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sábado, 16 de abril de 2016

Sobre a tentativa de vetar a Fosfo e outras questões




Por Fábio Lau
Covardia: criminalizar Chierice par justificar veto
Covardia: criminalizar Chierice par justificar veto
A gente tenta ser educado, paciente, ausente até. Ao ler a carta do professor Francisco Sampaio, presidente da Academia Nacional de Medicina, pedindo que Dilma reveja a decisão e vete o uso da Fosfoetanolamina Sintética, aprovada quinta-feira (13), o primeiro impulso que nos vem é o de resumir tudo em algumas poucas (e não tão educadas) palavras.

 Mas temos responsabilidades. Então vamos lá. Francisco Sampaio diz que a presidenta pode ter sido mal aconselhada. É possível. E ele também.

 No fim da carta Francisco avisa que se Dilma não recuar entrará com processo para vetar a Fosfo.

O médico diz, por exemplo, que "diversos órgãos e entidades científicas, como Anvisa, USP e a Academia Nacional de Medicina", sugeriram o veto ao projeto aprovado na Câmara e no Senado. Lembra que Ricardo Lewandowski, presidente do STF, já havia orientado a interrupção do fornecimento até que novos estudos fossem feitos. Alega que a USP de São Carlos, recentemente, entrou com processo contra o professor Gilberto Chierice acusando-o de "curandeirismo".

Ao final da carta, Francisco alerta: entrará com processo para vetar a decisão da presidenta Dilma.

Antes de exibir a carta de Francisco Sampaio, na sua íntegra, a gente diz para ele o seguinte:

Francisco Sampaio, a Fosfo foi usada e testada em pacientes humanos durante mais de duas décadas. E com sucesso em muitos casos - outros não. Assim como o tratamento convencional de câncer.

A Fosfo foi solicitada pelo Super Super hospital brasileiro, o Sírio Libanês, para ser ministrada em pacientes de câncer. E o Sírio não o teria feito se não reconhecesse minimamente sua eficácia.

Lewandowski pediu sim a interrupção do fornecimento da substância enquanto os testes eram feitos. Mas houve algo que a democracia plena reconhece e admite como absoluto que é o voto democrático nas câmaras populares. Deputados e senadores, baseados em depoimentos de pacientes e pesquisadores, em várias sessões no Congresso, entenderam a importância da Fosfo e a urgência da aprovação. E por isso a aprovaram.

Gilberto Chierice é um grande cientista e pesquisador brasileiro.


 Durante 20 anos ou mais ajudou na produção e desenvolvimento do composto - para a mesma USP que agora o acusa. Se a USP não estivesse jogando para a plateia, tentando criminalizar este herói da medicina brasileira, seus dirigentes, todos, aqueles que lá estiveram nos últimos 20 anos, deveriam ser igualmente denunciados como chefes de bando. 

Ou por que teriam autorizado a produção e distribuição? Chierice não é curandeiro, é cientista.

 Mas, como alguém que ajudou na produção de um composto que anulou dores e deu esperança, poderia sim ser chamado de "curandeiro" - status que nem todo médico consegue atingir - tirar a dor e o sofrimento é algo muito maior do que a ostentação do diploma. 

Especialmente quando o médico é obrigado a dizer ao paciente que os recursos científicos se esgotaram e o que resta é a morte.

Dilma Rousseff, que esteve no Sírio Libanês tratando do câncer (será que fez uso da Fosfo?), se baseou nestas experiências e outras tantas.


 Os profissionais de medicina e cientistas que dão base à sua carta deveriam apresentar alternativas aos pacientes brasileiros que estão ficando pelo caminho sem atendimento médico porque o tratamento, você sabe, se extingue em determinado estágio da doença. Quando nada mais há para fazer por ele. 

E nessa hora muitos recorreram a Fosfo e obtiveram êxito.

Saia do mundo de vidro, com placa na porta e secretária na ante-sala, o ambiente da assepsia, e faça como este jornalista - que nada entende de medicina ou compostos, mas enxerga um tanto assim de ser humano.


 Pergunte, olho no olho, se o remédio fez bem. 

Se aliviou a dor. Se reduziu o tumor (e o exame de imagem ajuda neste particular). E tire sua conclusão.

