Coronel da reserva, Marcelo Pimentel bate em Bolsonaro, defende Zanin e faz críticas à imprensa tradicional
O militar repercutiu revelações do celular de Mauro Cid e criticou um título de um texto no Globo sobre Cristiano Zanin Martins, indicado por Lula para o STF
247 - O coronel da reserva Marcelo Pimentel repercutiu as revelações encontradas pela Polícia Federal (PF) no celular do tenente-coronel Mauro Cid e criticou Jair Bolsonaro (PL). "Puxa, então o capitão Bolsonaro seria um bom ator e os que o conceberam, canalhas. São os mesmos que criaram a candidatura, cevaram-na, associaram-na à imagem de uma Instituição, usaram-no sucessivamente como cavalo de Tróia, espantalho, golpista e, ao final, o queimam na fogueira de mensagens 'vazadas'!", escreveu o militar no Twitter.
A minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular de Mauro Cid previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. O termo "dentro das quatro linhas" era usado por Jair Bolsonaro em declarações públicas.
Nas redes sociais, o coronel também fez críticas à coluna de Lauro Jardim, publicada neste domingo (18) com o título "Operação da PF encurralou Zanin no Senado".
"Título pra lá de desonesto! É assim que @JornalOGlobo quer recuperar credibilidade depois de tudo que fez para transformar estorvos em mitos?", questionou Pimentel.
De acordo com um trecho da coluna, quando policiais federais foram cumprir mandados de busca e apreensão no gabinete do senador Marcos do Val (Podemos-ES), "a PF interditou o acesso ao prédio" do Senado e "a imprensa estava em peso no térreo à espera de notícia".
"Coube ao advogado usar a saída de emergência entre as duas torres do Congresso para descer pelo elevador da Câmara", disse o colunista.
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