidor retomar as obras sem gastar mais do que gostaria. “O cliente já percebeu que a defasagem dos preços dos materiais de construção não deve durar, pois com os ajustes na produção pelas indústrias, os preços devem subir. 


Hoje, o cliente já tem dificuldade de encontrar a mesma disponibilidade de produtos e marcas que foram abundantes durante o ano passado. No momento, as lojas ainda estão vendendo esses produtos, em média mais baratos do que em 2015, porém os estoques já estão baixos e, assim que forem repostos, esses preços devem mudar”, diz.

Regiões
A região Sudeste foi a que com maior crescimento em julho, com 46% das lojas entrevistadas registrando aumento de vendas, numero 31% maior do que o de junho. No Nordeste, o índice foi de 36%, seguido do Sul (28%) e do Centro-Oeste (33%).

Categorias
No levantamento por categorias, tintas registrou 10% de crescimento no mês, seguida por metais sanitários (4%). Fechaduras e ferragens e revestimentos cerâmicos apresentaram estabilidade no período, já louças sanitárias e telhas de fibrocimento apresentaram retração de 2% e 4%, respectivamente.

Produção da indústria cresce 1,1% em junho, diz IBGE Setor de veículos puxou a alta de maio para junho. Em 12 meses, queda é de 9,8% - a maior desde outubro de 2009.

A produção da indústria brasileira cresceu 1,1% em junho, na comparação com o mês anterior, apresentando o quarto resultado positivo nessa base de comparação, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2).
Do G1, em São Paulo
 
"Mesmo assim, a indústria recuperou apenas parte da perda registrada ao longo de 2015 e ainda encontra-se 18,4% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013", disse o IBGE, em nota.

Já em relação a junho do ano passado, o tombo da produção foi de 6%. Apesar do resultado positivo de junho, a atividade fabril acumula queda de 9,1% no primeiro semestre e de 9,8% em 12 meses - a maior desde outubro de 2009, quando chegou a 10,3%.

Veículos puxam alta
De maio para junho, o que puxou o aumento da produção nacional foi o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 8,4%. Na sequência, contribuíram também perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%); metalurgia (4,7%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,8%), entre outros.


Entre as grandes categorias econômicas,  a produção de bens de capital aumentou 2,1%; a de bens de consumo semi e não-duráveis, 1,2%, a de bens de consumo duráveis, 1,1%, e de bens intermediários, 0,5%.

Atividade extrativas puxam queda
Entre as atividades que registraram queda na produção no primeiro semestre do ano, estão as indústrias extrativas (-14,0%) e a de veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,2%), que exerceram as principais pressões negativas.


Outras contribuições negativas partiram de máquinas e equipamentos (-16%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%), metalurgia (-11,9%) e  equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27%), entre outros.

Na análise das categorias, a produção de bens de consumo duráveis caiu 22,2% e a de bens de capital (-20,1%). "A primeira foi pressionada pela redução na fabricação de automóveis (-21,7%) e eletrodomésticos (-23,9%) e a segunda, por bens de capital para equipamentos de transporte (-20,0%)".

Os bens intermediários, por sua vez, registraram baixa de 8,8%, e os bens de consumo semi e não-duráveis recuaram 2,3%.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O mercado imobiliário não passa por um de seus melhores momentos

O investimento em imóveis é considerado um dos preferidos do brasileiro. No entanto, após praticamente uma década de altas sequenciais, o mercado imobiliário não passa por um de seus melhores momentos agora. 
 
"Estamos em um dos piores momentos do mercado, vivemos uma tempestade perfeita", crava Dany Muszkat, CEO (Chief Executive Officer) da construtora Even.

O executivo comenta que, atualmente, o investidor tem focado em outras aplicações que não os imóveis e, além disso, as pessoas têm recorrido mais a seus recursos guardados por conta do atual momento pior na economia, com mais desemprego e endividamento.

Eduardo Zylberstajn, da FIPE, comenta que o mercado imobiliário na cidade de São Paulo praticamente triplicou de valor desde 2006, mas, no entanto, vem passando por um momento ruim. Além disso, as altas taxas de juros atuais dificultam a tomada de financiamentos por compradores.
 
 "É sustentável comprar nesse momento? Até que ponto as pessoas podem contar com essas linhas de crédito?", questionou no 1º Fórum XP Real Estate, que aconteceu na quinta-feira (28).

Contudo, com uma melhora na situação macroeconômica do Brasil e uma consequente queda de juros e da inflação, a tendência é que o setor volte a se aquecer, relata Dany. Ele afirma que o mercado imobiliário segue sendo muito grande no país e com potencial "enorme".