E, quer saber mais? Este jornalista tem a prova viva de que:

chá de boldo faz bem (contra a ressaca), camomila acalma (bebi duas xícaras antes de responder sua carta), quebra-pedra é diurético e chá de louro é ótimo para gases.


 Ah! Xixi humano elimina sarna de cachorro.

 A indústria farmacêutica reprova este tipo de informação.

 Mas, como disse, sou jornalista e mergulho também no lado de lá. Experimente fazê-lo e talvez se surpreenda.

Leia a carta de Francisco Sampaio:


Excelentíssima Presidente Dilma Rousseff comete equívoco contra saúde, talvez por mal aconselhamento

Hoje, dia 14 de abril de 2016, pedimos a reflexão da Vossa Excelência, Presidente Dilma Rousseff, para que esta data não se torne trágica por contradizer a ciência e a inteligência brasileiras.


Contrariando todas as atitudes e manifestações das áreas competentes, foi sancionada pela Senhora Presidente Dilma Rousseff a lei que permite o uso da "pílula do câncer".

 A lei, à revelia da Anvisa, permite o uso da fosfoetanolamina por pacientes com câncer, independentemente do tipo celular, órgão afetado e estagio clinico do tumor.

Diversos órgãos e entidades científicas, como Anvisa, USP e a Academia Nacional de Medicina, indicaram que a presidente tinha o dever de vetar este projeto equivocado, que coloca em risco o tratamento correto e, portanto, a saúde dos doentes, além de abrir grave precedente ao controle de medicamentos no Brasil, colocando nosso país em situação de inferioridade científica e de controle sanitário.

Lembrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) através do excelentíssimo senhor presidente, Ricardo Lewandowski, já havia autorizado a Universidade de São Paulo (USP) a interromper o fornecimento da substância fosfoetanolamina sintética a pacientes com câncer.


 Na sua petição de suspensão de tutela antecipada, a USP afirma que a liberação da substância "cuja eficácia, segurança e qualidade são incertas" coloca em risco a saúde dos pacientes.

A Academia Nacional de Medicina lembra ainda que a USP entrou com processo contra o professor aposentado do Instituto de Química da USP de São Carlos, Gilberto Chierice, que coordenava os estudos sobre a fosfoetanolamina e distribuía as pílulas, num ato típico de exercício ilegal da medicina, pois nem médico é.


 A USP representou contra o professor aposentado pelos crimes contra a saúde pública e curandeirismo. Além disso, a USP também fechou o laboratório que produzia a "pílula do câncer".

Contra todos que cientificamente somos conhecedores da matéria, a senhora Presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos esta lei que agride a nossa comunidade médica e científica e poderá colocar em risco a saúde dos doentes.

Como presidente da Academia Nacional de Medicina, bicentenária instituição científico cultural mais antiga do Brasil, que reúne e sempre reuniu, com humildade, quase toda a excelência da medicina brasileira, vou propor em assembleia com todos os acadêmicos, o direito, se couber, de nossa entidade ajuizar contra determinação legal que, torno a reafirmar como todos já disseram, ser danosa ao paciente.


Apesar dos problemas do país, como a crise econômica, estarem afetando as famílias, é importante manter as esferas em perspectivas diferentes. “A gente tem sentido um sofrimento mais intenso. O desemprego traz a angústia, o medo do futuro; mas é o momento de tocar a vida, de proteger o privado e as nossas relações significativas.” “Na segunda feira, trabalhamos do mesmo jeito. (A votação) não vai resolver magicamente nada. Podemos sair desse momento amadurecidos, pensando em possibilidades de desenvolvimento, de harmonizar pensamentos distintos." Psicóloga e professora do Instituto de Psicologia da USP Leila Tardivo


É final de semana, não deixe de se divertir porque tem uma votação. Se você ficar na frente da TV, o mundo não vai deixar de mudar. Não é alienação, é busca de saúde.” Antonio Carlos Amador Pereira, professor de psicologia da PUC-SP


Governistas e oposição usam pleito municipal por votos

Deputados contra e a favor do impeachment na Câmara


Partidos oferecem apoio para convencer deputados a mudar posição. Bancada da Rede utiliza tempo de discurso em plenário

24% abrem mão de falar para abreviar sessão do impeachment, diz líder Dos 252 inscritos para discursar, 60 já falaram que deixarão de falar. Oposição temia que votação fosse só à noite se todos mantivessem falas.

