Pesquisar este blog

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Mauro Cid ofereceu R$ 100 mil para plano de assassinato de Lula e Moraes

 Mauro Cid ofereceu R$ 100 mil para plano de assassinato de Lula e Moraes


A oferta foi feita em conversa com o major Rafael Martins de Oliveira, um dos cinco presos hoje 

Por Juliana Dal Piva e Igor Mello

O coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ofereceu R$ 100 mil para financiar o plano de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A informação consta na decisão que autorizou as medidas cautelares da Operação Contragolpe, deflagrada hoje. 

Entre elas, está a prisão de cinco envolvidos no plano “Punhal Verde Amarelo”, entre eles quatro oficiais do Exército.

A oferta foi feita por Cid em conversa com o major Rafael Martins de Oliveira, um dos cinco presos hoje. No diálogo, obtido pela PF, Cid cobra o aliado por uma estimativa de gastos em conversa no dia 14 de novembro de 2022. Em seguida, afirma: “Só uma estimativa de gastos relacionados a hotel, alimentação, material”. Em seguida, sugere o valor de R$ 100 mil.

Martins encaminha posteriormente a Cid um documento chamado “Copa 2022”, codinome usado pra operação golpista. A PF afirma que era uma estimativa de gastos para custear as ações clandestinas. “To aqui com as necessidades iniciais”, escreveu Oliveira. Cid pergunta o valor. Então, Oliveira responde: “Aquele valor de 100 se encaixa nessa estimativa”

Operação da PF

A Polícia Federal faz uma operação de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (19) sobre o grupo de militares conhecido como “Kids Pretos”. Eles são investigados pela participação na tentativa de golpe de Estado e por um plano para matar Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), conforme a coluna revelou no dia 12 de novembro. Esse plano faz parte dos preparativos para a tentativa de golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

A PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão, além de outras 15 medidas cautelares na ação, batizada de Operação Contragolpe. Os alvos são endereços no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Os militares alvos de prisão são Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. Também é alvo Wladimir Matos Soares, policial federal. 

Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023. 

https://iclnoticias.com.br/mauro-cid-100-mil-assassinato-lula-moraes/

Braga Netto será indiciado no relatório final sobre a tentativa de golpe de Estado

 Colunistas ICL

Braga Netto será indiciado no relatório final sobre a tentativa de golpe de Estado


O plano do grupo golpista para matar Lula e Geraldo Alckmin foi arquitetado na casa de Braga Netto em 12 de novembro 
de 2022

Juliana Dal Piva e Gabriela Varella 

 19/11/2024 | 14h00

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato à vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PL-RJ), será um dos indiciados pela PF (Polícia Federal) no relatório final do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado após o fim das eleições de 2022.

Braga Netto não foi preso nesta terça-feira (19) porque os investigadores decidiram prender apenas os acusados envolvidos diretamente na execução do plano que visava matar Moraes, Lula e Alckmin. A PF ainda analisa celular e computadores do general apreendidos durante a operação Tempus Veritatis, em fevereiro deste ano, quando o general foi alvo de mandados.

O plano do grupo golpista para matar Lula e Geraldo Alckmin, na época presidente e vice-presidente eleitos, foi arquitetado na casa de Braga Netto em 12 de novembro de 2022. A Polícia Federal teve confirmação sobre a reunião por intermédio de Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que firmou acordo de colaboração premiada.

Segundo a PF, Braga Netto estava presente e também os majores Hélio Ferreira Lima e Rafael de Oliveira. Os dois últimos também foram presos hoje, suspeitos de, junto com o general Mário Fernandes, participarem do plano para matar Alckmin e Lula.

As informações foram confirmadas pelo material apreendido com o general de Mario Fernandes. As emboscadas aos dois ocorreriam em 15 de dezembro.

Operação da PF

A Polícia Federal faz uma operação de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (19) sobre o grupo de militares conhecido como “Kids Pretos”. Eles são investigados pela participação na tentativa de golpe de Estado e por um plano para uma emboscada contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), conforme a coluna revelou no dia 12 de novembro. O magistrado foi minuciosamente monitorado pelo grupo. Esse plano faz parte dos preparativos para a tentativa de golpe de estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

A PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão, além de outras 15 medidas cautelares na ação, batizada de “Operação Contragolpe”. Os alvos são endereços no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Os militares alvos de prisão são Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. Também é alvo Wladimir Matos Soares, policial federal.