"Espetacular e muito aquecido"?
No entanto, se no segmento de alta e média renda o cenário para imóveis parece sombrio, o mesmo não pode ser dito para os segmentos de baixa renda, atesta Ronaldo Cury, da construtora Cury.
 
 "O segmento de baixa renda vai muito bem, obrigado. A velocidade das vendas pode ter diminuído, mas a qualidade dos nossos compradores aumentou muito", comenta.
Ronaldo afirma que, para esse segmento, o mercado está "espetacular e muito aquecido".
 
 Esse sentimento vem, principalmente, pelo programa "Minha Casa Minha Vida" do governo federal, que deve seguir sendo prioridade na administração atual, de acordo com o Ministro das Cidades Bruno Araújo.

(Portal UOL - Economia - Notícias - Infomoney - 28/07/2016)
observadordomercado.blogspot.

Amamentação para o desenvolvimento sustentável é tema de campanha mundial

Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
Arquivo/Agência Brasil



Além de fazer bem à saúde do bebê e da mãe, o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades sociais. Essa é a mensagem da campanha deste ano da Semana Mundial da Amamentação, realizada de hoje (1º) ao dia 7 de agosto. 

No Brasil, a ação é coordenada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Imagem internet
Segundo a presidenta do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP, Elsa Giugliani, o aleitamento pode contribuir para o cumprimento de vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Os 17 ODS , expressos em 169 metas, representam o eixo central da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano. 

Eles vão orientar as ações nas três dimensões do desenvolvimento sustentável - econômica, social e ambiental - em todos Estados-Membros das Nações Unidas até 2030.

Elsa explica que a amamentação está relacionada, por exemplo, com as metas que dizem respeito à boa saúde e ao bem-estar, à redução das desigualdades sociais e a outros objetivos relativos à ecologia e preservação.

 “É inegável o aleitamento associado à saúde, não só no momento [em que está sendo feito], mas no aparecimento de doenças no futuro”, disse.
Segundo ela, a amamentação previne muitas infecções no bebê - diarreia, pneumonia, otites, asmas, entre outras doenças.

Contribui também para a prevenção do diabetes, do sobrepeso e da obesidade. Elsa lembrou que a mãe que amamenta tem menor chance de desenvolver diabetes e câncer de mama.

“O aleitamento materno também é muito democrático, acessível a todas as camadas sociais, é muito igualitário tanto para mulheres pobres quanto ricas. E é tido como uma das poucas práticas positivas de saúde mais frequentes nos países pobres, entre as mulheres mais pobres”, disse Elsa, acrescentando que isso ajuda a reduzir as desigualdades sociais.

Na questão ambiental, a pediatra ressalta que o aleitamento é ecológico e não predador de recursos naturais, como as fórmulas infantis e leites artificiais que envolvem todo um processo de industrialização. “Não precisa de produção leiteira, não tem resíduos, não usa energia, nem água, nem precisa de combustível”, argumentou.

Semana Mundial
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que o aleitamento materno seja exclusivo até o sexto mês e se estenda até os 2 anos ou mais, aí já com a introdução de outros alimentos, como frutas, legumes, verduras e carnes.

Elsa afirma que as políticas públicas e a conscientização ajudaram a melhorar os indicadores de amentação das últimas décadas, passando de uma duração de 2,5 meses na década de 70 para mais de 12 meses atualmente.

A Semana Mundial da Amamentação é comemorada desde 1992 por iniciativa da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba, a sigla em inglês), órgão consultivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Segundo o ministério, a semana é importante pela mobilização social para a conscientização da população e de profissionais de saúde sobre a importância do aleitamento materno para a saúde da mãe e do bebê, e os benefícios que traz para a sociedade e o país.

Com o tema “Amamentação: uma chave para o desenvolvimento sustentável” e o slogan “Amamentação: faz bem para o seu filho, para você e para o planeta”, a cerimônia oficial alusiva à semana será realizada no próximo sábado (6), às 11h, na Casa Brasil das Olimpíadas, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro.

Edição: Graça Adjuto

6 coisas que você pode fazer com a sua nota do ENEM

Você sabia que com a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é possível estudar no exterior? Além de conseguir vaga em universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), a nota te dá o direito de participar de diversos outros programas universitários e seleções. Confira só:

1. Terminar o ensino médio antes

A prova do Enem também funciona como substituta do certificado de conclusão do ensino médio. A opção é válida tanto para quem não concluiu esta tapa ou para estudantes que conseguiram entrar na universidade desejada antes de concluir os últimos anos da escola. Confira aqui os requisitos para participar.