Em carta, Dilma apela a discurso do medo: ‘Estão em jogo direitos e programas sociais’ Em um afago aos movimentos que prometem incendiar o país caso o impeachment seja aprovado na Câmara, Dilma fez referência ao 'generoso e solidário acampamento em defesa da democracia'

Resultado de imagem para vejaPor: Luís Lima e Laryssa Borges, de Brasília
  Foto - A presidente do Brasil, Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)(Celso Junior/VEJA)
                                                                                                                                                                        A presidente do Brasil, Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 10/03/2009Em mais uma ofensiva para tentar reverter o cenário ainda favorável à aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff recorreu neste sábado novamente ao discurso do medo e voltou a atacar o vice-presidente Michel Temer, principal beneficiário da continuidade do pedido de impedimento, e disse que se o processo de deposição for aprovado, estão em risco "direitos, conquistas sociais e os avanços" dos últimos 13 anos de administração do PT.

Dilma cancelou participação em um ato de movimentos sociais agendado para a manhã desta sábado, mas enviou uma carta a eles justificando a ausência e atacando a legitimidade do procedimento que pode tirá-la do poder.

 Como já tem o apoio do Movimento dos Sem-Terra e de outros nichos de sua claque cativa, a petista passará o dia em reuniões com parlamentares para convencê-los a votar contra o impeachment ou, pelo menos, a faltar à sessão plenária deste domingo. 

Para enterrar o processo de impeachment no domingo, o governo precisa de 172 apoios, entre votos contrários, abstenções e faltas.

"Amanhã, domingo, na votação do impeachment, não estará em jogo o mandato de uma presidenta eleita, a primeira mulher eleita e reeleita no nosso país por mais de 54 milhões de votos.

 O que estará em jogo é o respeito às urnas e à vontade soberana do nosso povo.

 Estão em jogo, sobretudo, direitos, conquistas sociais e os avanços que com a participação de todos e todas vocês o Brasil alcançou nos últimos 13 anos", escreveu.

Em um afago aos movimentos que prometem incendiar o país caso o impeachment seja aprovado na Câmara, Dilma fez referência ao suposto "generoso e solidário acampamento em defesa da democracia" e às "manifestações pacíficas em defesa da democracia, do Estado de direito e da liberdade".

Ela reconheceu que não atendeu a todas as reivindicações dos movimentos sociais em seu governo e disse que a história registrará à resistência desses setores ao impeachment. 

"A história gravará a voz de vocês, de quem se pronunciou neste grave momento decisivo para nosso futuro", exagerou.

Repetindo o falso discurso do governo de que a crise internacional foi o principal fator para as dificuldades domésticas, Dilma disse ter "certeza que nosso país tem todas as condições para vencer a crise e continuar crescendo, gerando emprego e ampliando nossa política de inclusão social e garantia de oportunidades para todos".

"Juntos haveremos de reencontrar a paz e a união necessária para retomar o rumo das mudanças. No entanto, somente o respeito à ordem democrática pode assegurar a reunificação nacional", completou a presidente, que convocou os movimentos sociais para uma ofensiva nas ruas e em redes sociais contra o impeachment.

"Vamos derrotar o impeachment sem base legal, um verdadeiro golpe contra nossa democracia. Não cometi crime nenhum de responsabilidade, não há contra mim qualquer denúncia de corrupção ou desvio de dinheiro público.

Meu nome não aparece em nenhuma lista de recebimento de propina. Tampouco sou suspeita de qualquer delito contra o bem comum.

Não é justo, não é legitimo tentarem abreviar meu mandato, que pretendo exercer, defender e honrar até o ultimo dia", disse.

Bilhões de dólares entram e saem do país com um apertar de botão Entenda como se movimentam os fundos que aplicam e retiram somas bilionárias da economia brasileira ao sabor do noticiário político

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após prestar depoimento na sede da Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira (04)No último dia quatro de março, data da condução coercitiva do ex-presidente Lula, mais de 2,12 bilhões de reais foram aportados na Bovespa por estrangeiros, o maior volume para um só dia desde janeiro de 2007. 

