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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Josias: Bolsonaro mostra ‘obsessão em tornar tudo em trampolim para reeleição’ ao falar de vacina

 Comentário do presidente relacionando vacina desenvolvida no Instituto Butantan com ‘morte, invalidez e anomalia’ e fala sobre ‘ganhar’ foi debatida no programa 3 em 1 . 

A paralisação dos testes da vacina CoronaVac, desenvolvida com tecnologia chinesa pelo Instituto Butantan, em São Paulo, após a morte de um voluntário por evento adverso grave foi vista como uma vitória pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais na manhã desta terça-feira, 10.  

Em resposta a um seguidor no Facebook, o perfil oficial de Bolsonaro afirmou: “Morte, invalidez e anomalia… Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos a tomá-las. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”. O governador de São Paulo, por sua vez, esclareceu que o efeito adverso não tinha relação com a vacina e afirmou que “o único adversário é o vírus”. O assunto foi tema de debate dos comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, nesta terça. 

Para Josias de Souza, a fala de Bolsonaro mostra uma fixação na luta contra seu adversário político, João Doria, que já deu sinais de querer concorrer à presidência no ano de 2022. Ele afirma que uma discussão que deveria ser meramente técnica se tornou um “empreendimento político” que não se restringe ao Brasil, mas ganha “contornos dramáticos” no país. “Faltou explicar o que é que ganha o presidente com eventuais embaraços ao desenvolvimento de uma vacina num país em que o vírus já produziu mais de 162 mil mortes”, questionou. 

 “É preciso perguntar o que ganha o presidente com essa sua obsessão em transformar tudo em trampolim para o seu projeto de reeleição. Não ganha nada o presidente, não ganha nada o país”, pontuou. 

O comentarista Paulo Figueiredo Filho acredita que a discussão de valor plenamente técnico se tornou um “FlaxFlu” dentro da política envolvendo Doria e Jair Bolsonaro. Para ele, porém, a mídia e as redes sociais estão usando a morte de alguém para “capitalizar politicamente” contra o presidente. “A grande polêmica na internet não está tanto na paralisação da vacina ou não, está muito mais na declaração do presidente. A maior parte da imprensa está criando um escarcéu em cima da declaração, claramente uma declaração infeliz, mas claramente uma declaração mal interpretada”, afirmou. Ele disse, ainda, que a posição central do presidente de não acreditar plenamente em um imunizante fabricado com tecnologia chinesa está correta. 

Thaís Oyama afirmou que a falta de comunicação entre os órgãos ficou clara durante a coletiva de imprensa da Anvisa e que, independente de ter sido feita intencionalmente ou não, um comitê independente vai analisar o ocorrido para decidir pela paralisação ou continuação dos estudos. “O comitê independente vai fazer esse parecer, vai encaminhar para a Anvisa e daí eles vão tomar a sua decisão, que me parece bem claro, a decisão de retomar os testes da vacina. Esperemos que isso seja feito em um prazo bastante razoável, porque não se trata por exemplo como aconteceu no caso da vacina de Oxford, como aconteceu no caso da vacina da Johnson, de doenças que tinham causas inexplicáveis e inexplicadas. Aqui me parece bastante claro que foi um evento que não teve qualquer relação com a vacina, então esperemos que isso se resolva logo”, afirmou. “Sobre o comentário do presidente Bolsonaro: é tão infeliz que eu vou me reservar ao direito de não comentar, só lastimar”, finalizou. 

https://jovempan.com.br/programas/3-em-1/josias-bolsonaro-mostra-obsessao-em-tornar-tudo-em-trampolim-para-reeleicao-ao-falar-de-vacina.html

Butantan diz ter avisado à Anvisa que morte de voluntário não estava relacionada a vacina

 O Instituto Butantan divulgou agora há pouco uma nova nota em que alega ter avisado à Anvisa, no dia 6 de novembro, que o voluntário morto durante os testes da Coronavac não tinha morrido de causas relacionadas à vacina.

Na noite desta segunda (9), a Anvisa ordenou a suspensão dos testes com a vacina, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan –instituto ligado ao governo de João Doria em São Paulo. 

Em entrevista coletiva concedida mais cedo nesta terça (10), a chefia da agência alegou não ter sido informada de que a morte do voluntário foi um suicídio e condicionou a retomada dos testes ao aval de um comitê independente. 

Leia abaixo a íntegra da nota do Butantan:

“O Instituto Butantan informa que nos primeiros dias do mês de outubro, o(a) participante dos ensaios clínicos recebeu dose da vacina/placebo conforme regra do estudo. Após 25 dias, aproximadamente, ele foi encontrado sem vida. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, centro de estudo do qual fazia parte a pessoa em questão, foi notificado no dia seguinte, quando iniciou a apuração do caso. 

