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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

MP apura fraude em isenção dada pela Prefeitura de SP a 240 mil imóveis


Do UOL, em São Paulo
Ilustração de apartamento decorado no prédio On Cardoso de Melo, que vende moradia social
Ilustração de apartamento decorado no prédio On Cardoso de Melo, que vende moradia social Imagem: Reprodução/Vitacon

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) investiga a concessão, pela Prefeitura de São Paulo, de subsídios usados pelo mercado imobiliário para construção de quase 240 mil apartamentos que deveriam ser destinados a famílias de baixa renda.

A suspeita da promotoria é que parte desses imóveis foram vendidos para compradores de classe média alta ou investidores que usam plataformas como o Airbnb para lucrar com a locação dessas moradias.

As 239.299 unidades em investigação foram aprovadas pela prefeitura como HIS 2 (Habitação de Interesse Social faixa 2).

Esse modelo se destina a famílias com renda mensal entre três e seis salários mínimos (R$ 4.236 a R$ 8.472).

O inquérito civil, instaurado no fim de 2022, tem como foco os chamados studios, unidades habitacionais com metragem média de 25 a 40 m² que atraem solteiros ou casais sem filhos.

Localizados principalmente em bairros nobres, como Itaim Bibi e Pinheiros, esses projetos afastam famílias mais pobres devido à planta e ao custo — o metro quadrado chega a R$ 19 mil.


Há proprietários que fecharam negócio com as construtoras sem saber que descumpriram a lei, apurou o UOL. Outros fizeram a compra em nomes de terceiros para se enquadrar na faixa de renda exigida.

As investigações (...) indicam fragilidade (...) na fiscalização da Prefeitura, que parece não ter (...) condições de fiscalizar adequadamente e, em tempo hábil, o perfil socioeconômico das famílias que compram ou alugam as milhares de unidades que deveriam abrigar pessoas que ganham entre 3 e 6 salários mínimos

Marcus Vinicius Monteiro dos Santos, promotor titular do inquérito

Segundo a própria prefeitura, 81 mil dos 239 mil apartamentos já estão prontos e possivelmente ocupados. O restante foi liberado para construção.


Esses dados retratam o período entre agosto de 2019 e julho de 2024.

Prédio em obras em Pinheiros recebeu subsídio municipal para oferecer moradia social
Prédio em obras em Pinheiros recebeu subsídio municipal para oferecer moradia social Imagem: Adriana Ferraz/UOL

A reportagem apurou que parte dos empreendimentos sob investigação oferece apenas algumas HIS para se enquadrar na lei e obter o subsídio proporcional.

Se comprovadas as fraudes, as construtoras envolvidas poderão ser obrigadas a pagar os benefícios fiscais não recolhidos e multas equivalentes ao dobro do valor concedido inicialmente pelo município.

UOL questionou o poder público e representantes do setor imobiliário sobre a investigação.

Responsável pela fiscalização, a Sehab (Secretaria Municipal de Habitação) não respondeu se houve falhas, apenas informou que definiu novas regras para esse processo em outubro deste ano.


O órgão diz que notificou 48 empreendimentos para apresentarem comprovantes de renda dos compradores de HIS liberadas pela pasta mediante subsídios.

O principal benefício fiscal é o não pagamento de outorga onerosa, taxa cobrada pela prefeitura para se construir acima da área permitida.

A Procuradoria Geral do Município informa que não foi notificada pelo MP-SP sobre o inquérito.

O Secovi, sindicato do setor imobiliário, afirmou considerar normal a fiscalização dos entes públicos em programas habitacionais, assim como em iniciativas de outros setores.

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) declarou que a produção de HIS pela iniciativa privada é um mecanismo essencial no combate ao déficit habitacional.

"A Associação reforça que vê como positiva as recentes regulamentações (...) aumentando significativamente a segurança jurídica e ampliando a transparência em torno da HIS para toda a sociedade."


Fiscalização falha

Os studios se espalham pela cidade desde 2014, quando um novo Plano Diretor foi aprovado pelo então prefeito Fernando Haddad (PT).

A prefeitura passou a oferecer benefícios urbanísticos e fiscais para grandes empreiteiras investirem no mercado de HIS.

A meta era reduzir o déficit habitacional e levar moradores para regiões com mais oferta de empregos e de mobilidade, como nas proximidades das estações de metrô.

Se a intenção foi boa, o controle se mostrou insuficiente, segundo o ex-vereador José Police Neto, que integra o Centro de Estudos das Cidades do Insper.


Isso porque a concessão dos incentivos foi atrelada apenas a uma autodeclaração das construtoras se comprometendo a vender tais imóveis a famílias que se encaixassem nas normas vigentes de HIS 2.

E essas autodeclarações são agora investigadas pelo MP, assim como a fiscalização, ou a falta dela, por parte da prefeitura.

"A questão agora é como reparar o erro, punindo quem violou a regra e estabelecendo para frente um controle simples, objetivo e com muita transparência", afirma Police Neto.

Integrante da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-SP, a advogada Nathalia Lopes concorda com o controle, mas ressalta que o consumidor comum não pode ser penalizado.

"É preciso, antes de tudo, avaliar as condições impostas nos contratos de compra e venda", afirma.

Ela também destaca a necessidade de o incorporador dar publicidade às características dos imóveis que negocia, o que virou lei apenas neste ano.


Na última semana, a reportagem teve acesso a uma lista de oito prédios investigados pela promotoria.

Somente dois deles citam que dispõem de unidades de HIS, mas de forma quase imperceptível — nas entrelinhas dos sites de lançamentos, por exemplo — e sem informar o número de unidades.

Ilustração mostra como será piscina em prédio de studios na Vila Olímpia
Ilustração mostra como será piscina em prédio de studios na Vila Olímpia Imagem: Reprodução/Vitacon

Rooftop com piscina, bar e lounge

As suspeitas têm origem nos valores e características dos empreendimentos.

Na lista investigada há prédios destinados basicamente a pessoas solteiras.


