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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mogi das Cruzes - Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunos

Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunosA implantação da lei federal nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, fez com que o aprendizado musical para jovens e crianças passasse a ser prioridade nas redes educacionais de todos os municípios brasileiros. 

Em Mogi das Cruzes, este processo já havia sido iniciado há muito tempo, começando pela adoção, em 1996, do projeto “Pra Ver a Banda Passar” no antigo Centro de Atenção Integral à Criança – CAIC, hoje CEMPRE Benedito Ferreira Lopes. 

De lá para cá, o salto foi enorme. E duas importantes passagens, no ano de 2002, contribuíram para esse avanço.


 Uma delas aconteceu na Escola Municipal Mário Portes, em Jundiapeba. A unidade de ensino, que já integrava o “Pra Ver a Banda Passar”, criou no referido ano o projeto “Música: Formação, Expressão e Emoção”, com a proposta de uma banda sinfônica, para amadurecer a estrutura anterior, por meio de um trabalho diferenciado. Com o projeto, os alunos começaram a tocar instrumentos sinfônicos, ler partituras, e a iniciativa foi se ampliando em larga escala. 

Também em 2002, a rede municipal de ensino passou a receber o projeto “Tocando e Cantando...”, com o objetivo de proporcionar o aprendizado em música aos professores da educação básica, e, ao mesmo tempo, oferecer uma formação pedagógica aos profissionais da música que desejavam atuar na educação. O interesse despertado foi grande e a iniciativa se expandiu rapidamente, chegando a atender, no ano de 2010, 33 escolas da rede municipal de ensino.

As bases, portanto, já estavam lançadas. E o processo ganhou a envergadura que tem hoje em dia com o lançamento, em setembro de 2011, do atual projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”. A iniciativa absorveu as boas experiências de projetos passados e deu um passo adiante, com a criação de núcleos de ensino musical em mais escolas municipais. 

“Reconhecendo o sucesso alcançado pela EM Mário Portes, a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Educação, passou a levar o ensino musical nos mesmos moldes para outras escolas da rede. Além do que já tínhamos, muitos dos alunos do projeto passaram a ingressar como monitores, o que representou uma oportunidade profissional aos jovens mais destacados”, enfatiza o diretor musical projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”, que também é diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes, maestro Daniel Bordignon.

O “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola” atende, atualmente, 5.871 alunos da rede, distribuídos por oito escolas que funcionam como núcleos de ensino musical. Esta marca foi atingida graças a um importante acréscimo no projeto, no segundo semestre de 2013. Além do ensino sinfônico, a musicalização infantil passou a ser introduzida na grade disciplinar das escolas municipais. Assim, as equipes escolares passaram a utilizar práticas lúdicas de apreciação e produção musical como ferramenta pedagógica. Isto é, dentro da sala de aula.

“O ensino da musicalização é o processo de construção do conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto pela música, estimulando e contribuindo para a formação global do ser humano. A musicalização é composta de um conjunto de atividades lúdicas de produção e apreciação musical, que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditiva, da imaginação, coordenação motora, memorização, da socialização, expressividade, percepção e criatividade”, explica o maestro. 

Desta forma, o projeto passou a se sustentar nesses três pilares – o ensino da musicalização, a iniciação musical em prática de grupo sinfônico e a formação musical de educadores da rede municipal. E o primeiro resultado desse trabalho foi a criação da Banda Sinfoniquinha de Mogi das Cruzes, que é a versão infantil da Banda Sinfônica da cidade. O grupo é formado por alunos dos oito núcleos de ensino sinfônico e, nela, os alunos têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e técnicas musicais, além de interagir com crianças de outras escolas, o que promove a interação e a socialização.

O mais maduro e expressivo resultado desse projeto, contudo, veio em 2011, com a criação da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes. O grupo é formado por alunos-músicos em estágio avançado e vem sendo sucesso absoluto de público e crítica por onde passa. Muitos dos músicos que integram a banda, inclusive, já receberam a oportunidade de ensinar e dar continuidade em seus estudos e conservatórios e universidades de música. 
 Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunos

“A Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes conta com alunos, monitores e coordenadores do projeto e é resultado de todo esse projeto de formação musical em nossa cidade. O grupo trabalha essencialmente o repertório sinfônico original para sopros sinfônicos de compositores da geração contemporânea, sem se esquecer dos grandes nomes da história da música mundial da geração clássica. Também exerce um trabalho muito forte no estilo popular, respeitando nossos compositores”, completa o maestro. 

Entre os dias 24 de novembro e 12 de dezembro deste ano, toda a população poderá conferir de perto os frutos do programa “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”, com o ciclo de apresentações das Sinfoniquinhas e também dois concertos especiais, sendo um da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes. Para 2015, como revela o maestro, o plano é expandir ainda mais. O projeto deve ganhar outros cinco núcleos, oferecendo, assim, mais 3.319 vagas para o ensino de musicalização e 922 vagas para o ensino sinfônico. 