No dia 30 de outubro, o HC informou a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a Farmacovigilância do Instituto Butantan (patrocinador do estudo). No dia 6 de novembro, dentro do prazo, a farmacovigilância do Instituto Butantan comunica a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme preconizado em protocolo oficial. Na conclusão constava que o óbito não era relacionado à vacina em teste. 

No dia 9 de novembro, o Instituto Butantan recebeu um ofício às 15h por meio de caixa postal, ferramenta mantida dentro do sistema da Anvisa, solicitando informações sobre eventos adversos graves inesperados entre os dias 30 de outubro até 9 de novembro.

No mesmo dia, às 18h13, o Instituto recebeu um e-mail da agência reguladora reiterando o ofício e solicitando o envio das informações, caso estivessem disponíveis. Às 18h24 o Butantan envia resposta por e-mail e encaminha a cópia das notificações ocorridas no período solicitado e que já haviam sido encaminhadas via sistema à Anvisa no dia 6 de novembro.

Na noite do dia 9 de novembro, às 20h47, o Butantan recebe um e-mail convite para uma reunião emergencial na manhã de hoje (10). O assunto não foi especificado ou se seria relacionado aos documentos encaminhados. 

Às 21h04, um novo ofício foi depositado pela Anvisa na caixa postal do sistema, informando sobre a suspensão do estudo. Às 21h25 a Anvisa enviou um comunicado para a imprensa informando sobre a interrupção dos estudos clínicos.

Por fim, o Instituto Butantan esclarece que permanece, assim como sempre permaneceu, à disposição da agência reguladora para todos os esclarecimentos e disponibilização das informações que julgar pertinentes.” 

https://www.oantagonista.com/brasil/butantan-diz-ter-avisado-a-anvisa-que-morte-de-voluntario-nao-estava-relacionada-a-vacina/

Josias de Souza / Pena não existir uma vacina contra bolsonarices

 


Bolsonaro tem de ser interditado. Live de 10/11/20. - Marco Antonio Villa


 

A DESUMANIDADE DE BOLSONARO -

 


Kassio vota com Gilmar contra Lava Jato do Rio

 Na estreia hoje na Segunda Turma do STF, Kassio Marques votou pela confirmação de uma liminar de Gilmar Mendes que soltou o promotor Flávio Bonazza e retirou o caso dele da Lava Jato do Rio de Janeiro. 

“Segundo bem explicitado pelo relator [Gilmar Mendes], não ficou devidamente comprovado nos autos a existência de conexão derivada do interesse probatório entre os fatos imputados ao paciente e aqueles apurados na operação final cuja tramitação ocorre 7ª Vara Criminal, sendo portanto a Justiça Estadual a competente para julgar caso em questão”, disse na sessão. 

Preso em fevereiro, Bonazza é acusado de receber mais de R$ 1 milhão da máfia dos transportes no Rio para arquivar investigações sobre empresários. Ele foi solto em março por Gilmar Mendes, que, na mesma liminar, entendeu que o caso não tem relação com a Lava Jato. 

Hoje, a decisão foi confirmada com os votos de Kassio Marques e Ricardo Lewandowski. Edson Fachin votou contra a soltura e o envio do caso para a Justiça estadual. Cármen Lúcia votou a favor da soltura, mas pela manutenção do caso na Justiça Federal. 

10.11.20 17:48

https://www.oantagonista.com/brasil/kassio-vota-com-gilmar-contra-lava-jato-do-rio/


Ao vivo


 

Bolsonaro comemora morte de brasileiro - José Nêumanne Pinto

 


Charges do Amarildo

 

https://amarildocharge.wordpress.com/

Anvisa ao vivo


 


Voluntário da CoronaVac se matou, diz TV

 10.11.20 12:54 


O “evento adverso grave” que levou a Anvisa a suspender os estudos da CoronoVac foi o suicídio de um dos voluntários.

A informação é da TV Cultura, que disse que o laudo do IML confirmando a causa da morte será divulgado ainda hoje. 

Mais cedo, em coletiva, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que não poderia dar detalhes do ocorrido, por questões éticas e de sigilo, mas garantiu que não havia qualquer relação com a vacina. 

Antes, nas redes sociais, Jair Bolsonaro havia festejado a “derrota” da vacina de seu adversário político. 

https://www.oantagonista.com/brasil/voluntario-da-coronavac-se-matou-diz-tv/

"Quero acreditar que a Anvisa seja técnica e independente"

 Por Redação O Antagonista

AO VIVO: Butantan e governo de SP atualizam informações sobre Coronavac

 


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

URGENTE: ANVISA SUSPENDE TESTES DA CORONAVAC

 09.11.20 21:33 

A Anvisa determinou a interrupção do estudo clínico da vacina Coronavac.

