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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Prefeitura de Suzano abre inscrições para concurso com 68 vagas

Prefeitura de Suzano abre inscrições para concurso com 68 vagas; salários vão até R$ 10.935,17

Por g1 Mogi das Cruzes e Suzano

 


Confira a lista completa de vagas

💸 TAXA DE INSCRIÇÃO:

  • Ensino fundamental completo - R$ 58,16
  • Ensino médio completo - R$ 75,81
  • Ensino superior completo - R$ 101,77

Vagas do Edital 01/2025:

Os cargos que exigem nível fundamental completo são:

Ajudante Geral

  • 🧾 Vagas: 8
  • 💲 Salário: R$ 1.908,55
  • 🕑Carga horária: 40h

Carpinteiro

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 2.221,82
  • 🕑Carga horária: 40h

Eletricista

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 2.221,82
  • 🕑Carga horária: 40h

Frentista

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 2.221,82
  • 🕑Carga horária: 40h

Motorista

  • 🧾 Vagas: 5
  • 💲 Salário: R$ 3.118,91
  • 🕑Carga horária: 40h

Operador de Máquinas Leves

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 2.221,82
  • 🕑Carga horária: 40h

Operador de Máquinas Pesadas

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h

Pintor

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 2.221,82
  • 🕑Carga horária: 40h

Sepultador

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 1.908,55
  • 🕑Carga horária: 40h

Os cargos que exigem nível médio ou técnico completo são:

Agente Cultural

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h

Agente Fiscal de Trânsito

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h

Agente Fiscal de Transportes 

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h

Auxiliar Administrativo

  • 🧾 Vagas: 10
  • 💲 Salário: R$ 2.221,82
  • 🕑Carga horária: 40h

Mecânico

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 3.118,92
  • 🕑Carga horária: 40h

Técnico Agrícola

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h

Técnico em Segurança do Trabalho

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 4.074,85
  • 🕑Carga horária: 40h

Os cargos que exigem nível superior completo são:

Agente Fiscal Tributário

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 6.125,78
  • 🕑Carga horária: 40h

Arquiteto

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 30h

Assistente Social

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 7.491,31
  • 🕑Carga horária: 30h

Engenheiro Agrônomo

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 30h

Engenheiro Ambiental

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 30h

Engenheiro Civil

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 30h

Engenheiro Eletricista

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 30h

Engenheiro Florestal

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 30h

Psicólogo Social

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 7.491,31
  • 🕑Carga horária: 40h

Técnico em Eletrônica e Informática

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 2.475,99
  • 🕑Carga horária: 40h

Vagas Edital 02/2025:

O cargo que exige nível fundamental completo é:

Motorista de Ambulância

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 3.118,92
  • 🕑Carga horária: 40h

Os cargos que exigem nível médio ou técnico completo são:

Técnico em Enfermagem

  • 🧾 Vagas: 9
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h

Técnico em Enfermagem Plantonista

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 3.447,65
  • 🕑Carga horária: 40h semanais ou 12x36

Técnico em Farmácia

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 3.366,15
  • 🕑Carga horária: 40h

Técnico em Suprimentos

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 4.074,85
  • 🕑Carga horária: 40h

Os cargos que exigem nível superior completo são:

Cirurgião Dentista

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 7.661,34
  • 🕑Carga horária: 20h

Enfermeiro

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 7.491,31
  • 🕑Carga horária: 40h

Enfermeiro Plantonista

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 7.491,31
  • 🕑Carga horária: 40h

Engenheiro Sanitarista

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 8.850,20
  • 🕑Carga horária: 40h

Médico Clínico Geral

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 4.787,44
  • 🕑Carga horária: 10h, 20h ou 24h semanais

Médico Clínico Geral Plantonista

  • 🧾 Vagas: 3
  • 💲 Salário: R$ 10.935,17
  • 🕑Carga horária: 10h, 20h ou 24h semanais

Médico Ginecologista

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 4.787,44
  • 🕑Carga horária: 10h ou 20h semanais 

Médico Ginecologista

  • 🧾 Vagas: 1
  • 💲 Salário: R$ 9.577,24
  • 🕑Carga horária: 10h ou 20h semanais

Médico Ortopedista

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 9.577,24
  • 🕑Carga horária: 20h

Médico Otorrinolaringologista

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 9.577,24
  • 🕑Carga horária: 20h

Médico Pediatra

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 4.787,44
  • 🕑Carga horária: 10h

Médico Pediatra

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 9.577,24
  • 🕑Carga horária: 20h

Médico Pediatra Plantonista

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 10.935,17
  • 🕑Carga horária: 24h

Médico Pneumologista

  • 🧾 Vagas: apenas cadastro reserva
  • 💲 Salário: R$ 9.577,20
  • 🕑Carga horária: 20h