O monitoramento do ministro Alexandre de Moraes teve início logo após a reunião na residência de Braga Netto, em 12 de novembro de 2022. A informação consta na decisão que autorizou as medidas cautelares da Operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira (19/11).

“Os levantamentos iniciais em ‘pontos de interesse’, relacionados ao Ministro ALEXANDRE DE MORAES, sugerem ter contado com levantamentos iniciais realizados por [tenente-coronel] HELIO FERREIRA LIMA e [major] RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA. Essas ações, pelo que se obteve, foram
executadas com a ciência e participação de [ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro] MAURO CID e [ex-assessor de Bolsonaro] MARCELO CÂMARA, fornecendo detalhes da localização do ministro, mediante a arregimentação de fonte humana, que tinha acesso a tais dados, por MARCELO CÂMARA”. O tenente-coronel Helio Ferreira Lima e o major Rafael Martins de Oliveira foram presos na Operação Contragolpe, da PF.

Braga Netto ‘indignado’ com situação política

O general Mario Fernandes, um dos militares presos pela PF nesta terça, chegou a dizer — em 10 de novembro de 2022, ao coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro –, que Braga Netto estava “indignado” e que teria “um apoio mais efetivo” do que o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

“Porra, cara, eu tava pensando aqui, sugeri o presidente até, porra, ele pensar em mudar de novo o MD, porra. Bota de novo o General Braga Neto lá. General Braga Neto tá indignado, porra, ele vai ter um apoio mais efetivo. Reestrutura de novo, porra. Ah, não, porra, aí vão alegar que eu tô mudando isso pra dar um golpe. Porra, negão. Qualquer solução, Caveira, tu sabe que ela não vai acontecer sem quebrar ovos, né, sem quebrar cristais. Então, meu amigo, parti pra cima, apoio popular é o que não falta. E, porra, tem que tomar cuidado, cara. Ontem eu fiquei preocupado com a saúde do presidente, cara. Porra, ele (ininteligível) escrota, ele tossindo, porra, ele tem que se cuidar, cara. E levantar a cabeça, porra. Partir pra cima. Ainda que seja caindo, porra, ele vai cair de pé, porra, altivo como sempre esteve. Um abraço, Caveira. Força”, disse, em áudio apontado no documento da PF.

O número de Câmara estava salvo como “Caveira” no celular de Mario Fernandes. “Caveira, tu sabe que ela não vai acontecer sem quebrar ovos, né, sem quebrar cristais. Então, meu amigo, parti pra cima, apoio popular é o que não falta. E, porra, tem que tomar cuidado, cara. Ontem eu fiquei preocupado com a saúde do presidente, cara”, escreveu. 


Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023.

https://iclnoticias.com.br/braga-netto-indiciado-relatorio-tentativa-golpe/

Grupo planejava aplicar golpe de estado matando Lula, Alckmin e Moraes | BandNewsTV

 


Prisão de Bolsonaro é necessária, diz Maierovitch sobre operação da PF: 'Golpismo continua'

 


Plano para matar Lula foi impresso no Palácio do Planalto, onde Bolsonaro estava, diz PF

 


GRAVISSIMO: BRAGA NETTO MANDOU MATAR LULA, ALCKMIN E MORAES

 


PF: Plano para m4t4r Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto

Kiko Nogueira e Pedro Zambarda analisam

as principais notícias do dia. Entrevista com

o jurista Lenio Streck.


Macedo chama golpistas presos de Bandidos e Delinquentes🔥Pimenta diz golpe não ocorreu por detalhe

 


MILITARES PRESOS PELA PF E JÁ TEM BOLSONARISTA QUERENDO JULGAMENTO NO TRIBUNAL MILITAR


Florestan Fernandes Júnior é jornalista,

passou pelas principais redações e emissoras

do Brasil, como Folha de S. Paulo, TV Globo,

TV Cultura, TV Manchete.

Lenio Streck é jurista, advogado e professor
de pós-graduação na Unisinos. Pós-doutor pela
Universidade de Lisboa, em 2014 ganhou o
Prêmio Jabuti como um dos coordenadores
do livro Comentários à Constituição do Brasil.

O Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, classificou com muito grave as ações da organização criminosa que planejava matar, Lula e Alckimin - presidente e vice-presidente da República, respectivamente.