Segundo a agência, a medida é consequência da ocorrência de um “evento adverso grave”, que pode incluir morte, risco imediato de morte, incapacidade ou invalidez, internação hospitalar, anomalia, transmissão da doença ou “evento clinicamente significante”. 

Segundo a CBN, a interrupção foi causada pela morte de um voluntário brasileiro que não tinha a Covid-19. Ainda conforme a rádio, não se sabe exatamente por que ele morreu, mas a agência vai formar um comitê para analisar o caso. 

“Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado”, informou, em nota, a Anvisa, sem dar mais detalhes sobre o evento adverso grave.

A vacina, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, foi negociada por João Doria para produção no Instituto Butantan. 

https://www.oantagonista.com/brasil/urgente-anvisa-suspende-testes-da-coronavac 

Butantan diz ter sido 'surpreendido' com interrupção de testes da Coronavac 

Em nota, o Instituto Butantan disse que foi “surpreendido” pela decisão da Anvisa de interromper o estudo clínico da Coronavac, em razão da morte de um dos voluntários.

“O Instituto Butantan esclarece que foi surpreendido, na noite desta segunda-feira, com a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que está apurando em detalhes o que houve com o andamento dos estudos clínicos da Coronavac. 

O Butantan informa ainda que está à disposição da agência reguladora brasileira para prestar todos os esclarecimentos necessários referentes a qualquer evento adverso que os estudos clínicos podem ter apresentado até momento”, diz a nota. 

À TV Cultura, o presidente do Butantan, Dimas Covas, afirmou que a morte do voluntário não tem relação com a aplicação da vacina. Segundo a CBN, ele não tinha Covid-19. A Anvisa vai formar um comitê para analisar o caso.

Amanhã, às 11h, o Butantan dará uma entrevista coletiva à imprensa sobre a interrupção.   


https://www.oantagonista.com/brasil/butantan-diz-ter-sido-surpreendido-com-interrupcao-de-testes-da-coronavac/



Jornal da Cultura


 

Investigação sobre lavagem de dinheiro em loja de chocolates de Flávio prossegue após denúncia

 Na denúncia em que acusa Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas pelo desvio de R$ 6,1 milhões da Alerj, o MP-RJ afirma que continuará a investigar se a loja de chocolates do filho 01 de Jair Bolsonaro foi usada para lavar parte dos valores.

A franquia da Kopenhagen pertencente ao senador, que fica num shopping na zona oeste do Rio, foi alvo de busca e apreensão em dezembro de 2019, mas não foi incluída na denúncia oferecida no mês passado. 


https://www.oantagonista.com/brasil/mp-diz-que-rachadinha-aumentou-patrimonio-de-flavio-bolsonaro-em-r-1-milhao/?utm_source=oa-internal&utm_medium=leiatambem&utm_campaign=leiatambemdesk

Cassação para Flávio Bolsonaro José Nêumanne Pinto

 


Ibope: Covas vai a 32%, e Russomanno cai para 12%; Boulos tem 13%, e França, 10%

 Pesquisa é divulgada a seis dias do primeiro turno das eleições municipais; no último levantamento, tucano tinha 26%, candidato do Republicanos, 20%, líder do MTST, 13%, e ex-governador, 11% 

Faltando menos de uma semana para o primeiro turno das eleições municipais, o prefeito Bruno Covas (PSDB) se consolidou na liderança pela corrida à Prefeitura de São Paulo. De acordo com a pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira, 9, o tucano tem 32% das intenções de voto. Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) segue em queda livre e aparece com 12%% – no último levantamento, divulgado no dia 30 de outubro, o índice era de 20%. Guilherme Boulos (PSOL) tem 13% e o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), tem 10%. 

Confira abaixo os percentuais de intenção de voto para os candidatos à Prefeitura de São Paulo: 

Bruno Covas (PSDB): 32%

Guilherme Boulos (PSOL): 13

Celso Russomanno (Republicanos): 12

Márcio França (PSB): 10

Jilmar Tatto (PT): 6

Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota): 5

Joice Hasselmann (PSL): 2

Levy Fidelix (PRTB): 1

Andrea Matarazzo (PSD): 1

Orlando Silva (PCdoB): 1

Filipe Sabará (desistiu da candidatura): 1

Brancos e nulos: 11

Não sabe/Não respondeu: 5

Vera Lúcia (PSTU), Marina Helou (Rede) e Antonio Carlos Silva (PCO) foram citados, mas tiveram menos de 1%