Psicólogo

  • 🧾 Vagas: 2
  • 💲 Salário: R$ 7.491,31
  • 🕑Carga horária: 40h 


As inscrições para um novo concurso público da Prefeitura de Suzano estão abertas a partir desta segunda-feira (10). No total, são 68 vagas, além de formação de cadastro reserva. Os salários vão até R$ 10.935,17. São dois editais que contemplam o concurso, sendo um deles com 38 vagas e o outro com 30 (confira a lista completa abaixo). As provas serão aplicadas no dia 18 de julho deste ano e as inscrições podem ser feitas até o dia 3 de abril. O valor das inscrições é de R$ 58,16 para os cargos que exigem ensino fundamental completo; de R$ 75,81 para os que exigem ensino médio ou técnico completo; e de R$ 101,77 para os cargos que exigem ensino superior completo.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/concursos-e-emprego/noticia/2025/02/10/prefeitura-de-suzano-abre-inscricoes-para-concurso-com-68-vagas-salarios-vao-ate-r-1093517.ghtml

Desinformação é o maior risco para a Humanidade em 2025


 De acordo com o relatório, o compartilhamento de informações falsas, enganosas ou retiradas de contexto, com ou sem intenção de prejudicar alguém, lidera um conjunto de 33 riscos a curto prazo — o que corresponde aos próximos dois anos.


Saiba quais são os 7 cursos técnicos com os melhores salários do Brasil em 2025

Saiba quais são os 7 cursos técnicos com os melhores salários do Brasil em 2025
Atualmente, existem mais de 220 formações técnicas em 13 eixos tecnológicos no Brasil
 10/02/2025 | 09h42

Os cursos técnicos, de nível médio, são uma das possibilidades para quem deseja uma rápida colocação no mercado de trabalho no Brasil. Uma das dicas na hora de decidir o curso é descobrir quais são os que possuem os melhores salários do país.

Segundo uma pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em média, 84,4% dos formados em cursos técnicos estão empregados em até um ano após a conclusão do seu curso. Dados publicados pelo Ministério da Educação (MEC) apontam que existem mais de 220 formações técnicas em 13 eixos tecnológicos no Brasil.

Atualmente, existem mais de 220 formações técnicas em 13 eixos tecnológicos no Brasil. (Foto: Agência Brasil)

Diante disso, o site “Meu Valor Digital” elencou os 7 cursos técnicos que possuem os melhores salários do Brasil neste ano de 2025. Veja a lista:

Cursos técnicos

1. Técnico em Automação Industrial

O curso técnico em automação industrial capacita profissionais para elaborar relatórios técnicos sobre o desempenho de máquinas na indústria. Essa função é bastante valorizada, pois contribui para evitar prejuízos causados por falhas na manutenção dos equipamentos. As remunerações variam entre R$ 3.400 e R$ 5.051 mensais.

2. Técnico em Manutenção de Aeronaves

O setor aeronáutico está em plena expansão e carece de profissionais especializados na manutenção preventiva e corretiva de aeronaves, incluindo aviões e helicópteros. Os salários variam entre R$ 4.425 e R$ 6.200 mensais.

3. Técnico em Mecatrônica

O curso técnico em mecatrônica abrange conhecimentos de mecânica, eletrônica e informática, preparando profissionais para atuar com programação de controladores lógicos programáveis (CLPs), robótica e manutenção de equipamentos automatizados. O salário médio nessa área gira em torno de R$ 4.350 por mês.

4. Técnico em Mecânica Industrial

Profissionais formados em mecânica industrial são responsáveis pela instalação, operação e manutenção de máquinas utilizadas no setor produtivo. Essa carreira oferece amplas oportunidades de inserção no mercado de trabalho, com salários variando entre R$ 3.200 e R$ 4.200 mensais.

5. Técnico em Eletrotécnica

O curso técnico em eletrotécnica prepara profissionais para desenvolver projetos, instalar, operar e realizar manutenções em sistemas elétricos, tanto de baixa quanto de alta tensão. Esses profissionais também fazem inspeções e emitem laudos técnicos. Essa profissão é altamente valorizada, com rendimentos entre R$ 3.200 e R$ 5.500 por mês.

6. Técnico em Segurança do Trabalho

A formação em segurança do trabalho capacita profissionais para identificar, analisar e
minimizar riscos nos ambientes empresariais, assegurando a proteção dos trabalhadores. O salário médio desse profissional gira em torno de R$ 4.000 mensais.

7. Técnico em Contabilidade

O técnico em contabilidade atua na administração de transações financeiras, análise de documentos fiscais, controle de movimentações e demais atividades contábeis. Os salários nessa área podem variar consideravelmente, iniciando em R$ 2.818 para iniciantes e chegando a R$ 6.500 para profissionais com mais experiência. 

https://iclnoticias.com.br/7-cursos-tecnicos-com-os-melhores-salarios/

Pré-Sal Petróleo abre inscrições para 1º concurso público

 

Pré-Sal Petróleo abre inscrições para 1º concurso público

São oferecidas 100 vagas, todas para o Rio de Janeiro
 10/02/2025 | 05h07
Por Douglas Corrêa — Agência Brasil 

Foram abertas, nessa quarta-feira (5), as inscrições para o primeiro concurso público da Pré-sal Petróleo/SA (PPSA), que irão até o dia 17 de março deste ano. São 100 vagas destinadas a profissionais de nível superior, além da formação de cadastro reserva.

