Donos de comércios às margens da rodovia Mogi-Bertioga (SP 098) temem que o movimento na via diminua após a implantação de uma praça de pedágio.


Assim como todos os restaurantes do Alto Tietê, o do André França só está podendo trabalhar com 30% da capacidade do salão.

“Nós reabrimos. Temo uma procura grande, o pessoal praticamente não aguenta mais ficar em casa. Um ano e meio quase de pandemia, aí o pessoal tem procurado bastante”, diz André.

Se a cobrança do pedágio começasse hoje o impacto seria imediato e pioraria uma situação que ainda não está muito boa.

“Já está difícil. Se a gente conseguir mensurar o que vai ser com o pedágio, com certeza vai impactar. Não é só o cliente. Nós temos também que pensar nos fornecedores. É toda uma cadeia que vai impactar”, pontua.

Lucas Brandão também tem um negócio na Mogi-Bertioga. O movimento é maior no fim de semana 
Ele teme que o pedágio atrapalhe isso.

“O pior impacto vai ser das pessoas que fazem bate e volta na praia no final de semana. Algumas vão no sábado, mas a maioria no domingo. Eu acho que um pedágio para descer e outro para voltar desestimula as pessoas que fazerem essa viagem. Eu acho que a sociedade não ganha com uma implantação de pedágio”, disse 

Pelo edital o pedágio na Mogi-Bertioga vai ficar em Bertioga, no quilômetro 95, nos dois sentidos. 

A previsão é que as obras pra instalação das praças de pedágio comecem ano que vem. 

O contrato prevê um investimento total de R$ 3 bilhões e tem duração de 30 anos.  
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/05/15/comerciantes-temem-queda-no-movimento-da-mogi-bertioga-com-a-implantacao-de-pedagio.ghtml



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