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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018


O indicador de expectativas para o nível de atividade para os próximos seis meses, que havia chegado a 52,8 pontos em novembro, voltou a cair. [...] O mesmo ocorreu com compras de matérias-primas, que foi de 52,3 pontos para 46,8 pontos nesta leitura, e com os indicadores de novos empreendimentos e serviços e de investimentos, que fecharam dezembro também com variação negativa

Após atingir 41,6 pontos em novembro de 2017, o nível de atividade do setor de construção paulista voltou a apresentar queda, registrando 40,3 pontos no último mês do ano. Na comparação interanual, em dezembro de 2016, o indicador registrou 32,3 pontos.

Os dados são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, levantamento feito pela CNI e pela Fiesp, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo. 

Emprego também caiu
Da mesma forma, o indicador número de empregados, comparado ao mês anterior, caiu de 46,1 pontos para 43,4 pontos em dezembro. Na comparação interanual, entretanto, o indicador teve alta: em dezembro de 2016, ele marcou 30,3 pontos. No mesmo sentido, a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) teve ligeira queda, de 56,0% para 55,0% em dezembro. Em termos interanuais, o nível fica acima daquele observado em dezembro de 2016 (52,0%).

O nível de atividade em relação ao usual, por outro lado, teve alta na passagem mensal, indo de 29,1 para 30,4 pontos nesta leitura, ficando bem acima do observado no mesmo período do ano anterior (24,4 pontos).

O indicador de expectativas para o nível de atividade para os próximos seis meses, que havia chegado a 52,8 pontos em novembro, voltou a cair. 

Apesar da queda, o indicador, com 51,8 pontos, continua a sinalizar otimismo do setor em relação ao futuro. 

A variável de empregados também recuou na passagem mensal, de 51,3 para 45,7 pontos. 

Abaixo dos 50,0 pontos, o componente sinaliza pessimismo. 

O mesmo ocorreu com compras de matérias-primas, que foi de 52,3 pontos (sua maior pontuação desde dezembro de 2013) para 46,8 pontos nesta leitura, e com os indicadores de novos empreendimentos e serviços e de investimentos, que fecharam dezembro também com variação negativa. 

Enquanto o primeiro saiu de 50,8 para 48,0 pontos, o segundo recuou de 32,7 para 28,7 pontos.
http://observadordomercado.blogspot.com.br/

Venda de material de construção volta a cair em janeiro, diz Abramat


As vendas de materiais de construção caíram 0,7% em janeiro na comparação anual, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Apesar do desempenho do mês, a entidade mantém a expectativa de alta de 1,5% nas vendas neste ano.

Segundo a Abramat, a demanda de materiais por parte do mercado imobiliário deve crescer a partir do segundo semestre. Mais uma vez, o varejo puxará a procura por produtos de construção.
http://observadordomercado.blogspot.com.br/

Itaquaquecetuba Polícia e Guarda apreendem veículos e motos em operação

Rinaldo Junior*

Ação ocorreu durante os quatro dias de Carnaval; segundo a PM 183 motoristas foram fiscalizados na cidade

Equipes do 35º Batalhão e da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itaquaquecetuba realizaram, durante os quatro dias de Carnaval o "Bloco de Ordem" nas ruas da cidade. A ação foi feita durante o período noturno, após as 20 horas, com o objetivo de trazer mais segurança e tranquilidade para a população. Foram apreendidas 59 motocicletas, 26 veículos e três carros roubados, A PM informou, também, que 183 condutores foram revistados
Os policiais organizaram o "Bloco de Ordem" com foco no combate aos pancadões, nos excessos de som alto e na desordem. As "motos de baderna" foram um dos principais alvos da ação. Para a realização dos trabalhos, 30 militares com o apoio de sete viaturas ficaram espalhados em locais estratégicos da cidade, com o apoio da rádio patrulha.
A avenida Ítalo Adami, na Vila Zeferina, foi a que teve uma atenção especial, como informou o comandante do batalhão, o tenente-coronel Anderson Caldeira, "A avenida tem sido motivo de extrema atenção por parte dos militares e guardas, pois a população do entorno, há muito tempo, não consegue descanso nas noites. Ali é tolerância zero com a bagunça", disse.
O "Bloco de Ordem" também foi realizado no Jardim Odete, na estrada do Mandi, no Jardim dos Ipes e nos trechos da rodovia Henrique Eroles (SP-66) que passa pelo município. "Nosso objetivo foi retirar de circulação motos de baderneiros, que confundem liberdade de curtir o Carnaval com libertinagem e opressão às famílias que querem descansar", ressaltou Caldeira. "Muitas pessoas tem ligado na sede do 35º Batalhão e agradecido o 'Bloco de ordem'", completou.
Foram capturadas 59 motocicletas e 26 automóveis. Todos estariam envolvidos com ações de desordem na cidade, seja pela falta de capacete, falta da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e malabarismos com as motos.
Foram registrados nas delegacias oito roubos de veículos durante, no entanto nenhum homicídio ocorreu. A polícia militar recuperou, durante as ações, três carros e os indivíduos foram presos. "Esta ação foi muito importante, pois trouxe o mínimo de ordem pública. A população de Itaquá pede ordem e segurança e isto está sendo feito", finalizou o comandante.
http://www.portalnews.com.br