O concurso oferece 52 vagas para especialistas em petróleo e gás, 36 para analista de gestão corporativa, oito para analista de tecnologia da informação e quatro vagas para o cargo de advogado. Do total de vagas, 5% serão oferecidas a pessoas com deficiência (PCDs) e 20% a candidatos pretos e pardos. Todas as vagas são para lotação no Escritório Central da PPSA, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

Inscrições para o concurso da PPSA
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site do Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (IDCAP). A taxa de inscrição, no valor de R$ 100, será para os cargos de analistas, e de R$ 150 para advogados e especialistas. O pagamento será feito por meio de boleto bancário emitido no ato da inscrição.

De acordo com o edital, no momento da inscrição, o candidato deve escolher uma das cidades para a realização das provas: Rio de Janeiro, São Paulo ou Salvador. Caso haja necessidade, o candidato poderá alterar a cidade de realização das provas até o último dia da inscrição.


São oferecidas 100 vagas, todas para o Rio de Janeiro

Os salários por cargo são analista de gestão corporativa R$ 8.420; analista de tecnologia da informação (TI) R$ 9.350; advogados terão salário inicial de R$ 15.942 e especialistas em petróleo e gás, R$ 19.610. Além dos vencimentos, os profissionais terão benefícios como auxílio-refeição e plano de saúde. Esses valores não foram divulgados. 

https://iclnoticias.com.br/pre-sal-abre-inscricoes-concurso-publico/

Desinformação é o maior risco para a Humanidade em 2025; como combatê-la?



Por Marco Schneider (pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e professor associado da UFF), Myllena Diniz (doutoranda em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Taís Seibt (professora no mestrado em Comunicação Digital do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa e na Escola da Indústria Criativa da Unisinos) — The Conversation Brasil

No dia 15 de janeiro, o Fórum Econômico Mundial publicou o Relatório de Riscos Globais 2025, com o ranking dos principais desafios a serem enfrentados pelo mundo nos planos econômico, ambiental, geopolítico, social e tecnológico. O documento situa a desinformação como o maior perigo a curto prazo para a humanidade.

A conclusão foi alcançada a partir de levantamentos coletados em 2024 pela organização, por meio da pesquisa Global Risks Perception Survey (GRPS), que ouviu mais de 900 líderes internacionais dos setores empresarial, governamental e científico, além da própria sociedade civil.

De acordo com o relatório, o compartilhamento de informações falsas, enganosas ou retiradas de contexto, com ou sem intenção de prejudicar alguém, lidera um conjunto de 33 riscos a curto prazo — o que corresponde aos próximos dois anos.

Como número um da lista de problemáticas imediatas, a desordem informacional desbanca ameaças como eventos climáticos extremos, conflitos armados entre países, polarização social, cyber espionagem e poluição. A longo prazo– numa projeção para os próximos 10 anos –, ela ocupará a 5ª posição.

(Fonte: Relatório de Riscos Globais 2025 / Fórum Econômico Mundial)

(Fonte: Relatório de Riscos Globais 2025 / Fórum Econômico Mundial)

O documento destaca que desinformação e polarização social reforçam-se, mutuamente, ocupando a 4ª e a 5ª colocação, respectivamente, no panorama geral — ou seja, quando se leva em consideração o grau de ameaça a curto e longo prazos.

Segundo o Fórum Mundial, “a alta classificação desses dois riscos não é surpreendente, considerando a propagação acelerada de informações falsas ou enganosas, que amplificam os outros principais riscos que enfrentamos, desde a base estatal”. De fato, os dois fenômenos estão associados e são retroalimentados entre si.

Há vários anos, as plataformas digitais se converteram na principal fonte de informação da maioria dos indivíduos, em todo o mundo, como evidenciam os levantamentos de 2023 e 2024 do Digital News Report, do Instituto Reuters de Estudos de Jornalismo, baseado em Oxford (Inglaterra).

E, na atual lógica do modelo de plataformização do mercado e das relações interpessoais, quanto mais um usuário se alinha a determinados tipos de conteúdos, mais o algoritmo recomenda outros similares, o que o conduz às chamadas “câmaras de eco”, nas quais ideias, crenças e informações são reforçadas, amplificadas. Assim, criam-se consensos dentro de uma “bolha”, que não reverberam em outra; ao contrário, as afasta, cada vez mais, e polariza.