Veja a programação de apresentações das sinfoniquinhas

Escola nas Varinhas é modelo de iniciação musical

Os reflexos do ensino da musicalização em sala de aula podem ser vistos e sentidos de perto na Escola Municipal Wanda de Almeida Trandafilov, que é um dos núcleos do projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”. Na unidade, que está situada no Parque das Varinhas, 140 alunos têm, todas as quintas-feiras, a oportunidade de assimilar conteúdos básicos de uma forma descontraída e interativa, com as aulas de musicalização.

O professor também se envolve na atividade, que tem como base o uso de várias técnicas e aparatos, tais como brincadeiras de roda, trabalhos com parlendas, cantigas tradicionais e canções populares, danças, experimentações de improvisação e composição, criação de arranjos com instrumentos não sinfônicos, além de iniciação à flauta doce.

A primeira etapa, trabalhada de janeiro a julho deste ano, foi o reconhecimento de sons. Já no segundo semestre, esta noção de sonorização passou a ser aplicada de forma interdisciplinar. Nesta escola, por exemplo, as turmas escolheram, por votação, a história que desejam contar. Professores e alunos trabalharam juntos para resumi-las e o próximo passo foi adaptar utensílios que a escola já possuía para que se tornassem instrumentos sonoros e pudessem ser utilizados na contação da história.

O educador da unidade, Aguinaldo Henrique Pires, explica que esta segunda etapa vem gerando resultados impressionantes. “Não é só a musicalização. Este trabalho envolve concentração, percepção, conceitos de democracia. E muitos, quando manifestam o interesse de partir para o estudo sinfônico, que é outro estágio do projeto, já chegam lá com uma bagagem”, destaca.

Entusiasmada com os resultados, a equipe da escola municipal gravou, editou e publicou recentemente no site Youtube um vídeo, em que alunos e professores se apropriam de todos os espaços da escola para demonstrar publicamente como é o ensino da musicalização. 

A diretora da unidade, Sandra Helena dos Santos, corrobora o fato de que a musicalização auxilia os alunos a obterem um melhor desempenho escolar. “Ajuda na questão da diminuição da evasão escolar, porque as crianças adoram e fazem questão de participar. Percebemos que a aula de música contribui também para melhorar a concentração e a capacidade de assimilação de conteúdos, além de gerar uma maior integração entre as turmas”, destaca. (LMS)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mogi das Cruzes - Suzano - Shoppings abrem 550 vagas

Jornal Dat Shoppings abrem 550 vagas

Fim do ano se aproxima e lojas dos centros comerciais intensificam contratações prevendo aumento das vendas

Publicada em 29/10/14
Maria Máximo
Da Redação
Os shoppings da região oferecem aproximadamente 550 vagas de emprego temporárias para pessoas que buscam uma colocação no mercado de trabalho. 

O objetivo das contratações é reforçar o quadro de funcionários das lojas por causa do aumento das vendas no final do ano. 

As oportunidades já começaram a ser disponibilizadas neste mês, mas devem se intensificar em novembro e dezembro. Neste período, as vendas são impulsionadas pelo 13º salário e pela proximidade do Natal e do Ano-Novo. 

A principal procura é para os segmentos de vestuário e calçados.

O maior número de vagas será oferecido no Mogi Shopping. Lá, devem ser contratadas 400 pessoas para trabalhos temporários, distribuídos entre 202 lojas, que definem os critérios de contratação e avaliação para admissão.

Os interessados podem deixar seus currículos na Central de Currículos, que funciona no Balcão de Informações, de segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e aos domingos, das 11 às 20 horas. As vagas também podem ser conferidas no Painel de Empregos, localizado próximo à Livraria Saraiva. 

O Mogi Shopping fica na avenida Narciso Yague Guimarães, 1.001, no Centro Cívico. 
As 150 lojas do Suzano Shopping oferecem cerca de 150 vagas para pessoas com 18 anos ou mais e com ensino médio completo. 

Quem tiver interesse deve se cadastrar no site (www.suzanoshopping.com.br/oportunidade), onde é possível se candidatar nas áreas disponíveis ou encaminhar um currículo diretamente para uma das lojas. 

O interessado também pode deixar o currículo na administração do centro de compras, localizado na rua Sete de Setembro, 555, no Conjunto Residencial Iraí.

As assessorias dos dois shoppings ressaltaram que para garantir uma vaga no setor de vendas é necessário ter um bom relacionamento interpessoal, boa comunicação, capacidade de trabalho em equipe e identificação com o comércio. Essas qualidades são decisivas para uma possível efetivação.

Rodovia Henrique Eroles (SP-66) - OBRAS

Jornal Dat OBRAS NA SP-66 SÃO CONCLUÍDAS EM TRECHO DE ITAQUÁ

Publicada em 29/10/14
Erick Paiatto

As obras para melhorias da rodovia Henrique Eroles (SP-66) realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) já foram concluídas no primeiro trecho de Itaquaquecetuba, próximo a rotatória do limite entre a cidade com o Itaim Paulista, na capital. 

Em outro trecho, o DER interditou uma das faixas da avenida Lourenço de Souza Franco, na altura do número 4.200, no distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, no dia de ontem para recapeamento. 