 


O Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, classificou com muito grave as ações da organização criminosa que planejava matar, Lula e Alckimin - presidente e vice-presidente da República, respectivamente. A declaração foi dada nesta terça-feira (19), durante a reunião da Cúpula do G20.


A Polícia Federal deflagrou a operação nesta terça contra uma organização criminosa que planejava um golpe de estado após as eleições de 2022. Marcio Macêdo ressaltou que são agentes de estado agindo contra a democracia e pediu tolerância zero.

O general Mário Fernandes (reserva), tenente-coronel Hélio Lima, major Rodrigo Azevedo e major Rafael Martins foram detidos no Rio. Já o policial federal Wladimir Soares foi preso em Brasília.

Segundo PF, o general Mario Fernandes era o número dois da secretaria geral da presidência no governo Bolsonaro. Ele chegou a trocar mensagens com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, sobre o plano de execução de Lula e Alckmin. Além disso, cobrava Freire Gomes, então comandante do exército, por adesão ao golpe.

Charges do Miguel Paiva

 


Charges do Miguel Paiva

 


Charges do Renato Aroeira

 


Conheça detalhes do plano golpista para 'neutralizar' Lula, Alckmin e Moraes


Conheça detalhes do plano golpista para 'neutralizar' Lula, Alckmin e Moraes - ICL Notícias



Na investigação do plano para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moares, a Polícia Federal encontrou no material apreendido com o general Mário Fernandes “um verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco”.

O texto traz em tópicos o planejamento de uma operação clandestina, com todos os requisitos para a execução.

O documento denominado “Demandas de Rec Op (levantamentos)” começa referindo-se aos movimentos para identificar o aparato de segurança pessoal do ministro Alexandre de Moraes e os itinerários mencionados indicam prováveis rotas de deslocamento em Brasília à época.

O documento menciona que foi feito reconhecimento de pelo menos duas semanas nas regiões de “DF” e “SP”, os dois estados em que o ministro circula e revela uma lista de itens
necessários para a execução da operação. Há detalhes sobre o método de comunicação, a quantidade de aparelhos e “até mesmo a operadora telefônica que seria escolhida para as comunicações durante as atividades de acompanhamento e vigilância do ministro”

Foi a mesma estrutura de comunicação utilizada na denominada operação ‘Copa 2022’,
em que militares Forças Especiais executaram uma ação clandestina no dia 15 de dezembro de 2022, para prender ou executar Moares em Brasília, diz o documento.

“A ação empregou seis telefones celulares com chips da operadora TIM, habilitados em nomes de terceiros e, associados a codinomes de países para anonimização da ação criminosa”.

Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes — Foto: Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR

O documento elaborado pelo general Mário Fernandes, em 9/11/2022, também continha tópicos relacionados à munição que seria utilizada na ação clandestina. Diz a PF: “Na sequência, a lista com o arsenal previsto revela o alto poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação. As pistolas e os fuzis em questão (‘4 Pst 9 mm ou .40” e “4 Fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338’) são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados. Chama atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: 1 metralhadora M249 – MAG – MINIMI (7,62 mm ou 5,56 mm), 1 lança Granada 40 mm e 1 lança rojão AT4. São armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate”.

O documento dos golpistas detalhou o efetivo necessário para a execução do crime. Seriam seis pessoas em Brasília. Houve análise de riscos e impactos da ação, possível ocorrência de “baixas aceitáveis”.

Segundo a PF, “foram consideradas diversas condições de execução do ministro Alexandre de Moraes, inclusive com o uso de artefato explosivo e por envenenamento em evento oficial público”.

“Há uma citação aos riscos da ação, dizendo que os danos colaterais seriam muito altos, que a chance de ‘captura’ seria alta e que a chance de baixa (termo relacionado a morte no contexto militar) seria alto”.

Para os investigadores, o contexto de emprego de armamentos extremamente letais, bem como de uso de artefato explosivo ou envenenamento revelam que o grupo investigado realmente trabalhava com a possibilidade de assassinato do ministro Alexandre de Moraes.

“Tal fato é reforçado pelo tópico denominado ‘Danos colaterais passiveis e aceitáveis’, em que o documento descreve como passível ‘100%’ e aceitável também o percentual de ‘100%’. Ou seja, claramente para os investigados a morte não só do ministro, mas também de toda a equipe de segurança e até mesmo dos militares envolvidos na ação era admissível para
cumprimento da missão de ‘neutralizar’ o denominado ‘centro de gravidade’, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”.