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Acordo para compensar perdas da poupança depende de decisão do plenário do STF

Assinado há quase dois meses, o acordo que compensará as perdas da caderneta de poupança com planos econômicos dependerá do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para entrar em vigor. 

Responsável por validar a principal ação que encerrará os processos na Justiça, o ministro Ricardo Lewandowski informou que submeterá a decisão aos demais ministros da corte.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 165 é o processo mais importante sobre o tema, por questionar a validade de planos econômicos. 

De acordo com o STF, o encaminhamento da ADPF ao plenário do Supremo está entre as prioridades do ministro para o início do ano Judiciário 2018, que começou no dia 1º de fevereiro.

Diferentemente de outros ministros do STF, que homologaram monocraticamente (sozinhos) as ações sobre o acordo, Lewandowski decidiu levar o caso para os colegas. 

Na última semana, o ministro Gilmar Mendes validou dois acordos em ações referentes a perdas com valores bloqueados das contas no Plano Collor 1 e por perdas com inflação geradas no Plano Collor 2, na década de 1990 


Com a decisão de Gilmar Mendes, falta apenas a homologação mais abrangente, que está sob a relatoria de Lewandowski. 

Ao encaminhar despacho para a Procuradoria-Geral da República (PGR), em dezembro, o ministro tinha informado que pretendia submeter o acordo ao plenário do Supremo. 

A PGR já deu parecer favorável à validação da ADPF.
No fim de dezembro, o ministro Dias Toffoli tinha homologado acordos fechados entre poupadores e dois bancos – Banco do Brasil e Itaú – relativos a perdas com valores não bloqueados do Plano Collor 1 e com perdas inflacionárias dos Planos Bresser e Verão 

Pagamento
Assinado entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor e de poupadores, o acordo encerrará processos que se arrastam há mais de 20 anos na Justiça que tratam de perdas financeiras causadas a poupadores por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. O acordo estabelece que quem tem direito a até R$ 5 mil receberá à vista o valor sem desconto.

Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, será paga uma parcela à vista e duas semestrais, com abatimento de 8%. A partir de R$ 10 mil, uma à vista e quatro semestrais, com redução de 14%. Aqueles com direito a receber mais de R$ 20 mil, terão 19% do valor descontado. A correção para os pagamentos semestrais será feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação.

Não será necessário se dirigir ao banco para receber os valores. O pagamento será feito diretamente na conta-corrente do poupador ou por meio de depósito judicial. Os honorários serão pagos diretamente aos advogados. Para aderir, o poupador deverá acessar um sistema eletrônico. 

Ele precisará comprovar a existência e o saldo da conta de poupança, através de cópia dos extratos bancários do período ou da declaração do Imposto de Renda 

Após o Supremo terminar de homologar o acordo, os bancos terão de validar as habilitações e prepararem os sistemas para fazerem os pagamentos. Somente 15 dias depois de as instituições financeiras concluírem o trabalho, os valores serão depositados.

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Edição: Maria Claudia

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Reforma da Previdência: conheça ponto a ponto o texto que será enviado para votação no plenário da Câmara Relator apresentou nova versão da proposta e introduziu uma única alteração: pensão integral para cônjuges de policiais mortos em ação. Saiba quais são os demais pontos a serem votados no plenário.

Relator da proposta de reforma da Previdência que tramita na Câmara, o deputado Arthur Maia (PPS-BA) apresentou nesta quarta-feira (7) uma nova versão do projeto.