O projeto para conservação e recuperação da pista prevê obras ainda em Poá e Suzano e teve início em julho deste ano com previsão de termino em julho de 2015. (Renata José)


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Estiagem atinge propriedades turísticas do Alto Tietê

Estiagem atinge propriedades turísticas do Alto Tietê

Mogi das Cruzes é a sétima melhor cidade do Brasil (Ranking BCI100)

Santos lidera ranking das 100 maiores e melhores cidades do país

Santos aparece em primeiro lugar no índice das Melhores e Maiores Cidades Brasileiras, o BCI100, que avalia um conjunto de 77 atributos das 100 grandes cidades do país, distribuídos em dez dimensões.
 O ranking foi produzido pelo escritório corporativo britânico Delta Economics & Finance para a publicação América Economia Brasil. 
O levantamento, que colocou o município no topo da lista foi baseado em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Atlas Brasil (Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil) e do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Santos alcançou o maior percentual de pontos possíveis no levantamento, seguida por Belo Horizonte (MG) e Jundiaí (SP) nas três primeiras colocações. 
Dona da sexta maior renda per capita nacional, a cidade ainda foi campeã na dimensão Educação (Florianópolis (SC), em 2º e Maringá (PR), em 3º), e ficou em segundo lugar em Saúde (Vitória (ES) foi a 1ª e Niterói (RJ) a 3ª).
Nos últimos anos, o trabalho do município nas áreas da Educação e da Saúde foi reconhecido nacionalmente.
 Na Educação, o projeto 'Biometria – presença em tempo real', das secretarias de Educação e Gestão, ficou entre os quatro melhores trabalhos entre 125 no total, na categoria 'e-Administração Pública', do 13º Prêmio E-gov (Excelência em Governo Eletrônico), iniciativa da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep), este ano.
Já na Saúde, Santos conquistou ano passado o 4º Prêmio David Capistrano, que premia as 10 melhores iniciativas de êxito das prefeituras em diversas áreas da saúde pública. A conquista do município foi na categoria mais importante e concorrendo com mais de 396 trabalhos científicos.
"Santos alcançou a maior parte dos pontos analisados nas 10 dimensões avaliadas. Em algumas delas, o município obteve uma excelência que o elevou a esta primeira colocação. Como são dados públicos, sem espaço para análises subjetivas, não há muito o que debater sobre esses números", avalia Cláudia Regina Belucio Araujo, uma das fundadoras da Delta Economics & Finance.
Além de Educação e Saúde, o ranking avaliou as dimensões de Finanças, Governança, Bem-estar, Econômica e Segurança, qualidade de Domicílios, Digital e Geral. "O objetivo fundamental do BCI100 é consolidar diversos atributos (variáveis) da cidade em um índice que permita mensurar as diversas dimensões do processo de desenvolvimento socioeconômico da cidade e, claro, de seus habitantes. 
A teoria e a experiência acumuladas permitem a construção de um arcabouço para a análise desse problema no contexto da moderna teoria econômica e do estágio atual da economia e da política global", explica Cláudia Araujo.
Ranking
1º Santos (SP) 
2º Belo Horizonte (MG) 
3º Jundiaí (SP) 
4º Blumenau (SC) 
5º Campinas (SP) 
6º São Bernando do Campo (SP) 
7º Mogi das Cruzes (SP) 
8º Mauá (SP) 
9º Curitiba (PR) 
10º Santo André (SP) 
11º Florianópolis (SC) 
12º Bauru (SP) 
13º Natal (RN) 
14º Rio de Janeiro (RJ) 
15º Diadema (SP) 
16º São Paulo 
17º Vitória (ES) 
18º Caxias do Sul (RS) 
19º Uberlândia (MG) 
20º Porto Alegre (RS)
Saúde
1º Vitória (ES) 
2º Santos (SP) 
3º Niterói (RJ) 
4º Porto Alegre (RS) 
5º Florianópolis (SC)
Educação
1º Santos (SP) 
2º Florianópolis (SC) 
3º Maringá (PR) 
4º Jundiaí (SP) 
5º São José dos Campos (SP)
Renda per capita
1º Niterói (RJ) R$ 2.000,29 
2º Vitória (ES) R$ 1.886,58 
3º Florianópolis (SC) R$ 1.798,12 
4º Porto Alegre (RS) R$ 1.758,27 
5º Brasília (DF) R$ 1.715,11 
6º Santos (SP) R$ 1.693,65
Metodologia
A metodologia desenvolvida pela Delta para a elaboração do Índice das 100 Maiores e Melhores Cidades do Brasil – BCI100 adota uma visão conjugada com procedimentos que asseguram resultados seguros, replicáveis e rigorosos (econômica e estatisticamente). Essa visão é similar àquela encontrada em estudos dessa natureza, não apenas no Brasil como – principalmente – em outras jurisdições.
As 100 cidades que fazem parte do BCI100 foram selecionadas com base no ordenamento das cidades de acordo com a população residente, levando-se em conta os dados do Censo 2010.
Nesse ordenamento, foram considerados todos os 5.564 municípios brasileiros para os quais existem informações socioeconômicas disponíveis, de fontes oficiais. Os 100 maiores, base deste estudo, têm mais de 200 mil habitantes (o maior é São Paulo, com 11.253.503 de habitantes, e o menor é Juazeiro do Norte (CE), com 249.939 habitantes).
Cada uma das cidades analisadas foi caracterizada em função de um conjunto de 33 variáveis socioeconômicas e políticas. Na elaboração do BCI100 foram consideradas dez dimensões (geral, governança, bem-estar, econômico, financeiro, domicílio, saúde, educação, segurança e digital), que analisam um total de 77 atributos (variáveis).
Foto: Rogério Bomfim

