Mourão: Ustra respeitava direitos humanos dos subordinados

 Em entrevista à Deutsche Welle, Hamilton Mourão disse que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi um “homem de honra” e “que respeitava os direitos humanos de seus subordinados”.

“O que eu posso dizer sobre o homem Carlos Alberto Brilhante Ustra é que ele foi meu oficial comandante durante o final dos anos 70 e ele foi um homem de honra que respeitava os direitos humanos de seus subordinados. Então, muitas das coisas que as pessoas falam dele – posso dizer porque tive amizade muito próxima com ele — não são verdade”, afirmou o vice-presidente.

Em 2008, Ustra tornou-se o primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante o regime militar. A sentença foi confirmada em 2012 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele morreu em 2015 sem pagar pelos crimes.

O coronel chefiou o Doi-Codi entre 1970 e 1974. A condenação na Justiça foi em ação movida por Maria Amélia de Almeida Teles, o marido dela, César Augusto Teles, e a irmã Criméia Alice Schmidt de Almeida, todos presos e torturados em 1972 no Doi-Codi. Os filhos do casal, Janaina de Almeida Teles e Edson Luis de Almeida Teles, à época, também ficaram em poder dos militares.

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