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sábado, 29 de abril de 2017

Aeromobil 4.0, o carro voador, já pode ser reservado na Europa Com as asas fechadas, o Aeromobil pode circular como qualquer veículo terrestre, enquanto que, com elas abertas, somente poderia decolar e aterrissar de pontos habilitados.


Aeromobil é mostrado em Mônaco, no sul da França (Foto: REUTERS/Jean-Paul Pelissier)



Por Agencia EFE
Um  híbrido de carro e avião, algo que há pouco tempo parecia um sonho procedente de uma ficção científica, tornou-se realidade com a empresa eslovaca Aeromobil, que lançou uma primeira série de 500 unidades do Aeromobil 4.0.
"Este veículo entrará em plena produção nos próximos anos, e esperamos fazer as primeiras entregas em 2020", disse Stefan Vadocz, porta-voz da empresa, à Agência Efe.
"Começamos com mercados da União Europeia que têm o marco regulador da EASA (Agência Europeia de Segurança Aérea), e depois continuaremos com os Estados Unidos e outros mercados globais", acrescentou.
Sujeita a essas regulamentações, a empresa Aeromobil espera que seu inovador veículo de dois lugares possa usar as infraestruturas já existentes para aviões comuns.
Trata-se de "pequenos pistas de pouso, faixas de grama, aeroportos ou qualquer outro ponto legal para alçar voo", esclareceu o porta-voz.
Com as asas fechadas, o Aeromobil pode circular como qualquer veículo terrestre, enquanto que, com elas abertas, somente poderia decolar e aterrissar de pontos habilitados para pequenos aviões, e seria necessário uma licença de piloto.
A empresa eslovaca quer satisfazer as necessidades de um nicho de mercado do transporte de pessoas que precisam se deslocar entre cidades de média distância sem ter que sofrer com engarrafamentos ou obras nas estradas.
"Está inspirado no desejo de dar aos clientes verdadeira liberdade de movimento em um veículo que é, ao mesmo tempo, extraordinário e muito excitante, além de eficaz", ressaltou Vadocz.
Essa liberdade de movimento não estará, no entanto, ao alcance de todos os bolsos, já que o preço de saída do novo veículo será de entre 1,2 milhão e 1,5 milhão de euros. As reservas já podem ser feitas no site da empresa: www.aeromobil.com
Quando tem as asas fechadas, o Aeromobil 4.0 mede 5,9 metros de comprimento e 2,2 de largura, enquanto que, ao estender as asas, sua envergadura alcança 8,8 metros.
Para efeito de comparação, um carro do tipo sedã grande mede cinco metros de comprimento e até dois de largura.
O Aeromobil 4.0 pesa pouco mais de 700 quilos e tem um motor turbo de combustão de quatro cilindros, com um tanque de 90 litros de gasolina de 95 octanas, que lhe dá uma autonomia de 700 quilômetros por estrada e 750 quilômetros no ar.
Na estrada, o carro, de aspecto esportivo, tem um sistema de tração elétrica nas rodas dianteiras, e pode chegar a circular a 160 quilômetros por hora.
No modo de voo, o motor turbo oferece uma potência de 224 KW, e permite uma velocidade de cruzeiro de 259 km/h e uma máxima de 360 km/h.
Foi longo o percurso empreendido pelo engenheiro e piloto eslovaco Stefan Klein, que começou a desenvolver este veículo em uma pequena garagem na década de 1990, até que, em 2010, apresentou com seu sócio, Juraj Vaculik, o modelo Aeromobil 2.5.
Em maio de 2015, Klein testou o protótipo experimental 3.0, e quando voava a 300 metros de altura sobre a cidade de Nitra, teve que ativar o paraquedas do carro e aterrissar com ele na cabine, sem que sofresse danos sérios.
A empresa começou a chamar a atenção com a apresentação do veículo na Exposição Mundial de Milão de 2015 e ao ganhar o prêmio de invenção do ano concedido pela revista "Popular Science".
O modelo que começará a ser comercializado é a versão 4.0, que já não tem o fundador Klein em sua equipe de lançamento, e é um projeto liderado por Vaculik junto com o engenheiro mecânico britânico Douglas MacAndrew, que trabalhou na Land Rover e na McLaren.
Interior do Aeromobil, em exposição em Mônaco, no sul da França (Foto: REUTERS/Jean-Paul Pelissier)
http://g1.globo.com/carros/noticia/aeromobil

liminar proíbe ato da CUT na Av. Paulista no dia 1º de maio

Justiça de SP concede liminar que proíbe ato da CUT na Av. Paulista no dia 1º de maio

A CUT já havia planejado o protesto para o Dia do Trabalho, mas o prefeito João Doria disse que não concederia espaço. Na liminar, o juiz Emanuel Brandão Filho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirma que a CUT 'tradicionalmente promove o ato no Anhangabaú', mas este ano 'resolveu apoderar-se de espaço reservado ao lazer do paulistano'. A CUT, por sua vez, diz que já tinha comunicado a administração municipal sobre o evento no dia 21 de março.