Ranking

Ranking

sábado, 11 de outubro de 2014

Uva: saúde e alegria

 A videira foi introduzida no Brasil por Martin Afonso de Souza, em 1532, na então Capitania de São Vicente (SP). Três anos mais tarde foi levada à Bahia e Pernambuco. Em 1551, Brás Cubas produz o primeiro vinho em território brasileiro, no planalto de Piratininga, São Paulo.


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Uma das plantas de origem mais nobre já conhecida, a videira foi constatada em achados fósseis que precedem ao aparecimento do Homem. Sob o ponto de vista mitológico, o arbusto que dá uvas é considerado símbolo da salubridade e alegria.
Além do sabor e beleza e do que representa sob o ponto de vista econômico, o cultivo permanente da fruta garante a fixação do homem ao solo, fazendo com que cada lavrador contribua com o progresso de sua terra.

Papel fundamental nesse progresso e com a esperança de encontrarem uma vida melhor no “novo mundo”, os imigrantes trabalharam e muito nas terras brasileiras. Bem recebidos ou não, aliados ou não aos anfitriões, este povo ajudou no crescimento do país e muitos fizeram daqui a “sua” Itália, o “seu” Portugal, o “seu” Japão, a “sua” Armênia, a “sua” Espanha, a “sua” Alemanha... fazendo com que o “nosso” Brasil se tornasse essa mescla de raças, culturas e um dos melhores lugares para se viver, apesar dos problemas.

Em Ferraz de Vasconcelos não poderia ser diferente. Imigrantes da mais variadas partes do mundo e migrantes das mais variadas partes do país ainda contribuem para o desenvolvimento e fortalecimento do município, tentando mantê-lo sob o estigma de um bom lugar para se viver, driblando as dificuldades, infelizmente pertinentes a um município pobre da região metropolitana de São Paulo.
A riqueza de sua história e gente ainda é pouco conhecida, até por parte dos munícipes. Resgatemos um pouco deste rico passado que quer se fortalecer para melhorar o futuro.

O plantio de uvas enraíza na história do município  


Família Temporim (na foto) impulsionou a festa ao ser premiada em Jundiaí (SP), em 1958.
Na atual Vila Maria Rosa, o casal de italianos Lourenço Paganucci e Rosa Simone Paganucci começa a plantação de uvas do tipo Isabel (para vinho), por volta de 1894. Eles chegaram à cidade, então distrito de Mogi das Cruzes, em 1891. Já em 1910 a chácara dos Paganucci tinha uvas do tipo Niágara Branca, conforme informações do neto do casal, residente na chácara, Silvio Paganucci.
Em 1914, fugindo da I Guerra Mundial, desembarca no Rio de Janeiro, vindo da Itália, a família Temporim. Tito e a esposa, Regina Solda e os filhos Leovaldo e Ezelino, com quatro e dois anos (respectivamente), seguem a São Paulo, chegam a Ferraz e se hospedam na casa dos Paganucci. Em 1918, nasce Antônio Temporim, que até hoje mora na cidade. Segundo ele, embora com dificuldade a formação da Chácara Irmãos Temporim teve êxito. “Tínhamos 70 variedades de uvas”, lembra orgulhoso.  
Colônia japonesa também
teve papel fundamental no plantio.
Na década de 70, a "corte" da FEUFI
contava com as crianças.
Em 1958, os Temporim expuseram sua produção na Festa da Uva realizada na cidade de Jundiaí (SP). Das 12 premiações, conquistaram 11. Conforme informou Antonio, o feito atraiu vários engenheiros agrônomos a Ferraz.
Eufóricos com o reconhecimento, produtores discutem a realização da festa na cidade. Em 14 de fevereiro de 1962 acontece a 1ª Festa da Uva Fina em Ferraz de Vasconcelos (1ª Feufi-FV). O então locutor e relações públicas do evento, Geraldo Nascimento conta que a cidade ficou conhecida internacionalmente. Em 1963, informa, “a divulgação da festa foi tão grande que, iniciada às 14h, já às 14:30h, não havia mais uvas. Cerca de 25 toneladas”.
O então governador de São Paulo, Adhemar de Barros e a esposa Leonor também visitaram o evento. Além de comparecer à festa, o governador esteve no campo experimental de fruticultura do agrônomo italiano, Luciano Poletti. Foi ele quem aclimatizou no Brasil (em Ferraz), a primeira muda de uva Itália, trazida por ele de sua terra natal, por volta da década de 30. O japonês Sussumu Ussui resolve cultivar a muda pertencente a Poletti. Pesquisa e a multiplica durante os próximos 15 anos, quando começa a produzir a fruta em escala comercial. Assim ela se espalha pelo país. “Todos vinham ver como se plantava a uva Itália, que até então era tida como importada da Itália, mas vinha de Ferraz”, comentou Nascimento.  

