Registros crescem 90% e abril se torna o mês com mais mortes na história do Alto Tietê, segundo cartórios - Três cidades triplicaram o total de óbitos em comparação ao mesmo mês do ano passado, enquanto outras três duplicaram. No entanto, parte dos municípios registrou queda na comparação com o mês de março que, até então, era o pior da pandemia na região.
Por Yasmin Castro, G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Antes, o mês com o maior número de falecimentos era março, considerado o pior da pandemia em todo o país, com 1.561 vidas perdidas. Os números somam todas as causas (naturais, doenças ou violentas, por exemplo), registradas ao longo de 30 dias.
O levantamento inclui toda a série histórica, desde 2003, dos cartórios de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.
É levado em consideração o local de registro e, não necessariamente, onde a pessoa vivia.
Na comparação entre os anos, os cartórios de Salesópolis, Biritiba Mirim e Poá triplicaram o total de mortes registradas. Os aumentos nessas cidades foram de, respectivamente, 266%, 250% e 215%.
Os municípios de Santa Isabel, Suzano e Ferraz de Vasconcelos também tiveram o dobro de óbitos atestados em 2020. Neste ano, foram 128%, 104% e 103% a mais, segundo a Arpen.
Em Mogi das Cruzes o aumento foi de 76,2%, enquanto em Itaquaquecetuba o total de vidas perdidas cresceu 75,3% em abril. A menor elevação foi em Guararema, com 15% a mais.
Apesar desses índices, os dados da Arpen apontam que cinco cidades tiveram queda no total de mortes em comparação ao mês de março. São elas Arujá, Biritiba Mirim, Guararema, Santa Isabel e Suzano.
Em uma análise do total de mortes registradas mês a mês, ao longo de toda a pandemia, os índices de março e abril representam um salto.
Antes do total registrado nesses últimos dois meses, o que carregava o maior índice era julho. Agora foram 47,3% a mais.
O número de vidas perdidas agora é também 121% maior do que a média histórica para o mês nos últimos 10 anos, que é de 713,5.
Os municípios de Santa Isabel, Suzano e Ferraz de Vasconcelos também tiveram o dobro de óbitos atestados em 2020. Neste ano, foram 128%, 104% e 103% a mais, segundo a Arpen.
Em Mogi das Cruzes o aumento foi de 76,2%, enquanto em Itaquaquecetuba o total de vidas perdidas cresceu 75,3% em abril. A menor elevação foi em Guararema, com 15% a mais.
Apesar desses índices, os dados da Arpen apontam que cinco cidades tiveram queda no total de mortes em comparação ao mês de março. São elas Arujá, Biritiba Mirim, Guararema, Santa Isabel e Suzano.
Em uma análise do total de mortes registradas mês a mês, ao longo de toda a pandemia, os índices de março e abril representam um salto.
Antes do total registrado nesses últimos dois meses, o que carregava o maior índice era julho. Agora foram 47,3% a mais.
O número de vidas perdidas agora é também 121% maior do que a média histórica para o mês nos últimos 10 anos, que é de 713,5.
Mortes registradas em abril de 2021 pelas cidades do Alto Tietê
Números levam em consideração o local em que o óbito foi registrado e, não necessariamente, onde a pessoa vivia
Fonte: Arpen
Mortes registrada em abril, no Alto Tietê, nos últimos 10 anos
2011
621
621
Fonte: Arpen e IBGE
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/05/15/registros-crescem-90percent-e-abril-se-torna-o-mes-com-mais-mortes-na-historia-do-alto-tiete-segundo-cartorios.ghtml