Doria vai cobrar de sindicatos os prejuízos causados durante os protestos Na Zona Oeste de São Paulo, 15 imóveis, entre residências e comércios, foram danificados. Um dia depois das manifestações, três pessoas continuam presas. Integrantes do MTST foram detidos pelos crimes de incêndio e explosão. Ao todo, 39 pessoas foram levadas para delegacias.

Marcelo Odebrecht comprova jantar com Aécio através de documentos O empresário entregou as informações ao Ministério Público Federal. As informações são do jornal Estadão.

O empresário, que é um dos delatores na Operação Lava-jato, entregou as informações ao Ministério Público Federal. As informações são do jornal Estadão. Segundo o jornal, o encontro entre o senador Aécio Neves, do PSDB, e Odebrecht, que ocorreu no dia 26 de maio de 2014, discutiu doações ilegais para o partido do senador. Os documentos entregues constam em um dos inquéritos de investigação de Aécio, autorizados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. O senador nega ter pedido dinheiro à empreiteira.

http://cbn.globoradio.globo.com

'Maridódromo' será inaugurado amanhã - Itaquá Garden Shopping - homens que não têm paciência de acompanhar as esposas nas compras ou querem dar uma pausa durante o passeio no shopping. Este espaço terá pebolim, sinuca, videogame, cadeiras de massagem e barbearia. Futuramente, o ambiente terá venda de chope.

O Itaquá Garden Shopping ganha hoje o Espaço G2, que inclui uma barbearia. 
O local, estruturado pela G2 Construtora como uma ampla área de convivência dentro do shopping que acaba de ser inaugurado na cidade, terá, além da barbearia, um estande de vendas com a apresentação de uma unidade decorada do novo empreendimento residencial que será construído em Itaquá. 
A inauguração, com a presença de autoridades, está marcada para às 11 horas.
Ao todo, o Espaço G2 contará com 180 metros quadrados de visitação para o público do shopping, sendo 60 deles para o "Maridódromo", planejado especialmente pelo Itaquá Garden Shopping para receber os homens que não têm paciência de acompanhar as esposas nas compras ou querem dar uma pausa durante o passeio no shopping. 
Este espaço terá pebolim, sinuca, videogame, cadeiras de massagem e barbearia. Futuramente, o ambiente terá venda de chope e não será permitida a entrada de menores de 18 anos que não estejam acompanhados dos responsáveis.
Na região do Alto Tietê, o Itaquá Garden Shopping, em pareceria com a G2, é pioneiro na criação de uma área especial destinada à espera para os maridos. Na Capital, "Maridódromos" já vêm sendo utilizados de maneira criativa nos shoppings como forma de ocupar espaços antes ociosos e oferecer entretenimento ao público masculino.
Também no amplo Espaço G2, com sala de negócios e estanade, a construtora irá apresentar o Residencial Novo Horizonte. Visitantes poderão conhecer detalhes dos apartamentos. 
As vendas ainda serão iniciadas, mas a G2 realizará o cadastro de interessados, que, posteriormente, terão prioridade na compra dos imóveis.
O residencial será erguido na rua Bom Pastor, no Parque Novo Horizonte, em Itaquá.
http://www.portalnews.com.br/

Risco de fuga fez a Justiça deter Filló Segundo o judiciário, o político pode ser condenado a quatro anos de prisão pelo crime em que é acusado; ex-prefeito está no CDP de Mogi