Em vez de espaços para crianças, com playground e piscina infantil, os projetos priorizam plantas reduzidas e espaços comuns como bares, lounges, academia e coworking.

É possível ainda encontrar itens de luxo, como fechadura biométrica nas portas, cubas em granito e piso laminado.

Imóveis classificados como moradia social ou habitação popular têm acabamento mais simples para não superar os valores por unidade.

A construção, pela iniciativa privada, não impõe metragem mínima ou máxima. Também não determina valor de venda. A exigência se dá na renda dos compradores.

Na lista de imóveis investigados, os valores são os mais variados, assim como as metragens. Em Pinheiros, zona oeste, uma unidade de 34 m² pesquisada pela reportagem chega a custar R$ 500 mil no lançamento.

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Segundo o UOL apurou, parte dos empreendimentos sob investigação oferece apenas algumas unidades HIS para se enquadrar na lei.

É o caso do Alya Paraíso, da construtora MF7. Das 125 unidades previstas, apenas três são classificadas como HIS 2.

Planta de unidade com 24 metros quadrados em prédio da Vila Olímpia
Planta de unidade com 24 metros quadrados em prédio da Vila Olímpia Imagem: Reprodução/Vitacon

Na Vila Olímpia, 167 dos 251 apartamentos do On Cardoso de Melo são nesse formato. Ali, um imóvel de 24 m² é vendido por R$ 450 mil.

A Vitacon declarou que atua rigorosamente dentro da legislação vigente e que está à disposição dos órgãos competentes.

A MF7 informou que pede imposto de renda, holerite ou extratos bancários como comprovantes de renda e que as vendas de unidades HIS seguem a legislação.


"Sem controle das faixas de renda que acessam esses empreendimentos, temos um desvio de finalidade", afirma a arquiteta e urbanista Simone Gatti.

Professora da Escola da Cidade, ela chama a atenção ainda para o fato de esses projetos serem lançados com o slogan de "ótima oportunidade de investimento", o que deveria ser proibido.

Ela aponta exemplos a serem seguidos para fiscalização.

"Na Espanha, dependendo da modelagem do programa de habitação, as unidades podem ter o interesse social protegido por tempo determinado de 10, 20, 30 anos ou de forma vitalícia", completa.

Nunes alterou regras

Com o início da investigação pela Promotoria de Habitação de Urbanismo, em outubro de 2022, a gestão Ricardo Nunes (MDB) foi pressionada a criar novos controles.

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Em junho de 2023, a Câmara aprovou a revisão do Plano Diretor com mudanças na lei, editada em janeiro deste ano, que trata sobre construção de habitação social pela iniciativa privada.

Ficou estabelecido, por exemplo, o prazo mínimo de dez anos para que esses imóveis possam ser comercializados livremente e pagamento de multa em caso de fraude.

Também foi aberta uma brecha para que pessoas com renda superior a seis salários mínimos possam comprar unidades de HIS 2 desde que aluguem para o público-alvo.

Já a exigência da autodeclaração por parte das construtoras foi substituída por uma certidão que ateste o enquadramento dos compradores ou locatários, além de averbação obrigatória na matrícula do imóvel informando que o mesmo é habitação social.

Mas, enquanto tenta aprimorar o controle, a pasta segue liberando licenças para projetos de HIS na cidade.

Desde a publicação do decreto, em janeiro, a prefeitura concedeu 468 licenças para "empreendimentos em que constam unidades para famílias que possuem renda entre três e seis salários mínimo

https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2024/10/23/mp-apura-fraude-em-isencao-dada-pela-prefeitura-de-sp-a-240-mil-imoveis.htm

Morador de rua sobe no palco de debate e recebe uma resposta emocionante de Guilherme Boulos

 


BOLSONARO VOLTA A QUESTIONAR ELEIÇÃO 2022 E NUNES SE CALA - ICL NOTÍCIAS 2


 

McDonald's: surto de E. coli pode estar relacionado a sanduíche nos EUA


McDonald's: surto de E. coli pode estar relacionado a sanduíche nos EUA

Por Paula Laboissière — Agência Brasil 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) emitiu alerta de segurança alimentar em meio a um surto da bactéria E. coli que estaria relacionado ao sanduíche Quarteirão, da rede McDonald’s.

De acordo com a entidade, 49 pessoas de dez estados norte-americanos foram infectadas pela mesma cepa da bactéria — a maioria no Colorado (27) e em Nebrasca (9). Do total de infectados, 10 foram hospitalizados e uma pessoa de mais idade morreu.

O CDC informou ainda que uma criança, infectada pela bactéria, está internada com complicações provocadas pela síndrome hemolítico-urêmica, doença considerada grave e comumente relacionada ao consumo de água e alimentos contaminados.

“Todos os entrevistados reportaram ter se alimentado em um McDonald’s antes do quadro de sintomas ter início, e a maioria mencionou especificamente ter comido um sanduíche Quarteirão”, destacou o CDC.

Segundo a entidade, o ingrediente específico relacionado à contaminação ainda não foi identificado, mas os investigadores trabalham com duas possibilidades: as cebolas frescas fatiadas e os hambúrgueres de carne bovina.

Quarenta e nove pessoas de dez estados norte-americanos foram infectadas pela mesma cepa da bactéria. (Foto: Reprodução)

McDonald’s

Em nota, o diretor de Cadeia de Suprimentos do McDonald’s na América do Norte, Cesar Piña, disse que as primeiras descobertas vinculam as cebolas fatiadas aos casos. O ingrediente, segundo ele, é proveniente de um único fornecedor que atende a três centros de distribuição da rede.

“Como resultado e em conformidade com os nossos protocolos de segurança, todos os restaurantes locais foram instruídos a retirar esse produto de seus estoques e suspendemos a distribuição de todos os lotes de cebolas em rodelas na área impactada.”

O McDonald’s informou que, por precaução, está removendo temporariamente o Quarteirão de restaurantes localizados na área afetada: Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, além de partes de Idaho, Iowa, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Oklahoma.

