Escândalo! Bolsonaro destrói e é protegido! Pequenos índios exterminados! Mídia e cúmplices negociam
Faltam 623 dias para que haja algum respiro democrático em nosso país.Será o segundo turno de 2022! Bolsonaro segue no comando da destruição, acumpliciado com gente de todas as áreas.
Nas Forças Armadas, Bolsonaro conseguiu recrutar aqueles que com ele tem algum sentimento em comum: o egoísmo e individualismo para salvar a própria pele ou a enriquecer custe o que custar.
O resultado é uma matilha de incompetentes gananciosos que se acham num nível superior na cadeia do capitalismo selvagem.
Viraram frequentadores de ambientes que nunca sonharam pisar. Mas há uma diferença: lacaios normalmente são pessoas pobres que querem ficar ricos.
Os ricos já são ricos e não precisam virar dejetos.
A insensibilidade cruel domina os noticiários. Índios são mortos aos montes e agora temos 9 crianças exterminadas como resultado do governo genocida que não descansa um seegundo em sua tragetória de crime continuado
Os meios de comunicação, aliviam a cobertura jornalistica visando não sensibilizar a opinião pública, afinal, fazem negócios sem parar e não querem diminuir o ritmo da roleta.
..Até quando ficarão silentes diante do genocidio de cada dia?
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Editorial do Estado de São Paulo.
O julgamento da História não basta
Mais cedo ou mais tarde, Jair Bolsonaro terá de responder perante a Justiça por suas ações e omissões durante a pandemia
O tempo vai dizer se um dos mais perigosos, desbocados e vulgares presidentes da história do País será destituído do cargo pela via constitucional. Razões para que isso aconteça não faltam. A cafajestagem que ele protagonizou anteontem prova isso. A portentosa ficha de crimes de responsabilidade cometidos pelo Sr. Jair Messias Bolsonaro já foi desfiada nesta página e em tantas outras das mais de cinco dezenas de pedidos de impeachment já apresentados ao presidente da Câmara dos Deputados. A bem da verdade, tal desgoverno é um crime continuado.
Porém, uma coisa é certa: a destituição política de Bolsonaro, no momento, pode não passar de uma possibilidade remota, mas, se esta é uma República que se pretende séria, mais cedo ou mais tarde, o presidente terá de responder perante a Justiça por suas ações e omissões durante a pandemia de covid-19, que até agora matou mais de 220 mil brasileiros.
A irresponsabilidade de Jair Bolsonaro é grave
demais para ficar relegada ao julgamento da História.
Sabe-se que a covid-19 é uma doença potencialmente mortal e decerto não pouparia a vida . Mas não resta a menor dúvida de que a atuação malévola de Bolsonaro foi determinante para transformar o que seria uma grave emergência sanitária em uma tragédia sem qualquer precedente na história do País nos últimos cem anos.
Em prol de seus interesses mais mesquinhos, Bolsonaro abriu mão de liderar a Nação em um de seus momentos mais dramáticos. Fez troça do destino de milhões de seus concidadãos, deixando-os à própria sorte. No entanto, não será por sua imoralidade que o presidente da República terá de prestar contas à Justiça.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro humilhou ministros da Saúde que se recusaram a prestar-lhe vassalagem. Minou os esforços de coordenação entre os entes federativos. Sabotou medidas de segurança preconizadas pela comunidade científica. Usou a alta credibilidade do cargo que ocupa para amplificar teorias estapafúrdias e desinformar a população – “O Brasil é um país tropical, aqui o vírus não será tão violento”, “o brasileiro vive pulando em esgoto e não pega nada”, entre outras barbaridades.
Deixou de promover testagem em massa. Defendeu o uso de medicamentos sem qualquer eficácia contra a covid-19 a título de “tratamento precoce”. Não trabalhou um dia sequer para viabilizar vacinas para os brasileiros. Não satisfeito, atacou países produtores de insumos farmacêuticos hoje imprescindíveis, como a China.
Bolsonaro, como se nota, cometeu crimes contra a administração e a saúde pública no exercício do mandato. Não é algo de que o procurador-geral da República, Augusto Aras, possa se esquivar por muito mais tempo.
Ora, se o ministro da Saúde já figura como investigado em inquérito policial e em breve terá de prestar depoimento à Polícia Federal (ver editorial Hora de prestar contas, de 28/1/2021), é lógico que as ações e omissões de seu chefe também hão de ser avaliadas pelo procurador-geral.
Na sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) que analisou mais um relatório do ministro Benjamin Zymler a respeito da gestão federal da pandemia, o ministro Bruno Dantas, vice-presidente da Corte de Contas, foi enfático ao tratar desse desgoverno. “A sociedade clama por vacina já. Se existem terraplanistas’ no Ministério da Saúde, essa gente precisa ceder espaço para a ciência. Não é possível que as autoridades zombem da dor dos brasileiros”, disse Dantas.
É disso que se trata. Bolsonaro subjugou o Ministério da Saúde em um momento decisivo. Em último grau, isso custou vidas e não pode ficar impune.