BQ.1: saiba quais são os sintomas da nova subvariante do coronavírus

A BQ.1 é a subvariante do coronavírus que pode causar uma nova onda de casos nas próximas semanas. Conheça os sintomas

Eline Sandes

12/11/2022 2:00, atualizado 12/11/2022 8:26

 Metrópoles


De acordo com o infectologista André Bon, do Hospital Brasília, da rede Dasa, a preocupação e as precauções devem ser as mesmas das variantes anteriores. “Os sintomas são exatamente iguais aos das outras cepas. Em nenhuma delas houve mudança, então a sintomatologia é exatamente igual”, aponta.

Ele relembra quais são os principais sintomas causados pela variante Ômicron:

  • Dificuldade respiratória;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores no corpo;
  • Dores musculares;
  • Garganta inflamada;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Obstrução nasal.

No Reino Unido, dados do aplicativo Zoe Covid Study, que monitora os sintomas mais comuns da infecção nas últimas semanas, mostra que os sinais mais frequentes em pessoas vacinadas são dor de garganta, coriza, nariz entupido, tosse persistente e dor de cabeça. Ainda não há confirmação sobre qual cepa está causando a alta de casos no país, mas os especialistas britânicos acreditam que a BQ.1 seja a responsável.

Na imagem colorida, uma pessoa está posicionada no centro. Ela usa camiseta clara e está com as mãos sobre a barriga

Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir. Apesar de menos comuns na Ômicron, esses sintomas podem aparecer quando acompanhados por outros sinais da infecção viral, como complicações gastrointestinais, dor de garganta ou perda de paladar e olfatoboonchai wedmakawand/ Getty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundoGetty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúdeAndriy Onufriyenko/ Getty Images


Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você amaPixabay

Na imagem colorida, um homem está deitado em uma cama com as mãos na cabeça

Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron


Na imagem colorida, uma mulher está posicionada à direita. Ela está cabisbaixa, usa blusa azul e calça preta

Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condiçõesHinterhaus Productions/ Getty Images

Na imagem colorida, um homem está sentado em uma cama com as mãos na cabeça

Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírusPaul Bradbury/Getty Images


Na imagem colorida, uma pessoa está posicionada no centro. Ele está sentado em uma cadeira em frente a uma mesa com comida. Está com uma das mãos na cabeça enquanto olha para um prato com comida

Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e ÔmicronDjelicS/ Getty Images

Na imagem colorida, uma pessoa está posicionada no centro. Ela usa camiseta clara e está com as mãos sobre a barriga

Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

 Apesar de menos comuns na Ômicron, esses sintomas podem aparecer quando acompanhados por outros sinais da infecção viral, como complicações gastrointestinais, dor de garganta ou perda de paladar e olfatoboonchai wedmakawand/ Getty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado

Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundoGetty Images


Vacinados têm sintomas leves

O infectologista ressalta a importância da vacinação, e afirma que pacientes já vacinados geralmente apresentam quadros mais leves.

“A grande diferença da nova subvariante é que pode haver algum grau de escape da imunização prévia. Isso significa que mesmo pessoas vacinadas ou que contraíram uma cepa anterior à Ômicron podem ter sintomas mais acentuados”, diz Bon.

Importância da testagem

Especialistas de saúde recomendam que na primeira suspeita de infecção pelo vírus, ou quando houve contato com alguém contaminado, o indivíduo faça um teste e permaneça isolado para evitar a propagação da doença. A testagem é uma ferramenta importante para rastrear de forma mais rápida o desenvolvimento e o aumento de casos.

A nova sublinhagem é resultante de mutações da cepa BA.5. Apesar de ela se alastrar rapidamente, infectologistas garantem que não há motivo para pânico. O mais importante agora é continuar com as medidas já adotadas para a prevenção e reforçar a vacinação contra o vírus.

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