EUA: Surto de E. coli

Em casos de infecção por E. coli, a maioria dos pacientes apresenta cólicas estomacais intensas, diarreia (geralmente com sangue) e vômitos. Os sintomas, na maior parte das vezes, começam de três a quatro dias após o contato com a bactéria.

De acordo com o CDC, grande parte dos pacientes se recupera sem necessidade de tratamento hospitalar no prazo de cinco a sete dias. Algumas pessoas, entretanto, podem desenvolver sérios problemas renais, como a síndrome hemolítico-urêmica, e precisam de internação.

https://iclnoticias.com.br/surto-de-e-coli-sanduiche-do-mcdonalds/

Bolsonaristas querem rever rito de impeachment de ministro do STF após fala de Gilmar


Bolsonaristas querem rever rito de impeachment de ministro do STF após fala de Gilmar

Por Ana Pompeu

(Folhapress) — Uma declaração de Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que eventual impeachment de ministro da corte pode ser revisto pelos próprios magistrados, mobilizou novas críticas de parlamentares ligados ao bolsonarismo. 

A oposição diz ver a declaração como uma afronta ao Legislativo e um sinal de preocupação do decano, que até então vinha descartando tratar a possibilidade como real.

Bolsonaristas pretendem pressionar pela tramitação desses textos e apostam na composição da próxima legislatura, a partir de 2027, para aprovar as medidas.

Gilmar Mendes disse à CNN em 14 de outubro que os impedimentos de Fernando Collor e Dilma Rousseff passaram por revisões no STF sobre “a velha lei do impeachment”. “Se viesse por acaso a tramitar um processo contra um ministro, certamente haveria discussão sobre se essa lei foi recepcionada, uma lei da Constituição de 1946, pela Constituição Federal de 1988”, disse o magistrado.

Gilmarpalooza

Declarações de ministro Gilmar Mendes (STF) desagradaram parlamentares bolsonaristas (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Ele afirmou ainda não ver nenhuma irregularidade cometida pelo ministro Alexandre de Moraes, um dos maiores alvos do descontentamento bolsonarista, ou por qualquer ministro que justifique a abertura de um processo.

A primeira representação contra Moraes foi feita em 2021, ainda durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que fez sistemáticas críticas ao ministro e influenciou os apoiadores. Outro alvo frequente tem sido o presidente da corte, Luís Roberto Barroso. Cármen Lúcia, Edson Fachin, Flávio Dino, Dias Toffoli também estão entre os alvos. O próprio Gilmar já foi recordista de pedidos levados ao Senado.

Até então, quando comentava o tema, o ministro dizia que as tentativas de impedimento de ministro eram ameaças ou assédio, mas que não preocupavam, e que o Congresso tinha “maturidade política” para frear medidas do tipo.

Em resposta às declarações na CNN, a deputada Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria da Câmara, afirmou, que não há democracia sem um sistema de freios e contrapesos. “Ver ministros questionando a própria Lei do Impeachment parece não ter qualquer sustentação jurídica. Tal atitude vai contra os princípios que deveriam nortear a relação entre os Poderes e a própria manutenção da democracia”, diz.

Senador Eduardo Girão (Novo-CE) é autor de projeto que determina que Senado tem até 15 dias para analisar pedidos de impeachment (Foto: Agência Senado)

Em agosto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu o apoio dos colegas ao projeto que obriga o presidente do Senado a analisar pedidos de impeachment de ministros do STF em até 15 dias. O texto estabelece que, se o presidente indeferir a abertura, poderá ser apresentado recurso ao plenário, desde que assinado por um terço dos membros da Casa.

À Folha ele diz que a fala de Gilmar demonstra a relação desequilibrada entre os Poderes hoje.
“Uma declaração dessas sobre algo que está sendo discutido dentro do Congresso Nacional mostra realmente que nós temos um Poder esmagando os demais. É difícil dessa forma. Fica aquela pergunta: para que o Congresso Nacional?”, disse.

Impeachment de ministros do STF na pauta para próxima legislatura

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou em agosto um projeto para tornar a abertura do processo automática, assim que houver assinatura da maioria absoluta dos membros do Congresso. De acordo com ela, o tema também será pauta das próximas eleições ao Congresso e deve voltar com mais força a partir de 2026.

“Talvez nessa legislatura isso [o impeachment] ainda não aconteça, mas, na próxima, com as próximas eleições, o Senado pode ter uma composição diferente, mais favorável à oposição”. “Há uma expectativa popular. Quando eu estou na rua, a primeira coisa que meu eleitor me pergunta é isso, mais do que sobre o [impeachment] do Lula”, afirma Zanatta.

Em 9 de setembro, parlamentares da oposição protocolaram um novo pedido contra Moraes, entregue pessoalmente a Pacheco. Segundo o grupo, o documento reúne cerca de 1,5 milhão de assinaturas coletadas nos meses, por exemplo durante a manifestação bolsonarista do 7 de Setembro na avenida Paulista. Bolsonaristas argumentam que o ministro não deveria ficar à frente dos processos sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023 por ser uma das supostas vítimas dos golpistas.

Pacheco: contrário a impeachment de ministros do STF

Apesar de ter feito reunião com o grupo, Pacheco tem mantido posição contrária ao impeachment de ministros da corte, segundo interlocutores. O presidente não teria a intenção nem de retomar a tramitação do projeto de autoria dele sobre a matéria.

Apresentado em março de 2023, o texto apresentado pelo presidente do Senado tipifica crimes cometidos por magistrados e outras autoridades. Entre outras condutas, é considerado crime participar de julgamento sabendo estar impedido, exercer atividade ou manifestar opinião político-partidária e manifestar opinião sobre processos ou procedimentos pendentes de julgamento.

Em outra frente, Pacheco instalou uma comissão de juristas para discutir uma atualização da lei que determina o trâmite do impeachment de presidentes da República em maio de 2022. A legislação atual, que Gilmar disse que poderia ser revista pelo plenário do STF, é de 1950.

