Em reunião com senadores, procuradores da Lava Jato se defendem de acusações de Aras - oantagonista

Por Cézar Feitoza

Em reunião com senadores do grupo Muda, Senado, procuradores da Lava Jato se defenderam das acusações feitas por Augusto Aras nas últimas semanas.

Segundo um dos participantes, Deltan Dallagnol explicou que a Lava Jato não investigou 38 mil pessoas, como disse Aras. O procurador também refutou a tese de que haja 350 terabytes de arquivos da força-tarefa, alegando que boa parte dos documentos são relatórios do Coaf, que abastecem investigações.

Sobre a acusação de que a Lava Jato é uma “caixa de surpresa”, os procuradores disseram aos parlamentares que a corregedoria faz, a cada ano, uma vistoria completa nas forças-tarefa, e Curitiba sempre recebeu “atestado de boa conduta”.

A recusa a enviar todos os dados da Lava Jato para a PGR, segundo os procuradores, se dá porque há informações sigilosas, como quebra de sigilo bancário, que estão no maior nível de confidencialidade. O acesso aos dados “não pode ficar ao sabor de todo mundo”, disse um dos participantes da reunião.

Por fim, os integrantes da Lava Jato afirmaram que o ponto principal é a defesa do princípio fundamental da independência no Ministério Público Federal.

“O MPF não é uma autarquia militar, tem que ter independência. Sem ela, o Aras pode transformar o MPF em um exército, e o nosso esforço é para que isso não aconteça”, disse um senador.

A reunião com os procuradores ocorre uma semana após Augusto Aras conversar, por videoconferência, com o grupo Muda, Senado.

O PGR havia sido chamado para explicar as acusações que fez à Lava Jato durante uma live com advogados lulistas na TVPT, quando disse que os procuradores poderiam fazer “chantagem e extorsão” com os dados de 38 mil pessoas.

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