Segundo ele, será essa a versão que irá a voto no plenário da Casa (veja o ponto a ponto da proposta mais abaixo).

Apesar de ter indicado em entrevista nesta semana, que, na busca por votos, permitiria um acúmulo maior de benefícios e criaria uma regra de transição para servidores públicos, o relator não incluiu essas mudanças no texto.

Na prática, o único ponto que ele informou ter alterado do fim do ano até agora foi o que permite que cônjuges de policiais mortos em serviço recebam pensão integral.

Principais mudanças
As principais mudanças feitas desde o fim do ano passado, em relação ao texto aprovado na comissão, são:

Não alterar o regime de aposentadoria do trabalhador rural;
Não alterar o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência e pessoas com mais de 65 anos que não têm meios de se manter;
Diminuição do tempo de contribuição de 25 para 15 anos para trabalhadores da iniciativa privada terem aposentadoria parcial;
Pensão integral para viúvos e viúvas de policiais mortos em combate.
Próximas etapas
Início da discussão - Intenção é iniciar a discussão da proposta no plenário no próximo dia 19
Votação - Líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que a intenção é concluir a votação na Câmara até 28 de fevereiro.
Novas mudanças no texto - Relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), diz que admite fazer novas alterações desde que tragam votos favoráveis à aprovação da proposta. O raciocínio é o mesmo do ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo). Marun deu como exemplo de eventuais mudanças: uma regra de transição para servidores públicos, incluindo policiais; modificação no acúmulo de aposentadoria e pensão; equiparação previdenciária de policiais e agentes penitenciários.

Como era, como ficou
Veja, ponto a ponto, como são as regras hoje, como era a proposta original do governo, o que propôs a comissão especial da reforma da Previdência e como ficou a nova versão do texto que irá ao plenário:

IDADE MÍNIMA

Como é hoje: É possível se aposentar sem idade mínima, com 35 (homem) ou 30 (mulher) anos de contribuição; ou com idade mínima de 65 anos (homem) e 60 anos (mulher), com tempo mínimo de 15 anos de contribuição.
Como era a proposta original do governo: 65 anos para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição.
Como ficou na comissão: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com 25 anos de contribuição.
Como ficou No texto que vai a plenário: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com 15 anos de contribuição.
BENEFÍCIO INTEGRAL

Como é hoje: A soma da idade e do tempo de contribuição deve totalizar 85 (mulher) e 95 (homem), respeitado o tempo mínimo de contribuição de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem).
Como era a proposta original do governo: 49 anos de contribuição para atingir 100%, com valor estabelecido por 51% das médias dos salários, mais 1% por ano de contribuição.
Como ficou na comissão: 40 anos de contribuição para atingir 100%. O valor da aposentadoria corresponderá 70% do valor dos salários do trabalhador, acrescidos de 1,5% para cada ano que superar 25 anos de contribuição, 2% para o que passar de 30 anos e 2,5% para o que superar 35 anos.
Como ficou o texto que vai a plenário: 40 anos de contribuição para atingir 100%. O valor da aposentadoria corresponderá 60% do valor dos salários do trabalhador, acrescidos de 1% para cada ano que superar 15 anos de contribuição, de 1,5% para cada ano que superar 25 anos de contribuição, 2% para o que passar de 30 anos e 2,5% para o que superar 35 anos.

REGRA DE TRANSIÇÃO

Como era a proposta original do governo: a partir de 45 anos para mulheres e de 50 anos para homens, com 50% de pedágio sobre o que faltar para cumprir 35 anos de contribuição para os homens e 30 anos para as mulheres.

Como ficou na comissão: idade mínima começará em 53 anos para mulheres e 55 anos para homens, sendo elevada em um ano a cada dois anos. Haverá um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que faltar para atingir 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres).
Como ficou o texto que vai a plenário: igual ao aprovado na comissão.

APOSENTADORIA RURAL

Como é hoje: o trabalhador rural se aposenta com 55 anos (mulheres) e 60 (homens) e precisa comprovar 15 anos de trabalho no campo. O produtor contribui com um percentual sobre a receita bruta da produção.