Em relação à pesquisa divulgada no dia 30 de outubro: 

Bruno Covas (PSDB) foi de 26% para 32%

Celso Russomanno (Republicanos) foi de 20% para 12%

Guilherme Boulos (PSOL) se manteve em 13%

Márcio França (PSB) foi de 11% para 10%

Jilmar Tatto (PT) se manteve com 6%

Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota) foi de 3% para 5%

Joice Hasselmann (PSL) se manteve com 2%

Andrea Matarazzo (PSD) se manteve com 1%

Levy Fidelix (PRTB) se manteve com 1%

Orlando Silva (PCdoB) se manteve com 1%

Vera Lúcia (PSTU), Marina Helou (Rede) e Antônio Carlos (PCO) se mantiveram com menos de 1%

Brancos e nulos foram de 10% para 11%

Não sabe/Não respondeu permaneceram em 5%. 

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo SP‐07164/2020. 

https://jovempan.com.br/noticias/politica/eleicoes-2020/ibope-covas-vai-a-32-e-russomanno-cai-para-12-franca-tem-10-e-boulos-13.html

Militares e políticos próximos cobram posicionamento de Bolsonaro sobre vitória de Biden

 


Josias de Souza / Discurso de Bolsonaro sobre vírus perde validade

 


Bolsonaro: está chegando a hora da verdade? Live de 09/11/20. - Marco Antônio Villa


 

2022 JÁ COMEÇOU - Papo Antagonista com Mario Sabino

 


Diretamente da Fábrica de vacinas Sp


 


Entrevista Qu Yuhui: É uma tentativa leviana chamar o vírus de chinês."

 


Além de comprar imóveis, 'rachadinhas' de Flávio e Queiroz viraram votos..


Imagem: Reprodução/Instagram
Leonardo Sakamoto


Colunista do UOL

09/11/2020 10h54

O dinheiro público desviado pelo esquema encabeçado por Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e operado por seu ex-assessor Fabrício Queiroz não apenas se transformou em imóveis, mas também ajudou a elevar o então deputado estadual ao Senado Federal em 2018. 

Pagamentos a cabos eleitorais constam na quebra de sigilo bancário de Queiroz determinada pela Justiça do Rio no processo que investiga as "rachadinhas", de acordo com reportagem divulgada, nesta segunda (9), pelo núcleo de jornalismo investigativo do UOl. 

Eles comprovaram com entrevistas, textos e vídeos em redes sociais que essas pessoas trabalharam efetivamente na campanha de Flávio Bolsonaro. Foram 15 transferências da conta de Queiroz para elas, num total de R$ 12 mil, em setembro e outubro de 2018. Isso sem contar os saques em dinheiro vivo, que impossibilitam o rastreamento de seu uso.. 

A conta é a mesma em que, segundo a reportagem, ele recebia a devolução compulsória de parte dos salários dos funcionários públicos do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Ou seja, para além da origem problemática do dinheiro, como os pagamentos não foram declarados à Justiça Eleitoral, também haveria caixa 2. 

O Ministério Público, que pediu na denúncia contra o senador por conta do caso, que, ao final, ele perca o seu mandato, precisa investigar não apenas esse caixa 2, mas as ramificações disso com outras candidaturas. 

A assessoria de Flávio Bolsonaro disse ao UOL que "todos os pagamentos da campanha de 2018 foram registrados junto à Justiça Eleitoral e estão dentro das regras" e que ele "desconhece qualquer tipo de pagamento que não tenha cumprido as determinações legais". 

Porém, o próprio Queiroz, em depoimento por escrito que entregou ao Ministério Público, em 28 de fevereiro de 2019, já tinha confessado que recolhia parte dos salários dos funcionários do chefe para remunerar, de maneira informal, "assessores" na base eleitoral de Flávio.. 

A isso, Queiroz deu o nome de "desconcentração de remuneração". Disse que não acreditava ter cometido uma ilegalidade, pois o objetivo era "multiplicar e refinar os meios de escuta da população por um parlamentar". 

Ou seja, ele afirmou que fazia algo ilegal - desviar recurso público do salário dos funcionários do gabinete para benefício eleitoral de Flávio - para afastar denúncias de algo mais grave ainda: que estava operando como laranja para viabilizar o desvio de dinheiro público para aumentar o patrimônio pessoal de membros da família Bolsonaro.. 

O desenrolar das investigações mostrou que as duas finalidades existiram ao mesmo tempo.. 

"O peticionante [Queiroz] entendeu que a melhor maneira de intensificar a atuação política seria a multiplicação dos assessores de base eleitoral, valendo-se, assim, da confiança e da autonomia que possuía para designar vários assistentes de base, a partir do gerenciamento financeiro dos valores que cada um destes recebia mensalmente", afirmou sua defesa. 

