Número de comércios cresce 4,6% em Mogi das Cruzes, diz Jucesp


Calçadão é o local com maior concentração de comércios no Centro de Mogi das Cruzes  — Foto: Maiara Barbosa/g1
Calçadão é o local com maior concentração de comércios no Centro de Mogi das Cruzes — Foto: Maiara Barbosa/g1

Por g1 Mogi das Cruzes e Suzano

O número de comércios em Mogi das Cruzes no primeiro semestre deste ano cresceu 4,6% em relação ao mesmo período de 2022. A informação é da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Para a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), o resultado representa a capacidade de recuperação do setor.

De acordo com a Jucesp, Mogi das Cruzes ganhou 292 novos comércios no primeiro semestre de 2023. No período, foram constituídos 236 negócios do ramo varejista e 56 do setor atacadista. O número é 4,6% maior se comparado ao mesmo intervalo de 2022, quando o município abriu 279 estabelecimentos comerciais.

Os dados mostram que a cidade recebeu quase dois novos negócios por dia nos primeiros seis meses do ano, número que supera a abertura de 229 comércios varejistas e 50 estabelecimentos atacadistas ao longo do primeiro semestre do ano passado.

Por outro lado, a quantidade de comércios que fecharam as portas nos primeiros meses do ano apresentou queda de 4,8% entre os períodos analisados. Enquanto no primeiro semestre de 2022, 165 – 147 do ramo varejista e 18 do setor atacadista - negócios deixaram de existir, neste ano foram registradas 157 baixas – 140 estabelecimentos varejistas e 17 atacadistas -.

“Os números mostram a resiliência do comércio, um dos principais motores econômicos e um dos maiores geradores de empregos formais. Mesmo comparando o número de abertura com o fechamento de negócios, o saldo de novos comércios avançou. No primeiro semestre de 2022, esse número ficou em 114 estabelecimentos, já neste ano foi de 135 lojas, resultado positivo se levarmos em consideração que viemos de um período pandêmico, além de convivermos com as incertezas geradas pelo mercado, inflação e juros alto”, analisou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.

Nos períodos de crise, o setor comercial é um dos primeiros a sentir os impactos, no entanto, a sua recuperação tende a ser mais rápida do que os outros. “As pessoas estão endividadas e os empresários têm dívidas em razão da Covid-19, o que os impede de fazer grandes investimentos. Esse cenário reflete no fechamento de lojas, inclusive de grandes redes, como ocorreu recentemente em Mogi. Por outro lado, houve a abertura de novos negócios, em especial de um novo shopping no Centro, que além de novas lojas também atrai novos negócios para o entorno. Essa é a dinâmica do comércio”, destacou Fádua. 

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2023/08/03/numero-de-comercios-cresce-46percent-em-mogi-das-cruzes-diz-jucesp.ghtml

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