Diferentemente do caso de presidentes, em que o impeachment tramita pela Câmara e pelo Senado, os pedidos de destituição de um ministro do STF são analisados apenas no Senado.

Os impedimentos de presidente, vice e ministros de Estado dependem de autorização prévia da Câmara. O presidente da Casa recebe e decide se processa ou não a denúncia. Se aceito, uma comissão produz um parecer e o plenário precisa aprovar por dois terços. Depois o caso é levado ao Senado, que decide por maioria simples se abre o processo. Nesse momento, o presidente fica suspenso de suas funções.

No caso de ministro do STF, o juízo inicial de abertura é diretamente feito no Senado. O presidente da Casa despacha, manda ao plenário, que produz um parecer se é caso de processamento. No caso da segunda votação, para abrir o processo efetivamente, a autoridade é afastada do cargo.

https://iclnoticias.com.br/bolsonaristas-rito-impeachment-ministro-stf/

PT não aceita acordo de Lira com o PL para aprovar anistia a Bolsonaro

Tales Faria

Colunista do UOL

23/10/2024 09h14

Atualizada em

23/10/2024 13h53…


O líder do PL na Câmara, Altineu Cortês (RJ), também tem dito que só apoiará o candidato de Lira à sua sucessão no comando da Casa se for colocado em pauta o projeto de Anistia.

Nos bastidores — ou seja, ainda não oficialmente — o candidato de Lira é o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).

O problema para Lira e o PL é que o PT é considerado o fiel da balança na escolha do futuro presidente da Câmara. O partido até admite apoiar Motta, mas com a garantia de que a PEC não será aprovada. A eleição ocorrerá em fevereiro.


Para o PT, ou o atual presidente da Câmara se compromete a arranjar votos para derrubar o texto em plenário definitivamente, ou o partido irá negociar com um candidato à sucessão de Arthur Lira que o projeto nem entre em pauta.

O presidente da Câmara disse ao PT que "resolverá o problema". Mas se ele ou Hugo Motta não derem garantia da derrubada da anistia, a bancada fechará apoio a quem se comprometer a não colocar o tema em votação.

Nesse caso, o poio do PT iria para os adversários de Motta na disputa pelo comando da Câmara. São eles, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e o líder do PSD, Antonio Brito (BA).


Os dois líderes têm acordo de apoio mútuo na eleição àquele que se sair melhor do primeiro turno da disputa. Ambos já até prometeram ao PT a vice-presidência da Casa.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis. 

https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2024/10/23/pt-nao-aceita-acordo-de-lira-com-o-pl-para-aprovacao-da-anistia-a-bolsonaro.htm

Boulos foi na praça da Sé as 22h e a realidade de São Paulo vai te comover!🔥Nunes foi desmascarado

 


DEBATE NA RUA COM A POPULAÇÃO DE SP | ZONA SUL

 


🇧🇷🇧🇷🇧🇷Presidente Lula participa, por videoconferência, da reunião ampliada da 16ª Cúpula do BRICS

 










PESQUISAS MOSTRAM CHANCES REAIS DE VITÓRIA DE CANDIDATOS PROGRESSISTAS - ICL NOTÍCIAS

 


terça-feira, 22 de outubro de 2024

Boulos encara sabatina na Globonews da um baile nos jornalistas🔥Questões foram polêmicas detonadas🔥

 


AGORA É BOULOS COM GERALDO ALCKMIN E MARTA SUPLICY

 


FMI eleva previsão de crescimento dos EUA e Brasil mas reduz da China, e vê economia global sem brilho

Relatório Perspectiva Econômica Global do FMI nesta terça-feira disse que as mudanças deixarão o crescimento do PIB global em 2024 inalterado



Por David Lawder

WASHINGTON (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional elevou nesta terça-feira suas previsões de crescimento econômico para 2024 para os Estados Unidos, Brasil e Reino Unido, mas cortou para China, Japão e zona do euro, acrescentando que há muitos riscos de conflitos armados, potencial de novas guerras comerciais e a ressaca de uma política monetária apertada.

O relatório Perspectiva Econômica Global do FMI nesta terça-feira disse que as mudanças deixarão o crescimento do PIB global em 2024 inalterado em relação aos 3,2% projetados em julho, estabelecendo um tom fraco para o crescimento no momento em que os líderes financeiros mundiais se reúnem em Washington esta semana para as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial.

A previsão para o crescimento global em 2025 é de 3,2%, 0,1 ponto percentual abaixo do previsto em julho, enquanto o crescimento de médio prazo deve cair para "medíocres" 3,1% em cinco anos, bem abaixo da tendência pré-pandemia, mostrou o relatório.

No entanto, o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, disse que os EUA, a Índia e o Brasil estavam mostrando resiliência e que um "pouso suave" no qual a inflação esfria sem perdas massivas de empregos foi alcançado.

"Parece que a batalha global contra a inflação foi amplamente vencida, mesmo que as pressões de preços persistam em alguns países", disse Gourinchas em uma postagem de blog.

Mas ele disse à Reuters em uma entrevista que há um risco de que a política monetária possa se tornar "mecanicamente" muito apertada sem cortes nas taxas de juros em alguns países, à medida que a inflação diminui, pesando sobre o crescimento e os empregos.

"No momento, nossa avaliação da política monetária na maioria dos lugares é sobre onde queremos que ela esteja, mas se a inflação continuar caindo, os bancos centrais precisam começar a prestar atenção ao que está acontecendo no lado da atividade.

FORÇA DO CONSUMIDOR - O FMI revisou sua previsão de crescimento dos EUA para 2024 para cima em 0,2 ponto percentual, para 2,8%, devido em grande parte ao consumo mais forte do que o esperado, alimentado pelo aumento dos salários e preços dos ativos. O credor global também atualizou sua perspectiva de crescimento dos EUA para 2025 em 0,3 ponto percentual, para 2,2%.

