João Doria reforçou, em entrevista ao Jornal da Manhã, que é contra a criação de um novo imposto sobre transações que viria com a reforma tributária.

“O Brasil não precisa de mais impostos, ele precisa de mais eficiência de gestão. Não adianta mudar o nome do imposto para justificar o imposto. Guedes não terá o apoio de São Paulo em hipótese alguma.”

Por Jovem Pan
O governador do Estado de São Paulo, está no Japão realizando encontros e reuniões com empresas locais, investidores, banco e áreas do governo em busca de mais investimentos para São Paulo.
Doria usou como exemplo o Estado que comanda para exemplificar que é possível reduzir impostos e ao mesmo tempo gerar oportunidades. “São Paulo reduziu o ICMS do combustível de querosene de aviação, isso gerou o aumento de 408 voos para o Estado, fizemos o IncentivAuto. Isso aumentou o volume de consumo e proporcionou a geração de empregos.”
Questionado sobre a proposta de reforma tributária do Governo, João Doria disse que os 27 Estados terão uma posição conjunta que será apresentada ao Congresso por sugestão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Investimento estrangeiro
De acordo com Doria, a queixa sobre a complexidade fiscal do Brasil é unânime. “Nos cinco países que visitei como governador, os investidores colocam isso como dificuldade para a consolidação de investimentos. O custo da administração de impostos no Brasil é muito elevado. A reforma tributaria é essencial para acabar com essas sobreposições e adotarmos um modelo mais prático e funcional”, explica.
Amazônia
No encontro com a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, o líder paulista contou que a primeira pergunta que ela fez foi sobre as queimadas e o controle do desmatamento na região amazônica. “Estou no exterior e minha missão é defender o Brasil, além de São Paulo. Mas a imagem do país ficou bastante comprometida no mundo todo.”
João Doria classificou a questão da Amazônia como “um problema de imagem internacional” para o Brasil. “É preciso resgatar e reposicionar a imagem do país e evitar conflitos. Isso não cria um problema só aos defensores do meio ambiente, mas também limitações impostas por empresas estrangeiras. Há um efeito multiplicador muito negativo.”
“Minha recomendação é que o Governo brasileiro reposicione sua comunicação e seu diálogo, principalmente com os países europeus”, aconselhou.

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