Muitas dessas operações, realizadas por fundos de investimento, são efetivadas, literalmente, em um apertar de botão.

 Por trás desse movimento, há uma equipe se orienta por uma única premissa: aproveitar cada janela de oportunidade que se abre para fazer dinheiro.

Nos fundos de investimento que trabalham com ativos mais voláteis, como ações e derivativos, os analistas de mercado, que se dividem entre júnior, pleno ou sênior, monitoram os desdobramentos dos cenários políticos e econômico, minuto a minuto. 

Organizados em setores ou empresas, eles acompanham em tempo real todos os fatos - notícias, eventos, calls, balanços -- que podem impulsionar ou desvalorizar os papéis que administram.

 Para isso, costumam usar plataformas de notícias como a Bloomberg para dar ordens de compra ou venda de ativos.

As equipes dos fundos, via de regra, são enxutas, o que permite uma comunicação direta entre seus membros.

 Em todos eles, há o chamado comitê de investimento, órgão máximo do poder, geralmente composto por sócios mais graduados, responsáveis por tomar decisões de investimento.

"Este colegiado pode se reunir a cada uma ou duas semanas, no caso de um fundo de private equity, que tem uma estratégia de mais longo prazo, ou ter encontros mais frequentes, no caso de fundos que atuam na Bolsa, com foco no curto prazo" explica Patrice Etlin, diretor da Advent Internacional.

 As oportunidades de negócios são identificadas por analistas e levadas ao comitê.

 O gestor mais sênior da carteira dá a palavra final.

No caso de um fundo estrangeiro, o comitê é baseado no exterior, e, por isso, as decisões são tomadas lá fora. 

Com maior capilaridade, grandes fluxos de dinheiros podem entrar ou sair mais facilmente do país.

 Como não há uma locação única, o pool de dinheiro é movimentado em escala global ou regional. 

Dessa forma, os fundos conseguem influenciar as cotações do câmbio ou da Bolsa, já que eles administram milhões de dólares que entram ou saem de um país.

Em todos os fundos, as decisões são tomadas dentro da empresa.

 Pressupõe-se que ao dar dinheiro para o fundo, é ele o responsável por tomar as decisões, segundo a política de investimento, que o orienta e que é compartilhada. 

"Ao colocar o dinheiro no fundo, o investidor deu uma 'carta branca' para atuar dentro da política do fundo", compara Robertson Emerenciano, especialista em direito empresarial da Emerenciano, Baggio & Associados.

Quaisquer mudanças fundamentais na política de investimento de um fundo devem ser aprovada em assembleia por seus cotistas.

 "Se o fundo não seguiu a política de investimento, não fez assembleia, os cotistas podem responsabilizar os gestores por uma mudança de política não autorizada e pedir indenização", reforça Emerenciano.

Resultado de imagem para vejaPara se remunerar, o fundo cobra uma taxa de administração para manter as despesas do escritório e uma taxa de sucesso em cima dos ganhos que conseguiu apurar com seu investidor.

 Vale lembrar que os fundos são agentes passivos, mas também ativos, ou seja, costumam prospectar clientes.

Nas redes, apoio ao impeachment cresce no Sudeste e diminui no Nordeste Monitoramento realizado pela empresa de big data Hekima analisou mais de 600.000 postagens nesta semana

A presidente Dilma Rousseff, se reúne com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, em Brasília (DF) - 15/04/2016 A presidente Dilma Rousseff: Câmara define destino da petista neste domingo(Ueslei Marcelino/Reuters)

Também nas redes sociais, o apoio ao impeachment da presidente Dilma supera o desejo de que a presidente continue no cargo. 

Mais: monitoramento realizado nesta semana que coletou mais de 620.000 mensagens no Twitter o no Facebook revela que o apoio declarado ao afastamento da petista é relativamente maior nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do que no Nordeste e Norte - repetindo em certa medida os pesos da eleição de 2014.

 Ainda assim, o apoio ao impeachment supera sua rejeição em todo o país.