Na época, ficou a indagação de como isso aconteceria, o que a apuração do UOL mostra agora.. 

Como o senador tem base eleitoral também em área controlada por milícias, na zona oeste do Rio, seria importante o Ministério Público também verificar se houve transferência de recursos para milicianos. Esses policiais e militares criminosos são conhecidos por táticas de "convencimento" de eleitores. 

Vale lembrar que, na denúncia, o MP incluiu na organização criminosa chefiada por Flávio, o falecido miliciano Adriano da Nóbrega, então chefe do Escritório do Crime - grupo de matadores de aluguel.. 

No depoimento do ano passado, Queiroz livrou a cara do chefe, dizendo que a "arquitetura interna do mecanismo" era dele mesmo. Por essa justificativa, Flávio Bolsonaro é apresentado como um fantoche nas mãos do ex-assessor.. 

Só faltou dizer que foi Queiroz, e não Flávio, quem escreveu as propostas de homenagens para Adriano de Nóbrega que o então deputado estadual fez na Assembleia. Ou que é dele os imóveis comprados com esses recursos e que estão com a família Bolsonaro. Ou que o pagamento das mensalidades dos planos de saúde e da escola das filhas do senador, durante anos, foi um mimo a ele. 

A história revelada pelo UOL, nesta segunda (9), reforça que a "rachadinha" não ajudava apenas a enriquecer Flávio Bolsonaro, mas também contribuiu para sua eleição em 2018. Ou seja, ele pode ter conquistado o direito de representar os interesses do Estado do Rio de Janeiro com a ajuda de uma ilegalidade que, por sua vez, foi financiada com recursos ilegais. Uma cascata de ilegalidades. 

Por fim, os desvios envolvendo Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz são de valores pequenos se comparados a outros escândalos da República - o que vem sendo motivo, inclusive, para seus apoiadores passarem pano na história. Isso não reduz a gravidade desses atos, apenas reforça a posição lateral em que a família Bolsonaro esteve na política nacional até a eleição de Jair. 

O caso não é como o de "ladrões de galinha", que cometem um crime para aplacar a fome, mas de um esquema que assaltou salários de funcionários talvez porque não havia a oportunidade de acesso às chaves dos cofres principais. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/11/09/alem-de-imoveis-rachadinha-de-flavio-e-queiroz-se-transformaram-em-votos.htm

PFIZER ANUNCIA QUE VACINA CONTRA COVID-19 TEM 90% DE TAXA DE SUCESSO

 A Pfizer anunciou hoje que os testes feitos até agora com a sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida com o laboraratório alemão BioNTech, mostraram que, além de ser segura, ela alcançou uma taxa de imunização de 90% — ou seja, apresenta um nível de sucesso comparável ao da vacina contra o sarampo.

É a mais alta taxa de efetividade apresentada entre as vacinas em teste com voluntários. “É um momento histórico”, disse Kathrin Jansen, vice-presidente da Pfizer que chefia os estudos com a nova vacina.

Os resultados positivos poderão sofrer alterações no desenrolar dos testes, que serão analisados por uma equipe independente. Mas o horizonte nunca foi tão positivo. A vacina, em duas doses, é de um tipo jamais aprovado para uso em seres humanos: ela é constituída por material genético que estimula a produção de uma proteína que impede que o vírus entre nas células. 

A Pfizer pretende pedir à FDA, a agência americana de controle de medicamentos, aprovação em caráter emergencial para a produção comercial da vacina. A ideia é fabricar doses o bastante para imunizar de 15 a 20 milhões de pessoas até o final do ano.

Com o anúncio, o índice futuro da Bolsa de Nova York já subiu 1.200 pontos hoje. 

https://www.oantagonista.com/mundo/pfizer-anuncia-que-vacina-contra-covid-19-tem-90-de-taxa-de-sucesso/

Charges do Amarildo

 

https://amarildocharge.wordpress.com/

O cabide de empregos da caserna

 Jair Bolsonaro já demitiu 16 generais do Exército, 4 brigadeiros da Aeronáutica e 1 almirante da Marinha.

O levantamento da Folha de S. Paulo mostra também que as demissões foram amplamente compensadas pelo presidente: 6.157 militares da ativa e da reserva ocupam cargos civis, mais do que o dobro do registrado em 2016. 

https://www.oantagonista.com/brasil/o-cabide-de-empregos-da-caserna/

Moro: "A corrupção vai voltar"

 Sergio Moro, em entrevista para O Globo, acusou o governo de ser omisso no combate à corrupção:

Vejo a omissão do governo em apoiar a retomada do restabelecimento da prisão após a condenação na segunda instância. Isso é injustificável e contraria, inclusive, as promessas de campanha feitas em 2018. 