Como era a proposta original do governo: 65 anos de idade mínima, com 25 anos de contribuição.
Como ficou na comissão: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, com mínimo de 15 anos de contribuição
Como ficou o texto que vai a plenário: projeto não muda regra atual

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC)

Como é hoje: vinculado ao salário mínimo, com idade mínima de 65 anos para idosos de baixa renda.
Como era a proposta original do governo: desvinculação do salário mínimo e idade mínima de 70 anos.
Como ficou na comissão: mantida vinculação do salário mínimo, com idade mínima começando em 65 anos, subindo gradativamente até atingir 68 anos em 2020
Como ficou o texto que vai a plenário: projeto não muda regra atual

PENSÕES

Como é hoje: É permitido o acúmulo de pensão com aposentadoria.

Como era a proposta original do governo: desvinculação do salário mínimo e impossibilidade de acumulação de aposentadoria e pensão deixada por cônjuge.

Como ficou na comissão: mantida vinculação ao salário mínimo, com possibilidade de acumular aposentadoria e pensão deixada por cônjuge, com o limite de até dois salários mínimos.

Como ficou o texto que vai a plenário: igual ao aprovado na comissão, com a exceção dos cônjuges de policiais mortos em serviço, que terão direito a pensão em valor integral.

SERVIDORES PÚBLICOS

Como é hoje: há um regime próprio e separado da Previdência dos trabalhadores privados. Parte das aposentadorias vem da contribuição dos próprios servidores e outra parte, do governo.
Como era a proposta original do governo: idade mínima de 65 anos e 25 anos de contribuição.
Como ficou na comissão: idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Atingida a idade mínima, fica garantido o direito de receber de aposentadoria o valor integral do salário no último cargo, além de ter reajuste equivalente ao dos servidores ativos.
Como ficou o texto que vai a plenário: igual ao aprovado na comissão

PROFESSORES

Como é hoje: para professores públicos, os requisitos são 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição para o homem e 50 anos de idade, com 25 anos de contribuição para a mulher. Para o regime geral, exige-se apenas tempo de contribuição (30 anos homem e 25 anos mulher), independente de idade mínima.
Como era a proposta original do governo: idade mínima de 65 anos, com 25 anos de contribuição
Como ficou na comissão: idade mínima fixada em 60 anos, com 25 anos de contribuição

Como ficou o texto que vai a plenário: na iniciativa privada, idade mínima fixada em 60 anos, com 15 anos de contribuição. No serviço público, idade mínima de 60 anos, com 25 anos de contribuição.

POLICIAIS FEDERAIS E POLICIAIS LEGISLATIVOS FEDERAIS

Como é hoje: Aposentadoria voluntária com proventos integrais, independentemente da idade, após 30 anos de contribuição, com pelo menos, 20 anos de exercício policial, se homem; após 25 anos de contribuição, com pelo menos 15 anos de exercício policial, se mulher. Os policiais legislativos são considerados servidores públicos.
Como era a proposta original do governo: idade mínima de 65 anos, com 25 anos de contribuição.
Como ficou na comissão: idade mínima de 55 anos. Para homens, exigência de 30 anos de contribuição, sendo 25 em atividade policial. Para mulheres, exigência de 25 anos de contribuição, sendo 20 em atividade policial.
Como ficou o texto que vai a plenário: igual ao aprovado na comissão

PARLAMENTARES

Como é hoje: Desde 1997, obedecem às regras dos servidores públicos, com idade mínima de 60 anos e 35 anos de contribuição, sendo proibida acumulação com outra aposentadoria do setor público. Valor dos proventos calculado igual ao de servidor público.
Como era a proposta original do governo: passariam a ser vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), cabendo à União, estados e municípios definirem regras de transição.
Como ficou na comissão: passam a ser vinculados ao RGPS, mas com transição diferente para o parlamentar federal. Nesses casos a aposentadoria será, inicialmente, aos 60 anos, subindo a partir de 2020 até o limite de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com 35 anos de contribuição. Caberá a estados e municípios definirem regras de transição de seus respectivos parlamentares.
Como ficou o texto que vai a plenário: igual ao aprovado na comissão
Saiba ponto a ponto como está o relatório da reforma da Previdência 

(Foto: Arte/G1) Saiba ponto a ponto como está o relatório da reforma da Previdência (Foto: Arte/G1)

Petrobras vai modificar forma de divulgar reajuste da gasolina e diesel

A Petrobras decidiu alterar o sistema de divulgação dos reajustes dos preços da gasolina e do diesel nas suas refinarias. 

