Produção para o Natal anima fábricas do Alto Tietê e gera vagas temporárias Empresas de brinquedos e enfeites esperam aumento nas vendas.

As fábricas de brinquedo e enfeites natalinos do Alto Tietê estão com a produção a todo vapor. 

Sinal de esperança dos empresários, que acreditam um um Natal melhor neste ano, e também para quem estava fora do mercado de trabalho. 

As vagas temporárias ajudam a ter gente nas linhas de produção.

Uma fábrica em Poá produz anualmente uma média de 50 mil árvores de Natal. 

O primeiro emprego do Felipe Martins chegou em junho. 

Ele é um dos dez temporários contratados pela fábrica para dar conta dos novos pedidos.

 “Eu quis ajudar minha família porque agora, fim de ano, está corrido.”

O carro chefe são os brinquedos de plástico com mais de 30 produtos diferentes, como espadas, bolas e baldinhos. Uma produção que também se aquece com a chegada do Natal.

Atualmente são cerca de mil clientes espalhados por todo Brasil. O empresário Francisco Domingues Júnior está otimista. 

Ele espera que neste segundo semestre as vendas sejam 15% maiores que no começo do ano. “Tivemos que aumentar os turnos e incluímos mais um dia de trabalho, que foi o sábado”, afirmou o empresário.

Um otimismo compartilhado também pela Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

Segundo um levantamento da entidade, as vendas neste Natal devem subir entre 10% e 11%, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Mais de mil brinquedos devem ainda ser lançados.
Uma fábrica de brinquedos em Ferraz de Vasconcelos está apostando nas inovações. 

No lugar da batata frita, cenourinhas! Para acompanhar, um suco orgânico, uma fruta e um hambúrguer vegano. 

Este é o lanche do bem que chegou ao mercado em outubro. “A indústria de brinquedo precisa estar se reinventando. Estamos vindo com estratégias novas que preparamos para furar a crise e momentos ruins que o Brasil tem passado”, explicou Leonardo Mathias, que é gerente de marketing.

Mathias avaliou que o segundo semestre é responsável por 70% do faturamento. 

O gerente afirmou que espera manter os números do ano passado e fechar 2017 com uma produção total de 500 mil peças, sendo que 100 mil são só para o Natal.

Por isso, 20 temporários já estão trabalhando na linha de produção e montagem da fábrica. O primeiro registro da Patrícia Alves veio como temporária. Ela ficou quase dois anos desempregada.

Nem o curso técnico em radiologia ajudou a entrar no mercado de trabalho. A vaga em uma fábrica veio como alívio e também desafio.

“Todo dia é um novo aprendizado foi difícil no início e agora está dando tudo certo.”
Por Diário TV                                                    /g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano              

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