Vencedora do MasterChef quer abrir um restaurante em Mogi Nascida na cidade, Dayse Paparoto está à espera de um investidor para firmar parceria e concretizar seu projeto
Foto: Carlos Reinis/Band. | ![]() |
Quase dois meses após consagrar-se campeã do MasterChef Brasil
Profissionais 2016, exibido pela Rede Bandeirantes, a mogiana Dayse
Paparoto desfruta da fama e das oportunidades que estão surgindo após
sua participação no talent show.
Toda essa "badalação", no entanto, não
alteraram os planos de abrir um restaurante em Mogi das Cruzes, onde
nasceu.
"Amo a cidade, acho super tranquila.
Gostaria muito
de abrir um restaurante e estou à espera de um investidor para parceria.
Mogi é onde eu quero criar meus filhos quando eu tiver a minha
família", destacou a chef.
Embora atualmente resida na
capital paulista, Dayse ainda mantém uma forte ligação com a terra natal
e, sempre que possível, visita a cidade para encontrar seus amigos e
familiares.
"Vou a Mogi todo mês, pois meus pais ainda moram no
município. Tenho muito carinho pela cidade porque foi o local onde
cresci e ainda tenho muitas amizades", disse.
Formada pelo
Senac Águas de São Pedro como cozinheira chef internacional, a mogiana
descobriu sua paixão pela cozinha ainda criança.
"Eu cozinho desde
pequena, na família, e depois que iniciei o curso em São Pedro comecei a
conhecer novos horizontes.
Assim que entrei no curso, passei a me
dedicar 100% e trabalhava mais de 17 horas por dia, inclusive como
voluntária em hotel.
Acabei sendo escolhida como a melhor entre 200
alunos", contou.
Até alcançar todo o reconhecimento que tem
hoje, Dayse precisou superar uma série de obstáculos.
Entre eles está o
fato de muitas vezes ser a única mulher em meio a uma equipe
inteiramente masculina.
"Passei por todas as áreas do hotel e
fui considerada a melhor aluna.
Com isso fui indicada para fazer um
jantar com o chef Laurent Suaudeau , que depois me escolheu para fazer
estágio no restaurante dele.
Trabalhei com ele durante um ano na forma
de estágio não remunerado.
Lá encarei vários desafios, ele não gostava
de mulheres na cozinha, então tive que me superar.
Depois dessa
experiência inicial veio o Fasano, em que fui a primeira mulher na
equipe, entre outras casas.
Acabou sendo uma coisa que eu gosto, não é
uma profissão fácil.
Acredito que o meu pai me preparou para isso desde
que eu era pequena", ressaltou.
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