Ferraz berço da uva Itália, uva Itália mãe de outras uvas
A uva Rubi, de coloração rósea nas bagas, surgiu por mutação somática a partir da uva Itália, em 1972, na propriedade de Kotaro Ocuyama, em Santa Maria, norte do Paraná. O mesmo ocorreu na também paranaense cidade de Floraí, em 1988, originando a uva Benitaka, de coloração cereja, na propriedade de Sadao Tacakura. Também por mutação da uva Itália, surge, em 1993, a uva Brasil, de coloração tendendo ao negro (casca) e roxo (interna).
E as uvas em Ferraz, hoje? 
Zeca da Uva, o maior produtor da cidade.
Existem poucos pés de uva na cidade. José Reinaldo Borges Cristianismo, o Zeca da Uva é o maior produtor ferrazense, abastecendo três supermercados da cidade, um em Poá, um em Suzano e um em Mogi das Cruzes, além de vender e expor sua produção na festa ferrazense.
São 10 mil metros de área plantada. A chácara, no bairro do Cambirí, já produziu cerca de 25 toneladas de uva. Hoje, os pés mais antigos, com cerca de 50 anos estão sendo renovados. Itália, Rubi, Patrícia e Afonso Lavoisier, uvas finas com semente, são produzidas no local.
Já a chácara Ohannes Semerdjian produz para venda, vinagres, vinhos secos e suaves tintos (ou seja, de uvas escuras), a Bagaceira – água ardente feita da casca e semente de uva, o Árak – bebida apreciada por armênios, libaneses, sírios e gregos, feita do caldo da uva e redestilada com anis. Água ardente de cana e licores de outras frutas também são produzidos no local. A chácara é pioneira na produção de bebidas artesanais feitas da uva. São 40 variedades da fruta, incluindo do tipo sem sementes, totalizando 600 pés. Segundo Sérgio Semerdjian, neto do falecido senhor Ohannes, o local preserva estruturas e instalações de 1938, quando o avô começou a formar a chácara. Um exemplo é um alambique de 1949 e a residência de 1948, em estilo arquitetônico de casa de campo americana. Apenas algumas inovações para produção de novos artigos foram feitas.  
Sérgio Sermedjam utiliza o alambique de 51 anos, pertencente ao avô Ohannes.
Sérgio informou que a oficialização da festa da uva na cidade se deu em 1964, via lei estadual, sugerida pelo então deputado, Carlos Querlaquian, casado com uma tia de seu avô. Desde então, o evento consta no calendário turístico do Estado de São Paulo.
Na chácara dos Paganucci, Silvio Paganucci está formando novamente as videiras. Segundo ele, são cerca de mil pés, em 12 variedades, incluindo a uva Vênus, sem sementes. O produtor informou que o país tem interesse em plantar uvas sem sementes para deixar de importar uvas passas e produzir sua própria.  
Encontro: Silvio Paganucci, Zeca da Uva e Antonio Temporim
Já a chácara Irmãos Temporim hoje é um bairro, próximo a Vila Santa Margarida. Segundo Antonio Temporim, há 15 anos não há produção no local.
Garantir a cultura da cidade e a tradição da festa
O resgate da identidade do município, continuidade da tradicional festa da uva e incentivo à pequena agroindústria são alguns dos objetivos da futura Associação de viticultores de Ferraz e região. A fundação a entidade deverá ocorrer durante a 31ª Feufi-FV,(entre os dias 17 e 19/3/00) conforme informações de Sérgio Semerdjian, que há quatro anos encabeça a criação do órgão.
No último dia 24/2/00, secretários municipais, vereadores, produtores, o prefeito Valdemar Marques de Oliveira Filho, o Dema (PSDB), o deputado estadual da região do Alto Tietê, Junji Abe (PSDB) e o gerente na região do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Emerson de Moraes, discutiram a criação da entidade. A futura associação, apolítica, resultará de uma parceria entre prefeitura, viticultores, Sebrae e o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, que é presidido pelo deputado.  
Semerdjian informou que está pleiteando junto à prefeitura, uma área de dois alqueires para fazer a sede da associação e uma escola agrícola. Segundo ele, o terreno seria “emprestado”, via Comodato, por 50 anos. Ele disse que o prefeito Dema achou a idéia viável e que iria estudar a proposta.  
No último dia 1/3/00, Sérgio esteve com diretores das Faculdades Integradas Cantareira (FIC), oferecendo sua chácara para aulas práticas e experimentos para alunos e professores do curso de agronomia. Segundo ele, a faculdade demonstrou interesse no intercâmbio, que será mais um elemento que levará a cidade ao conhecimento, amparada por trabalho de técnicos altamente qualificados. A FIC também poderá ser parceira da associação, desenvolvendo trabalhos nela, como palestras para produtores, ajuda no cultivo de determinadas espécies como horta medicinal, orgânica, criação de scargots, rãs, peixes etc.
Além de ampliar a produção agrícola ferrazense, a associação e seus parceiros aumentariam as ofertas de emprego no campo (vagas diretas) e fora dele (empregos indiretos), preservando algumas áreas verdes na cidade e, já que garantirão a Feufi, por que não, incentivarão o turismo local.  
contabilidadepedroso