 2. Candidatar-se às bolsas do ProUni

 O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferta bolsas de 50 e 100% em cima do valor da mensalidade do curso escolhido. Podem se candidatar alunos que cursaram o ensino médio na rede pública ou na rede privada com bolsa integral; têm renda familiar bruta mensal de até 3 salários mínimos por pessoa, entre outros requisitos. Veja aqui.


3. Estudar em universidades de Portugal
Não é só no Brasil que o Enem abre as portas para a universidade. Com a nota do exame, estudantes podem se inscrever em diversas instituições portuguesas e fazer o ensino superior na Europa. A Universidade de Lisboa, Coimbra e Aveiro foram algumas das instituições que aceitaram brasileiros por meio do Enem.

Clique aqui e confira todas as dicas no blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro).

PATs do Alto Tietê oferecem 562 oportunidades de emprego Maioria das vagas é para a função de operador de telemarketing. Unidades oferecem ainda vagas em outras 25 funções.

As unidades dos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PAT) do Alto Tietê oferecem 562 oportunidades de emprego em pelo menos 26 áreas. A consulta de vagas foi divulgada nesta sexta-feira (29) pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert).

Os endereços dos PATs podem ser consultados na página da secretraria.

A maior oferta de vagas são para os interessados em trabalhar como operadores de telemarketing ativo e receptivo. Em Poá são 400 vagas e 50 em Mogi das Cruzes.

A unidade de Mogi das Cruzes oferece ainda oportunidade para colocação no ramo de edificações. Ao todo, 22 vagas estão disponíveis para a função de trabalhador da manutenção de edificações.

Também em Mogi das Cruzes, são 20 vagas para auxiliar geral de conservação de vias permanentes, 20 para faxineiro e 15 para motorista de ônibus urbano. A unidade oferece ainda oportunidades em outras 16 funções.

Itaquaquecetuba tem vagas para limpador de vidros, vendedor de comércio varejista, costureiro na confecção em série, mecânico de manutenção de automóveis e funileiro de veículos (reparação).

Ferraz de Vasconcelos tem duas vagas para repositor de mercadorias e Arujá cinco vagas para instalador de sistemas eletroeletrônicos.

Do G1 de Mogi das Cruzes e Suzano

domingo, 31 de julho de 2016

Apesar de problemas, COI mantém otimismo e diz que Olimpíada será um sucesso


Por Karolos Grohmann
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Rio de Janeiro vai realizar uma Olimpíada muito bem sucedida, disse neste domingo o Comitê Olímpico Internacional(COI), apesar dos atrasos na preparação, da falta de dinheiro e de o país estar atravessando sua pior crise política e econômica em décadas.

    A primeira edição dos Jogos na América do Sul começará no dia 5 de agosto, e os organizadores ainda correm para finalizar algumas instalações.

    A Linha 4 do metrô que leva até o Parque Olímpico foi inaugurada apenas no sábado, em um momento no qual o país passa pela sua pior recessão desde a década de 1930.

A obra, que custou quase 10 bilhões de reais e chega até a Barra da Tijuca, onde está o Parque Olímpico e a Vila Olímpica, é fundamental para o transporte das dezenas de milhares de torcedores e esportistas entre as diferentes locais de competição.

    Mas os trabalhos não param, e funcionários ainda fazem o acabamento dos locais de prova e consertam problemas nas acomodações dos atletas.

    A principal rampa da Marina da Glória desabou no sábado, dando mais uma dor de cabeça aos organizadores.

“Há alguns desafios de última hora, mas nossos amigos brasileiros estão cuidando deles”, disse o presidente do COI, Thomas Bach. “Tudo está se acertando. Esperamos uma grande edição dos Jogos Olímpicos.”

    “Estamos mais confiantes do que nunca de que teremos grandes Jogos Olímpicos no Rio, daqui a cinco dias. Olimpíadas à la Brasil.”


    PROBLEMAS FINANCEIROS
    Quando o Rio ganhou a chance de receber os Jogos, em 2009, o país estava crescendo a uma taxa próxima de dois dígitos, muito diferente da situação atual.

A organização também teve de depender de contribuições financeiras do COI nos últimos meses, adiantando algumas datas de pagamento.

    “Fomos informados ontem pelo comitê organizador que eles ainda estão trabalhando em um orçamento equilibrado”, disse Bach. “Sobre os desafios financeiros, o COI ajudou e está ajudando o comitê organizador a se certificar de que esses Jogos serão o sucesso que todos nós queremos que sejam.”
  
 No lado político, a presidente afastada, Dilma Rousseff, deve ser afastada em definitivo do cargo, quando o Senado votar o processo de impeachment na última semana de agosto.