E onde entra a desinformação? O fato de os indivíduos estarem submersos em suas bolhas, menos expostos ao contraditório, ao diferente, ao “outro lado”, já representa um déficit informacional. Mas o problema tem um agravante: frequentemente, os polos são fortalecidos por práticas e estratégias de desinformação — no sentido amplo, a partir de conteúdos que “poluem” o ecossistema, de diferentes formas.

Nesse sentido, consideram-se conteúdos retirados de contexto; teorias conspiratórias; narrativas distorcidas ou totalmente inventadas; opinião disfarçada de notícia; discursos de ódio; cancelamentos; e linchamentos virtuais. Isso possibilita que uma série de discursos potencialize a polarização, reforce a dicotomia “nós versus eles” e contamine a opinião pública.

Desinformação digital em rede: uma marca da extrema direita

Nos últimos anos, a desordem informacional tem sido um recurso amplamente utilizado no xadrez da geopolítica para mobilizar eleitores, em todo o mundo, sendo mais suscetível a grupos radicais. Nesse cenário, nota-se uma particularidade: evidências científicas revelam que a desinformação é uma marca da extrema direita, algumas vezes com características explicitamente fascistas, ou mesmo nazistas.

Há um consenso entre as principais pesquisas da área, a exemplo dos estudos apresentados pelo projeto Cybersecurity for Democracy, da New York University (NYU), que, desde 2021, indicam que as fontes de notícia da extrema direita não só são mais envolventes para o seu público, atraindo-os para suas publicações, como engajam 65% mais — com comentários, “likes” e compartilhamentos — ao publicarem conteúdos falsos.

No Brasil, o Estudo Pulso da Desinformação, publicado pelo Instituto Igarapé, constatou que, nas eleições de 2022, o número de postagens e interações da extrema direita foi superior a qualquer outra orientação política, com alcance 40% maior do que perfis da esquerda, que, inclusive, publicaram mais.

Segundo a análise, “a extrema direita foi muito mais ativa e efetiva na disseminação de mensagens do que a esquerda, o centro ou a mídia tradicional”, sendo mais “competitiva no engajamento de seus apoiadores e na divulgação de suas mensagens”.

Mas o que chama a atenção na pesquisa é a disseminação de campanhas de desinformação. De acordo com o estudo, ainda que Bolsonaro tenha perdido nas urnas, “canais de extrema direita obtiveram engajamento recorde ao disseminar desinformação por meio de lives, entrevistas e mesacasts”.

O deputaoi federal Eduardo Bolsonaro em encontro com o estrategista Steve Bannon (Foto: Reprodução)

O fenômeno foi considerado um reflexo do investimento coordenado para a propagação de quatro narrativas: reduzir a confiança no sistema eleitoral; atacar as instituições democráticas; difamar e diminuir a influência de adversários políticos; e influenciar os principais apoiadores a agir.

Contudo, esse não é um fenômeno inédito. Nota-se que uma estratégia clássica de propaganda e agitação nazifascista é explorar o medo e estimular o ódio, inventando inimigos perigosos, que precisam ser controlados ou eliminados. Assim, misturando pitadas de realidade com doses cavalares de mentiras, polariza-se um setor da sociedade, composto pelos que caem nessas narrativas produzidas para o engano, e tensiona-se o resto.

Por isso, a concepção de “polarização” é controversa. Isso porque, para muitos especialistas, o que se evidencia é a ascensão de apenas um bloco, o extremismo de direita. Assim, o que ocorre, em contrapartida, é um tensionamento no conjunto da sociedade, pois torna-se difícil o diálogo e a argumentação diante do fanatismo.

No livro “A Era da Desinformação: pós-verdade, fake news e outras armadilhas”, Marco Schneider desenvolve o conceito de Desinformação Digital em Rede (DDR), para distinguir aquela que circula nas plataformas digitais e nos serviços de mensagem das convencionais, como boatos, fofocas e o eventual viés da imprensa e da radiodifusão.

A dinâmica, apesar de ser inédita, do ponto de vista tecnológico, é apenas uma reformulação de antigas práticas — ora, se Hitler e Goebbels propagavam mentiras, medo e ódio, principalmente, pelo rádio, Trump e Bannon o fazem pela TV e, mais recentemente, pelas plataformas digitais.

Nesse novo contexto, emergem modelos socioeconômicos caracterizados, sobretudo, pelo capitalismo de vigilância e de plataformas, nos quais os algoritmos são elaborados para gerar engajamento a qualquer custo e recomendam conteúdos similares para os indivíduos, a partir de suas crenças, seus gostos e suas bolhas, com o intuito de mantê-los conectados. Neles, a desinformação apresenta-se como um recurso que gera ainda mais engajamento do que a informação ponderada e fidedigna.

Desconfiança nos meios de comunicação

Os meios jornalísticos ainda servem como indexadores para aqueles que buscam informação qualificada, com base em evidências, com fontes transparentes sobre seus processos de apuração e responsabilidade em suas investigações. No entanto, as pessoas têm perdido o interesse pelas notícias, assim como estão mais desatentas.