Da mesma forma, havia uma expectativa de que poderíamos caminhar para a redução do foro privilegiado. 

O governo tem se mantido inerte em relação a esses temas. 

Então, a afirmação de que não existe corrupção, em primeiro lugar, não é absolutamente consistente com os fatos. 

Segundo, se não trabalharmos em um sistema de controle e prevenção, a corrupção vai voltar e, talvez, mais intensa do que foi no passado (…). 

O governo tinha uma posição bastante rígida no início, em relação ao não loteamento político-partidário dos cargos públicos, por exemplo. 

Parece que essa política mudou sensivelmente no decorrer deste ano. Isso também acaba sendo uma possível fonte de oportunidades de práticas de corrupção. 

Se diminui o risco para o criminoso e aumenta a oportunidade, a prática é previsível.” 

Dá para entender por que os partidos não aceitam formar uma frente ampla com Sergio Moro. 

https://www.oantagonista.com/brasil/moro-a-corrupcao-vai-voltar/

domingo, 8 de novembro de 2020

‘Prudência é bom’, diz Mourão sobre reconhecer vitória de Biden nos EUA

 Por Igor Gadelha, CNN  

08 de novembro de 2020 às 17:17 | Atualizado 08 de novembro de 2020 às 17:31 

O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu, neste domingo (8), “prudência” na postura do governo brasileiro em relação ao resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos. 

Indagado pela CNN se já reconhece o democrata Joe Biden como o vencedor da disputa, Mourão ponderou que é preciso esperar o resultado oficial. “Prudência é bom”, disse o general à coluna. 

O vice-presidente também argumentou que o cumprimento ao futuro titular da Casa Branca a partir de 2021 “não faz parte de suas atribuições”. “Quem irá reconhecer é o governo brasileiro”, disse.

Apesar de Biden ter alcançado ainda na tarde de sábado (7) os 270 votos mínimos no colégio eleitoral para ser eleito, o presidente Jair Bolsonaro até agora não cumprimentou o candidato democrata. 

Ala internacional x militares 

Segundo apurou a coluna, auxiliares de Bolsonaro estão divididos sobre o “timing” para o chefe do Palácio do Planalto ligar para o novo presidente americano ou reconhecer a vitória de Biden nas redes sociais. 

Assessores da área internacional e uma ala do Itamaraty, por exemplo, defendem que é preciso aguardar o fim da judicialização deflagrada pelo presidente Donald Trump. 

“Se manifestar agora seria interferir em questões domésticas dos EUA e violar os princípios de não intervenção e de autodeterminação dos povos consagrados em nossa Constituição”, disse à coluna um assessor da área.

Esse auxiliar argumenta que, além da judicialização, é preciso esperar porque oficialmente muitos estados ainda não concluíram a apuração e porque deve haver recontagem de votos em estados-chave. 

“O Brasil vai respeitar a autonomia das instituições americanas de resolver o impasse de uma eleição contestada como a atual”, disse outro auxiliar de Bolsonaro da área internacional.

Por outro lado, ministros militares e alguns civis, como o das Comunicações, Fábio Faria, têm aconselhado o presidente brasileiro a reconhecer logo a vitória de Biden. 

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-nos-eua-2020/2020/11/08/prudencia-e-bom-diz-mourao-sobre-reconhecer-vitoria-de-biden-nos-eua



Como Trump, Bolsonaro mente - José Nêumanne Pinto

 


Brasil, China e Rússia não se manifestam após vitória de Biden nos EUA

 Enquanto diversos líderes parabenizaram o democrata Joe Biden pelas projeções de vitória nas eleições dos Estados Unidos, anunciadas em grande parte da imprensa americana no sábado, 7, outros preferiram o silêncio. Depois que emissoras de televisão como a CNN, a NBC e a CBS anunciaram projeções com um triunfo de Biden na Pensilvânia, que garantiu mais 20 delegados no Colégio Eleitoral, o que o levou a um total de 273 – são necessários 270 para ser declarado vencedor. Contudo, o candidato à reeleição, Donald Trump, não reconheceu a derrota e prometeu recorrer à Justiça. Sem mostrar qualquer evidência, o republicano alegou haver fraude na contagem de votos em vários estados americanos. 

Bastante ativo nas redes sociais, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que enxerga em Trump um grande aliado, se pronunciou pela última vez sobre as eleições americanas na última terça-feira, 3, dia de fechamento dos votos. Na ocasião, limitou-se a reiterar a torcida pelo atual chefe de governo americano. Também não houve qualquer manifestação sobre as projeções de vitória de Biden por parte da China, que passou a travar uma guerra comercial com os Estados Unidos durante o mandato de Trump, nem pela Rússia, acusada de interferir nas presidenciáveis americanas anteriores, em 2016. 