Foto: Erick Paiatto                                                                                 



O risco de fuga do ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos Acir Filló (sem partido) fez com que o Judiciário decretasse a prisão preventiva do político, segundo informações do processo expedido pelo juiz André Forato Anhê, da 3ª Vara Cível da Comarca de Ferraz. 
A ação corria em segredo de justiça mas já está disponibilizada no site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
De acordo com o documento, pela gravidade dos crimes, o político pode pegar pena de até quatro anos de prisão. 
Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes, na quinta-feira. Filló foi encontrado em um dos apartamentos de sua propriedade no bairro Anália Franco, na capital.
"Dadas as fortes suspeitas que o cercam e a influência dele, representa sensível risco à ordem pública e à ordem econômica. É de verificar ainda que o réu, se seguir solto, representará risco à instrução processual criminal. 
Como exposto, é pessoa influente e com poder político local, que não hesitou em lançar mão de vários mecanismos para evitar a investigação em âmbito cível no processo que apura o 'esquema do lixo'", diz o documento.
No processo, o juiz entendeu que, se o político ficar solto, ele pode colocar em risco as investigações, devido a influência que ele têm e as tentativas que já ocorreram. 
Filló está sendo acusado de fraude e desvio de verba pública
A ação cita o enriquecimento ilícito do ex-prefeito e pode ser condenado a ressarcir os cofres públicos, que tiveram desfalque de R$ 65 milhões.
O processo afirma ainda que Filló era "chefe do grupo criminoso de saqueadores do município", pois articulava compras irregulares e superfaturadas. 
A Justiça também pediu a quebra de sigilo das contas bancárias do político, que já é citado como réu.
 "Trata-se de crimes dolosos contra a administração pública, cujas penas, somadas, superam fartamente o limite de quatro anos de prisão, possibilitando a decretação imediata de sua prisão preventiva".
No processo, o juiz lembra de outros crimes cometidos por Filló, inclusive a fraude do contrato da coleta de lixo, em que ele é acusado de superfaturamento, fraude e desvio de verba, que ocasionou o afastamento dele do cargo.
A perseguição contra os procuradores do município também é citada.
 "Parece nítido que, a fim de evitar a ação da procuradoria na colheita de documentos sobre concorrências suspeitas, especialmente sobre a concorrência objeto destes autos, o prefeito buscou remover e afastar procuradores municipais, agindo de forma contrária ao interesse público e expondo a risco concreto à instrução processual".
Por fim, a Justiça entendeu que há o risco de fuga do réu, que tentou ser localizado em outras ocasiões sem sucesso.
Uma das vezes em que o oficial de Justiça tentou encontrá-lo, foi atendido pela esposa de Filló, que afirmou não saber o endereço do político, porque estavam separados. 
Em outra ocasião, ela informou que o marido estava na casa de parentes em Curitiba, sem a previsão de retorno.
http://www.portalnews.com.br/

Moro determina que presentes recebidos por Lula enquanto presidente voltem ao patrimônio federal Objetos foram apreendidos na Operação Lava Jato e estavam em um cofre no Banco do Brasil - entre os presentes, advindos de chefes de estados, há medalhas, espadas, canetas, insígnias e arte sacra, por exemplo.

O Juiz federal Sérgio Moro determinou nesta sexta-feira (28) que 21 objetos que eram de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foram apreendidos na Operação Lava Jato sejam incorporados ao Patrimônio da União pela Secretaria de Administração da Presidência da República.
Por Erick Gimenes e José Vianna, G1 PR, Curitiba                                                          
Trata-se de presentes recebidos por Lula de chefes de estados e outras autoridades enquanto ele ocupava a Presidência — especialmente espadas, medalhas, canetas, insígnias e arte sacra. Todo o material estava em um cofre no Banco do Brasil.

Os objetos foram analisados por uma comissão da Secretaria de Administração da Presidência, que apontou que "presentes ofertados pelo Presidente da República aos chefes de estado e/ou de governo estrangeiros são adquiridos com recursos públicos da União, logo os presentes que ela receba em troca, também deverianam ser revertidos ao patrimônio da União".
Com base no pedido da própria secretaria para que os presentes fossem levados ao acervo nacional, Moro disse que a solicitação é pertinente.
"Se ela [a secretaria] afirma que parcela dos bens deve ser incorporada ao patrimônio da Presidência da República, é isso que deve ser feito, não cabendo a este Juízo maiores considerações, muito embora, pelos dispositivos citados, lhe caiba aparentemente razão", pontou o juiz.