No conhecido estudo “Shifting attention to accuracy can reduce misinformation online”, publicado na Nature e desenvolvido por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em parceria com outras universidades ao redor do mundo, constatou-se que a falta de atenção foi o fator determinante para 51,2% dos compartilhamentos de desinformação entre usuários de redes sociais.

Em experimento posterior, os investigadores identificaram que uma simples intervenção — fazê-los pensar sobre a precisão da notícia, antes de replicá-la — poderia minimizar a disseminação do conteúdo.

Além da falta de atenção e análise crítica dos usuários, há outro problema: à medida que se expande a desinformação, cai a confiança da população em relação aos meios de comunicação tradicionais. Segundo o Relatório de Riscos Globais 2025, “em uma amostra de 47 países, apenas 40% dos entrevistados disseram que confiavam na maioria das notícias”.

Certamente, o problema advém de três principais causas: o crescimento das mídias sociais desreguladas como principal meio de acesso à informação; o crescimento de corporações religiosas — aqui, atribui-se o termo “corporação” aos grupos economicamente poderosos e com ambições políticas claras –, cuja pregação conservadora colide com tendências mais tolerantes e pluralistas; e uma percepção da população de que os meios de comunicação tradicionais nem sempre dizem toda a verdade ou são imparciais como apregoam ser e, às vezes, mentem ou omitem informação relevante.

Além disso, tradicionalmente, há uma crítica da esquerda às mídias corporativas, alegando que elas costumam ter “lado” no jogo político, o lado do capital. Mas elas sempre sobreviveram bem a essa crítica, que mal as afeta.

No outro lado do espectro, a crítica da extrema direita dirige-se ao que a mídia tem de melhor, precisamente o que contraria seus interesses e pautas: o compromisso com a objetividade jornalística, os valores republicanos, o Estado Democrático de Direito e a ciência.

Portanto, conforme as forças políticas de extrema direita crescem, recorrendo à desinformação e ao irracionalismo nas mídias sociais desreguladas, frequentemente em aliança com corporações religiosas, a mídia tradicional torna-se sua “inimiga”, assim como cientistas, artistas e qualquer grupo de espírito mais democrático, progressista e tolerante, por não reproduzirem a anticiência, o fanatismo, as teorias conspiratórias, o irracionalismo e o autoritarismo.

Ao fenômeno, também se soma um “borramento” na percepção social sobre o que é um jornalista. Isso deve-se ao fato de que a facilidade de acesso aos meios de produção de conteúdo fez com que todos se sentissem um pouco jornalistas.

Com as plataformas, não é mais necessária nenhuma mediação jornalística para que qualquer cidadão conte sua versão sobre uma história, sem nenhuma evidência; e, com os algoritmos, essas versões podem escalar muito mais do que as histórias contadas por profissionais da imprensa, baseados em fatos e com apuração cuidadosa. Para completar, nos meios digitais, a confiança está baseada em relações pessoais, não em instituições.

Por isso, para recuperar a confiança nos meios de comunicação, são necessárias ações conjugadas, com três grandes frentes: a regulação das plataformas digitais; o fortalecimento do elemento cidadão, crítico e reflexivo na formação escolar, para além da educação voltada, exclusivamente, para o mercado; e mediante a melhoria na qualidade da informação produzida pelas fontes profissionais, diminuindo o viés ou assumindo-o, e o financiamento público do jornalismo de qualidade e plural, não sustentado pela publicidade.

Regulação democrática

Ainda que os algoritmos tenham sido utilizados, orquestradamente, para alavancar a monetização dos serviços ofertados pelas big techs — as grandes corporações por trás da internet — e corroborar com a lucrativa desordem informacional, eles podem ser convertidos em agentes importantes no combate à desinformação, quando aproveitados de forma justa e transparente.

Isso porque podem ser programados para oferecer pluralidade e colaborar com a detecção de conteúdos suspeitos. Mas não só isso, pois o problema não é meramente tecnológico. A moderação humana no output do processo é fundamental, assim como a leitura crítica. Isso significa que exige diferentes segmentos, que envolvem educação, letramento digital, negócios e regulação.

O enfrentamento à disseminação de conteúdos falsos deve partir, antes de tudo, dos princípios jornalísticos da veracidade e pluralidade, por meio dos quais as informações são baseadas em evidências, na diversidade de pontos de vista, na lisura e no respeito à dignidade humana.

Elon Musk, proprietário do X, e Mark Zuckerberg, da Meta (Foto: Redes sociais)

Ao contrário do que têm feito Musk e Zuckerberg — proprietários do X e da Meta, respectivamente –, o regime informacional em vigência exige investimentos robustos em checagem de fatos, que é uma das tarefas do bom jornalismo.

