Central de Segurança Integrada é aposta para baixar índice de criminalidade em Suzano - Apesar de os números de roubos na cidade terem caído de janeiro a março deste ano, o desafio é baixar também os outros crimes.

O número de roubos em Suzano caiu de janeiro a março deste ano, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. 
Por Diário TV 1ª Edição

O desafio agora é baixar também os outros crimes, como os furtos, que aumentaram em 65 casos na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 61 casos de furtos de veículos.
Para tentar combater a criminalidade, Suzano agora conta com 52 câmeras instaladas na cidade e as imagens serão monitoradas por uma Central de Segurança Integrada, inaugurada nesta sexta-feira (10).
Com um investimento de mais de R$ 2 milhões, os guardas municipais terão acesso ao que acontece em tempo real nesses pontos supervisionados. “Eles têm como fazer a aproximação da placa do veículo. Monitorar um possível suspeito que está andando no quadrilátero central da cidade e nos bairros”explica o secretário Municipal de Segurança, Jefferson Ferreira dos Santos.
Além da integração com o trânsito, a guarda municipal, polícia, Samu e bombeiros, as escolas estaduais de Suzano também receberam um sistema para ajudar na segurança dos alunos. “São os botões de pânico. Estão iniciando 92 agentes de segurança escolar que vão acionar um possível pânico, aparecendo o nome da escola, o endereço e o telefone da gestora, para podermos fazer um contato imediato e deslocar a viatura mais próxima”, esclarece o secretário.
O prefeito Rodrigo Ashiushi completa: “Até a próxima semana, vamos ter tudo instalado, funcionando e, dessa forma, as 73 escolas de Suzano monitoradas, com os agentes, e integradas com o CSI.”
O sistema inteligente possibilita a leitura de placas de veículos. As imagens são salvas com data, hora e local. E, além disso, é possível ter as informações sobre o veículo.
Uma unidade móvel também percorrerá as ruas da cidade. São quatro câmeras externas que irão capturar e armazenar as imagens. “O ônibus faz uma integração com o Centro, então poderemos ver as imagens de eventos, de trabalho em campo ou de blitz”, comenta o prefeito.
Segurança é o que o comerciante Erivelto Domingos Dias espera. Em oito anos ele já teve a casa assaltada sete vezes. “Seis registradas e uma que não registrei. Não posso nem ficar sentado na rua. Olha a situação onde chegou. Está difícil viver aqui.”
A casa dele fica na Vila Maria de Maggi. Uma das câmeras foi instalada no viaduto Ryu Mizuno, que liga o bairro ao centro. Dias achou o local da instalação longe, mas espera que a violência diminuía. “Espero que a gente tenha um pouco de segurança, que a gente possa sentar em uma praça às sete horas da noite, porque aqui a gente não está podendo fazer isso. Os vizinhos não saem, ninguém mais sai. Quando dá seis horas todo mundo entra”, desabafa.
Com relação à falta de segurança no bairro, a Polícia Militar informou que na região o policiamento é realizado por meio de planejamento estratégico e da análise dos índices criminais. Com o resultado dessas ações, de janeiro a março desse ano, segundo a PM, 74 pessoas foram presas ou apreendidas, duas armas de fogo foram apreendidas e houve a recuperação de 61 veículos roubados.

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