General se reuniu com Bolsonaro uma semana antes de data marcada para matar Lula; leia íntegra
FASCISMO BOLSONARISTA
General se reuniu com Bolsonaro uma semana antes de data marcada para matar Lula; leia íntegra
A Mauro Cid, Mario Fernandes comemorou que Bolsonaro aceitou o "nosso assessoramento". Relatório da PF revela “planejamento com características terroristas" e até pistolas e fuzis que seriam usados pelos militares golpistas para matar Lula, Alckmin e Moraes
Segundo a PF, Fernandes atuava como "ponto focal" entre Bolsonaro e os manifestantes golpistas acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e teria ciência do primeiro ato golpista, quando bolsonaristas tentaram invadir a sede da PF na capital Federal.
"Assim, ressalta a autoridade policial que os contatos com pessoas radicalizadas acampadas no QGEX reforça que o General MÁRIO FERNANDES 'possuía influência sobre pessoas radicais acampadas no QG-Ex, inclusive com indicativos de que passava orientações de como proceder e, ainda fornecia suporte material e/ou financeiro para os turbadores antidemocráticos'”, diz Alexandre de Moraes na decisão sobre os pedidos da PF.
Terrorismo
No relatório, a PF ainda ressalta a "participação ativa" de Fernandes na "elaboração de um detalhado planejamento que seria voltado ao sequestro ou homicídio do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e, ainda, dos candidatos eleitos Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, ambos componentes da chapa vencedora das eleições”.
Os investigadores ainda descobriram um arquivo, denominado “Fox_2017.docx” em um HD externo de Fernandes que continha “um verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco”.
Além de um planejamento militar detalhado, o documento continha ainda as armas e munições que seriam usadas na execução de Lula, Alckmin e Moraes.
"A lista com o arsenal previsto revela o alto poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação. As pistolas e os fuzis em questão (‘4 Pst 9 mm ou .40” e “4 Fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338’) são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados. Chama atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: 1 metralhadora M249 – MAG – MINIMI (7,62 mm ou 5,56 mm), 1 lança Granada 40 mm e 1 lança rojão AT4. São armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate", diz o texto.
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