Imóveis - Mercado Imobiliário
O ano de 2016 tem sido desafiador para a população brasileira. Um cenário
econômico e político de incertezas está deixando o mercado instável com
impactos diretos nos juros, sejam do cheque especial, do cartão de crédito e
até da casa própria. Com isso, o consumidor precisa colocar na balança todos os
prós e contras antes de comprar um imóvel financiado ou alugar para evitar
prejuízos no futuro.
Para aqueles que possuem um planejamento bem rígido e já contam com o
dinheiro guardado, este pode ser o momento certo para comprar um imóvel, pois o
poder de negociação está maior e o cliente pode fechar bons negócios.
Mas
aqueles que dependerão de financiamento de construtoras ou bancos precisam
fazer contas para avaliar se vale mesmo à pena ou se é melhor esperar.
Por
isso, pesar todas as possibilidades é crucial para garantir um negócio sadio e
evitar um financiamento arriscado por um longo período de tempo.
“Por isso, a locação de imóveis se torna vantajosa porque a pessoa não se
descapitaliza e pode escolher melhor o investimento.
Mas se o recurso
financeiro que ele tem permite uma compra à vista, aí sim, vale a pena
negociar”, orienta Charles Bitencourt, diretor comercial da Betha Espaço.
Matemática simples
Para descobrir se vale mais a pena, faça a seguinte matemática: imagine
que está interessado por um imóvel de 350 mil, e já tenha esse dinheiro
disponível. Se não fosse comprá-lo, pagaria um aluguel de cerca de 1500 reais.
Divida o valor do aluguel pelo valor do imóvel e terá uma taxa de 0,4%. Em
aplicações financeiras é possível ter um retorno de 0,9% a 1% ao mês. Ou seja,
o dinheiro aplicado renderia mais do que se fosse utilizado para comprar a casa
própria.
Do ponto de vista financeiro, é vantagem comprar um imóvel atualmente se a
taxa de aluguel ficar acima do que se receberia em aplicações de renda fixa.
“Em resumo, cada caso é um caso. Por isso é importante avaliar as
possibilidades e contar com a ajuda da imobiliária, que pode dar a orientação
adequada à cada situação, para que o cliente possa fechar o melhor negócio”,
finaliza Charles.
(Folha de Vitória - Economia - Notícia - 05/07/2016)