Além disso, é urgente e prioritária uma moderação democrática de conteúdos, com transparência, regras claras, legalmente amparada, eticamente fundamentada, comprometida com o interesse público e conduzida por órgãos reguladores independentes de governos e do mercado, compostos por especialistas em informação, comunicação e cultura.

Por que isso não é feito? Os representantes das big techs alegam que é em defesa da liberdade de expressão, como o fez Zuckerberg, em seus últimos pronunciamentos.

Mas a razão é outra: a moderação dos conteúdos, por mais democrática que seja, vai de encontro ao modelo de negócios extremamente lucrativo das plataformas, que consiste em gerar o máximo de engajamento possível entre o máximo de pessoas possível, para melhor perfilar consumidores e otimizar a publicidade programática que os sustenta.

Assim, com um sistema de recomendação de algoritmos altamente lucrativo, no qual a desinformação monetiza de forma exponencial, o compromisso das plataformas passa a ser comercial, com quem paga para promover suas narrativas. Quem tem capital econômico para isso também lucra com esse modelo, que permite a propagação de diferentes discursos, sem qualquer filtro.

E, dentro dessa lógica, já está fartamente documentado que a verdade e a ponderação têm sido menos eficazes na produção de engajamento do que o sensacionalismo, os apelos emocionais, os discursos de ódio e as teorias conspiratórias.

Portanto, se evidencia que as plataformas não são neutras ou recursos meramente tecnológicos. São atores sociais relevantes, que precisam ser responsabilizados legalmente por tornarem a desordem informacional um negócio cada vez mais rentável.

Em síntese, urge a implantação de normas que impeçam e penalizem que se obtenha lucro com a facilitação ou a promoção do tráfico de desinformação do tipo que fere outros direitos, tão importantes quanto a liberdade de expressão — ligados, sobretudo, à defesa de minorias ou maiorias minorizadas, do Estado democrático de direito, da integridade da informação, do meio ambiente, da saúde pública e da dignidade humana.

É ingênuo pensar que a desinformação é um problema exclusivo das plataformas digitais. No entanto, é nesse modelo de negócio que ela se alastra deliberadamente. A desordem informacional também pode aparecer em outros espaços midiáticos tradicionais, mas, neles, tende a ser reduzida, haja vista que existem demarcações editoriais claras sobre o que é informação, opinião e propaganda; e porque existem regras de responsabilização, tanto dos profissionais quanto das empresas.

Desse modo, se as plataformas forem responsabilizadas pelo que se publica em suas páginas, elas passarão a moderar e modificar suas políticas, porque isso irá interferir no seu próprio modelo de negócio. Isso implica, também, um olhar para o conteúdo impulsionado e os critérios de direcionamento, que precisam ser transparentes e fiscalizados, como a propaganda tradicional já é.

O papel da educação midiática e informacional

O relatório do Fórum Mundial também aponta para a importância de uma formação crítica no combate à desinformação. No Brasil e no mundo, estudos sérios e experiências bem-sucedidas apontam que a Educação Midiática e Informacional (EMI) é o caminho. Uma dimensão fundamental dessa prática é promover a compreensão do funcionamento da mídia, seja o jornalismo tradicional ou as plataformas digitais.

A EMI apresenta-se como uma prática fundamental e integrativa por permitir que os indivíduos distingam as informações verdadeiras das falsas; fortalecer a cidadania, com o desenvolvimento de habilidades críticas; promover uma integração digital assertiva, inclusiva, equânime e socialmente justa; promover diálogos e reduzir extremismos; e preparar a sociedade para o futuro e os desafios impostos pelas tecnologias digitais.

Essas práticas já têm sido amplamente defendidas e consolidadas por instituições de referência. Entre elas, destaca-se a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que possui setor dedicado, exclusivamente, à Alfabetização Midiática e Informacional, e permite o acesso gratuito a dezenas de estudos, guias práticos e orientações, no espaço Media and Information Literacy.

No Brasil, a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD) também oferece acesso livre a mais de mil artigos acadêmicos relacionados ao tema e a relação de inúmeras iniciativas, de Norte a Sul do País.

https://iclnoticias.com.br/desinformacao-risco-humanidade-2025-combate-/


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TRUMP ANUNCIA QUE VAI SOBRETAXAR AÇO; BRASIL SERÁ DIRETAMENTE IMPACTADO - ICL NOTÍCIAS AO VIVO

 


domingo, 9 de fevereiro de 2025

CADEIA PARA EDUARDO BOLSONARO JÁ! O PLANO DE HUGO MOTTA IRRITA LULA! TRUMP, CHINA E CANADÁ!

 


Trump anuncia taxa sobre aço, e Brasil será um dos principais afetados

 


Trump taxará aço e Brasil será um dos mais afetados; vendas somam US$ 6 bi

Jamil Chade
Colunista do UOL, em Nova York

O presidente Donald Trump anunciou neste domingo (9) que vai elevar as tarifas para o aço e alumínio de todos os países. A decisão será assinada nesta segunda-feira (10) e vai colocar uma taxa de 25% sobre os produtos.

