EUA e França decidem se unir para responsabilizar Rússia pelo conflito na Ucrânia


As potências ocidentais estão tentando reforçar o apoio à Ucrânia, enquanto acenam com negociações com a Rússia

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Macron e Biden (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

247 - Os presidentes dos Estados Unidos e da França disseram que responsabilizarão a Rússia por suas ações na Ucrânia, e a União Europeia chegou a um acordo provisório sobre um teto de preço do petróleo para reduzir as receitas de exportação de Moscou, informa a Reuters. 

As potências ocidentais estão tentando reunir apoio para a Ucrânia. 

Enquanto isso, a Rússia acusou os Estados Unidos e a Otan de desempenhar um papel direto e perigoso na guerra e disse que Washington transformou Kiev em uma ameaça existencial para Moscou que não pode ser ignorada. 

Em uma tentativa de reduzir o dinheiro disponível para o esforço de guerra de Moscou, a União Europeia concordou provisoriamente na quinta-feira com um teto de preço de US$ 60 por barril para o petróleo russo transportado por via marítima, segundo diplomatas. 

A medida precisaria ser aprovada por todos os governos da UE em um procedimento escrito até esta sexta-feira. 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, disseram em comunicado conjunto após as negociações no Salão Oval da Casa Branca na quinta-feira que estão comprometidos em responsabilizar a Rússia "por atrocidades e crimes de guerra amplamente documentados, cometidos tanto por suas forças armadas regulares quanto por seus representantes" na Ucrânia. 

Biden disse que Washington e Paris "estão enfrentando a ambição de conquista de Vladimir Putin" e "defendendo os valores democráticos e os direitos humanos universais". 

Biden disse a repórteres que estava preparado para falar com o presidente russo se de fato houver interesse dele em decidir encontrar uma maneira de acabar com a guerra, mas acrescentou que Putin "ainda não fez isso". 

Macron disse que continuará conversando com Putin para "tentar evitar a escalada e obter resultados muito concretos", como a segurança das usinas nucleares.  

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