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Represas do Alto Tietê entrarão em 10% da capacidade, diz DAEE Previsão é para esta semana e nível da água pode ser visto na internet. Represas de Salesópolis e Mogi das Cruzes apresentam cenário de seca.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano com informações da TV Diário
Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado (DAEE), nesta semana o Sistema Alto Tietê deve chegar a 10% da capacidade total. Os reflexos já são percebidos por quem mora nos arredores de represas da região.
Na Represa de Ponte Nova, em Salesópolis, cavalos pastam em áreas que eram tomadas pela água. "Cobriu o aterrado, na época da cheia a água chegava a até dois metros acima do aterro e era mantido um nível razoávvel de água", conta a aposentada Efigênia Ferreira, que mora ali há 26 anos. "Para mim é uma sensação de final de tudo porque muita gente depende dessa água té como sobrevivência da pesca. Fica muito difícil", conclui.
Já na barragem do Rio Jundiaí, em Mogi das Cruzes, a seca, além de fazer aparecer a antiga estrada que ia até o Distrito de Taiaçupeba, ainda dividiu a represa e criou uma lagoa. "Do jeito que ela vai, está só baixando. Eu vim aqui semana passada e tinha água ainda no lugar do asfalto. De lá para cá baixou mais de um metro. É uma pena porque agora estou começando a vir me divertir com meu neto e acontece isso", conta o aposentado João Batista Baia.
"A gente que vê pelo jornal não tem noção do que está acontecendo. Então resolvi vir tirar uma foto e fazer uma filmagem para mostrar para os meus filhos a importância de economizar água porque se continuar desse jeito vai acabar faltando" , comenta o vidraceiro José Nascimento Santos Filho, que registrava as cenas da seca no celular.
O DAEE disponibilizou neste site uma tabela que mostra, quase que em tempo real, a situação de cada represa. É possível saber se o nível dos reservatórios está subindo, estável ou caindo.
"A pessoa tendo acesso ao tanto que está enchendo e o quanto está esvaziando, ela vai ter uma noção do que está realmente acontecendo e a prioridade hoje é economizar água", conclui José.
Sabesp
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema Alto Tietê opera dentro das expectativas. A Sabesp afirma fazer diariamente  monitoramentos de todos os sistemas de abastecimento.
Nesta quarta-feira (8), o nível do Sistema Alto Tietê está em 11,3%. A Sabesp disse também que com a chegada de outubro, inicia a temporada de chuvas e a expectativa é de que os reservatórios comecem a se recuperar. Portanto, não há previsão para a captação da reserva técnica do sistema.
A nota diz ainda que não há rodízio, racionamento ou restrição de consumo de água em nenhum dos 364 municípios operados pela companhia no Estado de São Paulo.

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Ferraz de Vasconcelos - Prefeitura anuncia novo viaduto e pleiteia acesso ao Rodoanel

Intervenção viária ocorrerá entre a rua Quatorze de Outubro e a avenida Tito Temporim, onde haverá um trevo

Publicada em 08/10/14
Erick Paiatto
Obras serão realizadas no Jardim Temporim durante os próximos dois anos e começa a partir de maio
Fernanda Fernandes
De Ferraz
Jornal Dat

Um novo viaduto será construído no Jardim Temporim, em Ferraz de Vasconcelos nos próximos dois anos. A obra faz parte da construção do Corredor Metropolitano Bus Rapid Transport (Transporte Rápido de Ônibus, BRT) que terá as obras iniciadas em maio de 2015, segundo anunciou o prefeito Acir Filló (PSDB) durante coletiva de imprensa na manhã de ontem no gabinete do Palácio da Uva Itália. Na ocasião, o chefe do Executivo ainda falou sobre a possibilidade de o município ferrazense ganhar um acesso com o Trecho Leste do Rodoanel "Mário Covas", no trecho com a divisa de Suzano.

A intervenção viária será construída entre a rua Quatorze de Outubro e a avenida Tito Temporim, onde haverá um trevo, juntamente com o corredor metropolitano. "É uma obra que vai transformar o município radicalmente. O Corredor Metropolitano vai começar no centro de Ferraz e vai cortar Poá, Itaquá e Arujá, em seguida ligando ao Corredor de Guarulhos. O governo do Estado investiu R$ 11 milhões no projeto executivo", afirmou Filló.

O tucano disse que o trajeto do empreendimento já está definido e em breve deve ser iniciado o processo de desapropriações e licenças ambientais. "O Corredor de Ferraz vai ligar a Dutra, a Trabalhadores e Guarulhos, que é um grande polo industrial e ainda vai ficar ao lado do aeroporto", detalhou.

