Covid-19: Casa Civil se recusou a planejar ações e atuar com a Saúde
A Casa Civil da Presidência se recusou, em setembro, a planejar ações de imunização contra a Covid-19 no Brasil, a identificar os riscos existentes na produção e compra de vacinas e a atuar em conjunto com o Ministério da Saúde na elaboração de um plano, informa a Folha.
Uma proposta só foi apresentada pela pasta comandada por Eduardo Pazuello três meses depois.
O jornal paulistano lembra que, em 12 de agosto, o TCU determinou que o ministério chefiado por Walter Braga Netto apresentasse em 15 dias ações planejadas e indicações de riscos para a vacinação.
Além disso, em 60 dias, deveria haver um plano com o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais.
A Casa Civil respondeu, em 10 de setembro, que tinha “incompetência institucional” para adotar as três medidas e que a política de vacinação era exclusiva do Ministério da Saúde.
Em nota à Folha, a pasta de Braga Netto negou ter havido recusa ou omissão. Disse que adotou “inúmeras ações interministeriais” para mitigar os efeitos da pandemia e que criou um grupo de trabalho de vacinação para coordenar os “esforços” da União.
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