ATAQUE DO EX-COACH CONTRA PRESIDENTE DO PSOL ERA FARSA ICL NOTÍCIAS 2 - AO VIVO

 

'Farsa foi desmontada', diz Boulos sobre Marçal acusá-lo de uso de cocaína


(Folhapress) – O candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL) afirmou nesta quarta (28) que reportagem da Folha de S.Paulo “desmontou a farsa de Pablo Marçal”, do PRTB, ao mostrar que o influenciador usa para acusá-lo um processo judicial sobre posse de drogas no qual figura como réu um homônimo seu.

“Acabou de sair a reportagem que desmonta a farsa do Pablo Marçal. Todo mundo viu as acusações mentirosas que ele fez contra mim nos últimos dias, querendo associar ao uso de droga”, afirmou o psolista em vídeo publicado em suas redes sociais.

“Meu nome é Guilherme Castro Boulos. Existe um outro cidadão chamado Guilherme Bardauil Boulos, que inclusive é candidato a vereador na chapa do Ricardo Nunes. Não tem nada a ver com a gente”, declarou.

Marçal tem acusado o adversário de ser usuário de cocaína sem apresentar nenhuma prova.

Boulos gravou vídeo denunciando a estratégia de difamação

Reiteradas vezes em debates e em publicações nas redes sociais, o autodenominado ex-coach se referiu ao psolista como “aspirador de pó” e fez gestos no nariz antes de se dirigir a ele. Boulos nega a acusação de uso de cocaína, já chamou Marçal de “psicopata” e “mentiroso compulsivo” e foi à Justiça contra ele.

Dossiê foi feito com busca sobre “Guilherme” e “Boulos”

A Folha apurou que esse dossiê de Marçal contra Boulos é uma lista de processos buscados na Justiça apenas com o filtro das palavras-chave “Guilherme” e “Boulos”, e não pelo CPF, por exemplo.

O resultado disso é uma listagem sem detalhamento. A maioria das ações é de reintegração de posse (Boulos é ex-líder dos sem-teto) e, em uma delas, o assunto é “posse de drogas para consumo pessoal”.

A reportagem obteve a certidão do caso, que ocorreu em 2001, e verificou que quem figura como réu nesse processo sobre drogas nas mãos de Marçal não é Guilherme Castro Boulos, candidato à prefeitura, e sim Guilherme Bardauil Boulos, um empresário que hoje, coincidentemente, disputa uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade.

A Folha de S.Paulo procurou a assessoria de imprensa de Marçal para esclarecer se as acusações do candidato têm como base apenas o processo do homônimo, mas não obteve resposta. A assessoria também não compartilhou o número do suposto processo que fundamentaria as acusações do influenciador contra o adversário.

https://iclnoticias.com.br/farsa-foi-desmontada-diz-boulos-sobre-marcal/ 

Castro Rocha: crimes de Marçal são suficientes para impugnar candidatura e fazê-lo inelegível - ICL Notícias



No ICL Notícias — 1ª Edição, o professor João Cezar de Castro Rocha avaliou que as acusações mentirosas e o método usado por Pablo Marçal para aumentar a popularidade nas redes podem ser enquadradas como crimes pela Lei Eleitoral. Para ele, os parâmetros da política não são capazes de conter as ilegalidades do candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, e a Justiça precisa agir.

“Objetivo de Pablo Marçal é participar de todas as eleições e desrespeitar todas as regras. Somente desrespeitando as regras ele lacrará, e ele precisa do lacre para produzir lucro”, acredita Castro Rocha.

O professor identifica no comportamento do candidato abuso do poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desobediência. Por isso, ele pede que o sistema eleitoral reaja e que a candidatura de Marçal seja impugnada e o candidato se torne inelegível por oito anos.

“Pablo Marçal é o tipo de pessoa que, eleita, pode propor a extinção da Justiça Eleitoral”, acredita Castro Rocha.

O professor comentou também relacionou o candidato do PRTB e o ex-kickboxer profissional, Andrew Tate, que tem acusações de violência contra a mulher, tráfico humano, estupro e formação de organização criminosa. O candidato afirma utilizar o sistema criado por Andrew para aumentar a repercussão do seu nome.

“Em 2021, o Andrew Tate inventou um modelo que até então era inédito: ele criou um campeonato de cortes dele mesmo, em que pessoas anônimas no mundo inteiro faziam cortes do conteúdo absurdamente agressivo, racista, misógino, transfóbico, xenófobo do Andrew Tate e produziam cortes. Ele pagava em dinheiro ou, por exemplo, dava o prêmio que ele considerava o mais importante de todos: uma visita a mansão dele na Romênia para passar alguns dias com ele. Esse é o modelo do Andrew Tate. Foi bem-sucedido? Nós no Brasil ainda não sabemos o que nós estamos enfrentando: o Andrew Tate em 2022, depois de ter criado este sistema, foi o nome mais pesquisado no Google do mundo inteiro”, explica João Cezar.

Segundo o professor, Pablo Marçal não apenas utiliza o modelo, como o aperfeiçoou. Ele utiliza “cortes negativos”, ou seja, paga para que as pessoas façam cortes de falas que podem trazer uma repercussão negativa, apenas com o objetivo de aumentar seu alcance no mundo digital devido às polêmicas que envolvem seu nome.

“Quando ele [Pablo Marçal] pega esse sistema, que no mercado digital o torna um exitoso ‘selfmade man’, e quando ele crê que ele pode trazê-lo para a esfera da política, ele está tendo uma série de crimes que tanto podem impugnar a candidatura, torná-la inelegível e levá-la à prisão”, enfatiza o professor.

https://iclnoticias.com.br/joao-cezar-relacao-pablo-marcal-e-andrew-tate/

Postagens mais visitadas deste blog