O documento que a PF juntou aos autos indica também a possibilidade de ações para o assassinato de Lula e de Geraldo Alckmin. O objetivo era “extinguir” a chapa presidencial vencedora do pleito de 2022.

Diz a PF: “Codinome JECA seria uma alusão ao atual presidente LUIS INÁCIO “LULA” DA SILVA. O texto cita que ‘sua neutralização abalaria toda a chapa vencedora, colocando-a, dependendo da interpretação da Lei Eleitoral, ou da manobra conduzida pelos 3 Poderes, sob a tutela principal do PSDB’.

Considerando que o vice-presidente de Lula é Geraldo Alckmin, que é historicamente vinculado ao partido PSDB, em caso de uma “neutralização” de Lula, Alckmin assumiria a Presidência da República, o que faria a chapa vencedora ficar “sob a tutela principal do PSDB”, como sugere o autor. Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”.

Já quanto a Joca, codinome usado para identificar Alckmin, “sua neutralização extinguiria a chapa vencedora”.

“Como, além do presidente, a chapa vencedora é composta, obviamente, pelo vice-presidente, é somente na hipótese de eliminação de Geraldo Alckmin que a chapa vencedora
estaria extinta”.

https://iclnoticias.com.br/conheca-detalhes-do-plano-para-neutralizar-lula-alckmin-e-moraes/

PRESOS! ASS@SSINOS DE BOLSONARO: PLANO DE M@TAR LULA, ALKMIN E MORAES CHOCA PAÍS! E AGORA GONET?

19/11/24 CHOCANTE! PLANO PARA MATAR LULA, ALKMINE MORAES CHOCA BRASIL.

PROVIDÊNCIAS URGENTES SÃO NECESSÁRIAS


Bolsonaro e Braga Neto estão a um fio de serem presos

 Prisão preventiva: Bolsonaro e Braga Neto estão a um fio de serem presos


Entre juristas e advogados a tese de que já existem os elementos para uma prisão preventiva de Bolsonaro e Braga Netto deixa de ser tratada como algo radical e passa a ser entendida como necessária para o momento 


Por Renato Rovai

Escrito  19/11/2024 · 10:50 hs

O planejamento do assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre Moraes foi a gota d’água pra o debate ganhar força.

Entre juristas e advogados a tese de que já existem os elementos para uma prisão preventiva de Jair Bolsonaro e do seu candidato a vice, Walter Braga Netto, deixa de ser tratada como algo radical e passa a ser entendida como necessária para o momento.  

O evento do planejamento do assassinato de Lula, Alckmim e Alexandre Moraes teria acontecido na casa de Braga Netto. O mesmo que era interventor do Rio de Janeiro quando das investigações do assassinato de Marielle. O vice. O homem da mais alta confiança de Bolsonaro. 

Aquele que disse depois de ter perdido as eleições para os “patriotas” aguardarem que viria coisa boa. 

Só isso já seria algo extremamente grave. Mas há outros elementos, como documentos encontrados no computador de Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Seu faz tudo. Seu arquivo pessoal. 

Se a medida for tomada, ela teria que atingir outros oficiais das Forças Armadas envolvidos com plano de execuções.

Seria o maior ato civil de prisão de militares. Por isso o cuidado. Mas com as provas emergindo vai ficar cada vez mais difícil não agir. 

Bolsonaro e Braga Netto estão a um fio de serem presos. 

https://revistaforum.com.br/blogs/blog-do-rovai/2024/11/19/priso-preventiva-bolsonaro-braga-neto-esto-um-fio-de-serem-presos-169538.html

General se reuniu com Bolsonaro uma semana antes de data marcada para matar Lula; leia íntegra

 FASCISMO BOLSONARISTA

General se reuniu com Bolsonaro uma semana antes de data marcada para matar Lula; leia íntegra



A Mauro Cid, Mario Fernandes comemorou que Bolsonaro aceitou o "nosso assessoramento". Relatório da PF revela “planejamento com características terroristas" e até pistolas e fuzis que seriam usados pelos militares golpistas para matar Lula, Alckmin e Moraes 


Por Plinio Teodoro
Escrito POLÍTICA  19/11/2024 · 10:29 hs

Uma semana antes do dia 15 de dezembro de 2022, data marcada para desencadeamento do plano “Punhal Verde e Amarelo”, em que seriam assassinados Lula e Geraldo Alckmin, então presidente e vice-presidente eleitos. o general Mário Fernandes, ministro-substituto da Secretaria-Geral da Presidência, se reuniu pessoalmente com Jair Bolsonaro (PL), segundo relatório da Polícia Federal que resultou na operação que prendeu quatro militares e um agente federal nesta terça-feira (19). 
A reunião aconteceu no dia 8 de dezembro de 2022 no Palácio da Alvorada entre 17h e 17h40. 

