O que se passa na cabecinha dos eleitores paulistanos - Os candidatos a prefeito e onde aparecem bem ou mal na foto
O que se passa na cabecinha dos eleitores paulistanos
Os candidatos a prefeito e onde aparecem bem ou mal na foto
atualizado
Em certo período da ditadura de 1964, a publicação dos resultados de pesquisas chegou a ser proibida às vésperas de eleições. Era para não influenciar a definição do voto, diziam os sábios do governo. Muita gente só escolhe em quem votar em cima da hora.
Curioso. Hoje são os órfãos da ditadura que mais defendem a liberdade de expressão, e que dizem que ela está sendo garroteada no Brasil. Dão como exemplo a suspensão do X. A suspensão se deu porque o dono do X desrespeitou as leis brasileiras. Simples.
Segundo o Datafolha, os paulistanos consideram o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, como o mais experiente, Guilherme Boulos (PSol) como o que mais defende os pobres, e Pablo Marçal (PRTB) como o mais desrespeitoso.
Está aí a brecha para que Boulos, num eventual segundo turno, possa diminuir o favoritismo de Nunes. Na amostra do Datafolha, 34% do eleitorado ganha até dois salários mínimos. Até aqui, 27% desse contingente prefere Nunes a Boulos (21%).
Sem tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, Marçal apanha sem poder se defender, e só ataca ou se defende nas redes sociais. Não está dando para o gasto e ele parou de crescer. Bolsonaro juntou-se aos que querem fulminar Marçal desde já.
Condenado por corrupção no passado, Marçal empata com Boulos (17% a 17%), e Nunes com Datena (14% a 14%). O mais rico dos candidatos, Marçal é visto como o que mais defende os ricos (27%). Depois, vem Nunes, com 21%; os demais, abaixo de 10%.
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