OMS diz que mundo vive 'apartheid de vacinas' e cobra países ricos
Diretor-geral da organização, Tedros Adhanom, defende maior doação de doses ao consórcio Covax Facility
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou nesta segunda-feira (17) que o mundo se encontra em um cenário de “apartheid de vacinas”, onde os países mais ricos têm acesso a mais imunizantes contra a Covid do que as nações mais pobres.
Em debate virtual organizado pelo Fórum da Paz de Paris, ele voltou a demonstrar preocupação com a desigualdade na concentração de vacinas.
“Como vocês sabem, os países ricos possuem 15% da população mundial, mas têm 45% das vacinas. Países de baixa e média renda têm quase metade da população, mas acesso a 17% das vacinas. A diferença é realmente enorme.”
O diretor da OMS fez um apelo para que doses excedentes sejam doadas pelos governos ao consórcio Covax, liderado pela organização e que visa um acesso mais igualitário às vacinas.
“O maior problema é a falta de compartilhamento. Então a solução é compartilhar mais.”
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