    Acredita-se que presidente interino, Michel Temer, receberá a Presidência em definitivo poucos dias após o fim dos Jogos Olímpicos, no dia 21 de agosto.
    Ele reconheceu que provavelmente será vaiado durante a Abertura dos Jogos, na sexta-feira.

 Dilma disse que não vai ao evento, apesar de ter sido convidada. Centenas de manifestantes protestaram pacificamente em Copacabana neste domingo, pedindo o afastamento definitivo de Dilma.

    Uma recente pesquisa Ibope mostrou que a maioria dos brasileiros está pessimista quanto ao impacto dos Jogos no país.

 De acordo com a sondagem, 60 por cento dos brasileiros acreditam que a Olimpíada, que custou mais de 12 bilhões de dólares e carrega suspeitas nos contratos para algumas obras, fará mais mal do que bem ao país. Só 32 por cento acreditam no oposto.

Desenhos - Pantera Cor de Rosa - 2016



Tíbio e Perônio retornam em websérie sobre tecnologias presentes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 Ação da GE transporta personagens do passado para a atualidade, mantendo roteiro, atores e elementos de cenografia originais do Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura

Presente na memória de muitos telespectadores dos anos 90, os personagens Tíbio e Perônio, originais do Castelo Rá-Tim-Bum, retornam à mídia para protagonizarem uma websérie sobre as diversas tecnologias presentes na infraestrutura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 desenvolvidas pela GE, patrocinador oficial do evento, e que ficam como legado para a cidade. Os cinco vídeos contarão com os mesmos atores originais e, desta vez, serão veiculados nas mídias digitais por meio dos canais da companhia e da TV Cultura a partir de 8 de agosto.

Com uma abordagem lúdica, a websérie é composta por cinco episódios de, aproximadamente, três minutos cada, divididos em duas fases – a primeira que veiculará durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 e segunda durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016 – em que os dois personagens apresentarão as diversas tecnologias da GE que compõem a infraestrutura do maior evento esportivo do mundo – que vão desde a iluminação nas Arenas Cariocas até o funcionamento dos equipamentos de diagnóstico por imagem na Policlínica dos Jogos Rio 2016. 

Os dois cientistas serão os pesquisadores honorários da GE durante os Jogos Rio 2016 e ocuparão os laboratórios do Centro de Pesquisas da GE no Rio de Janeiro.

Além de explicarem a importância de cada uma das soluções desenvolvidas para a Cidade Maravilhosa, também irão receber convidados especiais - como os atletas da Canoagem Brasileira, Isaquias Queiroz e Fernando Rufino, o Cowboy.

“Olá! Olá!”
O tradicional cumprimento dos personagens no Castelo Rá-Tim-Bum introduz os episódios em vídeo, que terão texto produzido pelo roteirista original e também ator Flávio de Souza - o intérprete de Tíbio -, e a atuação de Henrique Stroeter - que dá vida a Perônio. A série contará, ainda, com o mesmo figurino e elementos do cenário original. 


“Tíbio e Perônio ficaram famosos por serem capazes de responder às perguntas sem respostas, ou seja, explicar questões difíceis de forma lúdica.

Foi pensando nessa característica que os escolhemos para falar sobre a ciência e inovação por trás dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, explica Pedro Alves, Gerente de Publicidade e Comunicação Digital da GE para América Latina.

 “Para essa websérie, também pensamos que Tíbio e Perônio são personagens que dialogam com diferentes públicos a partir do elemento nostálgico: gente que assistia ao programa na década de 90, na TV, e hoje faz parte da nova geração de líderes de negócio e também com público fã da marca, apaixonado por ciência e tecnologia, que os conhecerá agora a partir da websérie”, completa.

Os episódios serão veiculados nos canais oficias da GE e da TV Cultura no Facebook, Twitter e YouTube, com a exibição do último episódio no dia 15 de setembro. 

A campanha também conta com uma ação no Instagram da GE do Brasil, que será, temporariamente, moderada pela dupla de personagens que apresentarão imagens exclusivas das instalações dos Jogos.

Esquenta
Na manhã desta terça-feira (19), a GE, em parceria com a TV Cultura, a Revista Galileu e o Manual do Mundo, realizou uma edição especial do programa Roda Viva com Tíbio e Perônio. Influenciadores digitais de diversos veículos compareceram ao estúdio para entrevistar a dupla de cientistas que marcou gerações. 