O Brasil obteve uma forte elevação de 0,9 ponto percentual, elevando sua taxa de crescimento projetada para este ano para 3,0%, também devido ao consumo privado e investimento mais fortes. O crescimento do México, no entanto, foi reduzido em 0,7 ponto percentual, para 1,5%, por causa dos efeitos da política monetária mais apertada.

O FMI cortou a taxa de crescimento da China em 2024 em 0,2 ponto percentual, para 4,8%, com o impulso das exportações líquidas compensando parcialmente a fraqueza contínua no setor imobiliário e a baixa confiança do consumidor. A previsão de crescimento da China em 2025 do FMI permaneceu em 4,5%, mas a perspectiva não inclui nenhum impacto dos planos de estímulo fiscal recentemente anunciados por Pequim, que ainda estão em grande parte indefinidos.

A Alemanha terá crescimento zero este ano, uma redução de 0,2 ponto percentual, já que seu setor manufatureiro continua a enfrentar problemas, projetou o FMI. A redução ajudou a arrastar para baixo a previsão para o crescimento geral da zona do euro para 0,8% em 2024 e 1,2% em 2025, apesar de uma melhora de 0,5 ponto percentual que levou o crescimento projetado da Espanha para 2,9%.

A Índia continua sendo um ponto positivo, com o maior crescimento projetado entre as principais economias, de 7,0% em 2024 e 6,5% em 2025, inalterado em relação à previsão de julho.

RISCOS COMERCIAIS - Ao contabilizar os riscos para a perspectiva, o FMI sinalizou potencial para grandes aumentos de tarifas e medidas retaliatórias, mas não citou a promessa do candidato presidencial republicano dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 10% sobre as importações globais para os EUA e de 60% sobre produtos da China.

Em vez disso, ele contém um cenário adverso que inclui tarifas bidirecionais de 10% entre os EUA, zona do euro e China, além de tarifas dos EUA de 10% sobre o resto do mundo, redução da imigração para os EUA e Europa e turbulência no mercado financeiro que aperta as condições financeiras. Se isso ocorrer, o FMI disse que reduzirá o nível geral de produção do PIB global em 0,8% em 2025 e 1,3% em 2026.

Outros riscos descritos no relatório incluem o potencial de alta nos preços do petróleo e de outras commodities caso os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia se agravem.

O FMI alertou os países contra a adoção de políticas para proteger as indústrias e os trabalhadores nacionais, dizendo que elas muitas vezes não conseguem proporcionar melhorias sustentadas nos padrões de vida.

"O crescimento econômico deve vir de reformas nacionais ambiciosas que impulsionem a tecnologia e a inovação, melhorem a concorrência e a alocação de recursos, promovam a integração econômica e estimulem o investimento privado produtivo", disse Gourinchas em sua postagem no blog. 

https://www.brasil247.com/economia/fmi-eleva-previsao-de-crescimento-dos-eua-e-brasil-mas-reduz-da-china-e-ve-economia-global-sem-brilho

Gleisi: 'no liberalismo selvagem de Roberto Campos Neto, o povo é só um detalhe'


Gleisi: 'no liberalismo selvagem de Roberto Campos Neto, o povo é só um detalhe'

A presidente nacional do PT citou algumas áreas da economia afetadas pela alta da taxa de juros



247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), citou algumas áreas da economia que podem ser afetadas pela alta da taxa de juros. Em postagem nesta terça-feira (22), no X, a parlamentar defendeu as cobranças do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para baixar com mais rapidez a taxa básica de juros, atualmente em 10,75%.

"Do alto de sua arrogância, Campos Neto exige um choque fiscal para baixar os juros. Essa gente não quer equilíbrio nas contas nem prosperidade na economia. Querem que o governo e o país parem de investir na infraestrutura, na produção, nos serviços públicos e em programas sociais que atendem à imensa maioria da população. Liberalismo selvagem é isso aí: o povo é detalhe", escreveu a parlamentar.

Anunciado por Jair Bolsonaro (PL) como presidente do Banco Central em 2019, Roberto Campos Neto tem reduzido a taxa de juros, que ainda segue em dois dígitos (10%). Aliados do governo Lula têm alertado publicamente que a alta da Selic torna o crédito mais caro, dificulta o poder de compra da sociedade e freia o crescimento da economia.

Em um evento da 20-20 Investment Association, em São Paulo, Campos Neto deu a entender que o governo precisa conquistar mais a confiança do mercado no projeto do arcabouço fiscal. "Isso é muito importante para nós, no BC, para sermos capazes de diminuir os juros de forma sustentável. Porque, no fim, nossa missão é atingir a meta de inflação, e é muito difícil fazer isso quando existe a percepção de que o fiscal está desancorado."

A instituição que anuncia as decisões sobre a taxa de juros é o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central. As próximas reuniões do Copom estão marcadas para os dias 5 e 6 de novembro de 2024. Depois, acontecerão nos dias 10 e 11 de dezembro de 2024.

Mencionado por Campos Neto, o arcabouço fiscal estabelece normas para disciplinar os gastos do governo federal. A reforma tributária, complementar ao arcabouço, tem como objetivo aumentar a arrecadação.

Arcabouço

Em agosto de 2023, o presidente Lula sancionou a Lei Complementar nº 200, que institui o novo regime fiscal sustentável no país, medida que ficou conhecida como novo arcabouço fiscal.

Referendado pela Câmara no último dia 22 de agosto depois de passar pelo Senado, o texto foi publicado nesta quinta-feira (31/08) no Diário Oficial da União com a assinatura do presidente Lula e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).

O objetivo conceitual é tornar o regime fiscal brasileiro mais flexível, para que seja capaz de acomodar choques econômicos, mas sem comprometer a consistência do orçamento no médio e longo prazo.

O propósito do novo regramento é garantir a responsabilidade social, pilar da Constituição Federal de 1988, e a responsabilidade fiscal, de forma a possibilitar o financiamento adequado das políticas públicas.

