“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. (Paulo Freire)
#PoliciaArmada –
Tudo que acontece nos EUA, posteriormente, acontece no Brasil.
Com moda e música, é quase imediato, enquanto evoluções tecnológicas vêm mais lentamente.
A era dos famigerados gângsters norte-americanos repete-se aqui com a organização criminosa consolidada pelo PCC.
Abordo a triste situação das nossas escolas, com invasões e matanças praticadas por gente desequilibrada, na maioria dos casos, jovens ex-alunos.
- Em Suzano/SP, no dia 13 de março de 2019, cinco alunos e duas funcionárias foram assassinados na Escola Estadual Professor Raul Brasil. Os assassinos Guilherme Taucci Monteiro (17) e Luiz Henrique de Castro (25) eram ex-alunos e tinham um pacto para perpetuarem os assassinatos. Após a efetivação dos crimes, o mais novo matou o mais velho e, em seguida, suicidou-se.
- Em Blumenau/SC, no dia 5 de abril último, a creche Cantinho Bom Pastor foi invadida pelo usuário de drogas Luiz Henrique de Lima (25), que assassinou quatro crianças de 5 a 7 anos, além de ferir outras cinco.
Apesar das opiniões divididas, as providências caminham para a implementação de seguranças armados nas escolas.
É um tema complexo, visto que educação envolve vários atores.
Na minha humilde observação, somente policial armado na escola seria um retrocesso.
A segurança armada reproduz e perpetua a violência, além da demonstração do fracasso do poder público e dos governantes.
O espaço escolar é um local de acolhimento, de interações sociais e mediações saudáveis das crianças e jovens.
A guarda armada pode virar sinônimo de medo, com sofrimento e consequências psíquicas.
Já se faz tarde o ensino de qualidade, com período integral para aprendizado, com formação cívica e profissional.
Caso contrário, cada vez mais, a população brasileira ficará à margem da história e sem competitividade no mundo global.
Além do ambiente escolar, a criança necessita de participação familiar.
A integração aluno/família/escola é fundamental!
Cabe aos familiares o acompanhamento diário de seus filhos, sem deixar para a escola toda responsabilidade na educação das crianças, o que é cabal inconsciência e negligência.
À escola, a tarefa primordial de transmissão de conhecimentos, com o aluno sentindo a responsabilidade pelo aprendizado e retribuindo, com respeito e adesão às boas regras de convívio escolar.
A escola deve aumentar o diálogo entre os professores e alunos, com respeito, compreensão, carinho e transparência.
Aos professores também cabe transmitir aos alunos o sentimento participativo e cooperativo, mostrando sempre a importância dos valores como união, integração e boas condutas.
Ao poder público cabe a adoção de políticas permanentes de prevenção da violência.
Inclui atenção para detectar casos suspeitos que podem se transformar em desordem, principalmente na era das redes sociais.
Tomara que autoridades e sociedade, unidos, possamos reduzir a violência! Empresto uma das frases do educador Paulo Freire:
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. #EnsinoDeQualidade #MentesSaudaveis
(Imagem: https://www.fazeducacao.com.br/ambiente-escolar-mais-saudavel)
Junji Abe é um agricultor e político brasileiro. Foi prefeito de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, eleito em 2000 com 90.612 votos e reeleito em 2004 com 102 441 votos, sucedendo ao prefeito Waldemar Costa Filho. Foi eleito Deputado Federal em 2010, obtendo 113 156 votos na disputa.