Assista à íntegra no canal da TV Cultura Digital, no YouTube: 

 Tíbio e Perônio deixaram um recado aos fãs da TV Cultura. Veja:
 https://www.facebook.com/tvcultura/videos/1227254940626443/

A Olimpíada vem aí! - Blog do Vladir Lemos

 

Se há uma virtude na Olimpíada é fazer o futebol perder parte de sua hegemonia. 

Os próximos dias prometem ser mais democráticos nesse sentido. Dias em que, certamente, o jogo de bola não reinará absoluto nos cadernos de esportes.

Muito embora esse ouro que nos falta venha a lhe garantir uma força extra nessa queda de braço pelas manchetes. E, talvez, ainda mais nobre do que isso seja o fato de a Olimpíada jogar luz sobre histórias que o jornalismo esportivo costuma descartar em nome do apelo mercadológico do futebol. 

Acho terrível que não tenhamos conseguido dar aos nossos visitantes uma Baía de Guanabara mais digna, mas o que considero terrível mesmo é o fato de termos chegado até aqui sem ter ainda um plano nacional de esporte. E na ausência dele toda essa ladainha a respeito de legado vira piada.

 E mesmo se tivéssemos conseguido dar uma limpada na Baía de Guanabara teríamos escondido o sol com a peneira. Deixando assim os visitantes terão uma imagem mais real do nosso país.

Não dizem que é preciso se distanciar um pouco das coisas pra enxergar melhor? Sabe-se lá, então, se os que vêm de fora não serão capazes de nos dar uma interpretação melhor da realidade brasileira. 

Pois, se o nosso forte não é o esporte, também não é nossa educação e tampouco nosso saneamento básico. Nesse quesito, aliás, estamos atrás de países como a Jamaica e o Equador.

 Em outras palavras, a milhas e milhas de conquistar medalha. 

Gastar o que se gastou na Vila Olímpica e ter de mandar pra lá seiscentos homens pra reparar às pressas algo novinho em folha não pode ser algo normal. Mesmo que depois de ter colocado a boca no trombone os descontentes tenham abrandado o discurso. 

O desafio é imenso e, sinto informá-los, não há mais tempo de correr dessa. 

Mas quero crer que apesar de tudo o que fizeram em nome das intenções do Barão de Coubertin - que era pedagogo - o esporte irá se impor, mostrará sua força. 

 Ainda que no segundo seguinte tenhamos de nos entregar novamente à superfície áspera dos dias que nos cercam. 

Tenho gostado do astral de Rogério Micale, o comandante da nossa seleção olímpica de futebol masculino. E achei muito lúcido da parte dele dizer que esses trinta e poucos bilhões que ora torramos com essa festa monumental bem que poderiam ter sido mais bem utilizados. 

Oxalá essa nossa condição de anfitriões faça que nossos meninos e meninas se deixem seduzir, não pelo que o esporte tem de competitivo, mas que ao praticarem alguma modalidade incentivados pelo que irão ver, descubram o que o esporte traz de benefício e prazer.

 Talvez a única forma de acreditar que desse circo todo poderá brotar uma nação um tantinho mais sadia.

Moto elétrica feita em impressora 3D

 Por: Sophie Kleeman
 http://gizmodo.uol.com.br/lightrider-moto-impressao-3d/
 
A palavra Airbus provavelmente te faz lembrar de aeronaves gigantes que voam ao redor do mundo. Porém, dessa vez a empresa fez um tipo de veículo totalmente diferente: uma moto feita em impressora 3D que parece algo vindo diretamente de alguma civilização extraterrestre.

Chamado de Light Rider, o veículo foi criado por uma subsidiária da Airbus chamada APWorks. Ela pesa cerca de 35 kg e é equipada com um motor elétrico de 6 KW, que faz ela ir de 0 a 80 km/h em alguns segundos.  
 
O quadro da moto foi feito usando um “sistema de impressão 3D a laser” que derreteu minúsculas partículas de liga de alumínio. (Isso parece bastante com sinterização a laser, um método comum de impressão 3D em escala industrial). 

O produto final foi uma série de peças feitas de um monte de camadas finíssimas na casa dos 60 microns (0,06 milímetros).

O visual que lembra uma teia é intencional:
A APWorks usou um algoritmo para desenvolver uma estrutura otimizada para a Light Rider para manter um baixo peso com um quadro forte o suficiente para aguentar cargas e desgastes de cenários cotidianos de transporte.

O resultado: uma motocicleta que parece mais um exoesqueleto orgânico que uma máquina.

Um design desse tipo foi a intenção da APWorks, que programou o algoritmo para usar estruturas biônicas e processos naturais de crescimento, além de modelos como a base para o desenvolvimento de uma estrutura forte e leve.
Segundo a companhia, a Light Rider é a primeira motocicleta feita em impressora 3D.