Bens apreendidos

Os bens foram retirados do Palácio do Planalto pelo ex-presidente e guardados em um cofre da Agência Líbero Badaró do Banco do Brasil, em São Paulo, por cinco anos sem qualquer custo. Em julho de 2016, foram apreendidos.
Tudo estava acondicionado em 23 caixas de papelão e em uma caixa maior de madeira. Nas caixas de papelão, há inscrições com o nome d e uma transportadora.
A PF investiga indícios de que o transporte e armazenagem dos bens de Lula ao sair da Presidência tenham sido pagos por empreiteiras investigadas na Lava Jato como forma de compensação pelos negócios fechados com a Petrobras.
À época da apreensão, a assessoria de imprensa do Instituto Lula disse que os objetos guardados são do acervo presidencial privado e que o material é regular e está dentro da lei.
http://g1.globo.com/pr/paraná

Temer destaca que manifestações aconteceram livremente nesta sexta-feira Em documento assinado pelo próprio presidente, a nota lamenta os bloqueios em rodovias e os atos de violência. O peemedebista afirmou novamente que trabalha para modernizar a legislação nacional sem citar o termo 'reforma'.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Moreira Franco diz que greve geral não vai prejudicar votação da reforma da Previdência Em entrevista a Jorge Bastos Moreno, no programa Moreno do Rádio, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República disse que se medidas urgentes não forem tomadas, o governo federal ficará na mesma situação econômica do Rio de Janeiro. Ele também criticou a Comissão de Ética da Presidência da República, onde responde por denúncias da operação Lava-jato: 'se baseou em jornais.'

Jorge Bastos Moreno

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, disse nesta sexta-feira que a greve geral não vai prejudicar a votação da reforma da Previdência. Ao reforçar a importância da medida, ele afirmou que o Governo federal vai passar pela mesma crise que atinge o Rio de Janeiro se ações urgentes não forem tomadas.
“Vários outros estados estão vivendo uma situação de falta de recursos absolutamente intolerável. Isso não pode acontecer na União. Se nós não tomarmos medidas urgentes, vamos ter no Governo Federal o mesmo quadro que está aqui no Rio de Janeiro. Então, a reforma é para evitar que isso ocorra.”
Sobre as divergências dentro do PMDB a respeito da proposta, Moreira Franco comentou que as medida são encaminhadas pelo Executivo para serem debatidas. Um dos críticos dentro do partido é justamente Renan Calheiros, um dos líderes da legenda no Senado.
“Somos democratas. A democracia pressupõe a harmonia e independências entre os poderes e a necessidade de diálogo, de negociação. A proposta do Executivo vai para ser debatida e não empurrada goela abaixo”, afirmou.
Moreira Franco também criticou a sindicância aberta na Comissão de Ética da Presidência da República conta ele.
“Um dos princípios fundamentais na estrutura de qualquer órgão dessa natureza, que tenha a responsabilidade de preservar a ética, é manter o sigilo. Eu não fui citado, mas soube que eles tomaram essas decisões pelo jornal, pela televisão. É uma demonstração cabal de que o conceito e o respeito às regras éticas que presidem qualquer investigação não estão sendo respeitados”.  

Temer reúne ministros e avalia que protestos tiveram dimensão menor que a esperada O governo ainda tem receio de problemas no fim da tarde nas grandes cidades. O presidente ainda vai se posicionar sobre as manifestações.

Centrais sindicais consideram greve geral exitosa

As duas maiores entidades sindicais do país – Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical – avaliam como exitosas as manifestações e paralisações de várias categorias de trabalhadores em todo o país em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Social.

Em várias cidades do país, trabalhadores pararam atendendo à convocação de greve geral feita pelas centrais. Em alguns casos, houve bloqueio de vias e rodovias e confronto entre policiais e manifestantes.

Na avaliação do presidente da CUT, Vagner Freitas, a paralisação de hoje deve ser “a maior greve já realizada no país”. Freitas destacou a adesão aos protestos em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba e Brasília.

Para o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), os trabalhadores decidiriam se mobilizar porque há “propostas viáveis para que o país retome o seu crescimento econômico sem a perda de quaisquer direitos trabalhistas, previdenciários e sociais”. 

Em comunicado divulgado no fim da tarde, a Força estima que 40 milhões de trabalhadores pararam nesta sexta-feira.

Paulinho da Força, no entanto, reconheceu que a não adesão de categorias como aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (trabalhadores dos aeroportos) reduziu o impacto da paralisação. 

Em São Paulo, tanto no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, quanto no terminal de Congonhas, na zona sul da capital, a operação durante o dia foi normal.