Por outro lado, alguns aliados do republicano já falaram em público sobre a vitória do candidato democrata. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que no Twitter usa como imagem de capa uma foto ao lado de Trump, se disse ansioso para trabalhar com Biden e a candidata a vice Kamala Harris. O primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, desejou a Biden “saúde e sucesso”. O líder húngaro teve bons contatos com Trump nos últimos quatro anos e em 2016 foi o único líder nacional a apoiar abertamente a campanha eleitoral republicana. Por sua vez, o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, declarou que uma vitória do candidato à reeleição teria sido melhor para o país do leste europeu, especialmente em relação ao conflito com a antiga província do Kosovo, mas garantiu que parabenizaria Biden. 

*Com informações da Agência EFE 

https://jovempan.com.br/noticias/mundo/brasil-china-e-russia-nao-se-manifestam-apos-vitoria-de-biden-nos-eua.html

Joe Biden vai à missa

 Um dia após o anúncio da vitória de Joe Biden, o presidente eleito foi visto neste domingo na igreja St. Joseph, em Wilmington, no Delaware, acompanhado de sua mulher Jill.

Ele visitou o túmulo de seu filho, Beau, que morreu em 2015. 

Biden será o segundo católico a assumir a presidência dos Estados Unidos, 60 anos após John Kennedy. 

https://www.oantagonista.com/mundo/joe-biden-vai-a-missa/

Governo Bolsonaro não chega ao final do mandato. Live de 08/11/20 - Marco Antônio Villa.


 

Maia: “Hoje, o DEM prefere Huck a Doria”

 Rodrigo Maia, em entrevista para a Veja, disse que João Doria e Luciano Huck trabalham para ser o nome do centro nas eleições de 2022.

“O Doria quer, o Luciano Huck quer. O que eu estou dizendo é que ninguém vai fazer um grande movimento enquanto não entender qual vai ser o caminho do governo nos próximos dois anos. Conversa tem, mas nada vai acontecer até março do ano que vem. O Luciano só vai fazer um movimento mais claro quando olhar o que vai acontecer com o governo nos próximos seis meses. Hoje, o DEM majoritariamente prefere o Luciano ao Doria.” 

https://www.oantagonista.com/brasil/maia-hoje-o-dem-prefere-huck-a-doria/

“Temos o dever de pedir prorrogação”, diz coordenador da Lava Jato

 A Lava Jato do Paraná vai pedir à Procuradoria-Geral da República nova prorrogação da força-tarefa por mais um ano.

O procurador Alessandro Oliveira, coordenador da Lava Jato, disse ao UOL:

“Há muito trabalho a ser feito e muitas investigações em andamento. Temos o dever de pedir uma prorrogação.” 

Membros da força-tarefa devem se reunir nos próximos dias com Augusto Aras para discutir o assunto. 

https://www.oantagonista.com/brasil/temos-o-dever-de-pedir-prorrogacao-diz-coordenador-da-lava-jato/

EUA ouvem “os últimos latidos do carnaval de Trump”, diz The Economist

 A revista britânica The Economist, em editorial, celebrou a derrota de Donald Trump.

“O presidente nunca pareceu mais insensato, desequilibrado, ao ter de encarar a derrota. No dia 5, com Biden prestes a rever suas vantagens iniciais na Geórgia e na Pensilvânia, Trump deu uma entrevista coletiva na qual apresentou uma série de teorias da conspiração sobre a apuração dos votos, um tanto prejudicada por sua incapacidade de compreendê-la. Ele acusou os perniciosos democratas de roubar-lhe a vitória na Geórgia, embora os republicanos estivessem à frente no estado. Ele declarou que os votos pelo correio da Pensilvânia eram ilegítimos, mas – graças a uma decisão da legislatura republicana do mesmo Estado – estavam apenas sendo computados depois do dia da eleição e não antes dela. 

Os filhos brutamontes do presidente, enquanto isso, tentam incitar republicanos eleitos a apoiar os esforços de Trump a desmantelar o sistema eleitoral (…). 

Os EUA provavelmente não correrão perigo de uma virada democrática. É mais provável que estejam ouvindo os últimos latidos do carnaval de Trump. 

Mas é notável que esta possa ser uma questão relevante – nos EUA, de hoje. Ninguém subestime como será bom que Trump se vá daqui a pouco.” 

https://www.oantagonista.com/mundo/eua-ouvem-os-ultimos-latidos-do-carnaval-de-trump-diz-the-economist/

OMS parabeniza Biden

 No Twitter, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, parabenizou neste domingo Joe Biden e Kamala Harris pela vitória na eleição americana.

