Rogério Correia: Múcio não podia acobertar Mauro Cid
Em entrevista ao programa Fórum Café desta quinta-feira (13), o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) comentou as recentes declarações do ministro da Defesa José Múcio em relação às falas do chefe da pasta sobre o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid.
Cid depôs à CPMI dos Atos Golpistas nesta semana por conta de seu envolvimento com tentativas de golpe de estado entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.
O ajudante de ordens de Bolsonaro também é o homem por trás de diversos escândalos do governo, como a falsificação de vacina da Operação Venire, as joias sauditas que foram pegas no aeroporto, além das supostos acusações de rachadinha contra a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Para Correia, Mauro Cid não poderia ter ido fardado ao depoimento e o Exército deveria ter impedido ele. Ele também criticou a concordância do ministro da Defesa sobre o tema.
"O ministro Múcio deu aquiescência para ele ir fardado, disse que concordava com ele ir fardado, que não havia mal nenhum... Claro que havia. O que esse sujeito fez foi muito crime. E quando ele vai fardado com aquiescência do exército, é porque o exército está acobertando o crime dele", afirmou.
"É gravíssimo. Os crimes que ele comete: buscar joias pra fins pessoais, falsificar cartão de vacina para o Bolsonaro fugir, ele tem a live que o Bolsonaro fez vinculando vacina a AIDS, a rachadinha da Michelle Bolsonaro, fora o golpe de estado. Como que o sujeito está lá representando o exército brasileiro? Eu fiquei chocado com o ministro Múcio acobertar isso. O presidente Lula tem toda a razão de ficar chateado", continuou.
Além disso, Rogério sugeriu que, no segundo semestre, Jair Bolsonaro será interpelado pela CPI."Muitas coisas vão ser reveladas com o tempo", afirma o deputado petista.
Confira a entrevista completa de Rogerio Correia (PT-MG) ao Fórum Café:
