Evangélicos pressionam Jair e Flávio Bolsonaro a trabalhar por André Mendonça
Nonato Viegas
Jair Bolsonaro recebeu na quarta-feira, 15 de setembro, lideranças evangélicas e foi cobrado a trabalhar pela aprovação de André Mendonça.
O senador Flávio Bolsonaro, o zero um do presidente, estava na reunião e igualmente cobrado.
Fontes presentes ao encontro afirmaram que a cobrança foi dura, apesar do caráter sempre amigável desse tipo de encontro.
Os pastores disseram ao senador que não aceitam que ele defenda o nome de Humberto Martins, ministro do Superior Tribunal de Justiça, porque o seu pai prometeu um nome "terrivelmente evangélico" e indicou Mendonça.
Lembraram que André Mendonça tinha a resistência de lideranças, que preferiram "respeitar" a escolha pessoal de Bolsonaro, e endossaram a sua indicação.
Agora, disseram, o governo precisa trabalhar para destravar a indicação no Senado.
Mais uma vez afirmaram que Martins, embora seja adventista, para algumas pastores sua a igreja do ministro é considerada "seita", portanto, não é um "terrivelmente evangélico".
No encontro, estiveram presentes nove líderes, entre os quais Silas Malafaia, da Igreja Vitória em Cristo, Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, e Samuel Câmara, presidente da Convenção da Assembleia de Deus.
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