O escândalo da mídia enviesada que sabota Lula


 Lula foi aplaudido de pé no Parlamento Europeu e recebido com honras de chefe de Estado na Comissão Européia em Bruxelas.

Lula discutiu os desafios da conjuntura mundial com os líderes das duas principais potências da Europa – o presidente da França Emmanuel Macron e o primeiro-ministro eleito da Alemanha Olaf Scholz.

Em Paris Lula se encontrou com a prefeita Anne Hidalgo e foi celebrado no sesquicentenário instituto Sciences Po, um dos mais reconhecidos estabelecimentos acadêmicos do mundo. 

Muitos primeiros-ministros e presidentes da França se formaram na Sciences Po.

 Considerada a principal referência francesa em política, economia política e relações internacionais, em 2013 foi classificada como a melhor universidade de estudos internacionais e políticos da Europa continental [wikipédia].

Lula teve encontros frutíferos e muito afetivos com organizações sociais, partidos, instituições acadêmicas, lideranças políticas e com a comunidade brasileira residente na Europa. 

O encontro casual – e por isso mesmo ainda mais surpreendente e comovente – com a jovem africana de Benin sintetiza o sentido da inserção brasileira no mundo que Lula representa: fundada na humanidade, na reparação, na amizade, na cooperação, na justiça, na altivez, na democracia.

 “Eu sou do Benin e estudei no Brasil por causa do convênio que você assinou pra gente. Muito obrigada por tudo”, disse-lhe a jovem grata e emocionada.

Este fantástico giro internacional do Lula certamente seria motivo de júbilo para todas as sociedades de qualquer nação do mundo. 

Menos, porém, para a lúmpen-burguesia brasileira. 

Quando se olha no espelho, a mídia desta lúmpen-burguesia não enxerga Lula, porque se vê à imagem e semelhança da aberração fascista que causa repugnância no mundo civilizado.

Enquanto oculta da sociedade brasileira a celebração mundo afora do filho mais ilustre do Brasil, a mídia faz uma cobertura acrítica de Bolsonaro fantasiado de sultão no Oriente Médio

O anúncio do acordo para “troca de presos políticos” com os Emirados Árabes é o único – repita-se: o único! – fato de interesse público e jornalístico desta excursão nababesca da escória oficial bancada com dinheiro público.

A mídia, porém, nem se deu ao trabalho de esclarecer a respeito deste estranhíssimo acordo. Sequer questionou do que se trata. Nem se interessou em investigar se se trata de algum entendimento para asilo de bolsonaristas fugitivos.

As rádios, TVs e jornais que sabotam e omitem a agenda internacional do Lula cedem, contudo, seus estúdios e redações para os palanques eleitorais das candidaturas anti-Lula.

Os debates das prévias internas do PSDB são transmitidos em sistema de revezamento entre as principais emissoras.

 Noutra frente, o desclassificado Sérgio Moro é entrevistado no programa do não menos desclassificado Pedro Bial, da Rede Globo.

O empenho da mídia oligárquica em invisibilizar o sucesso estrondoso de Lula na Europa ao mesmo tempo em que turbina a imagem dos candidatos anti-Lula é um escândalo de dimensões oceânicas.

A sabotagem de líderes populares e a sonegação de informações de interesse público é incompatível com o que se espera de uma imprensa honesta, plural, imparcial, democrática e decente.

Por Jeferson Miola

17 de novembro de 2021, 16:45

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