O regime proposto traz inovações com relação ao teto de gastos, na medida em que abre espaço para a recomposição do orçamento de relevantes políticas sociais e do investimento público, sem perder de vista a previsibilidade fiscal, já que atrela a possibilidade de crescimento das despesas à evolução das receitas.

Com a nova regra fiscal, a ideia do governo é zerar o déficit fiscal já em 2024 e passar a ter superávit em 2025. O superávit primário é um resultado positivo entre receitas e despesas do Governo, excetuando pagamento de juros.

Na vertente da responsabilidade fiscal, a sustentabilidade surge com a junção de uma regra de crescimento para os gastos com as metas estipuladas para evolução do resultado primário. O gasto real deverá crescer 70% do crescimento real da receita (descontadas receitas extraordinárias e transferências), variando entre o intervalo de 0,6% a 2,5%.

O estabelecimento do limite mínimo garante a manutenção dos gastos per capita em contextos de baixo crescimento e choques econômicos, atuando como mecanismo anticíclico. Já o estabelecimento do limite máximo atrela o crescimento real das despesas ao potencial de crescimento do PIB no médio prazo.

A nova regra garante também um piso orçamentário para os investimentos públicos vinculado ao crescimento do PIB (0,6%). Na regra do teto dos gastos anterior, menos flexível aos ciclos, os investimentos acabavam sendo contingenciados em prol de gastos correntes, prejudicando o crescimento da economia.

Reforma tributária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste mês que o projeto sobre a segunda fase da reforma tributária, que incidirá sobre a renda, deverá ser enviado ao Congresso Nacional em 2025.

A primeira etapa da proposta aprovada pelos parlamentares em Brasília (DF) no ano passado alterou o regime de impostos sobre o consumo - 5 impostos cobrados atualmente (IPI, Pis, Cofins, ICMS e ISS) foram extintos, e transformados no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com 2 tipos de cobrança (CBS federal e IBS subnacional).

O projeto

O segundo Projeto de Lei Complementar (PLP) de regulamentação da reforma tributária do consumo trata, entre outros pontos, da criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), do contencioso administrativo do IBS, da distribuição de receitas do IBS entre os entes federados e do ressarcimento dos saldos credores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) acumulados até 31 de dezembro de 2032.

Segundo comunicado divulgado pela Fazenda em junho, o projeto "regulamenta também o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD)". "Esta regulamentação, prevista na Constituição Federal, mas nunca implementada, visa tornar mais clara a aplicação dos dispositivos constitucionais relativos a esse imposto, inclusive no que se refere às alterações introduzidas pela EC 132".

O projeto também introduz alterações na legislação vigente, entre as quais destacam-se propostas de mudanças no Código Tributário Nacional, com o detalhamento da forma de incidência do Imposto sobre Transmissão Inter Vivos, por Ato Oneroso, de Bens Imóveis e de Direitos a Eles Relativos (ITBI). O PLP insere definições relacionadas à Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) e altera a legislação sobre as vinculações de partilhas de tributos para adequá-la às mudanças trazidas pela EC 132.

  • Estrutura

O Ministério da Fazenda afirmou que a estrutura organizacional do Comitê Gestor do IBS será composta pelas seguintes instâncias: Conselho Superior, Diretoria Executiva e suas diretorias técnicas, Secretaria-Geral, Assessoria de Relações Institucionais e Interfederativas, Corregedoria e Auditoria Interna.

"O Conselho Superior, instância máxima de deliberação do comitê, será formado por 27 membros, representando cada estado e o Distrito Federal, além de outros 27 membros, representando o conjunto dos municípios e o Distrito Federal. A instalação do Conselho Superior deverá ocorrer no prazo de até 120 dias a partir da publicação da lei complementar, com a indicação dos membros titulares e suplentes em até 90 dias", complementou.

Especificamente para o período de 2026 a 2032, durante o qual ocorrerá a implantação gradual do IBS, o projeto determina que o percentual da arrecadação do IBS destinado ao financiamento do Comitê Gestor do IBS será de 60% no exercício financeiro de 2026; 50% nos exercícios de 2027 e 2028, e não poderá exceder 2% em 2029, 1% em 2030, 0,67% em 2031 e 0,5% em 2032. A União custeará, por meio de financiamento, as despesas necessárias para a instalação do Comitê Gestor do IBS de 2025 a 2028, com um montante de até R$ 3,8 bilhões, observados limites anuais e critérios para o aporte dos recursos em parcelas mensais.

Primeira fase

O primeiro projeto, o PLP 68/2024, foi enviado ao Congresso em 24 de abril e institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de alçada dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), a ser gerida pela União. Os dois tributos compõem o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) Dual, o coração da reforma do consumo. O PLP 68/2024 também regulamenta o Imposto Seletivo (IS), um tributo de natureza extrafiscal que visa desestimular o consumo de produtos e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Pelo texto sobre a primeira etapa da reforma tributária enviado ao Congresso no primeiro semestre, as carnes estavam na lista de produtos com alíquota reduzida para 40% da alíquota original, pagando 10,6% em vez de 26,5%. Agora, terão alíquota zero de IBS (imposto estadual e municipal) e CBS (tributo federal).

O IBS, a CBS e o Imposto Seletivo (IS, que incide sobre alimentos prejudiciais à saúde, como bebidas açucaradas e ultraprocessados) vão substituir o PIS (Programa de Integração Social), a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o ISS (Imposto Sobre Serviços) e, parcialmente, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

  • Cashback e imposto seletivo

O cashback, mecanismo de devolução de imposto à população mais pobre, também foi ampliado. O projeto original previa a devolução de 100% da CBS (tributo federal) e 20% do IBS (imposto estadual e municipal) na compra de gás; 50% da CBS e 20% do IBS no pagamento das contas de luz, água e esgoto; e 20% da CBS e do IBS sobre outros produtos. A versão aprovada eleva de 50% para 100% a devolução da CBS sobre as contas de energia elétrica, água, esgoto e gás natural.