Agora, os anúncios serão com base nos preços médios e não mais por percentuais como vinha sendo feito, tanto para os casos de altas como de redução. 

Durante um encontro na tarde de hoje (7) da diretoria executiva da empresa com um grupo de jornalistas, o presidente da companhia Pedro Parente informou que a mudança é para dar mais transparência aos reajustes anunciados pela empresa, que seguem o movimento do mercado.

“Antes, a empresa divulgava um percentual de aumento ou de diminuição de preços médios no país. O que vamos passar a informar é o valor de preço médio de venda no país do diesel e da gasolina, dando maior transparência à informação que a empresa fornece. O objetivo é exatamente esse, de dar essa maior transparência”, disse.

De acordo com Pedro Parente a previsão da companhia é colocar em prática o novo sistema após o carnaval. “Devemos fazer essa mudança na semana seguinte à semana do carnaval, daqui a uns dez, onze dias”, informou.

Para o presidente da Petrobras, a informação ficará mais clara para o consumidor, que poderá avaliar a diferença entre o preço anunciado pela estatal e o que ele paga nos postos de combustíveis. 

“Acho que fica mais claro para o consumidor, porque antes era um percentual que era informado e agora se tem uma informação absoluta de quanto a Petrobras, em média, está vendendo o litro da gasolina e do diesel nas suas refinarias”, disse.

Pedro Parente destacou que a Petrobras não tem poder de influenciar o preço ao consumidor, mas aumentando a transparência dá ao consumidor e à sociedade como um todo a possibilidade de avaliar de maneira completa a cadeia de produtos provenientes do petróleo.

Pasadena
Com relação à venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o presidente disse que não há como estimar o valor que a petroleira deve conseguir com a venda do ativo, mas a expectativa é conseguir o melhor resultado possível.

Pedro Parente observou que não está sendo oferecida apenas a refinaria, mas tudo que pertence a ela, inclusive um terreno, valorizado, onde está instalada. “Quando se coloca um ativo à venda, esse ativo inclui toda parte de bens, equipamentos, instalações e terrenos. 
Acontece que em Pasadena temos uma área que está dentro da propriedade da refinaria que tem um posicionamento logístico privilegiado e que, portanto, no nosso modo de ver, a se confirmar no processo de venda, pode atrair e melhorar a valoração do ativo para efeito de sua venda”.

Privatização
Sobre a possibilidade de privatização da Petrobras, defendida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alkimin, o executivo disse que no momento atual essa discussão não faz sentido, e que qualquer discussão sobre eventual possibilidade de privatização da Petrobras, agora, representaria um efeito perturbador muito grande. “Tenho dito isso e repetido e volto a repetir, além da minha visão de que a sociedade brasileira não deseja a privatização da Petrobras.

Comperj
Pedro Parente disse que a companhia continua em negociação de uma parceria para a conclusão das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, na região metropolitana do Rio. 

O resultado das negociações, segundo ele, pode ser anunciado em três meses. 

Ao ser questionado se seria com a chinesa CNPC, disse que não desmentiria e nem confirmaria o nome da parceira, mas se mostrou otimista.

“Tivemos uma reunião com esse parceiro na semana passada que foi positiva. Vocês [se dirigindo aos jornalistas] também sabem que essas coisas a gente só sabe se vão acontecer quando a gente tem um documento assinado. Esse documento não foi assinado ainda, mas foi bastante positiva a reunião da semana passada”, informou.

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

Edição: Fernando Fraga

Fiesp diz que é preciso atacar taxa de juros ao tomador final, e não só Selic - Fiesp afirma que taxa Selic no menor valor já registrado “adianta muito pouco, porque os juros para o tomador final no Brasil ainda estão entre os maiores do mundo

O  presidente da Fiesp,  Paulo Skaf, assina a nota em que entidade pede juros mais baixos também para o tomador final  Rovena Rosa/Arquivo/Agência Brasil

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) cobrou hoje (7) do Banco Central medidas para redução dos juros ao tomador final, e não apenas da taxa básica de juros da economia (Selic).

Em nota divulgada após o anúncio da queda da Selic para 6,75%, a Fiesp afirma que taxa Selic no menor valor já registrado “adianta muito pouco, porque os juros para o tomador final no Brasil ainda estão entre os maiores do mundo”.