Mobilidade em São Paulo
Por causa da paralisação de serviços de transporte, várias empresas recorreram à contratação de táxis ou uso de frota própria para buscar seus empregados em casa. 

A prefeitura de São Paulo liberou o rodízio de carros.

No começo da manhã, a cidade registrou congestionamento acima do normal, de cerca de 85 quilômetros, na região do centro expandido, área entre as marginais Tietê e Pinheiros e a região central.

Os trens do Metrô e da CPTM ainda operam de forma parcial. Por volta das 15h30, havia interdições na Avenida Paulista e também na Rua Libero Badaró, região central.

Metalúrgicos
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Pereira dos Santos, disse que a paralisação foi ampla. “As maiores empresas nem abriram. Em outras, os trabalhadores saíam na medida em que o sindicato chegava. A paralisação no transporte também ajudou a esvaziar as fábricas. Como o transporte fez greve, então, essas ausências também decorrem da greve geral.”

Bancários
O Sindicato dos Bancários de São Paulo estima que 62 mil empregados de instituições financeiras da capital paulista, Osasco e região tenham aderido à greve, com o fechamento de 530 agências e 15 centros administrativos. Na avaliação da presidente da entidade, Juvandia Moreira, a greve não foi um ato isolado. “O Brasil precisa de desenvolvimento econômico para gerar emprego e não a sua precarização.”

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

Ministro da Justiça afirma que manifestações foram 'pífias' e diz que governo vai continuar com as reformas Em visita a Londrina, no norte do Paraná, Osmar Serraglio disse que 'não faz sentido fazer greve para pagar imposto



O ministro da Justiça Osmar Serraglio criticou as manifestações realizadas pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhistas e da previdência nesta sexta-feira (28). Em visita a Londrina, no norte do Paraná, Serraglio afirmou que os protestos não têm sentido. "[As manifestações] Foram pífias, não teve a expressão que se imaginava ter
Forçou-se até a situação quando se percebeu que os resultados não eram os imaginados", criticou o ministro.
O ministro ainda criticou a atitude dos sindicatos. "Os sindicatos têm uma disponibilidade de mais de R$ 2 bilhões, e agora estão percebendo que os operários e trabalhadores estão acordando para essa realidade. 

Não faz sentido brigar, fazer greve para pagar imposto", disse o ministro.

Serraglio defendeu o direito de manifestação e protesto, no entanto observou que esses protestos não podem perturbar pessoas não desejam participar do movimento.
"Vimos provocações em alguns lugares, interdições em outros locais, mas aqueles movimentos que nós fizemos de milhões não aconteceu. Logo, nós iremos prosseguir com as reformas que estamos introduzindo", pontuou.
O ministro da Justiça garantiu que o governo estava estruturado e preparado para as manifestações. Detalhou que as instituições funcionaram, o país funcionou normalmente e as polícias Federal, Rodoviárias e Militares tomaram as providências quando foi necessário.

Serraglio pontuou ainda que a população entende as necessidades das reformas, uma vez que o governo está pendido sacríficios por estar em dificuldade econômica. "A população sabe que precisamos tomar um remédio amargo para uma doença triste. É difícil, mas é necessário", concluiu.
O que dizem os organizadores das manifestações
A Força Sindical informou que 40 milhões de pessoas aderiram aos protestos contra as propostas de reformas da Previdência e Trabalhista. A entidade disse que milhares de cidades de todas as regiões do país paralisaram, e essa mobilização "é o maior movimento grevista dos últimos anos".
Em nota, a Força Sindical ainda pontuou que as entidades sindicais organizadoras do movimento "esperam que, após todas as manifestações de puro descontentamento com as propostas”, o governo ouça as vozes das ruas e passe a negociar.
"Temos propostas viáveis para que o País retome o seu crescimento econômico, sem a perda de quaisquer direitos trabalhistas, previdenciários e sociais", diz ainda a nota divulgada.
Protestos
Desde o início da manhã desta sexta-feira, há registro de protestos em 26 estados e no Distrito Federal. Servidores públicos, bancários, motoristas de ônibus e professores estão entre as categorias que aderiram ao movimento.
Em Londrina, 150 mil usuários do transporte coletivo em Londrina foram prejudicados com a paralisação. Por volta das 12h45, alguns veículos deixaram a empresa e voltaram a circular. Também foram registrados problemas com o transporte público em Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu e Umuarama.
No norte do estado, escolas e centros municipais de educação infantil não tiveram aulas. Das 121 instituições de ensino municipais de Londrina, apenas onze funcionaram normalmente. Na cidade, cinco Unidades Básicas de Saúde amanheceram fechadas, a população não foi atendida.

