Equipe de transição avalia desmilitarizar o GSI, responsável pela segurança do presidente


Aliados de Lula estudam a possibilidade, mas não há consenso; hoje, a área é comandada pelo general Heleno

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Luiz Inácio Lula da Silva e militares (Foto: Ricardo Stuckert | ABR)

247 - A equipe da transição do futuro governo Lula avalia desmilitarizar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do presidente da República, do vice e seus familiares, além de coordenar atividades de inteligência federal.

A ideia estudada - que ainda não é consenso - seria nomear um civil para chefiar o órgão.

A informação foi publicada em reportagem de Jeniffer Gularte, Patrik Camporez, Eduardo Gonçalves e Daniel Gullino no jornal O Globo.

Atualmente, o GSI está sob o comando do general Augusto Heleno, nome da extrema confiança de Jair Bolsonaro, e tem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob seu guarda-chuva.

O debate sobre a desmilitarização ganhou força após a divulgação do vídeo em que um sargento da Marinha lotado no GSI, Ronaldo Travassos, ameaçou matar eleitores de Lula e afirmou que o presidente eleito não tomará posse no mês que vem.

A matéria do Globo aponta que há opiniões favoráveis e contrárias à ideia dentro da equipe de transição e que ainda há correntes do PT que defendem até mesmo a extinção do GSI

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