Das 620.040 mensagens coletadas entre segunda e quinta-feira, 598.555 foram consideradas válidas para classificação pelo monitoramento da empresa de big data Hekima.

 Assim, essas postagens puderam ser divididas de acordo com a posição que expressaram em relação ao impeachment: favoráveis, neutras ou contrárias.

 A divisão encontrada foi, respectivamente: 37,8% (226.269 mensagens), 35,4% (212.099) e 26,8% (160.187). 

No monitoramento, 145.272 postagens informavam a localização de seus autores.

Pouco mais de 96.000 permitiam simultaneamente a localização geográficas e a posição sobre o impeachment.
Nas redes, apoio ao impeachment cresce no SE e diminui no NE
(VEJA.com/VEJA)
O monitoramento analisou também o conteúdo das 20 postagens mais compartilhadas por usuários que demonstraram uma posição clara sobre o impeachment. 

Entre as favoráveis à saída de Dilma, lideraram posts cobrando os deputados a favor do impedimento e conteúdos jornalísticos. 

 Entre os usuários que expressaram posição neutra, os posts líderes de compartilhamento também era informativos e /ou jornalísticos.

Resultado de imagem para vejaFinalmente, entre os críticos ao impeachment, os posts mais compartilhados foram os publicados por não petistas que atacavam o impedimento, aqueles que classificavam o atual processo contra Dilma como "golpe" e os que apontavam que os deputados que "julgarão" são alvo de suspeitas de mal-feitos.

Para o monitoramento, foram coletadas mensagens contendo os seguintes termos:
● política juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● crise juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● politicos juntamente com brasileiros ou brasil ou nacionais ou congresso nacional ou brasília
● partido político
● partido juntamente com deputado federal ou senador ou deputado federal
● impeachment ou impitiman ou impitima ou impichman ou impeachmant ou impedimento de dilma

A análise de sentimento das postagens obedeceu a métodos manuais e também automáticos (machine learning).

'Brasil em liquidação' atrai investidores estrangeiros Possibilidade de mudança de governo despeja recursos na economia brasileira - e não apenas de aplicações especulativas

Resultado de imagem para vejaO cenário de instabilidade econômica, que levou o dólar a subir quase 50% em 2015, barateando alguns ativos, aliado às expectativas de mudança na esfera política, abriu uma janela de oportunidades para investidores estrangeiros de maior apetite por risco no Brasil. 

Na Bovespa, por exemplo, o total de investimentos externos atingiu um recorde de 53,8% no acumulado do ano até abril. 

Em março, o saldo dos investimentos estrangeiros na Bolsa foi de 8,39 bilhões de reais, o maior para um só mês desde pelo menos janeiro de 2007.

 Em relatório divulgado no mês passado, o Instituto Internacional de Finanças (IIF) destacou o Brasil como um dos mercados mundiais que mais receberam recursos do exterior em março. 

O motivo foi o aumento da expectativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Na esfera econômica, a valorização cambial faz os valor dos ativos, em dólar, ficar menor e, portanto, mais atraentes para quem está lá fora.

 "Após a correção no mercado de câmbio, vista em 2015, diminuíram as expectativas de uma alta adicional, o que acabou atraindo estrangeiros", explica Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners. 

"Quem entrou com dólar em fevereiro, por exemplo, está ótimo. 

Ele pode voltar, ganhando dinheiro na Bolsa e também na troca cambial", exemplifica.
Oportunidades de investimento são monitoradas, minuto a minuto, por analistas de fundos que trabalham com ativos de mercados mais voláteis, como o de ações, câmbio e derivativos. 

Os desdobramentos dos cenários político e econômico estão no radar desses investidores e, em um apertar de botão, fluxos de dinheiro podem entrar ou sair do país, a depender das implicações do fato. 

No dia da condução coercitiva do ex-presidente Lula, por exemplo, os investidores estrangeiros injetaram 2,12 bilhões de reais na Bovespa, o maior volume para um só dia desde janeiro de 2007.

No mercado de ações, alguns dos setores mais promissores - e blindados ao cenário de crise -- são o bancário, os ligados ao agronegócio e também ao mercado internacional, ressalta Robertson Emerenciano, especialista em direito empresarial da Emerenciano, Baggio & Associados. 