Metrô e CPTM na tarde desta sexta-feira, 28 - Linhas 4-Amarela e 5-Lilás são as únicas a funcionar plenamente nesta sexta (28), dia de paralisação e protestos por São Paulo.

Boa  parte das linhas do Metrô e da CPTM está com a circulação comprometida na tarde desta sexta-feira (28) por causa da paralisação contra as reformas previdenciária e trabalhista. A concentração de manifestantes na Avenida Paulista e no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, também deve deixar o trânsito na região mais complicado. Ao menos 16 pessoas foram detidas.
As Linhas 4-Amarela e 5-Lilás são as únicas que funcionam plenamente; as Linhas 3-Vermelha e 15-Prata estão paralisadas; e as demais funcionam parcialmente.
Com exceção da 4-Amarela, todas as linhas amanheceram paralisadas. Confira o funcionamento das linhas nesta tarde:

Metrô

  • 1-Azul: trecho entre Ana Rosa e Luz, com exceção de Sé, que permanece fechada
  • 2-Verde: trecho entre Ana Rosa e Clínicas
  • 4-Amarela: operando na totalidade
  • 5-Lilás: operando na totalidade
  • Demais linhas do Metrô: paralisadas

CPTM

  • 7-Rubi: Circulação parcial entre as estações Luz e Pirituba
  • 8-Diamante - Circulação parcial entre as estações Osasco e Barra Funda
  • 9-Esmeralda: Circulação parcial entre as Estações Jurubatuba e Pinheiros
  • 10-Turquesa: Circulação parcial entre as Est. Tamanduateí e Brás
  • 11-Coral: Circulação parcial entre as Est. Tatuapé e Luz
  • 12-Safira: Circulação parcial entre as Est. USP Leste e Brás.

Aeroportos

Os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Congonhas, funcionaram normalmente. Houve protesto no saguão de Congonhas e, por volta das 5h, manifestantes bloquearam a Rodovia Hélio Schmitd, principal acesso ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

O aeroporto opera por instrumentos, sem restrições. A GRU Airport, que administra o aeroporto de Cumbica, informou que até as 13h foram registrados 157 pousos e 137 decolagens. "Nesse período, o GRU Airport recebeu 24 voos atrasados de outros aeroportos [...] No intervalo entre 0h e 13h, 22 voos partiram atrasados e cinco foram cancelados", diz a nota.
Às 13h30, a Infraero informou que a movimentação estava tranquila no Aeroporto de Congonhas e que das 6h às 13h, foram 124 partidas, sendo que 18 tiveram atrasos e 12 voos foram cancelados. A Infraero não soube informar se os atrasos e cancelamentos estavam diretamente relacionados à paralisação, mas informou que a operação estava tranquila para uma sexta-feira, véspera de feriado prolongado.

Ônibus

Os motoristas de ônibus e cobradores também cruzaram os braços contra a reforma e os veículos não circulam. A exceção fica por conta dos micro-ônibus, operados por empresas permissionárias que não aderiram à paralisação.

Bancos

Os bancários também aderiram à paralisação desta sexta-feira, e agências permaneciam fechadas depois das 10h.
Escolas estaduais e municipais ficaram sem aula nesta sexta-feira. Professores de escolas particulares também haviam decidido em assembleia aderir à greve. De acordo com a Secretaria estadual de Educação, 49 das 5 mil escolas do estado ficaram paralisadas. "A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo orientou que todas as escolas estaduais atendam os alunos nesta sexta-feira", informou a pasta em nota. Na Escola Estadual Rodrigues Alves, alguns professores foram, mas havia pouca gente na instituição.

Rodízio, Zona Azul e faixa de ônibus

Diante do anúncio da greve, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) já havia divulgado que liberaria o rodízio na sexta-feira. Também está liberado o uso das faixas de ônibus e dos corredores para veículos como táxis, fretados e carros com mais de um passageiro. Foi liberado, ainda, o estacionamento em vagas de Zona Azul durante todo o dia.

Detidos em protestos

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, por volta de 11h, 16 pessoas haviam sido detidas por cometerem atos ilícitos em manifestações.
http://g1.globo.com/sao-paulo/

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