Na última hora, o relator incluiu o carvão mineral na lista de produtos que pagarão o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. O relator também estendeu a alíquota máxima de 0,25% para todos os minerais extraídos, não apenas ao minério de ferro, como constava no parecer anterior. A emenda constitucional fixa em 1% o limite para o Imposto Seletivo.

No relatório anterior, carros elétricos e apostas (físicas e online) foram incluídos na lista de produtos com Imposto Seletivo. No entanto, armas e munições ficaram de fora, apesar de pressões de entidades da sociedade civil. Embora sejam movidos a diesel e tenham alto nível de poluição, os caminhões também não pagarão o tributo.

  • Planos de saúde e turismo

O texto aprovado também permite que as empresas recebam créditos tributários de planos de saúde coletivos previstos em convenção, prática vedada no projeto original. Outra inclusão foi a de planos de saúde para animais domésticos, com alíquota reduzida em 30%.

Os deputados também incluíram um mecanismo de devolução de tributos a turistas estrangeiros que comprarem produtos no Brasil e os embarcarem na bagagem. Esse sistema já existe em diversos países, quando o valor total das mercadorias ultrapassa determinado valor.

A proposta aprovada passa a considerar improbidade administrativa a não devolução de créditos tributários (ressarcimento parcial de tributos que impede a cobrança em cascata) às empresas dentro dos prazos estabelecidos. Nesses casos, o secretário da Receita Federal e o presidente do Comitê Gestor do IBS serão responsabilizados.

O projeto estabelece até 30 dias para o pagamento de créditos aos contribuintes inscritos em programas de conformidade, até 60 dias para valores dentro da média mensal do contribuinte e até 180 dias para os demais casos — créditos acima ou abaixo da média mensal da empresa (com informações da Agência Brasil, da Fazenda e do Planalto). 

https://www.brasil247.com/regionais/sul/gleisi-no-liberalismo-selvagem-de-roberto-campos-neto-o-povo-e-so-um-detalhe

Boulos critica almoço de Nunes e Bolsonaro e repreende militância por vaia a apoiador do prefeito -

 

Boulos critica almoço de Nunes e Bolsonaro e repreende militância por vaia a apoiador do prefeito - ICL Notícias

Por Isabella Menon

(Folhapress) – O candidato Guilherme Boulos (PSOL) criticou o almoço promovido pela campanha do adversário Ricardo Nunes (MDB) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta terça-feira (22), o candidato do PSOL almoçou com moradores de rua em visita ao projeto Cisarte, no centro de São Paulo.

“Meu adversário está almoçando num banquete com Jair Bolsonaro e um grupo de empresários. Isso é simbólico. Esses dois almoços são simbólicos do que está em jogo nesse segundo turno”, disse.

Boulos afirmou que “do lado de lá, esta quem está preocupado só com privilégios e com defender ideologia de ódio da extrema-direita. Do lado de cá, quem está preocupado em mudar essa cidade olhando para aquelas pessoas que mais precisam.”

O psolista, em seguida, participou de mais um debate com o público na região da Sé. Foi questionado sobre segurança, saúde, educação, empreendedorismo e também ouviu um apoiador do Nunes.

Crítica de Boulos

Boulos tem criticado a postura do emedebista, que faltou a três debates do segundo turno. Para o psolista; a ausência demonstra que ele é um “covarde” e “fujão”.

Boulos enfatiza o simbolismo do almoço dos candidatos a prefeitura de São Paulo (Foto: Edson Lopes JR./Prefeitura SP e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Porém, para o homem que esteve no debate, o prefeito precisa ter prioridades. “Ele tem que pensar na cidade. Se for pensar em debate; não vai cuidar da cidade”, declarou.

A plateia, formada por maioria de apoiadores do psolista, vaiou o homem. Boulos pediu que parassem, solicitou respeito por parte da militância e afirmou que todos “têm direito de colocar a opinião” e disse que “diferente do outro lado, a gente respeita quem pensa diferente”.

Para o candidato, a fala do eleitor mostra que sua campanha está aberta. Ele aproveitou a oportunidade, porém, para voltar a criticar Nunes.

“Neste momento que estamos aqui, ele está em uma churrascaria com o Bolsonaro. Ele ficou três anos sem fazer nada, deixou de fazer qualquer coisa. Foi aparecer em tempo de eleição”, disse.

Após o evento, o candidato ainda tem uma sabatina na Globonews, uma reunião com o sindicato de taxistas e finaliza o dia em um encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

SAIBA MAIS:

https://iclnoticias.com.br/bouos-critica-almoco-de-nunes/



Governo aponta 12 azeites com fraude e impróprios para uso; veja a lista


Governo aponta 12 azeites com fraude e impróprios para uso; veja a lista

Colaboração para o UOL
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O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) emitiu um alerta identificando 12 marcas de azeite de oliva como fraudulentas e impróprias para consumo.

Veja a lista dos azeites proibidos

  • Almazara -- todos os lotes;
  • Alonso -- todos os lotes;
  • Don Alejandro -- lote 19224;
  • Escarpas das Oliveira -- todos os lotes;
  • Garcia Torres -- lote 24013;
  • Grego Santorini -- todos os lotes;
  • La Ventosa -- todos os lotes;
  • Olivas Del Tango -- lote 24014;
  • Quinta de Aveiro -- lote 272/08/2023;
  • Quintas D'Oliveira -- todos os lotes;
  • Vincenzo -- lote 19227;
  • Vila Real -- EV07095, VR03559, VR04191, VR04234, VR04245, VR04257, EV07100, EV07111, EV07139, EV07145.

O que aconteceu

Análises detectaram óleos vegetais não identificados em azeites fraudados. Segundo o Mapa, essas análises, conduzidas pelo LFDA (Laboratório Federal de Defesa Agropecuária), mostram que os produtos violam os padrões de qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012. A adulteração compromete a qualidade e segurança dos consumidores.

O uso de ingredientes desconhecidos eleva o risco à saúde. A falta de clareza sobre a origem dos componentes desses azeites representa uma grave ameaça. Além disso, não há garantias sobre a procedência dos ingredientes utilizados.