“As altas taxas para o tomador final retiram poder de compra das famílias, inibem o investimento e a geração de emprego por parte das empresas e dificultam a retomada do crescimento. O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final”, diz a Fiesp em nota assinada por seu presidente, Paulo Skaf.

Pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.

Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

Taxa Selic fica abaixo de 7% ao ano pela primeira vez na história

Pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (7) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. 

A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. 

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 7% ao ano em dezembro do ano passado, o nível mais baixo até então.

Em nota, o Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março, caso as condições econômicas não mudem. 

O BC, no entanto, informou que a Selic poderá ser reduzida novamente caso o Congresso aprove as reformas estruturais, e a economia continue a crescer, com inflação sob controle e sem choques internacionais.

“Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, o comitê vê, neste momento, como mais adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária. Essa visão para a próxima reunião pode se alterar e levar a uma flexibilização monetária moderada adicional, caso haja mudanças na evolução do cenário básico e do balanço de riscos”, destaca o comunicado do Copom.

Apesar do corte de hoje, o Banco Central está afrouxando menos a política monetária. De abril a setembro, o Copom havia reduzido a Selic em 1 ponto percentual. O ritmo de corte caiu para 0,75 ponto em outubro, 0,5 ponto em dezembro e 0,25 ponto na reunião de hoje.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA fechou 2017 em 2,95%, levemente abaixo do piso da meta de inflação, que é de 3%. O IPCA de janeiro será divulgado amanhã (8).

Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 4,2%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,94%, mesmo com os aumentos recentes nos preços dos combustíveis.

Até agosto de 2016, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas; e o de alimentos como feijão e leite contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos.

Do fim de 2016 ao fim de 2017, no entanto, a inflação começou a cair por causa da recessão econômica, da queda do dólar e da supersafra de alimentos. Nos últimos meses, no entanto, os índices voltaram a subir por causa dos sucessivos reajustes dos combustíveis e do fim da queda no preços dos alimentos.

Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018. 

A estimativa está superior à do último Relatório de Inflação, divulgado em dezembro, no qual o BC projetava expansão da economia de 2,6% este ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. 

Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

Texto ampliado às 18h46 para acréscimo das informações do comunicado do Copom
Edição: Juliana Andrade
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Pesquisa mostra que comer folhas verdes pode evitar perda de memória

AF AFP - Comer uma porção de folhas verdes por dia pode evitar a perda de memória na velhice e manter o cérebro mais jovem, de acordo com uma pesquisa publicada em 20/12/2017.



A diferença encontrada entre idosos que comiam verduras e aqueles que não comiam foi impressionante: o equivalente a ter 11 anos de idade a menos, segundo o estudo na revista Neurology.

Embora a pesquisa tenha sido baseada em questionários e, portanto, não tenha fornecido uma relação de causa e efeito, os pesquisadores disseram que oferece mais evidências da associação entre alimentação saudável e envelhecimento saudável.
"Adicionar uma porção diária de vegetais verdes e folhosos à sua dieta pode ser uma maneira simples de fortalecer a saúde do cérebro", disse a autora do estudo, Martha Clare Morris, do Rush University Medical Center, em Chicago.
O estudo acompanhou 960 pessoas com uma média de idade de 81 anos por quase cinco anos. 
Nenhuma delas tinha demência ao entrar no estudo.
Os participantes preencheram questionários que perguntavam com que frequência comiam certos alimentos, incluindo espinafre, couve e alface
Eles também tiveram suas habilidades de pensamento e memória testadas uma vez por ano.
As pessoas que comiam mais vegetais registraram em média 1,3 porção por dia. 
Aqueles no extremo oposto do espectro comiam 0,1 porção por dia. Uma porção equivale a cerca de meia xícara do vegetal cozido.
As pessoas que comiam pelo menos uma porção por dia "tiveram uma taxa de declínio mais lenta em testes de memória e habilidades de pensamento do que as pessoas que nunca ou raramente comiam esses vegetais", afirmou o estudo.
Esses resultados persistiram mesmo depois de que os pesquisadores consideraram fatores como tabagismo, hipertensão arterial, obesidade, nível educacional e exercícios físicos e mentais.
"Essas observações são consistentes com um conjunto mais amplo de evidências que sugerem que as pessoas que aderem a uma dieta mediterrânea podem reduzir seu risco de demência", disse David Llewellyn, pesquisador sênior em epidemiologia clínica na Universidade de Exeter, na Inglaterra, que não esteve envolvido no estudo.
/www.em.com.br/




Foguete mais potente do mundo inicia seu primeiro voo nos EUA

Da Agência EFE

O gigantesco foguete Falcon Heavy (Falcão Pesado), da empresa privada SpaceX, iniciou nesta sexta-feira (6) no Centro Espacial John F. Kennedy em Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos, o seu primeiro voo, no qual colocará no espaço um automóvel elétrico Tesla. 