"Estão ganhando os fundos que apostaram na desvalorização do real e em companhias que ficaram baratas, como Petrobras", acrescenta. 

"Na prática, esses fundos podem ganhar tirando dinheiro do país, direcionando-o para fora, e, em seguida, usando este montante para comprar papéis na Bovespa.

 O dinheiro é tirado do Brasil a uma certa taxa, e a partir de uma cidade do exterior, compra ações brasileiras, gerando ganhos em dólar."

No caso da indústria de private equity (que compra participações em empresas), as negociações também não pararam, já que a percepção de retorno deste investidor mira no médio e longo prazos. 

"Vemos o Brasil como um país em que as instituições funcionam. Acreditamos que o risco é baixo de virarmos uma Venezuela", afirma Patrice Etlin, diretor da Advent Internacional.

 No mês passado, a gestora internacional anunciou a conclusão da captação de um fundo global de 13 bilhões de dólares, que pode ter até 20% do valor investido em mercados emergentes, como o Brasil.

 "A crise abre oportunidades de investimento, que não existiriam em outro cenário. 

Temos nela acesso a transações e ativos - empresas que entram em situação de estresse - e que se colocam no mercado", diz Etlin. Como exemplos, ele cita a Braskem, a BR Distribuidora, e a Sepetiba, da CSN.

"Os fundos continuam buscando oportunidades de aquisição e olhando o horizonte de médio e longo prazo. 

Para eles, o Brasil tem oportunidades que não se resumem ao momento de hoje ou ano que vem" endossa Reinaldo Grasson, sócio da área de Financial Advisory da Deloitte. 

"Vemos, neste cenário, uma série de empresas que buscam desinvestir ativos não essenciais para justamente se capitalizar momento de dificuldade no acesso ao crédito", acrescenta.

No setor imobiliário, a grande oferta de imóveis e a deterioração do mercado interno também tem despertado o interesse de estrangeiros. 

A estratégia é comprar barato em períodos de economia fraca para lucrar quando a retomada chegar. 

"Há três anos, quando o mercado andava de lado, não víamos as oportunidades que vemos hoje.

Atualmente, é uma área que oferece ativos de qualidade, com preços atrativos, o que despertou o interesse de fora e fez com que mudássemos nossa estratégia", conta Flávio Ramos, sócio da DXA Investments.

 Outro bom exemplo é o do americano Blackstone, que diz ter 15,8 bilhões de dólares disponíveis para aquisições no segmento. 

Nos últimos anos, a empresa investiu mais de 1 bilhão de dólares no país - entre os ativos, estão alguns que pertenciam à BR Properties.

Futuro - Apesar de o câmbio favorecer a barganha por certos ativos, esta variável, por si só, não explica o maior interesse de certos investidores. 

Outros fatores, como o risco de uma ênfase em uma política econômica expansionista e o prolongamento das crise política, podem causar o efeito rebote: 
colocar em compasso de espera algumas decisões de investimento.

Para Juan Carlos Félix, copresidente para a América do Sul do Carlyle -- um dos maiores fundos de private equity do mundo - o momento atual é interessante para fazer negócio, mas muitos investidores ainda estão cautelosos devido às incertezas políticas.

A situação deve mudar após o possível afastamento da presidente Dilma. 

"O impeachment deve provocar uma injeção de otimismo muito grande, com encurtamento da crise", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ao site de VEJA, o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Otaviano Canuto disse que os investidores estrangeiros veem oportunidades, sobretudo, após o fim da Operação Lava Jato.

"Se o Brasil é visto como um país em que a lei prevalece, melhora a percepção do ambiente de negócios", ressalta, acrescentando que a economia do país se tornaria mais transparente, eficiente e com mais concorrência após a investigação.

"O desmonte dos esquemas de corrupção amplia a competição entre as empresas que atuam com o poder público."

VERDADE, SINCERIDADE e HONESTIDADE – valores que definem a qualidade das relações humanas e perpetuação de nossa espécie



Itaquaquecetuba terá evento de “Fook Truck” este mês

Entre os dias 21 e 24 de abril, o município de Itaquaquecetuba irá oferecer diversas opções gastronômicas por meio do projeto “Grande Festa Fook Truck”.