Porém, parece que há outros modelos — inclusive, há este aqui que não é funcional.


sábado, 30 de julho de 2016

Jefferson diz que Lula tem seu respeito como ser humano, mas pesam sobre ele acusações sérias

Lula se tornou réu na Lava-jato por suspeita de obstrução da investigação.

Roberto Jefferson é delator do Mensalão e participou da convenção do PTB em São Paulo hoje.

Ex-deputado federal Roberto Jefferson
Crédito: Jorge William / Agência O Globo

'Ele quer acusar todo mundo para se livrar', diz Jefferson.

Jefferson afirmou que não se sente vingado ao ver Lula no banco dos réus e que não deseja isso a ninguém.

Alto Tietê perde 3,6 mil empregos no primeiro semestre, aponta Caged Fechamento de vagas é 10 vezes maior do que 1º semestre de 2015. Em 2014, o saldo era de criação de 3.666 novas vagas no período.

Se no ano passado a crise já havia provocado o fechamento de postos de trabalho no primeiro semestre, o cenário no Alto Tietê para este ano é literalmente dez vezes pior.


Isso porque de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a junho deste ano o saldo do emprego (diferença entre admissões e demissões) ficou negativo em 3.615 vagas.

Para se ter uma ideia, no mesmo período do ano passado haviam sido fechados 347 postos de trabalho, índice já considerado muito ruim, se comparado com 2014, que fechou o semestre criando 3.666 novos empregos.

Quatro setores foram mais afetados com o desemprego: a indústria, que apesar de fechar menos vagas neste ano (2.923 postos) em relação ao primeiro semestre do ano passado (3.338), manteve  o desempenho negativo; a construção civil, que fechou 579 vagas enquanto havia criado 116 no ano passado; o comércio, que na região fechou o semestre sem criar novas vagas e ainda demitindo 1.372, enquanto havia registrado saldo positivo de 143 novas vagas em 2015, e serviços,  apesar de fechar o período criando 781 empregos, teve um número três vezes menor de novas vagas do que gerou no ano passado, quando fechou o semestre com 2.816 novas vagas.

Outros quatro setores fecharam o mês com saldo positivo, ou seja, criando novas vagas de emprego: extrativa mineral (24), serviço industrial de utilidade pública (217), administração pública (156) e agropecuária (81).

No primeiro semestre de 2014, três áreas fecharam o período com o saldo negativo: extrativa mineral (-96), indústria da transformação (-3.338) e administração pública (-71).

Evolução do Emprego no alto tietê - 1º semestre 2015/2016

Setores 2015 2016 Variação %
Extrativa Mineral -96 24 125%
Indústria da transformação -3.338 -2.923 12%
Serviço industrial de utilidade pública 66 217 229%
Construção civil 116 -579 -599%
Comércio 143 -1.372 -1059%
Serviços 2.816 781 -72%
Administração pública -71 156 320%
Agropecurária 17 81 376%
Total -347 -3.615 -942%
Jamile Santana 
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Surpreso por Lula ter virado réu, PT entra em alerta - por Gerson Camarotti

A cúpula do PT entrou em alerta com a o fato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter virado réu sob a acusação de obstruir a Operação Lava Jato.

 A decisão pegou de surpresa a cúpula do partido. E fez crescer o temor do grupo mais próximo do ex-presidente com a possibilidade de uma eventual prisão de Lula.

O que mais surpreendeu dirigentes petistas foi o fato dessa decisão não ter saído das mãos do juiz federal Sérgio Moro em Curitiba. Até então, a estratégia era fazer um enfretamento direto com Moro para politizar a questão.

Até mesmo uma reação internacional foi arquitetada para criar um constrangimento na Lava Jato. 


A defesa de Lula chegou a contratar um advogado na Inglaterra para recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU contra o juiz Sergio Moro, acusando-o de violar direitos.

Mas, ao Blog, petistas afirmaram que não esperavam a decisão de hoje pelas mãos de outro magistrado.

O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, foi quem recebeu denúncia e transformou em réus o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral e mais cinco pessoas por tentativa de obstrução da Lava Jato.

A decisão de hoje esvaziou o discurso da defesa de Lula de perseguição política do juiz Sérgio Moro. 


Quando o ministro Teori Zavascki, do STF, decidiu desmembrar esse fato, transferido para a Justiça Federal em Brasília, petistas comemoraram.

“Mas com a velocidade que a decisão foi dada pelo juiz de Brasília, criou-se um clima de insegurança geral”, reconheceu ao Blog um dirigente petista.