A informação é da EFE.

O foguete, de 70 metros de altura e com capacidade para transportar mais de 66 toneladas, decolou às 15h45 locais (18h45 em Brasília) da plataforma LC-39A do centro da Nasa em Cabo Canaveral, a mesma de onde partiram os foguetes das missões Apolo com destino à Lua entre os anos de 1961 e 1972.

O dono da Space X é o magnata, inventor e empreendedor Elon Musk, co-fundador e CEO da montadora de veículos elétricos Tesla Inc., dos EUA.
O Falcon Heavy foi lançado no Cabo Canaveral, Flórida EFE/Cristobal Herrera/Direitos Reservados

Gilmar Mendes homologa ações sobre acordo entre bancos e poupadores

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu hoje (6) homologar duas ações do acordo financeiro entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor para encerrar os processos na Justiça que tratam de perdas financeiras causadas a poupadores por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Com a decisão do ministro, falta somente a homologação mais abrangente, que está sob a relatoria do Ricardo Lewandowski, e ainda não tem data para ser analisada pela Corte. 

Em dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli homologou duas ações que estavam sob sua relatoria e que envolviam o Itaú e o Banco do Brasil. 

O acordo prevê pagamento à vista para poupadores que tenham até R$ 5 mil a receber. 

Já os que tem saldo entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, receberão em três parcelas, sendo uma à vista e duas semestrais. 

A partir de R$ 10 mil, o pagamento será feito em uma parcela à vista e quatro semestrais. 

A correção para os pagamentos semestrais será feita pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O acordo também prevê descontos para poupadores que receberão quantia superior a R$ 5 mil. 

O deságio varia conforme o saldo e começa em 8% para aqueles que receberão entre R$ 5 mil e R$ 10 mil; 14% para os que receberão na faixa de R$ 10 mil a R$ 20 mil; e 19%  para investidores que têm direito a receber mais de R$ 20 mil.

André Richter – Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Construtoras alugam imóveis encalhados para reduzir prejuízos


 
Apartamento de três quartos, novinho. Fechado, ele tem custos com condomínio e IPTU que chegam a R$ 6 mil por ano; 62 unidades como essa estão vazias desde a conclusão da obra, há mais de um ano. A construtora cansou de esperar compradores
Não está fácil vender imóvel no Brasil, e não é de hoje. O número de apartamentos novos encalhados é enorme. E, para se livrar deles, algumas construtoras resolveram mudar de estratégia.

Uma cidade de imóveis vazios dentro da segunda maior capital do Brasil. Espalhados por vários bairros do Rio existem 61 mil apartamentos disponíveis para a compra ou aluguel, mais que o dobro de um ano atrás.

O candidato a locatário sabe que o momento é bom para negociar o valor do aluguel e o interessado na compra, esse está difícil de achar.

“Dificuldade de crédito, preços exorbitantes... Isso tudo fez com que o comprador migrasse para a locação mesmo que temporariamente, até essa crise passar, até essa situação macroeconômica se definir”, explica Edison Parente Martins Neto, vice-presidente de administradora.

Em 2017 até novembro, foram vendidos 31 mil imóveis de médio e alto padrão em todo o país, 11% a menos que em 2016.

Apartamento de três quartos, novinho. Fechado, ele tem custos com condomínio e IPTU que chegam a R$ 6 mil por ano; 62 unidades como essa estão vazias desde a conclusão da obra, há mais de um ano. A construtora cansou de esperar compradores.

“Esse custo representa em torno de R$ 370 mil por ano para a gente. Mais ou menos uma unidade por ano de custos que nós temos com um empreendimento pronto não vendido”, afirma o gerente de vendas de construtora, Bernardo Gazal.

O imóvel agora está disponível também para aluguel.

Salvação
“O aluguel veio para nos ajudar, para não só reduzir nossos custos, mas também para trazer vida. As famílias vêm visitar nos finais de semana, é um momento interessante para que as pessoas também se apaixonem pelo condomínio, pelas unidades e possam adquirir uma unidade”, completa Bernardo.