Algumas empresas envolvidas na fraude têm CNPJs suspensos ou baixados. Esse fato agrava a infração, sugerindo intenções fraudulentas. A Receita Federal já suspendeu ou cancelou os registros dessas empresas.

Comercializar esses azeites é uma infração séria. Segundo o Mapa, os estabelecimentos que persistirem na venda dos produtos desclassificados serão responsabilizados. As consequências legais podem incluir penalidades severas.

Conteúdo UOL

Consumidores devem interromper o uso imediatamente. O Mapa orienta que os compradores dessas marcas busquem a substituição dos produtos, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, com a indicação do local de compra.

O Mapa intensifica ações contra fraudes no mercado de azeites. O Ministério destaca que o azeite é um dos produtos alimentícios mais adulterados globalmente. Recomenda-se que os consumidores verifiquem sempre a procedência e desconfiem de preços muito baixos.

Dicas para Evitar Fraudes

O Mapa recomenda que os consumidores fiquem atentos a alguns detalhes para não serem enganados:

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  • Desconfie de preços abaixo da média.
  • Evite comprar azeite a granel.
  • Fique de olho na data de validade e nos ingredientes listados no rótulo.
  • Opte por produtos com data de envase recente. 
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/10/22/azeites-fraudados-mapa-alerta-sobre-marcas-improprias-para-o-consumo.htm

Argentina recebe 35 pedidos de extradição; foragido desafia Moraes


Amanda Cotrim e Eduardo Militão

Colunista do UOL, em Buenos Aires, e do UOL, em Brasília

22/10/2024 15h37…

Argentina recebe 35 pedidos de extradição; foragido desafia Moraes

A Casa Rosada, por meio do porta-voz Manuel Adorni, afirmou na sexta-feira (18) que "não tem resposta concreta para oferecer sobre os pedidos de extradição, porque ainda é muito recente, e que os pedidos estão sendo avaliados pelos órgãos competentes".

Não foi indicada qualquer data para responder aos pedidos de extradição.

Foragido desafia Moraes: "Você não me pega"

Em um vídeo gravado em frente à Força Aérea Argentina, em Córdoba, o motorista e piloto de motocicletas Wellington Firmino, que teve seu pedido de extradição emitido por Alexandre de Moraes, desdenha da Justiça brasileira e da ordem para extraditá-lo, que consta em sua ação penal.

No vídeo, que ele enviou ontem ao UOL, o motorista canta: "Alexandre de Moraes, eu tô aqui. Lero-lero. Você não me pega".

Firmino é um dos condenados por envolvimento nos ataques do dia 8 de janeiro. Ele tem mandado de prisão em aberto expedido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e, portanto, está foragido na Argentina. Em março, foi condenado a 17 anos de prisão.

Em 20 de setembro, ele negou ao UOL todos os crimes, disse que os preços dos alimentos na Argentina são altos e que estava com dificuldade de conseguir namorada.

Firmino disse que não fez parte de uma tentativa golpe de Estado. Segundo ele, sua ida a Brasília teve como objetivo pedir transparência nas eleições de 2022.

Também afirmou que foi a Brasília na ocasião porque um decreto do presidente Lula (PT), de 1º de janeiro de 2023, impediu caçadores, atiradores e colecionadores de armas de usar seus armamentos fora dos clubes de tiro.

Conteúdo UOL

Ele vive atualmente na região de Córdoba, a 500 km da capital Buenos Aires. No Brasil, transportava de moto cargas sensíveis, como órgãos para transplantes e peças caras de indústrias. Ele trabalha hoje como transportador de produtos em geral e também atua como piloto de moto de aplicativo.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

https://noticias.uol.com.br/colunas/amanda-cotrim/2024/10/22/argentina-recebe-35-pedidos-de-extradicao-de-militantes-do-8-de-janeiro.htm 



Tales: Seria melhor para Nunes se Bolsonaro não tivesse ido a almoço em SP




Tales: Seria melhor para Nunes se Bolsonaro não tivesse ido a almoço em SP

Colaboração para o UOL
59:30 / 00:00

Na reta final da campanha, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) precisou fazer uma concessão ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e aparecer ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no almoço promovido por empresários —mas, para Nunes, seria melhor se Bolsonaro não tivesse ido ao encontro, disse o colunista Tales Faria no UOL News desta terça-feira (22).

Tales destaca que Nunes tem repetido diversas vezes a respeito da importância de Tarcísio para o desempenho da campanha, o que difere do tom empregado para falar de Bolsonaro, que não embarcou em um apoio enérgico a Nunes no 1º turno.

O tratamento que Nunes deu nessa entrevista não é um evento dele. A verdade é que, na campanha de Nunes, muita gente nem queria que Bolsonaro viesse a São Paulo. O Paulinho da Força disse isso explicitamente.

No evento inicial da campanha, foi um evento que teve o Bolsonaro, o jingle dele, antes de Bolsonaro começar a se aproximar de Marçal. Aí meio que largaram, e o eleitorado do Marçal veio por gravidade para Nunes. O almoço foi promovido por empresários bolsonaristas, e lá Nunes se desdobrou em elogios ao Tarcísio.

O tratamento que Nunes [e a campanha] estão dando ao Bolsonaro é distante. Nunes aceitou isso por pressão do Tarcísio, porque se sente devedor. O Tarcísio achou que não deveria excluir o Bolsonaro, muita gente não queria, mas o Tarcísio pressionou. Nunes é devedor ao Tarcísio e repetiu isso hoje.

Para Nunes, se Bolsonaro não tivesse ido, seria melhor. Mas agora Nunes está dizendo que não quer abstenção, porque teme que a turma do Bolsonaro, que era do Pablo Marçal, não vá votar. Ele quer evitar que essa turma não vá votar. Mas [Nunes] não conta com Bolsonaro.

Tales Faria

https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/10/22/nunes-bolsonaro-almoco-campanha.htm

Memes do Pato arrependido

 


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