Recentemente, seis empresas anunciaram o fim de 153 unidades, incluindo Walmart, Ponto Frio, Casas Bahia, Extra, Marisa e C&A.

EDITORIAL- www.diariodesuzano.com.br
A recessão obrigou gigantes e pequenas empresas do varejo a diminuir de tamanho. Muitas lojas estão fechando. Para se adequar ao consumo em queda, as grandes redes fecham lojas e cortam vagas.


Os números das líderes do mercado se somam aos milhares de pontos de venda que foram fechados no ano passado, num segmento em que predominam as microempresas.

O resultado representa um aumento de 52% em relação a 2014, quando 52,7 mil estabelecimentos encerraram as atividades.


Para analistas, a redução de custos é uma tendência que deve se manter ao longo de 2016, e os segmentos dependentes de crédito tendem a ser mais afetados.


A crise econômica que assola o País tem reflexos cada vez mais nítidos nos estados e municípios.
 

O DS divulgou ontem reportagem mostrando que em Suzano, nas duas das principais ruas do quadrilátero central – General Francisco Glicério e Benjamin Constant -, 41 comércios encerraram as atividades nos últimos meses. 

Para se ter uma ideia, no trecho final da Benjamin, nove estabelecimentos fecharam as portas desde fevereiro, problema agravado também pela desativação da antiga passarela da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que ligava a via ao Parque Maria Helena.

O fechamento das lojas não só prejudica a economia local como também traz a região uma aparência degrada e de abandono.


Os comerciantes que ainda resistem no local buscam apoio de órgãos públicos e aguardam o atendimento de diversas solicitações.


Ao todo, na Benjamin Constant, encerraram as atividades 23 lojas, entre elas, espaços que ofereciam móveis planejados, artigos para casa e gêneros alimentícios.


Especialistas dizem que o fechamento das lojas está diretamente associado à queda no volume das vendas.


O levantamento evidencia a dimensão da crise no varejo, que afetou todos os setores, inclusive os grandes, que, teoricamente, têm mais capacidade de enfrentar o quadro recessivo.


Além disso, chama a atenção porque ela está presente praticamente no País inteiro

Poá - Orquestra Jovem de Poá realiza ensaio aberto neste sábado Apresentação acontece a partir das 15h. Repertório irá de Mozart a Beatles, segundo organizadores.

A Praça da Bíblia, em Poá, será espaço para um ensaio aberto da Orquestra Jovem da Estância Hidromineral (OJEHP), neste sábado (30).
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Orquestra deve se apresentar todo último sábado do mês, diz Secretaria (Foto: Julien Pereira/Prefeitura de Poá)
A apresentação, que deve começar a acontecer em todo último sábado de cada mês, começa às 15h e é aberta ao público.

Com o objetivo de mostrar ao público o que pode ser visto no teatro, a orquestra contará com 26 músicos no ensaio aberto, que apresentarão um repertório variado.

As canções irão de Mozart a Beatles, passando por músicas populares, como as da dupla Claudinho e Buchecha, Aquarela, Mourão de Guerra Peixe, entre outros.

De acordo com o maestro da OJEHP, Sérgio Fontana, alguns ensaios deste tipo já foram realizados antes e atraíram um grande público. Além disso, a Secretaria de Cultura informa que pretende realizar o evento sempre no último sábado de cada mês.

A praça fica entre as Avenidas Nove de Julho e Vital Brasil, na região central da cidade.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Petrobras vende área do pré-sal para Statoil por US$2,5 bi; espera pagamento até 2018


Por Luciano Costa e Marta Nogueira
SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda de participação da empresa no bloco exploratório BM-S-8, onde está a promissora área do pré-sal de Carcará, mas a companhia terá de esperar o cumprimento de uma série de condicionantes para receber a totalidade dos 2,5 bilhões de dólares acordados, algo que só deverá ocorrer em 2018.

A venda para a petroleira norueguesa Statoil da fatia de 66 por cento no bloco na Bacia de Santos, em um negócio raro no setor que deve ajudar a Petrobras a lidar com o cenário de preços baixos da commodity, marca a primeira grande área do pré-sal incluída no plano de desinvestimentos da estatal.

Mas a conclusão do acordo, e o recebimento dos 2,5 bilhões de dólares, depende de condicionantes como realização de um acordo de unitização, já que a descoberta de Carcará extrapola os limites do contrato, conforme citaram as empresas no acordo.

Antes disso, no entanto, deverá ocorrer uma mudança na lei para que outras empresas que não a Petrobras possam ser operadoras de áreas no pré-sal sob o regime de partilha --algo que está encaminhado no Congresso Nacional. Será preciso ainda aguardar um leilão das áreas a serem unitizadas, licitação que a Statoil considera participar.