O Brasil será um dos países mais afetados, com taxas que podem impactar US$ 6 bilhões em vendas, ao lado de Coreia do Sul, México e Canadá. Procurado, o Itamaraty indicou que não iria comentar por enquanto a declaração de Trump.

"Qualquer aço que entrar nos Estados Unidos terá uma tarifa de 25%", disse o presidente a jornalistas que voavam com ele no Air Force One, para Nova Orleans para assistir ao Super Bowl. Questionado se a taxa valeria para alumínio, ele confirmou.

Conteúdo UOL

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio. Ao longo dos anos, acabou negociando cotas para Canadá, México e Brasil. Mas, ao final de seu governo, Trump instalou barreiras aos produtos siderúrgicos do Brasil, na esperança de ganhar o voto de estados estratégicos. O governo de Jair Bolsonaro, na época, aceitou a taxa como uma forma de ajudar seu aliado a ser reeleito, o que não aconteceu.

EUA representam 48% das exportações do Brasil no setor do aço

Agora, os levantamentos confirmam que o setor é estratégico na relação bilateral.

"Os Estados Unidos são destino importante das exportações brasileiras dos setores de ferro e aço e alumínio. Em 2024, o Brasil vendeu US$ 11,4 bilhões no setor de ferro e aço para o mundo, sendo que 48,0% (US$ 5,7 bilhões) foram direcionadas para os Estados Unidos, e US$ 1,6 bilhão no setor de alumínio, sendo 16,8% (US$ 267,1 milhões) aos Estados Unidos", disse um recente informe da Câmara de Comércio Brasil EUA.


"Investigações sobre ameaça à segurança nacional relacionadas às importações foram levadas a cabo no primeiro mandato do governo Trump para determinados produtos de aço e alumínio e resultaram em uma sobretaxa de 10% para alumínio e quota com limitação de exportação para o aço", lembrou o documento. "O Brasil, um dos maiores fornecedores aos Estados Unidos, foi afetado principalmente em bens semimanufaturados de aço", constatou.

Produtos semi-acabados de ferro ou aço ocupam o segundo lugar entre os itens mais exportados do Brasil para os EUA. Em 2024, o volume chegou a US$ 3,5 bilhões.


O presidente americano não explicou quando as tarifas entrariam em vigor. Mas garantiu que todos os países serão afetados. O setor é um dos grandes responsáveis por sua vitória em estados considerados como estratégicos. O gesto de Trump, portanto, está sendo visto como uma retribuição.

Conforme o UOL havia revelado com exclusividade, o setor do aço era considerado como um potencial alvo de Trump.

Mais tarifas e Brasil na mira

Trump ainda confirmou que, entre terça-feira e quarta-feira, irá anunciar sua política comercial na qual vai estabelecer o princípio da reciprocidade. Na prática, os EUA irão taxar países que aplicam tarifas contra seus produtos. "Se eles estão nos cobrando 130% e nós não estamos cobrando nada deles, isso não vai continuar assim", disse.

A reportagem do UOL antecipou como o setor privado brasileiro e o governo Lula se preparavam para o que poderia ser a primeira onda de tarifas de Donald Trump contra o país, já a partir dos próximos dias. A preocupação é de que as taxas ou barreiras possam ser aplicadas em setores como o aço, ou como retaliação numa pressão para que o mercado de etanol do Brasil seja aberto ao produto americano.

Como resposta, o governo já começa a preparar uma lista de produtos americanos que poderiam ser retaliados, caso as exportações nacionais sejam afetadas, assim como começa a ser feito um mapeamento de como as cadeias de fornecimentos e de produção seriam afetadas.


A percepção se acentuou na sexta-feira, quando o presidente americano informou que, no começo da próxima semana, anunciaria "tarifas reciprocas" contra diferentes economias em todo o mundo. Trump já citou em duas ocasiões o Brasil como exemplo de locais onde as tarifas contra produtos americanos são elevadas e onde os EUA não seriam tratados de forma "justa".

Um levantamento da Câmara Americana de Comércio (Amcham) indicou que o saldo positivo para os EUA já dura uma década. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA atingiram um volume recorde de US$ 40,3 bilhões em 2024. Mas as importações brasileiras provenientes dos EUA totalizaram US$ 40,6 bilhões, aumento de 6,9% em relação a 2023.

Neste domingo, dados oficiais do governo americano confirmaram que o Brasil é responsável pelo sétimo maior superávit comercial dos EUA.

Mas, na sabatina no Senado, o novo representante comercial de Trump, Jamieson Greer, citou as diferenças tarifárias com Brasil e Vietnã.

De fato, a taxa média de importação imposta pelos EUA é de cerca de 2,2%, contra 6,7% no caso do Brasil. No caso do comércio bilateral, os americanos aplicam uma tarifa média de 1,5% aos bens brasileiros, contra uma taxa de 11,2% do Brasil sobre os itens americanos.