Sobre os imóveis que precisarão ser desapropriados, o chefe do Executivo afirmou que estão sendo realizados estudos para definir as áreas. "A população pode ficar tranquila porque o governo do Estado vai pagar todos em dinheiro e a vista", ressaltou. 
Segundo o secretário de Governo, Juracy Ferreira da Silva, será feito uma acompanhamento da equipe técnica da prefeitura e das Secretarias de Planejamento e Assistência Social.

O secretário de Planejamento, Silas Faria, comentou sobre as desapropriações: "No traçado inicial do Corredor Metropolitano nós teríamos um volume muito grande de desapropriações, mas o traçado foi alterado duas vezes e por conta disso o volume de desapropriações diminuiu 40%".

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Jundiapeba - Mogi das Cruzes - Semae intensifica trabalho de manutenção de esgoto nas ruas de Jundiapeba

 Semae intensifica trabalho de manutenção de esgoto nas ruas de Jundiapeba

Enquanto o Semae aguarda a chegada do novo painel elétrico para a Estação Elevatória de Esgoto Dolores de Aquino, em Jundiapeba, que foi alvo de vandalismo e teve seu painel elétrico furtado, as equipes de manutenção estão intensificando o trabalho de limpeza e desobstrução na região. Uma equipe da autarquia trabalha diariamente no distrito, cumprindo uma média de 20 ordens de serviço, e além disso o grupo conta com o reforço de um caminhão hidrojato – que faz a sucção de detritos acumulados na tubulação e o jateamento de água sob pressão para limpeza do sistema.

Segundo o engenheiro Odokar Douglas Magalhães, diretor do Departamento de Manutenção de Esgotos do Semae, o reforço nas ações de manutenção tem como objetivo atender à demanda de serviços da população: “Temos um grupo que trabalha diariamente em Jundiapeba e agora, com o furto da estação, deslocamos também mais veículos e caminhões para atender às solicitações enquanto a estação é reparada após este mais recente caso de vandalismo e furto”, explica.

O Semae já encomendou um novo painel, que precisa ser elaborado de acordo com as especificações da estação. Trata-se de uma peça que precisa ser feita sob medida, de acordo com as especificações da unidade, como energia e capacidade de bombeamento. “O painel era novo e proporcionaria uma melhor operação da estação, com ganho de eficiência e melhores serviços de bombeamento de esgoto”, explicou.

A estação furtada possui sistema de alarme e concertinas – telas de arame cortante – em toda a sua extensão. Além disso, a unidade permanece fechada todo o tempo, pois apenas os funcionários do Semae tem acesso ao interior da unidade, que conta com uma bomba e o sistema elétrico de acionamento. Desde o início do ano, as estações Dolores de Aquino, Manoel Fernandes e Indonésia – todas em Jundiapeba – já foram alvos de atos de vandalismo e furtos.

Há nove estações de bombeamento de esgoto do tipo em todo o distrito, sendo sete na região central de Jundiapeba, e todas elas funcionam de maneira interligada, conduzindo o esgoto para o coletor-tronco localizado na avenida Guilherme George, que leva o material para tratamento na Estação de Suzano. Como o furto do painel nesta quinta-feira, o sistema de bombeamento ficará comprometido e as outras unidades serão sobrecarregadas. (MAS)

Geraldo Alckmin, do PSDB, é reeleito governador de São Paulo

Atual governador superou outros oito concorrentes ao cargo.
Skaf e Padilha aparecem na sequência na lista dos mais votados.


Do G1 São Paulo



Geraldo Alckmin, do PSDB, foi reeleito neste domingo (5) governador de São Paulo para os próximos quatro anos. Com 100% dos votos válidos apurados por volta das 23h25,  o tucano tinha 12,2 milhões de votos, o que correspondia a 57,3% dos votos válidos, contra 21,5% de Skaf (PSDB) (confira a apuração completa no estado).

A reeleição leva Alckmin ao quarto mandato como governador, mantendo a hegemonia dos tucanos no comando do estado. Desde a gestão do peemedebista Luiz Antônio Fleury Filho (1991 a 1995), nenhum outro partido foi eleito governador pelos paulistas.
Atualmente com 62 anos, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho é natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. Ele nasceu em 7 de novembro de 1952,  filho do médico veterinário Geraldo José Rodrigues Alckmin e de Myriam Penteado Rodrigues Alckmin.  É casado com dona Lu Alckmin e tem três filhos, Sophia, Geraldo e Thomaz.
É formado em medicina pela Faculdade de Medicina de Taubaté e pós-graduado em anestesiologia no Hospital do Servidor Público de São Paulo.  Integra o PSDB desde a fundação do partido, em 1988.  Antes de ingressar no PSDB, foi integrante do MDB, entre 1972 e 1979, e do PMDB entre 1980 e 1988. 