 A iniciativa é uma realização da Prefeitura, meio da Secretaria Municipal de Turismo e em parceria com a Associação Comerciantes de Comidas de Rua (ACCR). O evento será realizado na Praça Padre João Álvares, das 11h às 23h59 durante os quatro dias.

De acordo com os organizadores o objetivo dessa realização é proporcionar aos itaquaquecetubenses e moradores da região do Alto Tietê, o turismo gastronômico uma vez que haverá opções de comidas típicas regionais e internacionais a venda.

 A culinária inclui acarajé, tapiocas, panquecas, comida mexicana, churros, batatas recheadas e fritas, hambúrguer gourmet, lanches australianos, entre outros.

A proposta é agradar todos os gostos e bolsos. Para isso os organizadores avisam que os preços dos “Food Trucks” serão acessíveis e devem variar entre R$ 5 e R$ 24 para ninguém ficar de fora deste evento.

Além disso, para a diversão do público enquanto saboreiam as opções gastronômicas, o evento oferecerá atrações com cantores sertanejos, bandas pop rock, espaço kids e shows artísticos para o entretenimento de todos. 

“Nossa ideia é incentivar o turismo gastronômico da nossa cidade. Em 2015 já realizamos esse evento numa proporção menor com 6 expositores.

 Este ano o projeto foi ampliado e teremos 20 expositores e diversas apresentações artísticas para a nossa população durante o feriado prolongado”, comentou o prefeito de Itaquá, Dr. Mamoru Nakashima.

Prefeitura de Itaquaquecetuba inaugura Central da Saúde neste neste sábado

 

Prefeitura de Itaquaquecetuba inaugura Central da Saúde neste neste sábado A Prefeitura de Itaquaquecetuba inaugura neste sábado (16/4), as 10 horas, um importante equipamento público de saúde que vai permitir melhor atendimento aos usuários da rede municipal. Trata-se da “Central da Saúde” que é um novo prédio que será utilizado para várias atividades ligadas a Secretaria Municipal de Saúde. A edificação, que é recém construída na rua MMDC, 58, Centro, vai abrigar vários órgãos subordinados a pasta, que antes estavam espalhados pela cidade.

O novo local, que será alugado, conta com cerca de 80 salas divididas em 4 andares. Os espaços abrigarão a sede da Secretaria de Saúde, Centro de Especialidades da Mulher, Vigilância Sanitária, Epidemiológica, Infectologia, e o Programa Melhor em Casa. Com a medida, os usuários da rede vão ser beneficiados com a logística de não precisar de grandes deslocamentos para atendimento nos órgãos, agilizando assim diversos tipos de procedimentos, inclusive, interligando outros equipamentos de saúde que funcionam há poucos metros do prédio, como por exemplo, o Centro de Saúde 24 horas, o laboratório Municipal, e a Unidade Básica de Saúde (UBS) Centro.

Outro grande benefício para a cidade é a economia gerada com inauguração do novo prédio. A Prefeitura vai desembolsar R$ 45 mil/mês. Para que se tenha uma ideia, o local que abriga o Centro de Especialidades da Mulher tem o custo mensal de R$ 50 mil/mês. A nova construção, além de mais confortável para funcionários e usuários, vai gerar uma economia total de mais de R$ 153 mil/ano com a transferência das repartições para a edificação, e mais outros gastos que eram gerados com internet, água, e energia elétrica.

O prefeito Mamoru Nakashima comemorou a evolução vivida pela área da Saúde. 

“A inauguração da Central de Saúde será mais um importante passo para avançarmos a melhora na Saúde da cidade. 

Será mais economia para os cofres públicos, para que possamos usar os recursos em outras atividades, e a logística vai beneficiar muito o usuário do sistema de saúde, já que vários órgãos vão funcionar no mesmo local, e próximo de outros equipamentos, na região central da cidade.

 O resultado do que plantamos no início do nosso governo vem aparecendo agora e isso é muito gratificante”, concluiu o prefeito.

Memes do Pato arrependido

 


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