“Parabéns ao presidente eleito Joe Biden e à vice-presidente eleita Kamala Harris. Meus colegas da OMS e eu estamos ansiosos para trabalhar com vocês e suas equipes”, escreveu. 

“Crises como a da pandemia de Covid-19 mostram a importância da solidariedade global na proteção de vidas.” 

https://www.oantagonista.com/mundo/oms-parabeniza-biden/


Donald Trump era um exemplo para Bolsonaro, Joe Biden é bom aviso...


Josias de Souza


Colunista do UOL

08/11/2020 05h16

Na contramão dos principais líderes do mundo, Jair Bolsonaro ignorou a vitória de Joe Biden. Absteve-se de parabenizar o vitorioso. Não se deu conta de que ignorar é a pior forma de lidar com a ignorância. Natural. A derrota de Donald Trump deixou Bolsonaro zonzo. Ele demora a enxergar duas obviedades: Trump nunca foi um bom exemplo. Mas Biden tornou-se um fabuloso aviso. 

Bolsonaro não gosta de ler. Mas deveria desperdiçar um naco do seu domingo lendo o discurso da vitória, pronunciado por Biden na noite de sábado. É um discurso curto. Pode-se atravessá-lo em 15 minutos. A leitura será mais proveitosa se o capitão prestar atenção a trechos como o que vai reproduzido abaixo: "A Bíblia nos diz que para tudo existe um tempo, um tempo para construir, um tempo para colher, um tempo para semear. E um tempo para curar. Esta é a hora de curar na América." Trocando-se América por Brasil, o discurso poderia ser lido por Bolsonaro em rede nacional de rádio e tevê. 

Biden não esclareceu, mas referia-se a uma passagem do livro de Eclesiastes (3:1-8). Ensina que há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu. Tempo de matar e tempo de curar. Tempo de espalhar pedras? e tempo de ajuntá-las. Tempo de rasgar e tempo de costurar. Tempo de odiar e tempo de amar. Tempo de lutar e tempo de viver em paz. 

A exemplo dos Estados Unidos, o Brasil amarga duas patologias: a Covid e a polarização. Contra a primeira, ainda não há vacina de eficácia comprovada. O número de mortes declina. Mas o vírus continua matando. Contra a segunda, há dois velhos imunizantes à disposição: sensatez e moderação.. 

"Prometo ser um presidente que não vai dividir, mas unificar", declarou Biden. "É hora de colocar de lado a retórica dura, baixar a temperatura, nos vermos novamente, nos ouvirmos novamente e, para progredir, temos que parar de tratar nossos oponentes como nossos inimigos. Eles não são nossos inimigos. Eles são americanos.". 

De novo: substituindo-se "americanos" por brasileiros, o discurso poderia ser lido num pronunciamento do presidente brasileiro em rede nacional. Mas não passa pela cabeça de Bolsonaro dizer algo parecido. Sua ascensão à Presidência, assim como a chegada de Trump à Casa Branca, foi uma consequência direta da polarização.. 

O lógico seria que, depois de eleito, Bolsonaro virasse um presidente de todos os brasileiros, inclusive dos que não votaram nele. Mas ele passou a governar para um terço da população. Trump fazia parecido. Deu no que está dando.. 

A exemplo do ídolo americano, Bolsonaro coloca na receita do seu pudim raiva e desinformação em doses que podem ser letais. Abusa da sorte. Num instante em que o vírus apresenta a Trump a conta do negacionismo, Bolsonaro faz política com uma vacina contra o coronavírus. 

A melhor hora para mudar é quando a mudança ainda não é necessária. Trump perdeu a sua hora. Bolsonaro desperdiça o seu momento desde o dia da posse. É como se desejasse ser engolido pela lógica de um outro conhecido preceito bíblico. Está no mesmo livro de Eclesiastes, no capítulo 1, versículo 9. 

Diz o seguinte: "O que foi tornará a ser; o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do Sol." Ao macaquear Trump a ponto de ser derrotado junto com ele, Bolsonaro parece convidar o eleitor brasileiro a mimetizar os americanos que elegeram Biden. O ano de 2022 pode ficar parecido com 2020..  



* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL 

https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/11/08/trump-era-exemplo-para-bolsonaro-biden-e-aviso.htm

Charges do Amarildo

 

https://amarildocharge.wordpress.com/

Biden: “É tempo de curar a América”


Harris: "A democracia tem a força da nossa vontade"

 Por Redação O Antagonista


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