"Nós temos aí uma intenção bastante firme do Ministério de Minas e Energia de que a gente faça o processo de licitação..., que é um marco que fez parte dessa negociação, até meados do ano que vem...", disse a jornalistas a diretora de Exploração & Produção da Petrobras, Solange Guedes, acrescentando que o "segundo marco", que é o acordo de individualização da produção, está previsto para 2018.

Ao anunciar o acordo nesta sexta-feira, Petrobras informou que a primeira parcela do valor negociado, correspondente a 50 por cento do preço total (1,25 bilhão de dólares), será paga no fechamento da operação --mas não estabeleceu uma data.

Já o valor restante será pago através de parcelas contingentes relacionadas a eventos subsequentes como a unitização, até 2018, conforme explicou Solange.

SEM DOGMAS
Com a venda de uma área como Carcará, onde testes comprovaram alta produtividade dos poços, numa das maiores descobertas de petróleo no mundo nos últimos anos, a Petrobras coloca em prática o que seu presidente-executivo Pedro Parente tem chamado de plano de desinvestimento sem dogmas.

O programa de venda de ativos busca ajudar a companhia a enfrentar um enorme endividamento líquido, de cerca de 370 bilhões de reais.

A transação, definida nesta sexta-feira como "espetacular" pelo diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, pretende ainda eximir a empresa de elevados investimentos que o bloco demandaria até a entrada em produção, prevista para depois de 2020.

O negócio também evidencia a estratégia da companhia de rever seu portfólio de ativos com prioridade para a manutenção daqueles que podem agregar reservas ou geração de caixa para a companhia no curto prazo.

Contudo, o plano de desinvestimentos enfrenta oposição de uma boa parte do funcionalismo da companhia e de sindicatos.

Nesta sexta-feira, após conferência de imprensa no prédio da Petrobras em São Paulo, um funcionário da BR Distribuidora chegou a descer até o auditório em que executivos da estatal falaram com jornalistas para criticar os últimos movimentos da empresa de combustíveis, que será alvo também de um Plano de Demissão Voluntária.

Evitando se identificar, o funcionário falou que o movimento na BR Distribuidora se trata de uma privatização.

A Petrobras já tentou diversos modelos para gerar recursos com a venda da empresa de distribuição de combustíveis, desde uma Oferta Pública de Ações (IPO, na sigla em inglês) até a venda de fatia minoritária.

Sem sucesso, agora a empresa aposta em uma estrutura para o desinvestimento da unidade que prevê que a estatal permaneça majoritária no capital total, mas com uma participação de 49 por cento no capital votante.


A direção da Petrobras diz que os movimentos não comprometem o futuro da companhia.

"Nosso diretor financeiro é extremamente zeloso e cauteloso nas decisões, para que a gente possa valorizar uma visão integrada da companhia, desalavancar... e ao mesmo tempo preservar uma visão de futuro, de sustentabilidade... no longo prazo", disse Solange, ao lado de Monteiro.

A meta de desinvestimento para este ano, que tem sido reafirmada por executivos, é obter pouco mais de 14 bilhões de dólares, com alienações em diversos segmentos.

DIREITO DE PREFERÊNCIA
A petroleira destacou que a transação com o BM-S-8 ainda está sujeita a outras condições, incluindo o direito de preferência por parte dos demais parceiros no bloco, que incluem a subsidiária da portuguesa Galp no Brasil (com 14 por cento de participação no bloco), Queiroz Galvão Exploração e Produção (10 por cento) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10 por cento), que tem como sócios os fundos First Reserve Corporation e Riverstone Holdings.

A Galp e a QGEP saudaram o anúncio do acordo.

Uma fonte disse que a Barra Energia vai avaliar o negócio, o que pode trazer alguma complicação para os interesse da Statoil. A Barra não se manifestou.

PRODUÇÃO EM 2020
A norueguesa Statoil pretende começar a produção na área de Carcará em meados da década de 2020, afirmou à Reuters o chefe da área de exploração da companhia, Tim Dodson.

"Isso é bom para nós... porque isso significa que há um limitado desembolso de capital até 2020", acrescentou.

Quando a transação for fechada, vai aumentar a taxa da dívida líquida da Statoil em cerca de 1,5 ponto percentual, acrescentou Dodson.

Segundo o diretor financeiro da Statoil, Hans Jakob Hegge, a aquisição não vai impactar a política de dividendos da companhia.

(Com texto e reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo, e Stine Jacobsen e Ole Petter Skonnord, em Oslo)

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