Pela primeira vez em 21 anos, Brasil não entra em ranking de melhores países para investir

Pela primeira vez desde 1998, o Brasil ficou de fora do ranking feito pela consultoria empresarial norte-americana A.T. Kearney que mostra os 25 melhores países para investir. 
  • Por Jovem Pan
O índice é calculado com base em uma pesquisa feita com 500 executivos seniores das principais corporações do mundo sobre a probabilidade de as empresas entrevistadas investirem diretamente naquele determinado local nos próximos três anos.
Nos últimos anos, o Brasil já vinha caindo no ranking, ocupando as posições 12ª, 16ª e 25ª – o último lugar entre os escolhidos -, entre 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Em 2010 e 2014, o país figurou entre os cinco primeiros colocados da lista.
Na lista divulgada nesta quarta-feira (8), figura em primeiro lugar os Estados Unidos, seguido da Alemanha, Canadá, Reino Unido e França. Os países emergentes presentes são China, em sétimo lugar, Índia, em 16º, e México, em 25º.
Em 2018, a A.T. Kearney chegou a dizer que o impeachment da “ex-presidente de esquerda” Dilma Rousseff (PT) abriu caminho para “um sucessor mais favorável aos negócios”, o ex-presidente Michel Temer (MDB).
“Ele (Temer) aprovou uma lei que limita futuros aumentos nos gastos governamentais, começou a lidar com a reforma previdenciária e planeja aprovar reformas nas leis trabalhistas, tributárias e educacionais até 2018”, afirmaram otimistas.
“Os investidores nos dizem que permanecem relativamente pessimistas em relação às suas perspectivas econômicas (com o Brasil). Provavelmente como resultado desses problemas macroeconômicos, os fluxos de IED para o Brasil caíram de US$ 65 bilhões em 2015 para US$ 50 bilhões em 2016”, diz trecho do estudo daquele ano.
* Com informações do Estadão Conteúdo

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