Mas a média não é suficiente para entender a relação comercial. Nos produtos de maior interesse do Brasil, as taxas americanas chegam a inviabilizar o comércio.


Retaliação do Brasil

O governo Lula também considera que Trump pode usar as tarifas como instrumentos de barganha em outras áreas, ou mesmo como punição. Uma delas seria o tratamento das plataformas digitais no Brasil, alvos constantes de questionamentos por parte do STF.

O governo brasileiro já iniciou um trabalho para identificar áreas nas quais poderia retaliar os EUA, da mesma forma que fizeram canadenses, mexicanos e chineses.

A resposta do governo não necessariamente viria com taxas extras, mas apenas retirando benefícios que hoje alguns produtos americanos contam para entrar no mercado nacional. Assim, portanto, as barreiras, estariam dentro das normas internacionais.

Uma lista final de produtos ainda não está concluída. Mas o esforço do governo é a de focar a resposta em setores e produtos que afetem de forma especial a base republicana e os apoiadores de Trump, principalmente nos estados que votaram pelo presidente.

No caso do Canadá, que tem no mercado americano 75% do destino de todas suas exportações, a lista de retaliação incluiu suco de laranja da Flórida e aço das regiões industriais que apoiaram Trump. Também foram colocados produtos como iogurte de Wisconsin e uísque de Kentucky. Uma sobretaxa sobre autopeças ainda afetaria Detroit.


Os europeus não escondem que se preparam para uma eventual guerra comercial, repetindo o cenário de 2017 e 2018. Naquele momento, Bruxelas elaborou uma lista de produtos americanos que foram taxados, em retaliação ao comportamento comercial de Trump.

As barreiras foram, portanto, impostas contra calças jeans, motos Harley-Davidson e produtos tradicionais como peanut butter. A meta era a de afetar estados que elegeram republicanos ou que possam representar um custo político elevado.

Naquele momento, a UE aumentou as tarifas sobre motocicletas de 6% para 31%. Alguns dias depois, a Harley-Davidson anunciou que estaria transferindo parte da produção para fora dos EUA para evitar as tarifas mais altas.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2025/02/09/trump-anuncia-que-vai-taxar-aco-de-todos-os-paises-brasil-sera-afetado.htm

Trump é bandido, diz Richard Gere, que pede coragem contra neofascismo no mundo

 OSCAR ESPANHOL

Trump é bandido, diz Richard Gere, que pede coragem contra neofascismo no mundo; veja vídeo





"Estou vindo de um lugar muito obscuro na América. Temos um valentão, um bandido como presidente dos Estados Unidos", afirmou Gere. Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sanchez estava na plateia



Por Plinio Teodoro
Escrito  CULTURA 9/2/2025 · 09:47 hs

Astro de filmes como Uma Linda MulherGigolô Americano e Chicago, o ator Richard Gere detonou o presidente dos EUA, Donald Trump, ao receber o prêmio Goya Internacional na noite deste sábado (8), em Granada, na Espanha. 

Em seu discurso, Gere classificou Trump como "valentão" e "bandido" - o ator usa os termos "bully" e "thug" - que jogou os EUA em um cenário obscuro.

"Estou vindo de um lugar muito obscuro na América. Temos um valentão, um bandido como presidente dos Estados Unidos", afirmou. 

Em seguida, o ator disse que "isso não é apenas nos Estados Unidos, é em todo lugar" e pede coragem para o enfrentamento do neofascismo no mundo.

"Temos que estar vigilantes, alertas, temos que ser enfáticos, valentes, corajosos", afirmou, convocando as pessoas que estavam assistindo a premiação. "Temos que estar dispostos a se levantar, dizer a verdade, ser honestos", emendou.

Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sanchez, do Partido Socialista Operário Espanhol, estava na plateia.

O filme Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres e dirigido por Walter Salles, venceu a premiação, considerada o "Oscar Espanhol".

Veja o vídeo do discurso de Richard Gere traduzido por Rogério Tomaz 


https://revistaforum.com.br/cultura/2025/2/9/trump-bandido-diz-richard-gere-que-pede-coragem-contra-neofascismo-no-mundo-veja-video-173770.html

Gere também criticou Musk

O artista também mencionou o crescimento do extremismo, dizendo que “o mundo todo está em perigo” e criticando bilionários como Elon Musk. Gere se referiu a eles como “palhaços imaturos e narcisistas, uma mistura mortal”.

“Temos esse casamento incrivelmente obscuro de poder e dinheiro, como nunca havíamos visto, porque esses multimilionários irresponsáveis e perigosamente corrosivos estão comandando tudo nos Estados Unidos neste momento. É um perigo para todos neste planeta”, disparou. 

https://iclnoticias.com.br/richard-gere-critica-trump-bandido/

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

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