Brasil vive momentos de 'grande conflito institucional', diz Temer Presidente discursou na posse do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim. Segundo ele, país precisa 'recuperar a institucionalidade', mantendo a 'ordem' e o respeito à lei.

O presidente Michel Temer e o novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, durante cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Por Gustavo Aguiar e Fernanda Calgaro, G1, Brasília 
O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (31) que o Brasil vive momentos de "grande conflito institucional". No mesmo discurso, ele pediu que deixem os poderes Executivo e Legislativo trabalhar "em paz" e o Judiciário, "sossegado".
As declarações foram dadas durante a cerimônia de posse do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, no Palácio do Planalto.
Para o presidente, o Brasil precisa "recuperar com rapidez a institucionalidade", mantendo a "ordem" e o respeito à lei.
"O Brasil vive hoje momentos de grande conflito institucional. E vive o momento de conflito institucional precisamente porque não se dá cumprimento muitas e muitas vezes à ordem institucional", declarou o presidente.
"Vamos deixar o Judiciário trabalhar sossegado, vamos deixar o Legislativo trabalhar em paz, vamos deixar o Executivo trabalhar em paz", acrescentou, em outro trecho.

Discurso

Temer aproveitou o discurso desta quarta para defender as reformas propostas pelo governo ao Congresso Nacional.
A uma plateia formada majoritariamente por parlamentares, ministros e convidados, o presidente disse que "as pessoas querem muito que continue o programa de governo que inauguramos há um ano".
O presidente falou, ainda, sobre segurança pública. Ele disse que o Ministério da Justiça tem dado "maior ênfase" ao tema por ser uma "preocupação de todos os brasileiros".

Troca de ministros

Ao se referir ao novo ministro da Justiça, o presidente acrescentou que a chegada de Torquato Jardim "ajudará a aprimorar ainda mais o trabalho" da pasta.
"O Ministério da Justiça, sabemos todos, é uma casa de longa tradição. Sempre ocupou e continua a ocupar lugar central dentre as instituições brasileiras. Aliás, pela sua fala, verificou-se que o Ministério da Justiça dedica-se a um amplo espectro de temas", disse o presidente.
À frente do ministério, Torquato Jardim será o responsável, por exemplo, pela Polícia Federal; pela Força Nacional de Segurança; pelo Plano Nacional de Segurança; pela política de demarcação de terras indígenas; e pela Secretaria Nacional do Consumidor.

Temer ainda dirigiu um agradecimento ao ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio, cujo trabalho, segundo Temer, era reconhecido por todos.
Serraglio foi demitido do cargo no último fim de semana e rejeitou o convite de Temer para assumir o Ministério da Transparência, até então chefiado por Torquato Jaridm. Em uma carta de despedida, o ex-ministro da Justiça disse que Temer sofreu "pressão de trôpegos estrategistas" ao demiti-lo.

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