Saiba quais são os golpes mais comuns aplicados contra os MEIs

 

Cuidado: saiba quais são os golpes mais comuns aplicados contra os MEIs

Boletos falsos e propostas enganosas enviados por e-mails, SMS ou WhatsApp são fraudes frequentes 

O Brasil registra cerca de 12 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs).

Tal número expressivo desperta a ação de golpistas, que têm  utilizado especialmente os meios digitais para cometer fraudes variadas.

Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), todo cuidado é pouco para se proteger dos golpes, principalmente no início de cada ano.

Confira abaixo os golpes e fraudes mais comuns contra MEIs:

1. Sites Falsos para Abertura de MEI:

A formalização do MEI é sempre realizada pelo portal Gov.br e de forma gratuita. Desconfie de ofertas fora desse padrão, pois estelionatários usam o logotipo do Governo Federal para simular legitimidade e induzir ao pagamento indevido. Além disso, há organizações que cobram valor acima do normal para o serviço de abertura de empresa.

2. Boletos de Cobranças Indevidas:

Fraudadores enviam cobranças por e-mail ou correspondência, como boletos de registro de domínio na Internet, ameaçando multas e pressionando pelo pagamento via Pix. Esses documentos fraudulentos de registro frequentemente apresentam o logotipo da Caixa Econômica Federal, valores cobrados abaixo da média e uma observação sutil, indicando que o pagamento é facultativo.

Adicionalmente, é comum enviar guias da DAS-MEI com o logotipo do Simples Nacional, utilizando uma linguagem técnica para aparentar legitimidade. A tática empregada pelos golpistas inclui ameaças de multas ao Microempreendedor Individual (MEI) caso o pagamento não seja efetuado, oferecendo como única opção a transação via Pix. Essas estratégias visam enganar os empreendedores, induzindo-os a realizar pagamentos indevidos.

3. E-mails com Solicitação de Retificação:

Golpistas enviam e-mails solicitando correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI ou informando pendências em declarações de Imposto de Renda, incluindo links maliciosos, a fim de infectar os computadores e terem acesso aos dados pessoais e informações bancárias.

4. Cobranças de Filiação ou Taxas Associativas Indevidas:

Por meio de e-mails, telefone, SMS ou WhatsApp, os golpistas alegam dívidas referentes a taxas associativas, oferecendo opções de pagamento como código Pix ou código de barras. É importante lembrar que o MEI não obriga pagamento a qualquer associação.

5. Propostas de Empréstimos:

Empreendedores devem ter cautela ao solicitar linhas de crédito pela Internet, preferindo instituições consolidadas e verificando a autenticidade dos sites. É indicada a solicitação presencial e o empreendedor deve desconfiar de propostas ofertadas virtualmente.

Sebrae

O Sebrae, por meio de sua Ouvidoria, atua na recepção de denúncias e reclamações, analisando casos suspeitos para posterior publicação de alertas sobre novos golpes e fraudes.

O órgão reforça que não envia mensagens solicitando pagamento, dados pessoais ou confirmação de código via SMS ou e-mail. Recomenda-se verificar a segurança dos sites, atentar para o uso de marcas conhecidas e lembrar que a Receita Federal também não entra em contato por e-mail sem consentimento do contribuinte. Toda comunicação é realizada por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).

Com informações da Agência Sebrae de Notícias  

4 de janeiro de 2024

https://iclnoticias.com.br/cuidado-saiba-quais-sao-os-golpes-mais-comuns-aplicados-contra-os-meis/

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