"Após a visita ao Palácio da Alvorada, MÁRIO FERNANDES, mais uma vez, entrou em contato com MAURO CÉSAR BARBOSA CID, comemorando que o então Presidente JAIR BOLSONARO aceitou o ‘nosso assessoramento’ e noticiando o efeito da reunião entre os manifestantes golpistas", diz a PF no relatório que serviu de base para a prisão do general da reserva, que até março atuava como assessor de gabinete de outro ex-ministro de Bolsonaro, o general Eduardo Pazuello (PL-RJ), na Câmara Federal. 

Segundo a PF, Fernandes atuava como "ponto focal" entre Bolsonaro e os manifestantes golpistas acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e teria ciência do primeiro ato golpista, quando bolsonaristas tentaram invadir a sede da PF na capital Federal.

"Assim, ressalta a autoridade policial que os contatos com pessoas radicalizadas acampadas no QGEX reforça que o General MÁRIO FERNANDES 'possuía influência sobre pessoas radicais acampadas no QG-Ex, inclusive com indicativos de que passava orientações de como proceder e, ainda fornecia suporte material e/ou financeiro para os turbadores antidemocráticos'”, diz Alexandre de Moraes na decisão sobre os pedidos da PF.

Terrorismo

No relatório, a PF ainda ressalta a "participação ativa" de Fernandes na "elaboração de um detalhado planejamento que seria voltado ao sequestro ou homicídio do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e, ainda, dos candidatos eleitos Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, ambos componentes da chapa vencedora das eleições”.

Os investigadores ainda descobriram um arquivo, denominado “Fox_2017.docx” em um HD externo de Fernandes que continha “um verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco”.

Além de um planejamento militar detalhado, o documento continha ainda as armas e munições que seriam usadas na execução de Lula, Alckmin e Moraes.

"A lista com o arsenal previsto revela o alto poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação. As pistolas e os fuzis em questão (‘4 Pst 9 mm ou .40” e “4 Fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338’) são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados. Chama atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: 1 metralhadora M249 – MAG – MINIMI (7,62 mm ou 5,56 mm), 1 lança Granada 40 mm e 1 lança rojão AT4. São armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate", diz o texto.

https://revistaforum.com.br/politica/2024/11/19/general-se-reuniu-com-bolsonaro-uma-semana-antes-de-data-marcada-para-matar-lula-leia-integra-169535.html

Cid pode perder benefícios de delação por omitir plano para matar Lula e Moraes

 


Cid pode perder benefícios de delação por omitir plano para matar Lula e Moraes

PF encontrou arquivos sobre plano de assassinato contra autoridades no celular de Cid
por Juliana Dal Piva e Igor Mello


O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pode perder os benefícios da colaboração premiada firmada com a Polícia Federal. 

A punição é estudada por autoridades após a descoberta de que Cid omitiu informações sobre o plano para militares assassinarem o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Cid foi convocado para prestar novo depoimento à Polícia Federal hoje (19). O objetivo é tratar com ele das informações omitidas sobre o plano para executar Lula, Alckmin e Moraes, segundo apurou a coluna.

Os investigadores conseguiram recuperar no celular de Cid arquivos deletados referentes ao “Punhal Verde Amarelo”, plano elaborado por militares com cursos de operações especiais, conhecidos como kids pretos, para os assassinatos.
A delação premiada de Mauro Cid foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Operação contra kids pretos

A PF deflagrou hoje a Operação Contragolpe, que tenta cumprir cinco mandados de prisão contra envolvidos no plano golpista, entre eles quatro oficiais do Exército. 

Os alvos são o general Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, os majores Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

Também são cumpridos três mandados de busca e apreensão e outras 15 medidas cautelares determinadas pelo STF.

Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

A PF identificou um planejamento operacional detalhado, batizado como “Punhal Verde e Amarelo” para que militares, a maioria deles kids pretos, executassem ações golpistas, entre elas a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes, como a coluna revelou na semana passada. 

O plano também incluía a execução do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, segundo a PF.

O plano detalhava os recursos bélicos e de pessoal necessários para executar as ações golpistas. 


Os kids pretos montariam ainda um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as repercussões institucionais dos crimes. 

Juliana Dal Piva
Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023.

https://iclnoticias.com.br/cid-delacao-plano-para-matar-lula-e-moraes/

Lula foi avisado de operação por diretor da PF: 'Surpresa e indignação'

 Lula foi avisado de operação por diretor da PF: 'Surpresa e indignação'


Por Daniela Lima

Apresentadora do Conexão GloboNews.

Andrei Passos falou com o presidente por volta das 6h30 da manhã, quando a polícia já estava nas ruas para prender militares.  


O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, comunicou pessoalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação que foi deflagrada nesta manhã. A comunicação se deu porque a PF enxerga "ameaças à vida" de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin, nos militares presos na operação.

"Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice presidente", confirmou Andrei ao blog. "Também comuniquei ao Alckmin".

Segundo o diretor-geral da PF a reação do presidente foi de "foi de surpresa e indignação"

https://g1.globo.com/politica/blog/daniela-lima/post/2024/11/19/lula-avisado-operacao-pf.ghtml

Militares que planejaram morte de Lula e Moraes previam criar 'gabinete de crise' com generais Braga Netto e Heleno no comando

 Investigadores encontraram com militar preso nesta terça documento para criar "Gabinete Institucional de Gestão da Crise". Ao todo, 11 militares integrariam o grupo.



Por Julia Duailibi, Arthur Stabile 


Os militares presos em operação da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (19), planejavam criar um "gabinete de crise" como resposta às mortes de Lula, à época presidente eleito do Brasil, e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano previa um golpe no dia 15 de dezembro de 2022.

Investigação da PF aponta que os golpistas previam colocar os generais Augusto Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e de Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), como comandantes deste grupo de crise.

"O documento também coloca a necessidade de constituir um gabinete de crise para restabelecer a 'legalidade e estabilidade institucional'", diz trecho de documento do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, ao qual o blog teve acesso. 

O plano previa envenenar Lula e Moraes e, em seguida, instituir o "Gabinete Institucional de Gestão da Crise". Havia, inclusive, uma minuta pronta para a sua criação, documento encontrado com o general Mário Fernandes, preso nesta terça.

Além do general Heleno e Braga Netto, a investigação da PF identificou que outros militares em sua formação, entre os quais o general Mário Fernandes e Filipe Martins, à época assessor de Bolsonaro.

Entre as pessoas citadas na minuta, segundo a investigação, estão:

  1. André de Souza Costa, coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, que atuou como Secretário Especial de Comunicação Social (SECOM), vinculada ao Ministério das Comunicações;
  2. Anderson Vilela, coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Secretário Especial Adjunto da SECOM;
  3. Hidenobu Yatabe, coronel reformado do Exército Brasileiro que foi Chefe de Assessoria da Presidência da Empresa brasileira de Comunicação (EBC);
  4. Flávio Botelho Peregrino, assessor especial de comunicação social, apontado em fontes abertas como braço direito do general Braga Netto em junho de 2022;
  5. Darlan Sena Messias Larsssen, tenente-coronel que atuou como assessor de comunicação da Casa Civil e do GSI;
  6. Nelson Lacava Filho, promotor de justiça militar do Ministério Público Militar;
  7. Adriano de Souza Azevedo, que atuou como assessor de planejamento e assuntos estratégicos da secretaria executiva do GSI (apontado como homem próximo ao General Heleno);
  8. Reginaldo Vieira de Abreu, de apelido "Velame", então chefe de gabinete de Mario Fernandes; e
  9. "Cel Kormann", que seria o coronel Jorge Luiz Kormann. 
Alem de Fernandes, quatro pessoas foram presas nesta terça com autorização do Supremo Tribunal Federal:

quatro militares do Exército ligados às forças especiais, os chamados "kids pretos": o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.
um policial federal: Wladimir Matos Soares.