E algumas construtoras vão além nos atrativos para ocupar os imóveis. A Daniela e o Luiz Claudio estão há dois anos no apartamento. Primeiro, foram inquilinos. Depois, conseguiram transformar os aluguéis pagos num desconto de 5% no valor da compra. Negócio fechado com as certezas que só vêm com a experiência.

“Fiz essa locação justamente para conhecer o condomínio, ver se eu iria me adaptar ao apartamento. E no final, quando você vai comprar, é como se você tivesse feito uma poupança, juntando esse dinheiro para abater na entrada do imóvel. Isso facilitou muito para a gente”, diz empresária Daniela Jones.

(Globo.com - Jornal Nacional - Notícia - 30/02/2018)

Preços de imóveis têm perda real de 24% em 4 anos, diz Abecip - Exame:

Os preços dos imóveis caíram 2% de dezembro de 2014 a dezembro de 2017, segundo dados do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), calculado com base em dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). 
 
Mas, se for descontada a inflação, a queda é muito maior, de 24,%, reflexo da forte crise por que passou o setor imobiliário brasileiro nos últimos quatro anos, afirma Gilberto Duarte de Abreu Filho, presidente da Abecip. “Esses números mostram a crise gigantesca que o setor enfrentou”, diz. 
 
Segundo ele, a queda de 0,60% em 2017 nos preços indica que o mercado começa a apresentar uma recuperação. “No ano passado, começamos a ver um movimento sutil, um começo de reação dos preços”, diz.

Em algumas cidades, inclusive, já houve alta dos preços, como São Paulo, com 0,40%, Curitiba, com 0,77% e Salvador, com 0,24%. “Isso reforça nossa visão de que vamos ter alguma recuperação mais forte este ano”.

Os dados da Abecip mostram também variações de preços diferentes de acordo com o tipo de imóvel. No caso de São Paulo, as casas perderam mais valor, 5%, de 2014 até 2017, o que significa 26,2% de perda real. Já os apartamentos subiram 2,2%, o que significa queda real de 20.2% no período. 
 
O estudo da Abecip incluiu as regiões da cidade de São Paulo e mostrou que, nas regiões mais periféricas e mais pobres, os imóveis perderam mais valor. 
 
Caso do extremo da Zona Sul, onde as casas caíram 10% e os apartamentos, 10,5%, o que representa perdas reais de 29,5% e 30,2%, respectivamente. “Isso pode ser explicado porque a crise e o desemprego afetou mais a população dessas regiões”, explica Abreu Filho.
 http://observadordomercado.blogspot.com.br/

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Michel Temer | Programa do Ratinho (29/01/18)


A polêmica Cristiane Brasil pode salvar a reforma da Previdência

Barroso mantém suspensão do decreto de indulto natalino

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu hoje (1º) manter a suspensão do decreto de indulto natalino, assinado pelo presidente Michel Temer no fim do ano passado.

 A suspensão da norma atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionou a legalidade do indulto.

O decreto já estava suspenso por meio de uma decisão liminar proferida, durante o período de recesso da Corte, pela presidente do STF, Cármen Lúcia. 

Como relator, ao analisar novamente a questão, Barroso também considerou o decreto ilegal por violar os princípios da separação dos poderes, da efetividade mínima do direito penal e da moralidade administrativa.

“As alterações introduzidas na minuta encaminhada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária afastam o decreto dos objetivos constitucionalmente legítimos, produzindo efeitos que vulneram o interesse público e frustram as demandas mínimas da sociedade por integridade no trato da coisa pública”, entendeu o ministro.

No início do mês, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Consultoria Jurídica da Casa Civil da Presidência da República defenderam a revogação da liminar.

No entendimento dos órgãos, o objetivo da norma foi manter a tradição do perdão coletivo a condenados por crimes de baixo poder ofensivo, com base em critérios gerais e impessoais, sem privilegiar qualquer pessoa.

Na manifestação, os órgãos afirmam que o decreto buscou cumprir a política humanitária adotada em todos os decretos que já foram editados historicamente pela Presidência, além de tentar reduzir a população carcerária.  

De acordo com o parecer, a norma não se preocupou em “alcançar qualquer investigação em curso”, como a Operação Lava Jato.

André Richter – Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

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