O deputado federal Gustavo Gayer tem sido associado a conteúdos classificados como desinformação ou interpretações distorcidas sobre a reforma tributária e questões fiscais

 Neste vídeo, eu analiso o conteúdo que está circulando, apresento o que está escrito na lei, explico o que muda de verdade com a reforma tributária e deixo claro onde estão as inverdades divulgadas.

Aqui você vai entender: – Quem realmente é obrigado a emitir nota fiscal – O que muda com o modelo nacional de NFS-e – Se a reforma altera regras do MEI, domésticas e ambulantes – O que é fato e o que é desinformação sobre 2026 Tudo explicado de forma técnica, clara e responsável, sem alarmismo e sem torcida política. Assista até o final e compartilhe informação correta.

O deputado federal Gustavo Gayer tem sido associado a conteúdos classificados como desinformação ou interpretações distorcidas sobre a reforma tributária e questões fiscais ao longo de 2024 e 2025. 

Abaixo, os principais pontos de polêmica recentes (até dezembro de 2025):
1. Alegações sobre Monitoramento de Autônomos (2025)
Em dezembro de 2025, Gayer afirmou que, a partir de janeiro de 2026, o governo usará uma "super inteligência artificial" para monitorar todas as transações de trabalhadores informais e autônomos. 
  • O que diz a lei: Especialistas e órgãos oficiais esclarecem que a reforma tributária prevê uma transição gradual que começa em 2026 com alíquotas de teste (0,1% para IBS e 0,9% para CBS). Não há previsão legal de monitoramento automatizado de "bicos" por IA para taxação imediata de 100% da renda informal como sugerido nos vídeos do parlamentar. 
2. "Estupro Tributário" e Carga Tributária
O parlamentar utiliza frequentemente o termo "estupro tributário" para criticar o PLP 68/2024, alegando que o Brasil terá a maior carga tributária do mundo e que itens como carne e saúde terão aumentos abusivos. 
  • Contraponto: Relatórios técnicos indicam que a reforma visa a simplificação e neutralidade da carga, mantendo a arrecadação atual sem aumentos globais. Itens da cesta básica, como carne, tiveram isenção ou redução de alíquotas negociadas no Congresso. 
3. "Ideologia de Gênero" na Reforma (2023-2024)
Gayer afirmou em tribuna que o texto da reforma incluiria "ideologia de gênero" ao tratar do sistema de cashback (devolução de imposto para famílias de baixa renda). 
  • Verificação: Agências de checagem classificaram a fala como falsa; o texto prevê critérios sociais e de renda para o cashback, sem menção a diretrizes ideológicas de gênero para a concessão do benefício. 
4. Alegação sobre IPTU (Dezembro 2025)
Recentemente, o deputado alegou que o IPTU poderia "dobrar, triplicar ou quintuplicar" devido a um suposto "CPF dos imóveis" vinculado à reforma. 
  • Fato: A reforma tributária aprovada (EC 132/2023) foca no consumo (IBS/CBS) e não altera diretamente as alíquotas de impostos sobre propriedade como o IPTU, que continua sendo de competência municipal. 
Contexto Jurídico: Devido ao histórico de publicações, Gayer foi alvo de ações no STF e na PGR por disseminação de notícias falsas e desvios de finalidade, tendo sido condenado em julho de 2025 a indenizar o PT por postagens enganosas em outros contextos. 

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