As prisões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes e já tinham sido cumpridas até as 6h50 desta terça. 

https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2024/11/19/militares-golpe-gabinete-crise-generais.ghtml

Foragido do 8/1 é preso ao tentar fugir da Argentina para o Chile

 


Foragido do 8/1 é preso ao tentar fugir da Argentina para o Chile

Wellington Luiz Firmino, que estava na lista da Interpol, foi detido na fronteira entre os dois países

Por Mayara Paixão

(Folhapress) — Mais um foragido brasileiro condenado por participação em atos golpistas de 8 de janeiro foi preso na Argentina, levando a três o número de capturados. Wellington Luiz Firmino foi detido na segunda-feira (18) ao tentar fugir para o Chile, na região de Jujuy, noroeste do país.

Firmino estava em uma moto e tentou burlar o posto fronteiriço de Jama, no norte argentino, na fronteira com o Chile. Foi detido e, ao identificar que havia uma ordem de captura contra ele, a Gendarmería (espécie de exército interno argentino) o levou para um de seus postos, segundo relataram reservadamente à reportagem autoridades com conhecimento no tema.

A 3ª Vara Federal da Justiça argentina emitiu mandados de prisão contra todos os 61 foragidos ligados aos crimes do 8 de Janeiro de 2023 que o Brasil pediu extradição. Na semana passada, dois deles já haviam sido detidos. A instância ainda não foi comunicada sobre a detenção de Firmino.

Foragido pretendia chegar aos EUA

Pessoas que conhecem Firmino afirmam que ele tentava cruzar para o Chile e depois ir para os Estados Unidos, provavelmente fazendo todo o caminho por terra. No Brasil, ele foi condenado a pena de 17 anos de prisão.

Ele publicou vídeos em suas redes sociais após ser detido. “Minha ideia era fugir, mas com o nome na Interpol, fui preso na primeira passagem pela polícia”, diz. “Que possa ser feita Justiça, que eu possa ter a minha liberdade e viver a minha vida. Ter uma opinião não deveria levar ninguém preso, mas hoje o Brasil está pior que a Venezuela.”

Ele também critica o STF (Supremo Tribunal Federal) e afirma, sem provas, que o pedido de prisão contra os 61 bolsonaristas teria sido emitido porque o presidente argentino, Javier Milei, está fora do país. Milei está no Rio de Janeiro para a cúpula de chefes do G20.

Ao final de um dos vídeos, em tom irônico, bebe mate e diz estar no posto policial enquanto o juiz do caso provavelmente estaria dormindo. É feriado na Argentina nesta segunda-feira. “Amo vocês, Brasil, não esqueçam de mim”, diz Firmino.

Imagens de vídeo que Wellington fez em cima de torre do Congresso Nacional no 8/1 (Foto: Reprodução)

Ele se filmou em cima da torre do Congresso Nacional no dia dos atos golpistas em janeiro de 2023. Foi condenado pelos crimes de abolição ao estado democrático, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio tombado. Neste 2024, pediu refúgio na Argentina.

Até meados de outubro 185 brasileiros haviam pediram refúgio na Argentina. Para efeitos de comparação, em 2023 foram apenas três. A maioria (109) é de homens, e a maior fatia de pedidos ocorreu no mês de maio (47).

Como a reportagem revelou, a decisão dos mandatos de prisão coube ao juiz Daniel Rafecas. Os foragidos terão audiências com o magistrado, que decidirá sobre a extradição, e poderão apelar à Corte Suprema de Justiça. Ainda não há datas marcadas para essa audiência, e o pedido de soltura de um dos detidos já foi negado.

Na última ocasião em que foi questionado sobre o tema, o governo de Javier Milei afirmou, por meio de seu porta-voz, Manuel Adorni, que a Casa Rosada apenas seguiria as ordens judiciais no que diz respeito às decisões sobre extradição. Milei é um aliado de Jair Bolsonaro (PL). 

https://iclnoticias.com.br/foragido-8-1-preso-ao-tentar-fugir-da-argentina/

A empresa anunciou investimento de R$ 2 bilhões na 99Food, delivery de comida, até junho de 2026.

  agencia.brasil PLATAFORMA DE DELIVERY | O presidente Lula se reuniu nessa segunda-feira (15) com executivos da empresa 99, dona de aplicat...


Pesquisar este blog

CONFIRA!

CONFIRA!
Dicas de Compras para sua casa e muito mais.....

THANK YOU FOR VISITING THIS PAGE

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA
Voltar ao Início da Home - Return to Home Page