Aos 19 anos foi eleito vereador em Pindamonhangaba, pelo MDB, mandato que exerceu entre 1972 e 1976. Em 1976, tornou-se prefeito eleito pelo MDB, aos 24 anos e manteve-se no cargo até 1982, quando desincompatibilizou-se para disputar o cargo de deputado estadual.
Foi deputado estadual pelo PMDB entre 1983 de 1987, deputado federal constituinte entre 1987 e 1991 pelo PMDB e deputado federal entre 1991 e 1995, pelo PSDB. Em 1994, foi eleito vice de Mário Covas (PSDB).
São Paulo - raio-X do estado (Foto: Arte/G1)
Renunciou ao mandato de deputado federal para assumir o mandato de vice-governador do estado de São Paulo, em 1º de janeiro de 1995. Disputou a Prefeitura de São Paulo em 2000, e obteve 17,25% dos votos válidos no primeiro turno.

Alckmin foi vice-governador entre 1995 e 2001. Assumiu o governo paulista em 6 de março de 2001 após a morte do então governador Mário Covas. Foi reeleito em 2002.
Afastou-se do governo paulista em 31 de março de 2006 para disputar a Presidência da República e foi derrotado no segundo turno pelo candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva.
Também disputou a Prefeitura de São Paulo em 2008, mas deixou a disputa ainda no primeiro turno, em terceiro lugar, com 22,48% dos votos.
A campanha de Alckmin
Geraldo Alckmin (PSDB) fez campanha para a reeleição sem deixar o cargo de governador de São Paulo. O tucano afirmou que apresentaria suas propostas ao eleitor em horário fora do expediente, sobretudo no almoço, e aproveitou compromissos oficiais como governador para anunciar, como candidato, projetos complementares.
Mesmo sem divulgar o plano de governo antes do 1º turno, os temas que centralizaram a campanha foram obras expansão do Metrô na Grande São Paulo e de interligação por trilhos da capital com o interior e o litoral. Pelos adversários, foi criticado e questionado sobre a crise de abastecimento no estado, mas negou a possibilidade de falta d’água e implantação de rodízio em São Paulo.

No setor da segurança, foi alvo de críticas sobre falhas no funcionamento do Detecta, software que integra informações dos bancos de dados da segurança pública na tentativa de diminuir a criminalidade. Durante a campanha, Alckmin prometeu dobrar o número de câmeras na capital e ampliar o sistema para todo o estado, mas foi questionado sobre a operação do Detecta. O candidato afirmou que o software ainda passava por testes, mas que já apresentava resultados.

Melhorias na área da saúde, como construção de novos hospitais, ampliação de exames oferecidos e do atendimento de referência em unidades estaduais, também foram prometidas pelo tucano. Alckmin divulgou que a prioridade de seu governo, em caso de sua reeleição, seria expandir a rede de combate ao câncer no estado.

Já na campanha durante o horário politico, Alckmin conseguiu suspender bloco de propaganda de Paulo Skaf (PMDB) na TV que fazia denúncias na área da segurança pública contra o tucano. O vídeo exibia o depoimento da irmã de um policial militar assassinado no qual ela afirma que o caso havia sido registrado na delegacia como latrocínio, em vez de homicídio qualificado. O tucano também obteve direito de resposta na televisão.

Apuração em SP
Atualização em 23h25 com 88753 seções apuradas do total de 88753:

Geraldo Alckmin (PSDB) - 57,31% - 12.230.807 VOTOS
Skaf (PMDB) - 21,53% - 4.594.708 VOTOS
Padilha (PT) - 18,22% - 3.888.584 VOTOS
Gilberto Natalini (PV) - 1,22% - 260.696 VOTOS
Maringoni (PSOL) - 0,88% - 187.487 VOTOS
Laércio Benko (PHS) - 0,62% - 132.042 VOTOS
Walter Ciglioni (PRTB) - 0,11% - 22.822 VOTOS
Wagner Farias (PCB) - 0,06% - 12.958 VOTOS
Raimundo Sena (PCO) - 0,05% 11.118 VOTOS

Romário (PSB)

Romário (Foto: Fernanda Rouvenat/G1)
Campeão mundial pela seleção brasileira em 1994, o ex-jogador Romário (PSB) foi eleito senador pelo Rio de Janeiro com 4,6 milhões de votos. Atual deputado federal pelo PSB, o ex-centroavante venceu César Maia, o segundo colocado na disputa.

Fernando Capez (PSDB)

Fernando Capez (PSDB) conquistou a maior votação para a Assembleia Legislativa (Foto: Assembleia Legislativa de São Paulo)
Fernando Capez (PSDB) conquistou a maior votação para a Assembleia Legislativa de São Paulo, com mais de 300 mil votos. Outros dois tucanos -Coronel Telhada e Orlando Morando- ficaram em segundo e terceiro lugares, ambos com mais de 200 mil votos.

Celso Russomanno (PRB)

Celso Russomanno (Foto: TV Globo)
O candidato Celso Russomanno  (PRB) foi o mais votado para deputado federal em São Paulo. Russomanno alcançou mais de 1,5 milhão de votos, ficando à frente de Tiririca (PR), que somou mais de 1 milhão. O pastor Marco Feliciano (PSC) ficou em terceiro, com quase 400 mil votos.

Memes do Pato arrependido

 


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